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Estudo Dirigido

Nervos em geral
Terminações nervosas
Nervos Espinhais
Turma: FINO2S1
Alunos:
Hellen Gabriela Campos Marinho
Thalita Raquel Costa Gadelha
Stefany Santiago de Lima
Thamires Silva dos Santos
Orlando Pereira Cativo
Andria Caroline Coutinho De Oliveira
Vanessa Oliveira Ventura
Quece Lima de Sousa
Milena Cristina da Silva Lima

Manaus - AM
2017
Estudo Dirigido

1. O que são nervos? Como podem ser classificados e quais são suas
funções?
Nervos são cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas
reforçadas por tecido conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos
órgãos periféricos. Podem ser espinhais ou cranianos, conforme esta união se
faça com a medula espinhal ou com o encéfalo. A função dos nervos é
conduzir, através de suas fibras, impulsos nervosos do sistema nervoso central
para a periferia (impulsos efercntes) e da periferia para o sistema nervoso
central (impulsos aferentes).

2. Quais são as três bainhas conjuntivas encontradas em um nervo?


Explique resumidamente cada uma delas.
São três as bainhas conjuntivas que entram na constituição de um nervo:
epineuro, perineuro e endoneuro. O epineuro envolve todo o nervo e emite
septos para seu interior, perineuro envolve os feixes de fibras nervosas,
endoneuro trama delicada de tecido conjuntivo frouxo que envolve cada fibra
nervosa. As bainhas conjuntivas conferem grande resistência aos nervos sendo
mais espessas nos nervos superficiais, pois estes são mais expostos aos
traumatismos. Durante o seu trajeto os nervos podem se bifurcar ou se
anastomosar. Neste caso não há bifurcação ou anastomose de fibras nervosas,
mas apenas um reagrupamento de fibras que passam a constituir dois nervos
ou que se destacam de um nervo para seguir outro. Os nervos espinhais se
originam na medula e os cranianos no encéfalo.

3. Quando um nervo é estimulado a dor é sentida no ponto estimulado?


Explique.
Se um nervo é estimulado ao longo de seu trajeto, a sensação geralmente
dolorosa é sentida não no ponto estimulado, mas no território sensitivo que ele
inerva. Assim, quando um membro é amputado, os cotos nervosos irritados
podem originar impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro como se
fossem originados no membro retirado, resultando a chamada dor fantasma,
pois o indivíduo sente dor cm um membro que não existe.

4. Diferencie origem real e origem aparente dos nervos.


A origem real corresponde ao local onde estão localizados os corpos dos
neurônios que constituem os nervos, como, por exemplo, a coluna anterior da
medula, os núcleos dos nervos cranianos ou os gânglios sensitivos, no caso de
nervos sensitivos. A origem aparente corresponde ao ponto de emergência ou
entrada do nervo na superfície do sistema nervoso central. No caso dos nervos
espinhais, esta origem está nos sulcos lateral anterior e lateral posterior da
medula. Alguns consideram ainda uma origem aparente no esqueleto que, no
caso dos nervos espinhais, está nos forames intervertebrais e, no caso dos
nervos cranianos, em vários orifícios existentes na base do crânio.

5. A lesões que ocorrem em nervos periféricos e centrais são


irreversíveis? Explique.
Ao contrário do que ocorre no sistema nervoso periférico, as fibras nervosas do
sistema nervoso central dos mamíferos não se regeneram quando lesadas, o
que dificulta consideravelmente a recuperação funcional de muitos casos
neurológicos. Entretanto, verificou-se que, quando se enxerta um pedaço de
nervo periférico na medula de um animal, os axônios seccionados da medula
crescem por uma das extremidades do nervo enxertado, mas param de crescer
quando atingem a outra extremidade e entram em contato com o tecido do
sistema nervoso central. Essa experiência mostra que a incapacidade de
regeneração das fibras do sistema nervoso central se deve não a uma
incapacidade de crescimento dos axônios, mas à inexistência no sistema
nervoso central de um substrato adequado que permita esse crescimento.
Sabe-se que nos nervos periféricos esse substrato "permissivo" é provido de
lâminas basais ricas em substâncias que promovem a adesão dos axônios em
crescimento, dentre os quais se destaca a laminina. Como as lâminas basais e
a laminina são sintetizadas pelas células de Schwann, ausentes nas fibras do
sistema nervoso central (onde são substituídas por oligodendrócitos), entende-
se por que essas libras não se regeneram. Entretanto, o problema é mais
complicado pois, recentemente, descobriu-se nos oligodendrócitos — células
que substituem as células de Schwann no sistema nervoso central —
substâncias que inibem o crescimento dos axônios.

6. Distinga receptores especiais e gerais no ponto de vista morfológico.


Dois grupos: Receptores especiais: mais complexos, relacionando-se com um
neuroepitélio (retina, órgão de Corti etc.) e fazem parte dos órgãos e speciais
do sentido: visão, a udição e equilíbrio, gustação e olfa ção. E os receptores
gerais: que ocorrem em todo o corpo, fazendo parte do sistema sensorial
somático, que responde a diferentes estímulos, como tato, temperatura, dor e
propriocepção.
Classificação fisiológica dos receptores:
Especificidade dos receptores: Significa dizer que a sensibilidade de um
receptor é máxima para determinado estímulo, determinado receptor é mais
sensível a uma faixa restrita de uma forma de energia. Podendo ser
classificados como:
a) Quimiorreceptores: sensíveis a estímulos químicos (olfação, gustação).
b) Osmorreceptores: capazes de detectar variação de pressão osmótica.
c) Fotorreceptores: sensíveis à luz como os cones e bastonetes da retina.
d) Termorreceptores: capazes de detectar frio e calor, são terminações
nervosas livres.
e) Nociceptores: são ativados por certos estímulos que estão e m intensidade
suficiente para causar lesões de tecido e dor.
f) Mecanorreceptores: sensíveis a estímulos mecânicos, sendo o grupo mais
diversificado; receptores de audição.
Receptores do seio carotídeo: sensíveis a mudança de pressão arterial.
Outra forma de classificação, leva em conta a localização:
Exteroceptores – localizados na superfície externa do corpo, sendo ativados
por agentes externos. Proprioceptores – localizam -se mais profundamente
(músculos, tendões, ligamentos e capsulas articulares), os impulsos originados
podem ser conscientes e inconscientes. São responsáveis pelos sentidos de
posição e de movimento. A capacidade de perceber posição e movimento
(propriocepção consciente) depende das informações levadas até o SNC pelos
fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos.  E os interoceptores que
ficam localizados nas vísceras e nos vasos, dando origem a diversas
sensações viscerais, geralmente pouco localizadas, como fome, sede e dor
visceral. Grande parte dos impulsos é inconsciente.  
Receptores gerais da pele:
A maioria é mecanorreceptor ou quimiorreceptor. Se algo toca a pele, pode-se
perceber o local, a pressão, textura, a duração do toque. Um único receptor
pode codificar várias características do estímulo, geralmente um estímulo ativo
vários receptores.  Cabe ao SNC a geração das percepções. Apresentam uma
estrutura mais simples que a dos receptores especiais, podendo ser
classificados em livres e encapsulados, conforme tenham ou não uma cápsula
conjuntiva.

7. Onde podemos encontrar os receptores nervosos livres?


Os receptores gerais livres são, sem dúvida, os mais frequentes. Ocorrem, por
exemplo, em toda a pele, emergindo de redes nervosas subepiteliais e
ramilicando-se entre as células da epiderme. Ao se transformarem em
terminações livres, as fibras nervosas perdem sua bainha de mielina, mantendo
seu envoltório de células de Schwann até as proximidades da ponta do axô-
nio. Algumas terminações livres relacionadas com o tato enrolam-se na base
dos folículos pilosos ou terminam em contato com células epiteliais especiais,
constituindo os discos de Merkel. Além das funções de tato, as terminações
livres são também responsáveis pela sensibilidade térmica e dolorosa.
8. Os receptores encapsulados são mais complexos que os livres. Quais
são eles e como podem ser caracterizados?
Esses receptores são em geral mais complexos que os livres e, na maioria
deles, há intensa ramificação da extremidade do axônio no interior de uma
cápsula conjuntiva. Estão compreendidos aqui os corpúsculos sensitivos da
pele descritos na histologia clássica, além dos fusos neuromusculares e
neurotendíneos.
Para uma descrição mais detalhada da morfologia dessas terminações, devem
ser consultados os textos de histologia. A seguir temos uma caracterização das
terminações nervosas encapsuladas mais importantes para a neuroanatomia
funcional:
a) Corpúsculos de Meissner — ocorrem nas papilas dérmicas,
principalmente nas da pele espessa das mãos e dos pés. São
receptores de tato e pressão.
b) Corpúsculos de Ruffini — ocorrem nas papilas dérmicas tanto da pele
espessa das mãos e dos pés como na pele pilosa do restante do corpo.
Durante muito tempo acreditou-se que seriam sensíveis ao calor. Sabe-
se hoje que são receptores de tato e pressão.
c) Corpúsculos de Water-Paccini — têm distribuição muito ampla,
ocorrendo principalmente no tecido celular subeutâneo das mãos e dos
pés ou mesmo em territórios mais profundos, como nos septos
intermusculares e no periósteo. Durante muito tempo acreditou-se que
os corpúsculos de Paccini seriam receptores relacionados com a
percepção de pressão. Sabe-se hoje que são responsáveis pela
sensibilidade vibratória, ou seja, a capacidade de perceber estímulos
mecânicos rápidos e repetitivos.
d) ) Fusos neuromusculares — são pequenas estruturas em forma de fuso
situadas nos ventres dos músculos esfriados esqueléticos, dispondo-se
paralelamente com as fibras destes músculos (fibras extrafusais). Cada
fuso é consumido de uma cápsula conjuntiva que envolve de duas a dez
pequenas fibras estriadas denominadas fibras intrafusals. Cada uma
dessas fibras possui uma região equatorial não contrátil, contendo vários
núcleos e duas regiões polares dotadas de miofibrilas, portanto
contrateis. O fuso neuromuscular recebe libras nervosas sensitivas que
se enrolam cm torno da região equatorial das fibras intrafusais,
constituindo as chamadas terminações anuloespirais. As fibras
intrafusais estão ligadas à cápsula do fuso, que, por sua vez, se liga
direta ou indiretamente ao tendão do músculo. Isso significa que a
tensão e o comprimento das fibras intrafusais aumentam quando o
músculo é racionado, por exemplo, por ação da gravidade, e diminuem
quando o músculo se contrai. O estiramento e alongamento das fibras
intrafusais causam deformações mecânicas das terminações
anuloespirais que são ativadas. Originam-se assim impulsos nervosos
que penetram na medula através de fibras aferentes e terminam fazendo
sinapse diretamente com os grandes neurônios motores situados na
coluna anterior da medula (motoneurônios alfa). Os axônios desses
neurônios trazem os impulsos nervosos de volta ao músculo, terminando
em placas motoras situadas nas fibras extrafusais que se contraem.
Esse mecanismo constitui o reflexo miotático, ou de estiramento, muito
importante para a manutenção reflexa do tônus muscular. Reflexos
desse tipo ocorrem continuamente em todos os músculos especialmente
nítidos nos extensores. O reflexo miotático pode ser desencadeado
artificialmente, provocando-se o estiramento de um músculo esquelético
por percussão de seu tendão. Isso ocorre, por exemplo, no reflexo
patelar. Os fusos neuromusculares têm também uma inervação motora
representada pelas chamadas fibras eferentes gama, que se originam
em pequenos neurônios motores, situados na coluna anterior da medula
{motoneurô- nios gama). As fibras gama inervam as duas regiões
polares das fibras intrafusais e causam sua contração, o que aumenta a
tensão da região equatorial, onde se enrolam as terminações
anuloespirais. O fuso torna-se assim mais sensível ao estiramento
causado pela contração do músculo. Por esse mecanismo, o sistema
nervoso central pode regular a sensibilidade dos fusos neuromusculares,
o que é importante para a regulação do tônus muscular. Por outro lado,
se não houvesse um mecanismo ativo de contração das fibras
intrafusais, elas perderiam sua tensão e o fuso seria desativado logo no
início da contração do músculo. Assim, a ativação dos motoneurônios
gama-permite que os fusos neuromusculares continuem a mandar
informações ao sistema nervoso central durante todo o processo de
contração do músculo.

e) Órgãos neurotendinosos (de Golgi) — são receptores encontrados na


junção dos músculos esfriados com seu tendão. Consistem de
fascículos tendinosos cm torno dos quais se enrolam as fibras nervosas
aferentes, sendo o conjunto envolvido por uma cápsula conjuntiva São
ativados pelo estiramento do tendão, o que ocorre tanto quando há
tração passiva do músculo, por exemplo, por ação da gravidade, como
nos casos em que o músculo se contrai. Nisso eles diferem dos fusos
neuromusculares, que tendem a ser desativados durante a contração
muscular. Outra diferença é que os órgãos neurotendinosos são
desprovidos de inervação gama. Os órgãos neurotendinosos informam o
sistema nervoso central da tensão exercida pelos músculos em suas
inserções tendinosas no osso e permitem assim uma avaliação da força
muscular que está sendo exercida.
9. Esquematize o fuso neuromuscular.

10. Sob o ponto de vista fisiológico como podemos classificar os


receptores? Explique cada um.

Distinguem-se dois grandes grupos: os receptores especiais e os receptores


gerais. Os receptores especiais são mais complexos, relacionando-se com um
neuroepitélio (retina, órgão de Corti etc.), e fazem parte dos chamados órgãos
especiais do sentido: os órgãos da visão, audição e equilíbrio, gustação e
olfação, todos localizados na cabeça. Os receptores gerais ocorrem em todo o
corpo, havendo maior concentração na pele. Em sua maioria, apresentam uma
estrutura mais simples que a dos receptores especiais, podendo, do ponto de
vista morfológico, ser classificados cm dois tipos: livres e encapsulados,
conforme tenham ou não uma cápsula conjuntiva.

11. Com base na classificação de Sherrington os receptores podem ser


classificados de três formas quanto a sua localização. Explique cada um
deles resumidamente.
Com base nesse critério, distinguem-se três categorias de receptores:
exteroceptores, proprioceptores e interoceptores.
Os exteroceptores localizam-se na superfície externa do corpo, onde são
ativados por agentes externos como calor, frio, tato, pressão, luz e som.
Os proprioceptores localizam-se mais profundamente, situando-se nos
músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares. Os impulsos nervosos
originados nesses receptores, impulsos nervosos proprioceptivos, podem ser
conscientes e inconscientes. Esses últimos não despertam nenhuma sensação,
sendo utilizados pelo sistema nervoso central para regular a atividade muscular
através do reflexo miotático ou dos vários centros envolvidos na atividade
motora, em especial o cerebelo. Os impulsos proprioceptivos conscientes
atingem o córtex cerebral e permitem a um indivíduo, mesmo de olhos
fechados, ter percepção de seu corpo e de suas partes, bem como da atividade
muscular e do movimento das articulações. São pois, responsáveis pelo
sentido de posição e de movimento.
O conceito clássico de que a propriocepção consciente dependeria da atividade
dos fusos neuromusculares e órgãos neurotendíneos foi questionado até pouco
tempo. Essa função era atribuída aos receptores existentes nas articulações
que seriam responsáveis principalmente pelo sentido de movimento
(cinestesia). Entretanto, estudos realizados em pacientes nos quais a
articulação coxofemoral foi totalmente substituída por uma prótese, não
existindo, portanto, receptores articulares, mostraram que esses pacientes
praticamente mantêm inalterada sua percepção cinestésica. Assim, admite-se
hoje que a capacidade de perceber posição e movimento, ou seja, a
propriocepção consciente, depende basicamente das informações trazidas ao
sistema nervoso central pelos fusos neuromusculares e órgãos
neurotendinosos, sendo possível, entretanto, que os receptores das
articulações tenham pelo menos um papel subsidiário nessa função.
Os interoceptores (ou visceroceptores) localizam-se nas vísceras e nos vasos e
dão origem às diversas formas de sensações viscerais, geralmente pouco
localizadas, como a fome, a sede, o prazer sexual ou a dor visceral. Grande
parte dos impulsos aferentes originados em interoceptores são inconscientes,
transmitindo ao sistema nervoso central informações necessárias à
coordenação da atividade visceral, tais como o teor de O2, a pressão osmótica
do sangue e a pressão arterial. Tanto os exteroceptores como os
proprioceptores transmitem impulsos relacionados ao 'soma', ou parede
corporal, sendo, pois, considerados receptores somáticos. Os interoceptores
transmitem impulsos relacionados as vísceras e são, por conseguinte,
viscerais. Pode-se ainda dividir a sensibilidade em superficial e profunda, a
primeira originando-sc em exteroceptores e a segunda em proprioceptores e
interoceptores.

12. As terminações nervosas motoras podem ser eferentes somáticas e


viscerais. Distinguir as duas.

Terminações eferentes somáticas:


As fibras nervosas eferentes somáticas relacionam -se com as fibras
musculares estriadas esqueléticas por meio das placas motoras. Quando se
aproxima da fibra muscular, a fibra perde a sua bainha de mielina, conservando
o neurilema. Na placa motora, a terminação axônica emite ramos finos
contendo dilatações: botões sinapticos de onde é liberado o neurotransmissor.

Terminações eferentes viscerais:


O mediador químico pode ser a acetilcolina ou noradrenalina. Fibras nervosas
eferentes somáticas são colinérgocas e as viscerais, colinérgicas ou
adrenérgicas. A mesma fibra pode estabelecer contato com um grande número
de fibras musculares ou células glandulares. As fibras terminais são cheias de
varicosidades ricas em vesículas contendo neurotransmissores. Existem dois
tipos de vesículas sinápticas: granulares e agranulares.

13. Esquematize a chave dos componentes funcionais dos nervos


espinhais.

14. De acordo como texto, os nervos espinhais são muito heterogêneos.


Explique por que.

Do que foi visto, verifica-se que, do ponto de vista funcional, os nervos


espinhais são muito heterogêneos. E num mesmo nervo em um determinado
momento podem existir fibras situadas lado a lado, conduzindo impulsos
nervosos de direções diferentes para estruturas diferentes, enquanto outras
fibras podem estar inativas. Isto é possível pelo fato de as fibras nervosas que
constituem os nervos serem "isoladas" umas das outras e, portanto, de
funcionamento independente. A situação é comparável a um cabo telefônico
com centenas de tios independentes, cada um ligando um telefone a uma parte
específica do centro.
15. Onde se originam os ramos dorsais e ventrais e por onde se
distribuem?

Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e
ventral (motora), as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral
posterior e lateral anterior da medula através de filamentos radiculares. A Raiz
Ventral emerge da superfície ventral da medula espinhal como diversas
radículas ou filamentos que em geral se combinam para formar dois feixes
próximo ao forame intervertebral. A Raiz Dorsal é maior que a raiz ventral em
tamanho e número de radículas; estas prendem-se ao longo do sulco lateral
posterior da medula espinhal e unem-se para formar dois feixes que penetram
no gânglio espinhal.
16. O trajeto de um nervo pode ser superficial e profundo? Explique.
A medida que o nevo se distancia da sua origem, o revestimento da baia de
mielina tende a ser menor. Assim, a medida que o nervo ganha distância, a
espessura conjuntiva do nervo diminui, tornando-se superficial e profundo.

17. O que são dermátomos. Exemplifique

Um dermátomo é uma área da pele que é inervada por fibras nervosas que se


originam de um único gânglio nervoso dorsal. Cada dermátomo é nomeado de
acordo com o nervo espinal que o inerva. Os dermátomos formam bandas à
volta do tronco, enquanto que nos membros a sua organização é mais
complexa (o que resulta do facto de que os dermátomos serem "puxados para
fora" à medida que os gomos embrionários dos membros se formam e se
individualizam). Existem cerca de oito raízes nervosas para as sete vértebras
cervicais. Já nas doze vértebras torácicas, cinco lombares e cinco sacrais há
somente uma raiz nervosa espinhal que inerva áreas específicas da pele.

18. Explique o termo Unidade Motora.


Denomina-se unidade motora o conjunto constituído por um neurônio motor
com seu axônio e todas as fibras musculares por ele inervadas. O termo aplica-
se apenas aos neurô- nios motores somáticos, ou seja, à inervação dos
músculos estriados esqueléticos

19. Explique eletromiografia. O que este método pretende avaliar?


O estudo da atividade elétrica dos músculos estriados esqueléticos durante a
contração muscular se faz pela eletromiografia. Para isso colocam-se eletrodos
sobre a pele (no caso de músculos superficiais) ou, o que é mais usual,
inserem-se eletrodos sob a forma de agulhas nos músculos a serem
estudados. O método permite avaliar o número de unidades motoras sob
controle voluntário existentes no músculo, assim como o tamanho dessas
unidades, visto que a amplitude do potencial gerado em cada unidade é
proporcional ao número de fibras musculares que ela contém.

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