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ADVOCACIA D.J Er OSÉ DUARDO P OZZA - OAB/SP-89.

036
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____
VARA CIVIL DA COMARCA DE PIRAJU – ESTADO DE SÃO PAULO.

JOSÉ ROBERTO MARTIN PIACENZA,


brasileiro, divorciado, agricultor-aposentado, filho de Zilda Piacenza Birocchi e
Miguel Martin Gomes, portador da Cédula de Identidade nº RG 8.099.067-
SSP/SP., inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas CPF sob o nº 166.755.848/04,
residente e domiciliado no Sitio N.S. Aparecida, neste município de Piraju-SP.,
CEP. 18809-899, tel. Celular (14) 990706-1577 e-mail
partestestemunhas@outlook.com., por sua advogada devidamente constituída
pelo instrumento de mandato anexo, nos termos do art. 39 do CPC (documento
1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no
art. 1.767 do CC, combinado o art. 747 e seguintes do novo CPC, propor a
presente

AÇÃO DE INTERDIÇÃO COM PEDIDO DE CURATELA PROVISÓRIA


EM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

em face de JAMES DEAN MARTINS, brasileiro, viúvo, lavrador, portador da


cédula de identidade RG nº 17.915.216-6-SSP/SP., e inscrito no Cadastro das
Pessoas Físicas (CPF), sob nº 067.984.538/05, residente nesta cidade de Piraju-
SP., a Rua Constantino Lemam nº 159, - Jd. Ana Cristina, nesta cidade de
Piraju-SP. – CEP: 18800-788, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

PRELIMINARMENTE – JUSTIÇA GRATUÍTA

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O requerente não possui condições de


pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo próprio ou de sua
família, conforme declaração de hipossuficiência anexa, sob égide no Novo
Código de Processo Civil, art. 98 c/c caput e parágrafo 3º do artigo 99,
ambos do CPC c/c o artigo 5°, LXXIV, da Constituição Federal, em virtude
de não possuir recursos suficientes para arcar com as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios, haja visto ser aposentado pelo
INSS, na condição de lavrador. Desse modo, o(a) autor(a) faz jus à
concessão da gratuidade de Justiça, motivo pelo qual exerce neste ato o
direito constitucionalmente assegurado à assistência jurídica integral e
gratuita. Insta ressaltar que entender de outra forma seria impedir os
mais humildes de ter acesso à Justiça, garantia maior dos cidadãos no
Estado Democrático de Direito.

A interditanda não possui o necessário discernimento para a prática dos


atos da vida civil, sendo incapaz de reger sua pessoa e seus bens,
porquanto portadora de doença mental de CID XXX (INFORMAR O CID E
VERIFICAR NA LISTAGEM O QUE SIGNIFICA), conforme cópia de (laudo e/ou
atestado e/ou perícia) médica em anexo, impossibilitando que este realize
atos da vida cotidiana como (descrever as atividades fundamentais da vida
que não podem ser realizadas pela interditanda). Atualmente, (nome da
pessoa responsável) vem cuidando da interditanda e administrando sua
vida para que nada lhe falte. (Descrever atividades realizadas pelo autor).

Destarte, ante esse défice intelectual duradouro, a interditanda (informar


estado civil / se possui filhos), não possui bens (se houver bens deverá
especificá-los

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I. DOS FATOS

O interditando não possui o necessário


discernimento para a prática dos atos da vida civil, sendo incapaz de reger sua
pessoa e seus bens, nesse momento, haja visto sua dependência ao alcoolol e as
drogas. porquanto portadora de doença mental de CID XXX (INFORMAR O
CID E VERIFICAR NA LISTAGEM O QUE SIGNIFICA), conforme cópia de
(laudo e/ou atestado e/ou perícia) médica em anexo, impossibilitando que este
realize atos da vida cotidiana como (descrever as atividades fundamentais da
vida que não podem ser realizadas pela interditanda). Atualmente, (nome da
pessoa responsável) vem cuidando da interditanda e administrando sua vida para
que nada lhe falte. (Descrever atividades realizadas pelo autor).

Destarte, ante esse défice intelectual duradouro, a interditanda (informar estado


civil / se possui filhos), não possui bens (se houver bens deverá especificá-los).

A requerente é (INFORMAR O PARENTESCO), conforme observa-se em


documentos acostados nos autos, de modo ser legitima a interpor esta demanda.
Diante todo o exposto, verifica-se que os problemas de saúde que o impossibilita
de reger sua vida cível.

II. DOS FUNDAMENTOS DA INTERDIÇÃO

O artigo 1º do Código Civil estatui que “toda pessoa é capaz de direitos e


deveres na ordem civil“. Assim, liga-se à pessoa a ideia de personalidade, que é
consagrado nos direitos constitucionais de vida, liberdade e igualdade.

É cediço que a personalidade tem a sua medida na capacidade de fato ou de


exercício, que, no magistério de Maria Helena Diniz:

é a aptidão de exercer por si os atos da vida civil, dependendo, portanto, do


discernimento, que é critério, prudência, juízo, tino, inteligência, e, sob o prisma
jurídico, da aptidão que tem a pessoa de distinguir o lícito do ilícito, o
conveniente do prejudicial.(Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do
Direito Civil. São Paulo: Saraiva)

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Todavia essa capacidade pode sofrer restrições legais quanto ao seu exercício,
visando a proteger os que são portadores de uma deficiência jurídica apreciável.
Assim, segundo Maria Helena Diniz , a incapacidade é a restrição legal ao
exercício dos atos da vida civil. Os artigos 3º e 4º do Código Civil graduam a
forma de proteção, a qual assume a feição de representação para os
absolutamente incapazes e a de assistência para os relativamente incapazes.

A incapacidade cessa quando a pessoa atinge a maioridade, tornando-se, por


conseguinte, plenamente capaz para os atos da vida civil.

Entretanto, pode ocorrer, por razões outras, que a pessoa, apesar da maioridade,
não possua condições para a prática dos atos da vida civil, ou seja, para reger a
sua pessoa e administrar os seus bens. Persiste, assim, a sua incapacidade real e
efetiva, a qual tem de ser declarada por meio do procedimento de interdição,
tratado nos arts. 747 a 770 do Novo Código de Processo Civil, bem como
nomeado curador, consoante o artigo 1.767 do Código Civil.

Posto isso, depreende-se que o interditando faz jus à proteção, a qual será
assegurada ante a sua interdição e a nomeação da autora como sua curadora, a
fim de que esta possa representá-la ou assisti-la no exercício dos atos da vida
civil, de acordo com os limites da curatela prudentemente fixados na sentença de
interdição.

III. DA CURATELA PROVISÓRIA EM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

O défice intelectual duradouro deflui dos elementos de convicção em anexo e


dos fatos já aduzidos, os quais demonstram a incapacidade do interditando para
reger a sua pessoa.

Ante a proteção exigida pelo ordenamento jurídico pátrio aos interesses do


incapaz, como o(a) interditando(a) não detém o elementar discernimento para a
prática dos atos da vida civil, torna-se temerária e incerta a adequada gestão dos
recursos fundamentais à sua manutenção.

Destarte, entendendo que há nos autos prova inequívoca dos fatos alegados nesta
petição, requer a autora a antecipação dos efeitos da tutela pretendida,
nomeando-a curadora provisória do (a) interditando (a), não havendo nenhum

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perigo, pois a mesma estará sempre sujeita a prestação de contas e destituição
em caso de má gestão dos bens e interesses do (a) interditando (a).

IV. DO PEDIDO

Diante do acima exposto, requer:

1) a concessão dos benefícios da gratuidade de Justiça, haja vista que o(a)


requerente é pobre no sentido jurídico do termo;

2) a concessão da tutela provisória de urgência, nos termos do art. 300 do Novo


CPC, com a nomeação do(a) autor(a) como curador(a) provisória a(a)
interditanda(o), a fim de que aquela possa representá-la nos atos da vida civil,
sobretudo na adequada gestão dos recursos fundamentais à sua manutenção.

3) a citação do interditando para que, em dia a ser designado, seja efetuado sua
entrevista, nos termos do art. 751 do Novo CPC;

4) seja concedido prazo legal para que o interditando possa apresentar


impugnação nos termos do art. 752 do Novo CPC;

5) a representação do interditando nos autos do procedimento pelo digno


Membro do Ministério Público, nos termos do § 1º do art. 752 do Novo CPC;

6) seja julgado procedente o pedido, confirmando-se a antecipação da tutela,


para nomear em definitivo o(a) autor(a) como curador(a) a(o) interditando(a),
que deverá representá-lo(a) ou assisti-la(o) em todos os atos de sua vida civil, de
acordo com os limites da curatela prudentemente fixados na sentença.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, que
ficam desde já requeridos, ainda que não especificados.

Atribui-se à causa o valor de R$ XXXXX, para fins de alçada.

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Termos em que,

Pede Deferimento.

Piraju, 17 de Novembro 2021.

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