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Professora: Jéssica Cassiano

Conteúdo: Exercícios de redação

PROPOSTA 1
 
Como solucionar o problema do bullying na escola ou na internet?
Você já ouviu falar de bullying, se é que não travou conhecimento com o problema pessoalmente. De
modo geral, bullying é o comportamento agressivo de um ou mais estudantes contra outro(s). O termo se
origina de bully, que significa "valentão", em inglês. Esse tipo de violência ocorre principalmente nas
escolas, tanto no ensino fundamental quanto no médio, mas não tem se limitado ao âmbito escolar:
também já chegou à internet, de onde derivou a expressão cyberbullying. Com base nas informações
apresentadas na coletânea que segue, faça uma dissertação em que você explique o que é bullying, dê
sua opinião sobre o que, a seu ver, motiva aqueles que o praticam - isto é, os agressores - e apresente
uma proposta para se lidar com esse grave problema. Como solucionar a questão do bullying?
 
 
ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR:

O que é bullying
                                                                                                                              
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que
ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e
angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais
(estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a
intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações
de bullying possíveis, relacionam-se a seguir algumas ações que podem caracterizá-lo:
Colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir,
isolar, ignorar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar,
empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences.

[ABRAPIA - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência]

PAPEL DA ESCOLA

"A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico
pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e
Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos. Segundo o médico, o papel da escola
começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e
deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos
professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula
para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a
criatividade para tratar do assunto", diz.

[Revista Nova escola]

Baixa autoestima

"O bullying está relacionado ao desenvolvimento de baixa autoestima, ao isolamento social e à depressão.
Influencia a capacidade produtiva do adolescente-vítima, enquanto o agressor pode ser levado a adotar
comportamentos de risco durante a fase adulta, como alcoolismo, dependência de drogas e até mesmo o
uso da violência explícita."

[Aramis Lopes, coordenador do Programa Anti-Bullying da ABRAPIA, in Universia]

Cyberbullying

A prática do cyberbullying, ou intimidação virtual, representa um dos maiores riscos da internet para 16%
dos jovens brasileiros conectados à rede. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada em fevereiro de
2010 pela Safernet, ONG de defesa dos direitos humanos na internet, envolvendo 2.160 internautas do
país com idades entre 10 e 17 anos.

Esse mesmo estudo indica que 38% dos jovens reconhecem ter um amigo que já foi vítima de
cyberbullying - quando sofrem atitudes agressivas, intencionais e repetitivas no universo virtual, vindas de
uma pessoa ou de um grupo. Os números mostram, no entanto, que apenas 7% dos entrevistados já
ouviram o desabafo de seus amigos sobre a vivência de situações de agressão e humilhação na internet.
[Juliana Carpanez, UOL Tecnologia]
 
Observações:

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa; 

  Deve ter uma estrutura dissertativa;

  Não deve estar redigido em forma de poema (versos) ou narração;

  A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;

  Não deixe de dar um título a sua redação.

PROPOSTA 2 - Narração
                                                         

Você tem medo de quê?

              O coração dispara e a respiração se torna ofegante. Ondas de calor percorrem todo o corpo, as
mãos tremem e a transpiração é tão intensa que as pessoas logo percebem sua agitação.
              Você tem tudo na ponta da língua para a reunião, mas, na hora H, mal consegue balbuciar uma
ou duas palavras. E aquela sua grande idéia, que você não teve coragem de apresentar ao longo do
encontro, é finalmente sugerida por um colega e saudada por todos como a grande solução do problema.
A reunião termina e você permanece ali, frustrado e sentindo-se um completo incompetente. Uma única
pergunta o atormenta: Por que eu não falei? Por quê?
              A maior parte dos medos relacionados ao dia-a-dia faz parte de um dos grupos mais comuns de
fobias, chamadas de sociais. O fóbico social tem dificuldade de se relacionar , não consegue olhar nos
olhos de seu interlocutor, conversar naturalmente com seus superiores, falar em público, apresentar idéias
ou sugestões, compartilhar tarefas. A característica mais marcante desse tipo de fobia é o medo que a
pessoa tem do julgamento dos outros.

Escreva uma narração cujo protagonista, levado pelo medo, envolve-se em uma situação
cômica ou desagradável. Narre em primeira pessoa

Observações:

  Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa; 

  Deve ter uma estrutura NARRATIVA

  Não deve estar redigido em forma de poema (versos);

  A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;

  Não deixe de dar um título a sua redação

PROPOSTA 3 - DISSERTAÇÃO

A partir da leitura da charge abaixo, construa um texto opinativo.

Instruções

• Seu texto deve ter um tom dissertativo, isto é, basear-se em argumentos. 

• Identifique o tema e não desenvolva um texto.


• Não use a primeira pessoa. 
• Escreva entre 15 e 25 linhas. Nem mais nem menos que isso.

Não se esqueça do aspecto estético. Faça margens regulares, escreva até o final da linha, evite
rasuras e capriche na letra.

ATIVIDADE 4
Leio, logo existo
[...]
A informação está cada vez mais ao nosso alcance. Mas a sabedoria, que é o tipo mais precioso de
conhecimento, ela só pode ser encontrada nos autores da literatura. Esse é o primeiro motivo por que
devemos ler. O segundo motivo é que todo bom pensamento, com já diziam os filósofos e os psicólogos,
depende da memória. Não é possível pensar sem lembrar – e são os livros que ainda preservam a maior
parte de nossa herança cultural. Finalmente, e este motivo está relacionado ao anterior, eu diria que uma
democracia depende de pessoas capazes de pensar por si próprias. E ninguém faz isso sem ler.      
(Harold Bloom. Veja,31/01/2001.)

Literatura: conjunto de obras como romances, poemas, peças de teatro, novelas, etc.
Democracia: governo em que o povo elege livremente seus representantes; governo da maioria.
01. Harold Bloom é um importante crítico literário norte-americano. Nesse texto ele defende um ponto de
vista (uma opinião) sobre leitura. Qual é o ponto de vista que ele defende?  
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02· Sempre que defendemos um ponto de vista, desejamos convencer nossos interlocutores (leitor ou
ouvinte) de que temos razão. Para isso, precisamos nos justificar com argumentos, isto é, explicar as
razões, os motivos de pensarmos desse modo. O autor do texto lido, por exemplo, justificou o seu ponto
de vista com três argumentos.   Identifique os argumentos usados pelo autor.
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03. Para apresentar os argumentos, o autor colocou-os numa seqüência. Que palavras do texto
demonstram essa organização?
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04. De acordo com o texto, existe uma diferença entre sabedoria e informação. Como você compreende
essa diferença? 
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05· A linguagem do texto argumentativo oral costuma ser clara, direta, precisa, pois o objetivo do autor é
transmitir com clareza um ponto de vista. Além disso, ela geralmente é empregada na variedade padrão,
mas pode variar, dependendo do modo como é veiculada (oralmente, em jornais ou revistas) e do perfil do
interlocutor.  como é veiculada (oralmente, em jornais ou revistas) e do perfil do
interlocutor. A linguagem empregada no texto está de acordo com a variedade padrão ou com uma
variedade não padrão?
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06. Considerando-se que o texto foi publicado numa revista que tem circulação nacional e é lida
geralmente por adultos com grau de escolaridade médio ou alto, essa linguagem é adequada ao público a
que se destina? Justifique.
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TEXTO 5 –

FIQUE POR DENTRO!


 
Comissão da Verdade
Grupo investigará crimes da ditadura
José Renato Salatiel*
A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou no último dia 16 o decreto que instala a Comissão da Verdade.
O órgão examinará violações dos direitos humanos ocorridas durante o período da ditadura militar no
Brasil. O Brasil é o último país da América Latina a criar esse mecanismo de justiça.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

O grupo é formado por sete integrantes que terão um prazo de dois anos para investigar os casos. Ao
final, eles elaborarão um relatório que apontará as circunstâncias e os responsáveis por torturas, mortes e
desaparecimentos de presos políticos no país.

Apesar disso, a Comissão da Verdade não tem caráter punitivo, uma vez que a Lei da Anistia, de 1979,
impede que os acusados sejam julgados por crimes cometidos na época. Em abril de 2010, o Supremo
Tribunal Federaldecidiu que a lei não pode ser alterada para que militares suspeitos de tortura ou
integrantes da luta armada (acusados de atos terroristas) sejam processados.

Os trabalhos abrangem o período de 1946 a 1988. Esse intervalo inclui o fim do Estado Novo e a eleição
de Eurico Gaspar Dutra, em 1946, que deu início a uma repressão contra movimentos sociais; e a ditadura
militar, iniciada com o Golpe de 1964 e encerrada com a eleição de Tancredo Neves (1985) e a publicação
da Constituição de 1988.

Na cerimônia de posse, a presidente se emocionou e negou o “revanchismo”. Ela se referia ao fato de que
políticos de esquerda, perseguidos durante o regime militar, governam o país desde a eleição do
petista Luís Inácio Lula da Silva.

Em 2009, Lula sancionou o Programa Nacional dos Direitos Humanos, que previa a instalação da
Comissão da Verdade. A própria Dilma é ex-presa política e ex-militante do grupo radical de esquerda
VAL-Palmares, cujos integrantes participaram da luta armada contra os governos militares. A comissão é
vinculada à Secretaria dos Direitos Humanos.
 

Desaparecidos
O foco dos trabalhos serão os desaparecidos políticos. De acordo com o dossiê Direito à Memória e à
Verdade, publicado em 2007, há 150 casos de desaparecidos políticos no país. São opositores da ditadura
que foram presos ou sequestrados por agentes do Estado, nos anos 1970 e 1980, e que desapareceram
sem deixar qualquer registro de suas prisões.

Há casos famosos como o do deputado Rubens Paiva, pai do escritor Marcelo Rubens Paiva. Ele foi preso
em sua casa, no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1971. O corpo do político nunca foi encontrado pela
família.

O relatório final da Comissão será encaminhado a autoridades para que, com base nas informações
obtidas, seja possível localizar e identificar os corpos. Para isso, integrantes do órgão terão acesso a
arquivos oficiais e poderão convocar para depor – ainda que não em caráter obrigatório – pessoas
envolvidas nos episódios examinados.
 

Pressão
A Comissão da Verdade foi aprovada no Congresso e instaurada pelo governo, em parte, por causa da
pressão internacional.

Em 2010 o país foi condenado na Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados
Americanos (OEA) pelo desaparecimento de 62 presos políticos na Guerra do Araguaia (1972-1974). A
ação foi movida por parentes das vítimas.

Houve também pressão doméstica. Nos últimos anos, familiares de mortos e desaparecidos políticos
conseguiram direitos a reconhecimento das mortes pelo Estado e a indenizações. Mas eles querem saber
a situação em que os parentes foram mortos e onde estão os restos mortais. Militares que participaram
das operações nunca divulgaram o local em que os corpos foram enterrados.
O debate a respeito da comissão foi marcado pela polêmica. Familiares e ativistas acreditam que a medida
será inócua, pelo fato de não poder punir os responsáveis por crimes. Já militares temiam a reabertura de
casos e acreditam que os trabalhos serão tendenciosos, em razão da simpatia ideológica dos integrantes
da Comissão, em sua maioria, de esquerda. O prazo curto de análise, de dois anos, também é criticado
por especialistas.
 

Julgamentos
Na América Latina, oficiais das Forças Armadas e até ex-presidentes foram julgados, condenados e
presos pelo desaparecimento de opositores do governo após os trabalhos das Comissões de Verdade,
estabelecidas nos anos 1990.

Diferentemente do Brasil, em países como Argentina, Chile, Peru e Uruguai as leis de anistia não
impediram a realização de julgamentos. Isso aconteceu porque as leis foram revogadas ou porque os
crimes de desaparecimento foram interpretados como crimes “em continuidade”, não contemplados pelas
anistias.

Na Argentina duas leis de anistia foram anuladas em 2003. No Chile, a nova interpretação da Suprema
Corte, em 2004, fez com que mais de 500 pessoas fossem levadas ao tribunal.

A primeira Comissão da Verdade foi instaurada em Uganda, em 1974, durante a ditadura de Idi Amin. Até
2010, de acordo com a cartilha “A Comissão da Verdade no Brasil”, havia 39 comissões em atividade no
mundo.

Proposta 6

 
O MMA é um esporte como outros ou injustificada glorificação da violência?

The Ultimate Fighter, reality show sobre os lutadores de MMA (sigla para "mistura de artes
marciais", em inglês), tem levantado muita polêmica. As lutas são muito violentas e o contato
frequente com esse tipo de imagem pode acabar reduzindo o nível de sensibilidade do espectador
à violência. Ver um indivíduo quebrar a cabeça do outro passaria a ser algo normal e até desejado
para o público. Os críticos acreditam que as academias possam despejar nas ruas uma imensidão
de brigões, loucos por sangue. Prova disso foi a entrevista recente de um estudante de 16 anos à
Folha de S. Paulo, em que ele justificou sua escolha pelo MMA: "Gosto de bater mesmo, quero ver
sangue." Evidentemente, há inúmeros defensores que veem a luta apenas como mais um esporte,
capaz de trazer várias vantagens a seus praticantes, como diminuir o estresse, desenvolver
disciplina, propiciar grande gasto calórico. Assistir a lutas violentas poderia até ser um modo de
exorcizar a violência na vida real. O que você acha dessa questão? O MMA deve ser encarado
positiva ou negativamente?

Não é vale-tudo
Quando o UFC começou, em Denver, Colorado, nos Estados Unidos em 1993, cada lutador enfrentava no
mínimo três adversários em uma noite. Havia poucas regras - não atingir os olhos, não usar os dedos para
rasgar a boca do adversário e não golpear a virilha. Em 2001, os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta,
empresários americanos donos de cassinos em Las Vegas, compraram o evento e fizeram mudanças para
que se tornasse um esporte reconhecido. Cada atleta passou a lutar apenas uma vez por evento, que tem
em média cinco lutas por noite.

Foram estipuladas 31 faltas, que podem até eliminar um competidor. Além disso, os atletas foram divididos
em categorias de peso [...] e o acompanhamento médico passou a ser obrigatório - inclusive durante os
treinamentos. [...] Todos os atletas são obrigados a passar por exame antidoping e testes médicos (HIV,
hepatite, ressonância magnética e exame oftalmológico, entre outros). Durante as lutas, cinco médicos
coordenados por um especialista em eventos esportivos de combate cercam o ringue, enquanto quatro
especialistas em ferimentos leves acompanham os lutadores do lado de fora do octógono - o ringue,
também chamado de gaiola, fechado, com cerca de nove metros de diâmetro ou quase 60m 2 de área de
luta. 
[Davi Correia, Revista Veja]

·         
The Ultimate Fighter, reality show sobre os lutadores de MMA (sigla para "mistura de artes marciais", em
inglês), tem levantado muita polêmica, pois as lutas são muito violentas

Esporte para uns, violência para outros

Goste ou não, você vai ser atacado por todos os lados: a luta da moda, o MMA, está na TV, no cinema,
nas livrarias, nas conversas de bar, nas academias de ginástica. Os patrocinadores do UFC (campeonato
internacional de MMA) já estão batendo os tambores para o próximo torneio, que será realizado em junho,
no Brasil. São ajudados pelos subprodutos da luta e ajudam a promovê-los.

Na próxima sexta-feira, 16, estreia o documentário "Anderson Silva: Como Água", sobre o grande ídolo da
modalidade, com um esquema de distribuição peso-pesado: 150 salas e uma expectativa de público
recorde. Em abril, estão previstos três lançamentos de livro sobre o tema: "Filho Teu Não Foge à Luta:
como os lutadores brasileiros transformaram o MMA em um fenômeno mundial", pela editora Intrínseca, "A
Bíblia do MMA", pela Universo dos Livros, e a autobiografia de Anderson Silva, pela Sextante.

E se você já achava muito ter um bonitão na novela na pele de um lutador (o ator Dudu Azevedo, em "Fina
Estampa", da TV Globo), prepare-se. Está sendo filmada a história de José Aldo, campeão dos pesos-
pena, vivido na telona por outro bonitão de novelas, Malvino Salvador.

Nas academias, as aulas de MMA estão inchando

De olho no filão, a Fitness Brasil, maior feira de tendências para o setor, que acontece em Santos no final
de abril, vai apresentar treinos formatados para esse público de academias, além de montar um octógono
(ringue de MMA) durante o evento, onde serão realizadas lutas. Tantos adversários e marketing tão
poderoso tornam difícil a vida dos críticos da luta. O de maior visibilidade, atualmente, é o deputado
federal José Mentor (PT), que apresentou um projeto de lei proibindo a transmissão dos campeonatos pela
TV. Em artigo publicado na Folha (5/3), ele ataca o que considera brutalidade e propaganda de violência
gratuita.

[...] "O aumento de alunos nas aulas de MMA é imenso. Eles querem diminuir o estresse, desenvolver
disciplina. Fora o gasto calórico, que é enorme", afirma o fisioterapeuta e professor Thomas Henrique
Cabrera, que dá aulas da modalidade na rede de academias Runner, em São Paulo. [...] Mas, mesmo
regrado, o MMA não convence gente como Éder Jofre, por exemplo. "Acho essa luta um assassinato. Não
posso conceber o cara estar no chão e o outro vir dando joelhada", diz o bicampeão mundial de boxe, hoje
com 75 anos.

No MMA são usadas regras de diferentes modalidades, misturadas. Pode dar soco, como no boxe, mas
também pode bater da cintura para baixo; pode estrangular, como no jiu-jítsu, mas também dar
cotoveladas em pé, como no muay thai. "Criticavam o boxe porque era violento, mas, perto do MMA, é
balé", diz Jofre.

O estudante Paulo Sanchez, 16, é mais direto. Fez judô na infância, mas prefere o MMA porque tem
mais ?pegada?. "Gosto de bater mesmo, quero ver sangue." Esse tipo de atitude preocupa o professor de
artes marciais Jeremias Alves Silva. "Hoje tem mercado e qualquer um já quer abrir academia de MMA. A
pessoa não é formada numa arte marcial, não consegue dar uma formação correta ao aluno."

[Folha de S. Paulo, 13 de março de 2012]

 
Observações
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Não deixe de dar um titulo à sua redação.
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Elaboração da proposta
Sueli de Britto Salles

PROPOSTA 7

TEMA: VENCER A VIOLÊNCIA E A INSEGURANÇA, O GRANDE DESAFIO.

Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:

- ação do crime organizado e do narcotráfico na configuração do atual quadro de violência no Brasil;

- importância da ação policial no combate a violência e riscos que estão sujeitos os profissionais de
segurança pública;

- alternativas de combate ao crime.

Mínimo de linhas: 15
Máximo: 25 linhas

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