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PROCESSO N: XXXX
RECURSO DE APELAÇÃO
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, Data
Advogado
OAB-UF.
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
Apelante: Antônio Augusto
Apelado: Max tv s.a e Lojas de eletrodomésticos ltda
Proc. Nº.: XXX
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
DOUTOS DESEMBARGADORES.
Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a
seguir exposta:
I - DO CABIMENTO
II - DA TEMPESTIVIDADE
IV - DOS EFEITOS
V - DOS FATOS
Não viu outro meio senão ingressar com uma demanda na Vara Cível, em
face dos Recorridos para que fosse indenizado no valor de R$ 35.000,00 (trinta e
cinco mil reais), pelos danos causados, (os aparelhos que estavam conectados na
fonte de energia da TV foram destruídos), e a substituição por um novo aparelho.
Entretanto, o juízo acolheu a preliminar arguida pela loja que havia vendido a
televisão, excluindo-a do polo passivo.
RESPONSABILIDADE CIVIL. VÍCIO DO PRODUTO. DANO
MORAL. CONFIGURADO. Na relação de consumo
a responsabilidade com origem em fato
ou vício do produto e do serviço não depende da
comprovação de culpa do fornecedor. Por essa razão, é de
natureza objetiva, a teor dos arts. 12 , 14 e 18 do CDC . O
consumidor como regra, deve demonstrar o nexo de
causalidade e o dano.No caso, de modo específico, os
elementos de fato indicam a presença de defeito no produto e
da relação de causalidade. Caso concreto em que houve
demora excessiva em proceder à troca
do produto defeituoso.O valor da indenização deve ser fixado
de acordo com as condições do ofensor, do ofendido e do bem
jurídico lesado, bem como com os princípios da
proporcionalidade e razoabilidade. Apelação provida.
...
CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO DO PRO
DUTO. ASSISTÊNCIA TÉCNICA. ILEGITIMIDADE. A
assistência técnica não responde pelo vício do produto porque
não deu causa à existência da mácula e apenas atua em nome
da fabricante na tentativa de amenizar, em tempo hábil, os
prejuízos verificados. COMERCIANTE. LEGITIMIDADE.
Tratando-se de responsabilidade pelo vício do produto ou do
serviço (art. 18 do CDC ), todos os fornecedores podem ser
demandados - e aqui encontra-se o comerciante -, e a escolha
cabe exclusivamente ao consumidor. ABALO À MORAL QUE
ULTRAPASSA O MERO DISSABOR. COMPENSAÇÃO QUE
SE FAZ DEVIDA. QUANTUM FIXADO EM OBEDIÊNCIA ÀS
FUNÇÕES QUE A PAGA PECUNIÁRIA DEVE
DESEMPENHAR. A pretensão de auferir indenização por dano
moral, na hipótese
de responsabilidade pelo vício do produto, merece prosperar
se o fabricante e o comerciante do produto que, em virtude da
mácula, tornou-se impróprio ao fim a que se destina, não
resolverem o problema por pura desídia e, con-
comitantemente, deixarem de prestar as informações neces-
sárias ao consumidor, o que, de per si, por se tratar de rela-ção
de consumo, já seria suficiente para configurar o dano. Na
fixação da indenização por danos morais, é de se respeitar os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, avaliando-se a
reprovabilidade da conduta, o nível sócio- econômico das
partes, atento, ademais, às peculiaridades do caso em
concreto. APELAÇÃO A QUE SE DÁ PARCIAL PROVIMENTO.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Diante do fato, nada mais justo do que a devida reparação pelos danos
materiais e morais sofridos.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, data
advogado
OAB-UF.