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(MMA)
2022
Pesquisa e Apresentação produzidos por:
As mulheres no MMA:
A entrada das mulheres no UFC aconteceu há pouco
mais de oito anos e, desde então, o MMA feminino
vem se popularizando ao redor do mundo, atraindo
milhares de mulheres à prática das artes marciais
mistas.
A primeira luta feminina da história da organização
– um confronto entre a recém-coroada campeã
peso-galo Ronda Rousey e Liz Carmouche –
aconteceu em Anaheim, na Califórnia, no dia 23 de
fevereiro de 2013. Durante este ano, que marcou a
mudança, 4% das lutas foram protagonizadas por
mulheres. Em 2020, os embates já representaram
18% do total do ano.
A representatividade feminina dentro do UFC
também aumentou ao longo dos anos. Em 2013, 5%
dos atletas eram mulheres. O número passou para
18% no último ano e novas atletas não param de
surgir.
Rounds:
Cada round deve ter cinco minutos de duração, com
um minuto de intervalo para descanso entre eles.
Lutas por títulos podem ser sancionadas para
cinco rounds, mas lutas comuns não devem exceder
o total de três rounds. Esta regra vale tanto para
lutas masculinas como femininas
O UFC – e os demais eventos de MMA – utilizam
a mesma regra de pontos que o boxe.
Funciona da seguinte forma: o lutador que vence o
round recebe 10 pontos; o perdedor, 9. Caso a
diferença entre os lutadores seja muito grande, as
regras unificadas do MMA preveem que o perdedor
receba 8 ou até mesmo 7 pontos. Caso haja
empate, há a possibilidade de 10 pontos para os
dois atletas. Os lutadores são sempre avaliados por
três juízes.
A polêmica surge por causa dos critérios
utilizados. De acordo com o regulamento,
disponível no site do UFC, “os juízes devem avaliar
as técnicas dos competidores das artes marciais
mistas, como trocações efetivas, agarramentos
efetivos, controle da área do ringue e de luta,
agressividade e defesa. As avaliações devem ser
feitas na ordem nas quais as técnicas aparecem
acima, dando mais peso no placar para ataques
efetivos , agarramentos efetivos, controle da área
de luta, agressividade e defesa.” Ou seja: tudo
muito subjetivo.
Às vezes, nem os próprios jurados se
entendem. Pode acontecer de um atleta ganhar o
combate por decisão dividida (quando dois jurados
apontam um vencedor e o terceiro árbitro avalia
que o adversário vencem o embate) e decisão
majoritária (quando dois jurados dão a vitória para
um lutador e o terceiro julgador avalia a luta como
empate).
Regras:
Dar cabeçada
Qualquer tipo de golpe com os dedos no
olho do adversário
Morder ou cuspir no oponente
Inserir o dedo ou a mão na boca ou narina
da pessoa
Puxar o cabelo
Arremessar o adversário contra a lona
pela cabeça ou pescoço
Golpear a espinha ou a parte de trás da
cabeça
Qualquer golpe na garganta e/ou
agarrando a traqueia
Usar os dedos esticados contra o
rosto/olhos do oponente
Golpear com o cotovelo de cima para
baixo
Qualquer tipo de ataque à virilha
Dar joelhada e/ou chutar a cabeça de um
oponente caído
Pisar em um oponente caído
Segurar a luva ou o calção do oponente
Segurar ou se pendurar na grade com a
mão ou os dedos dos pés
Manipular pequenas juntas
Arremessar o oponente para fora do
ringue/ área de luta
Intencionalmente, colocar o dedo em
qualquer orifício ou corte ou laceração do
oponente
Agarrar, beliscar, torcer a pele ou carne
Técnicas e Golpes:
Jab:
O jab é um soco empregue nas artes marciais.
Existem diversas variações de jab, contudo
todas elas possuem características em comum. Com
o braço dianteiro da posição base, o
punho é impulsionado frontalmente até que todo o
membro anterior se encontre
completamente estendido. No momento do
impacto, a pronação do punho é normalmente
realizada com uma orientação horizontal, onde a
palma da mão deve situar-se virada para o
chão.
Guilhotina:
A guilhotina é uma das finalizações mais eficientes
para se aplicar no Jiu-Jitsu. O golpe é
famoso por liquidar combates em um piscar de
olhos, tanto de quimono quanto sem quimono.
Mas aplicar de quimono precisa de um pouco mais
de ajuste.
Joelhada:
A joelhada refere-se a um golpe desferido com o
joelho, com a patela ou com a área
circundante. A joelhada é um prática impedida em
inúmeros desportos de combate,
especialmente quando dirigidos à cabeça de um
oponente no chão. Organizações de estilos de
luta como o muay thai e várias artes marciais mistas
permitam o uso de joelhadas dependendo
do posicionamento dos lutadores.
Queda:
Para o wrestler que queda o seu oponente, pega as
costas e, nessa posição, o controla. A
queda se dá com três pontos de contato (os dois
braços e um joelho ou dois joelhos e um
braço ou a cabeça) no chão.
Mata-Leão:
Hadakajime (裸絞), também conhecido como
Gravata e Mata-Leão (nomes adotados no Brasil) é
um golpe de estrangulamento usado nas artes
marciais japonesas, realizada pelas costas do
oponente. É original do grupo de técnicas do jiu-
jitsu brasileiro e judô, conhecido como shime waza.
[1]
Categorias:
As pesagens devem obedecer aos critérios definidos
pela NJAC para os lutadores profissionais. Foram
definidas as seguintes categorias de peso, com seus
respectivos limites:
Peso mosca (flyweight), abaixo de 57kg (125,9
libras)
Peso galo (bantamweight), entre 57,1kg
(126lbs) até 61,1kg (134,9lbs)
Peso pena (featherweight), entre 61,2kg
(135lbs) até 65,7kg (144,9lbs)
Peso leve (lightweight), entre 65,8kg (145lbs)
até 70,2kg (154,9lbs)
Peso meio-médio (welterweight), entre 70,3kg
(155lbs) até 77kg (169,9lbs)
Peso médio (middleweight), entre 77,1kg
(170lbs) até 83,7kg (184,9lbs)
Peso meio-pesado (light heavyweight), entre
84kg (185lbs) até 92,9kg (204,9lbs)
Peso pesado (heavyweight), entre 93kg
(205lbs) até 120,1kg (264,9lbs)
Peso superpesado (super heavyweight), acima
de 120,2kg (265lbs)
Ringue:
Roupas e Acessórios:
Luvas MMA:
As luvas de boxe tanto de MMA, ao contrário do
que muitos podem pensar, não servem para
'amaciar' golpes contra a cabeça. Servem,
basicamente, para proteger as mãos dos lutadores
contra o impacto de golpes que podem machucar
tanto nos treinamentos como nas lutas.
Ligaduras:
Proteções Dentárias:
Rashguards:
O uso da Rash Guard previne erupções cutâneas
advindas de esportes de contato, e também ajuda
a pele a respirar melhor durante a atividade de alta
performance.
Protetor de cotovelo:
Anderson Silva
Anderson “The Spider” Silva, no seu auge, foi
considerado por muitos seguidores da modalidade
o GOAT (greatest of all time). E, realmente, a sua
carreira fala por si. O lutador natural de São Paulo,
atualmente com 45 anos, tem um cartel de 44
combates no MMA, com 34 vitórias (20 por
nocaute) e 9 derrotas (houve um sem
resultado). Anderson chegou a passar pelo Pride,
mas foi no UFC que mostrou toda a sua qualidade,
onde começou em 2006, quando bateu Chris Leben
no seu primeiro combate. Pouco depois, no mesmo
ano, teve a oportunidade de lutar com Rich
Franklin, pelo título de Peso Médio, tendo vencido o
combate ainda na primeira ronda do UFC 64. Teve
um percurso invicto durante anos, vencendo
grandes nomes como Dan Henderson ou Vitor
Belfort, e quebrando vários recordes, entre os quais
o recorde de defesas de um cinturão no UFC.
Amanda Nunes
Amanda Nunes, ou “Leoa”, como é também
conhecida, é a atual campeã de Peso Galo e de
Peso Leve, da divisão feminina, do UFC. A lutadora
brasileira, de 32 anos, natural da Pojuca, na Bahia,
tem tido um percurso verdadeiramente
impressionante. O seu cartel, até ao momento,
regista 20 vitórias (13 por KO) e somente 4 derrotas
em 24 lutas. Ela entrou no Ultimate Fighting
Championship em 2013, sofrendo apenas uma
derrota até ao momento sob essa organização, que
surgiu no ano seguinte, frente a Cat Zingano. Desde
então, não voltou a perder. Ela foi a primeira
brasileira a se tornar campeã do UFC, no Peso Galo,
quando surpreendeu a americana Miesha Tate,
com um mata-leão, na primeira ronda do principal
combate do UFC 200, em 2016. Após defender com
sucesso o cinturão, na divisão Peso Galo, a brasileira
bateu em dezembro de 2018 a compatriota Cris
Cyborg, conquistando o título também na divisão
Peso Pena e tornando-se na primeira mulher
campeã de duas categorias do UFC.
José Aldo
José “Junior” Aldo, no seu pico, foi também um dos
melhores lutadores de MMA. Apesar de já
competir há bastante tempo, tem somente 34 anos,
apresentando um record de 28 vitórias (17 KO) e 7
derrotas, em 35 combates oficiais. Há histórias de
vida que dão um filme e a de Aldo deu mesmo
origem ao filme Mais Forte que o Mundo, lançado
em 2016. O lutador natural de Manaus passou por
várias organizações antes de chegar ao WEC –
World Extreme Cagefighting, onde se estreou em
2008. Venceu o cinturão de Peso Pena nessa
organização em 2009, frente a Mike Brown. Em
2011, entrou no UFC, onde defendeu e unificou o
cinturão da divisão Peso Pena, com uma vitória
sobre Mark Hominick. Ainda em atividade e com
vários nocautes e performances da noite ao longo
da carreira, é certamente um lutador que ficará
para a história como um dos melhores.
Vítor Belfort
Vítor Belfort, ou “the Phenom”, como é conhecido
pelos fãs, teve uma das mais longas carreiras nas
artes marciais mistas, apresentando-se sempre num
ótimo patamar competitivo.
O lutador de 43 anos, natural do Rio de Janeiro,
terminou a carreira em 2018, com um cartel de 26
vitórias e 14 derrotas em 41 combates, a maior
parte das quais frente a grandes nomes, como
Anderson Silva ou Jon Jones. Belfort iniciou a
carreira aos 19 anos, tendo tido a primeira luta
oficial em 1996, no SuperBrawl 2. Logo ao seu
terceiro combate oficial, então já no UFC 12, venceu
o torneio de pesados. Passou por diferentes
organizações, como o Pride ou o Strikeforce, mas
foi no UFC que ganhou o título mais importante da
carreira. Em 2004, conquistou o título de Meio
Pesado, por nocaute técnico, frente a Randy
Couture, mas perdê-lo-ia no mesmo ano para
Randy.
Royce Gracie
Poder-se-á alegar que Royce Gracie não teve grande
carreira nas artes marciais mistas e sim no vale-
tudo, mas o vale-tudo foi a base da qual resultou as
MMA como as conhecemos hoje em dia. E, nesse
sentido, Gracie foi muito importante para muitos
lutadores brasileiros. Royce, atualmente com 53
anos, é natural do Rio de Janeiro, tendo um cartel
de 15 vitórias (12 por finalização), 3 empates e 2
derrotas em 20 lutas oficiais. Royce, portanto, foi
um dos precursores das MMA, sendo que o seu
irmão Rorion foi o fundador do UFC. Ele começou
por representar a família Gracie no UFC 1, “The
Beggining”, em 1993, com a tarefa de mostrar ao
mundo que a técnica – que era apanágio do Gracie
jiu-jitsu – poderia suplantar a força. E conseguiu,
uma vez que Gracie acabaria por conquistar esse,
bem como outros dois torneios do Ultimate
Fighting Championship.