Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes

Visuais – CBDV

Para-judô
 Para-judô
Imagem do judoca Antonio Tenório da classe B1,
tetracampeão paraolímpico, durante a conquista da sua
quarta medalha ouro dos Jogos de Pequim, em 2008.
A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual
divididos em categorias de acordo com o peso corporal. As
lutas inicialmente duram quatro minutos, mas podem ter
maior duração caso permaneçam empatadas. As lutas
acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação
Internacional de Judô, com pequenas modificações em
relação à modalidade convencional.
A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato
com o quimono do oponente. Além disso, a luta é
interrompida quando os lutadores perdem esse contato. Há
punições para quem sai da área de combate, porém o
árbitro deve avisá-los quando estão próximos dos limites,
proferindo a palavra “jogai”. No Brasil, a modalidade é
administrada pela Confederação Brasileira de Desportos de
Deficientes Visuais (CBDV).
Para-judô
O responsável pela primeira medalha de ouro verde e amarela foi
o multicampeão Antônio Tenório, em Atlanta 1996. No total, o judô já
rendeu ao Brasil 22 medalhas na história dos Jogos, sendo quatro ouros
(todos conquistados por Tenório), nove pratas e nove bronzes.

Deficiência
Visual

Gênero
Masculino e Feminino

Área de Competição
Entre 14m² e 16m²

Área de Combate
Entre 14m² e 16m²
Para-judô

Tempo
Quatro minutos (masculino e feminino) e tempo indeterminado no
Golden Score.

Objetivo
O atleta deve derrubar o adversário com as costas voltadas para o chão,
imobilizá-lo no solo por 20 segundos ou forçá-lo a desistir através de
chaves de braço ou estrangulamentos.
Classificação
Além das categorias por peso, os judocas são divididos em três
classes, de acordo com o grau da deficiência visual. Todas
começam com a letra B (blind, cego em inglês): B1, B2 e B3. Nos
Jogos Paraolímpicos, atletas de diferentes classes podem competir
juntos.

B1 - Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o

formato de uma mão a qualquer distância

B2 - Atletas com percepção de vultos

B3 - Atletas que conseguem definir imagens

Confederação Brasileira de Desportos
de Deficientes Visuais – CBDV

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