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O tiro com arco paralímpico pode ser disputado por pessoas com

amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças

disfuncionais e progressivas, como a atrofia muscular e escleroses, com

disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências.

Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a disputa por

equipes, com três arqueiros em cada time. As regras do tiro com arco

paralímpico são as mesmas do esporte olímpico. Os participantes têm como

objetivo acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que fica

colocado a uma distância de 70m e tem 1,22m de diâmetro, formado por dez

círculos concêntricos. O mais externo vale um ponto, e o central, dez.

Quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior a pontuação

obtida. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira

de Tiro com Arco (CBTArco).


Deficiências

Amputados, paralisados, paralisados cerebrais, doenças disfuncionais e

progressivas, lesionados da coluna e múltiplas deficiências

Gênero

Masculino e feminino

Objetivo

Acertar as flechas o mais próximo possível do centro do alvo, que fica

posicionado a 70m de distância

Regras

As regras são as mesmas do olímpico

Alvo

Círculo com 1,22m de diâmetro, formado por 10 círculos concêntricos. O

mais externo vale um ponto. O central, 10

Classificação no Tiro com Arco


No tiro com arco, os atletas são divididos em duas classes: W1 para atletas

com deficiência grave, em três ou quatro membros; Open (arco recurvo e

composto) para atletas com deficiência em um membro (superior ou inferior)

ou dois membros (inferiores ou superior e inferior do mesmo lado).

Como funciona o tiro com arco


paralímpico? Saiba tudo sobre esse
esporte!

Que tal conhecer um pouco mais sobre uma modalidade esportiva


bastante interessante, mas que é pouco comentada: o tiro com arco
paralímpico?

Essa modalidade pode ser praticada por pessoas com variados tipos de
deficiência, e é organizado em diferentes categorias. Se você ficou curioso
sobre essa atividade, confira mais sobre a história desse esporte, suas
regras e muito mais.

Um pouco da história

O tiro com arco era um esporte popular na Inglaterra, e em 1948, surgiram


os primeiros torneios da modalidade paralímpica. Contudo, não era um
esporte inclusivo. A adaptação desse esporte serviu como método de
reintegração às pessoas que haviam perdido seus membros durante a
guerra.
Assim, quando houve a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma
no ano de 1960, já havia a modalidade de tiro com arco. Porém, a
competição só era disputada entre os homens. Apenas em 1976, nas
Olimpíadas de Toronto, é que as mulheres foram permitidas a participar.
As categorias mistas duraram pouco tempo, e logo deram lugar às
competições femininas e masculinas, separadamente.

Da mesma forma, outro momento importante aconteceu nas Olimpíadas —


não paraolímpicas — de 1992, em Barcelona. Nela, o atleta paralímpico
espanhol de tiro com arco, Antonio Rebollo, disparou uma flecha em
chamas que acendeu a pira olímpica, protagonizando um dos momentos
mais memoráveis da história do esporte.

Entenda a modalidade

O tiro com arco paralímpico é uma modalidade bastante inclusiva. Ela


pode ser praticada por atletas com amputações, paralisia, paralisia
cerebral, lesões medulares, perda de força muscular e doenças
progressivas.

De acordo com a categoria, o atleta pode atirar sentado, de pé ou em uma


cadeira de rodas. Inclusive, alguns atiram apenas com os pés, devido a
amputações ou à impossibilidade de realizar movimentos com os membros
superiores.

Para esse esporte, utiliza-se um arco recurvo, formado por corda, punho e
lâminas. O alvo tem diâmetro de 1,22 m e é composto por 10 círculos
concêntricos, que são as faixas de pontuação. Quanto mais próximo do
círculo central o competidor acertar, mais ele pontua. Os pontos vão de um
a dez, e o alvo fica a 70m do atirador.

Veja quais são as categorias

Assim como em todo esporte adaptado, o tipo paralímpico possui


diferentes categorias que agrupam determinados tipos de deficiência. São
elas: a ARST, ARW1 e ARW2.

ARST

A categoria ARST é o tiro com arco em pé — a sigla vem de Archery


Standing (arquearia em pé), em inglês. Ele contempla todos os atletas que
não apresentam nenhum grau de comprometimento nos braços.

Apesar do nome, caso o atleta tenha perda da força nas pernas ou


qualquer outro problema que o impossibilite ficar em pé, o tiro pode ser
feito sentado em uma cadeira normal (e não de rodas), desde que os pés
fiquem apoiados no chão.

ARW1

O nome desta categoria vem de Archery on Wheelchair (arqueria na


cadeira de rodas), e todos os arqueiros participantes têm tetraplegia
(deficiência nos dois braços e pernas).
A deficiência pode ser comprometimento da mobilidade ou amputação, em
que os atletas têm pouco controle dos movimentos dos membros
superiores e inferiores e do tronco. Essa é a categoria mais desafiadora do
tiro com arco paralímpico. E os participantes precisam, necessariamente,
atirar sentados em uma cadeira de rodas própria para esportes.

ARW2

A categoria ARW2 também deriva de Archery on Wheelchair, mas, nesse


caso, os atletas são paraplégicos.

No caso dos arqueiros dessa categoria, a perda é a da mobilidade das


pernas. E os atletas utilizam suas cadeira de rodas do dia-a-dia para
praticarem o esporte.

Pode-se dizer que a categoria ARW2 é o oposto da categoria ARST.

Saiba que há cadeiras de rodas próprias

Para práticas esportivas é necessário ter uma cadeira de rodas especial. E


apesar desse esporte não exigir muito movimento como o basquete
paralímpico, por exemplo, a verdade é que a mera movimentação em
quadras, ginásios etc. causa um maior desgaste à cadeira de uso diário.

Ou seja, a cadeira de rodas esportiva é uma forma de se manter mais


seguro, com maior mobilidade para os esportes e de preservar a sua
cadeira de rodas comum para que ela dure por mais tempo.
Ela se diferencia da comum por ser mais leve, ter rodas diferentes e uma
maior resistência a impactos. Se necessário, ela pode ter uma quinta roda
para dar mais estabilidade e segurança na hora de fazer manobras
rápidas.

Garantir a segurança e que você não caia da cadeira durante a prática


esportiva é muito importante. E, principalmente para quem tem tetraplegia,
ou dificuldade em controlar o tronco, esse cuidado é ainda mais
importante. Nesse caso, é fundamental utilizar, também, um cinto de
segurança para cadeira de rodas.

Conheça os grandes nomes

Já mencionamos o arqueiro espanhol Antonio Rebollo que, além de ter


participado da abertura dos Jogos Olímpicos, conquistou duas medalhas
de prata e uma de bronze entre 1984 e 1992. Ele teve poliomielite na
infância e disputava na categoria ARW2, pois suas pernas foram afetadas
pela doença.

Além de Rebollo, alguns grandes nomes do tiro com arco paralímpico são
o paranaense Andrey Muniz de Castro e a, também brasileira, Jane Karla
Gogel. Ambos foram campeões mundiais e participaram de três
olimpíadas.

Jane Karla começou sua carreira de atleta paralímpica em 2003 na equipe


brasileira de tênis de mesa. Posteriormente, migrou para a arqueria, se
tornando uma das maiores atletas femininas da categoria do mundo.
Andrey Muniz é paraplégico, devido a um acidente ocorrido em 1995, e
disputa pela categoria ARW1. Ele disputa tanto categorias individuais
quanto de equipes.

Outro nome de destaque é João Ivison Carneiro Silva, que vem


conquistando diversos títulos nacionais nos últimos anos, e se prepara
para representar o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio em 2020.

O tiro com arco paralímpico é um esporte que trabalha a concentração, o


trabalho em equipe e ajuda o atleta ou praticante a superar desafios.

Tiro com arco paraolímpico


O tiro com arco também está presente nos Jogos Paraolímpicos desde sua primeira edição, em
1960, mantendo-se presente ininterruptamente até hoje. Na modalidade paraolímpica, o tiro com
arco pode se praticado por atletas com limitações motoras nas pernas, sendo cadeirantes ou
não. Pode ser ainda praticado por portadores de deficiência visual, com auxílio de recursos
táteis ou de um assistente. Está última categoria, porém, não faz atualmente parte dos Jogos
Paraolímpicos.
O Tiro com Arco Paralímpico é uma adaptação do desporto de tiro com arco para atletas com

deficiências. O tiro com arco Paraolímpico está sob a alçada do Comité Paraolímpico Internacional, e é

um dos desportos nos Jogos Paraolímpicos de Verão.

Os atletas participantes no tiro com arco Paraolímpico incluem atletas amputados, com paralisia cerebral,

em cadeira de rodas e outros grupos. A competição é conduzida sobre as regras da Federação

Internacional de Tiro com Arco com algumas pequenas modificações. Os atletas participam em três

classes, uma para os atletas em pé e outras duas para os atletas em cadeira de rodas.

O tiro com arco para atletas com deficiências foi parte dos primeiros Jogos para atletas deficientes em

Stoke Mandeville, em 1948. Este foi um dos desportos em concurso nos primeiros Jogos Paralímpicos de

Verão de 1960 em Roma, e tem sido parte de todos os Jogos de Verão[1]. Atualmente, 37 países

participam no tiro com arco Paraolímpico.


Tiro com arco

História

O tiro com arco é uma das mais tradicionais modalidades dos Jogos Paraolímpicos e esteve presente em

todas as edições, desde Roma-1960 até Londres-2012. A história do esporte é ainda mais antigo. O que

começou como atividade de recreação e recuperação rapidamente se transformou em competição. Os

primeiros registros de torneios de tiro com arco datam de 1948, na Inglaterra.

Uma característica marcante e até inusitada do tiro com arco nas Paraolimpíadas é que as provas foram

disputadas por homens e mulheres desde o início. Ao contrário da história de diversas outras

modalidades, que começaram com disputas exclusivamente masculinas, o tiro com arco incluiu as

mulheres desde seus primeiros passos. Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a

disputa por equipes.

Classificação

Os atletas do tiro com arco são divididos em três categorias de acordo com suas deficiências: ARST,

ARW1 e ARW2. A ARST engloba aqueles que não possuem deficiência nos braços, mas possuem grau

de perda de força muscular nas pernas, de coordenação ou mobilidade articular. Na ARST, o atleta pode

atirar sentado em uma cadeira normal, com os pés no chão, ou em pé. A ARW1 é para atletas com

deficiência nos braços e nas pernas, com alcance limitado de movimentos, de força, de controle dos

braços e pouco ou nenhum controle do tronco. Já a ARW2 é para aqueles que possuem paraplegia e

mobilidade articular limitada nos membros inferiores e que precisam da cadeira de rodas para uso diário.

Curiosidades

A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Barcelona-1992 ficaram marcadas graças a um atleta

paraolímpico do tiro com arco. Coube ao espanhol Antonio Rebollo a responsabilidade de disparar a

flecha em chamas que acendeu a pira olímpica, protagonizando uma das imagens mais marcantes da

história dos Jogos Olímpicos.

Além da participação na cerimônia de abertura daquele ano, Rebollo também deixou sua marca

competindo nas Paraolimpíadas. O espanhol, que teve poliomelite quando criança e teve suas duas

pernas afetadas pela doença, esteve presente nos jogos de Nova York/Stoke Mandeville-1984, Seul-1988

e Barcelona-1992. Ele conquistou duas medalhas de prata e uma de bronze.

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