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Dando uma introdução, entendendo de uma forma macro o enxofre faz


parte de diversas formas na natureza, e a através de troca e relações físico-
químicas da biosfera, constitui partes dos seres vivos, plantas, animais e
dentre outros. Essa troca de circulação de matéria entre os componentes
físicos, vivos e físico-químicos da biosfera é o que se chama de ciclo
biogeoquímico, cujo enfoque aqui é o ciclo do enxofre.

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E onde que a gente pode encontrar esse enxofre? Ele é composto do peso
seco dos organismos, ocorre principalmente como constituinte das
proteínas, aquelas cujas aminoácidos são cisteína e coenzimas como
biotina. São liberados nos oceanos através de compostos orgânicos voláteis
como o sulfeto de dimetila e também podem ser encontrados em vulcões e
serem levados para outras regiões, sendo o vulcão sua forma mais natural.
Existem também microrganismos que podem usar o enxofre inorgânico
como sulfato para formar compostos orgânicos depende de energia,
denominado assimilação.

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O ciclo do enxofre, de maneira mais genérica, se da através de


transformações na litosfera, nos oceanos e no ar e depois a gente vai
distrinchar um pouco mais cada um deles. É predominantemente
sedimentar esse enxofre e observando na imagem ao lado, a gente tem os
seres vivos que liberam esse enxofre, em condições anaeróbicas, e eles são
reduzidos a sulfetos H2S, composto letal até para os organismos vivos.
Quando chega no mar, através de condições aeróbicas elas acabam sendo
oxidadas e transformando em sulfato, passando por outros processos
químicos. No caso do ferro, ele se junta do ferro, formando sulfetos férrico
e ferroso. A gente também tem a saída da terra dos compostos de enxofre,
SO2, H2S de vulcões que juntando com moléculas de água eles resultam
em SO3 e assim provocar chuva ácida.

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No solo, o enxofre está presente na forma orgânica e inorgânica. Em solos


calcários, eles compõem cerca de 90% dessa forma orgânica e a forma
inorgânica está presente em diversas maneiras, como dissolvida ou
insolúvel. Nesse esquema, o enxofre a gente encontra no solo através de
enxerto animal e fertilizantes orgânicos, também resíduos de palha. A
adição de fertilizantes ricos em enxofre também pode ser uma adição e
nesse enxofre orgânico pode ocorrer o processo de mineralização, ou seja,
formando sulfato ou ocorrer o processo inverso, imobilização, formando o
enxofre orgânico. Grande parte do enxofre pode ser perdido por lixiviação,
ou seja, o enxofre que está no solo ele também vai ser constituído do que a
gente consume. Por exemplo, uma planta cresce, vira resíduo de palha e
através de um processo de compostagem natural o enxofre é reposto no
solo. O tempo de residência do enxofre é cerca de 9 anos.

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As quantidade de enxofre presentes na atmosfera são relativamente


pequenas se comparadas com outros reservatórios, como na litosfera e
hidrosfera. Entretanto, isso não significa que a química do enxofre na
atmosfera tenha menor relevância no ciclo do enxofre. Os compostos
atmosféricos de enxofre, geralmente, tem baixos tempos de residência
devido as altas mobilididade e atividade química na atmosfera. O dióxido
de enxofre é a forma predominante do enxofre na atmosfera, que resulta
na formação de H2SO4 que é o principal soluto da chuva ácida, juntamente
com o HNO3. A química do enxofre na atmosfera tem ganhado relevância,
principalmente com o aumento das emissões antropogênicas do enxofre,
que foram iguais em magnitude as emissões naturais durante o século XX.
Além do SO2, existem compostos reduzidos de enxofre na atmosfera, como
o H2S, sulfeto de carbonila e demetilsulfeto (DMS) que são compostos
voláteis, cuja transformação na atmosfera resulta na passagem do enxofre
de estados mais reduzidos para mais oxidados.

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Falando sobre os componentes atmosféricos....


O H2S é um gás, que apresenta as maiores emissões naturais observadas
em regiões vulcânicas e em ambientes marinhos, como mostra o diagrama
acima, mesmo que as emissões humanas sejam superiores. Ele é um gás
oxidado a SO2 pela reação com o radical hidroxila e possuiu um baixo
tempo de residência, cerca de 3 dias.

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O sulfeto de carbonila (OCS) é um gás que possuiu concentração constante


na atmosfera, cerca de 500 ppt e altos tempos de residência, cerca de 25
anos. Isso ocorre, pois o OCS é formado a partir de diferentes fontes, como
é mostrado na figura a), sendo o oceano e a degradação de CS2 as maiores
fontes. Além disso, o OCS é dificilmente oxidado pelo radical hidroxila na
atmosfera, que resulta em SO2, o que justifica a invariabilidade da
concentração. A principal fonte é a degradação de CS2 que reage formando
o OCS, tendo baixo tempo de residência.

O DMS é um gás formado pela transformação do enxofre inorgânico


consumido por algas através de bactérias, sendo importante na formação
de nuvens e filtração da radiação que chega ao planeta. Possuiu baixas
concentrações livres na atmosfera e baixo tempo de residência, pois é
oxidado pelo ozônio a DMSO e DMSO2 que são mais solúveis em gotículas
de água.

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O dióxido de enxofre é a forma predominante, sendo mais emitido de


forma natural por vulcões e queima de biomassa, além da contribuição
antropogênica resultado da queima de combustíveis fósseis e atividades
indústriais. Se apresenta em concentração de cerca de 20 e 100 ppt e a
oxidação desse SO2 resulta H2S04 na etapa final, principal componente da
chuva ácida. O diagrama ao lado mostra os estados de oxidação que o
enxofre passa no ambiente atmosférico, passado de estados mais
reduzidos para mais oxidados como o H2SO4.

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O ambiente oceânico, principalmente, consistitui uma das maiores reservas


de enxofre, sendo formado principalmente por compostos inorgânicos
como sulfato dissolvido e minerais sedimentares, além das espécies
orgânicas já citadas sendo o DMS a principal delas. O DMS vai para o
ambiente atmosférico e afeta o sistema climático.

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O ciclo do enxofre vem sendo muito afeto por atividades humanas, sendo a
queima de combustíveis fósseis a principal delas, pois resulta em maiores
emissões de SO2 que o normal ocasionando em intensificação da chuva
ácida, compromentendo monumentos, causando mortandade de peixes e
modificando as características do solo e da água. Além disso, outros
compostos de enxofre, como agrotóxicos, detergentes e fertilizantes
produzidos pelo homem também causam impactos negativos no solo e na
água.

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