Este documento resume três crimes contra a saúde pública no Código Penal brasileiro: (1) causar epidemia mediante a propagação de germes patogênicos, punido com reclusão de 10 a 15 anos; (2) infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, punido com detenção de 1 mês a 1 ano; e (3) omissão de notificação de doença por médico à autoridade pública, punido com detenção de 6 meses a 2 anos.
Este documento resume três crimes contra a saúde pública no Código Penal brasileiro: (1) causar epidemia mediante a propagação de germes patogênicos, punido com reclusão de 10 a 15 anos; (2) infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, punido com detenção de 1 mês a 1 ano; e (3) omissão de notificação de doença por médico à autoridade pública, punido com detenção de 6 meses a 2 anos.
Este documento resume três crimes contra a saúde pública no Código Penal brasileiro: (1) causar epidemia mediante a propagação de germes patogênicos, punido com reclusão de 10 a 15 anos; (2) infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, punido com detenção de 1 mês a 1 ano; e (3) omissão de notificação de doença por médico à autoridade pública, punido com detenção de 6 meses a 2 anos.
“CAUSAR EPIDEMIA, MEDIANTE A PROPAGAÇÃO DE GERMES PATOGÊNICOS.”
➥ PENA ➔ RECLUSÃO, DE 10 A 15 ANOS
OBJETO JURÍDICO: saúde pública
Forma Qualificada TIPO OBJETIVO ➥Causar: provocar, gerar, fazer nascer. PARAGRAFO PRIMEIRO se do fato resulta morte, a ➥Epidemia: incidência, num curto período, em pena é aplicada em dobro. determinado lugar, região ou pais, de grande número de casos de determinada doença Reclusão, de 20 a 30 anos
Art. 1°, VIII, lei n° 8.072/90 – Crime Hediondo
MEIO DE EXECUÇÃO : propagar, difundir, espalhar, disseminar, fazer multiplicar por qualquer meio (pela contaminação do ar, água, transmissão direta, etc.).
CRIME DOLOSO : com intenção especifica de provocar Forma culposa
a disseminação dos germes
CONSUMAÇÃO. ➥ PARÁGRAFO SEGUNDO ➔ no caso de culpa, a
➥No momento em que várias pessoas estão pena é de detenção, de um a dois anos contaminadas ➥É crime de perigo concreto. ➥ Se resulta morte, de dois a quatro anos
TENTATIVA : possível quando o agente propaga os
germes patogênicos, mas não provoca a epidemia que visava Observação
SUJEITOS Há doutrinadores que entendem tratar-se de crime de
➥ Ativo: qualquer pessoa dano, uma vez que exige a efetiva transmissão da ➥Passivo: coletividade e as pessoas que foram doença a grande número de pessoas. contaminadas Infração de medida Omissão de sanitária preventiva notificação de doença Art. 268 Art. 269 “DEIXAR O MÉDICO DE DENUNCIAR À “ INFRINGIR DETERMINAÇÃO DO PODER PÚBLICO, AUTORIDADE PÚBLICA DOENÇA CUJA DESTINADA A IMPE DIR INTRODUÇÃO O U PROPAGAÇÃO DE DOENÇA CONTAGIOSA ” NOTIFICAÇÃO É COMPULSÓRIA ”
➥ PENA ➔ DETENÇÃO, DE 1 MÊS A 1 ANO, E ➥ PENA ➔ DETENÇÃO, DE 6 MESES A 2 ANOS E
MULTA MULTA
OBJETIVIDADE JURÍDICA: saúde pública
OBJETIVIDADE JURÍDICA : preservação da saúde pública. TIPO OBJETIVO Deixar de denunciar: não comunicar ➔ crime omissivo TIPO OBJETIVO próprio ➥ Infringir: desrespeitar, transgredir, violar ➥ Determinação: regra, norma SUJEITOS ➥ Ativo: médico ➔ crime omissivo próprio ➥ Impedir introdução ou propagação: evitar entrar ➥ Sujeito passivo: estado e coletividade ou disseminar doença contagiosa. NORMA PENAL EM BRANCO (duas vezes): TIPO PENAL EM BRANCO: exige complemento por leis ou ato administrativo ➥ Autoridade: Federal, Estadual e Municipal ➥ Doenças: lei n° 6.259/75, art. 7°, sá ao Ministério da Saúde competência para, através de portaria, com CONSUMAÇÃO : é crime de perigo abstrato. Basta atualização periódica, elencar as doenças de notificação o descumprimento da determinação do poder compulsória. público. TENTATIVA: inadmissível SUJEITO ATIVO : qualquer pessoa CONSUMAÇÃO: quando o médico deixa de notificar ➔ crime de perigo abstrato
Parágrafo Único Observação
A pena é aumentada de um terço, se o agente é Se o médico cometer um equívoco no diagnostico, não funcionário da saúde pública ou exerce a profissão há crime, ainda que esse erro derive de imperícia. de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro. O aumento pressupõe a inobservância do preceito no desempenho das atividades profissionais, e não na vida particular