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Que a prática de exercícios físicos é algo de extrema importância para a saúde, muitos já
sabem. Por este motivo, toda e qualquer pessoa deve se empenhar na prática de algum
esporte, inclusive aquelas com deficiência.
O exercício físico e a prática regular de esportes pode trazer diversos benefícios para a
saúde e qualidade de vida da pessoa com deficiência. Melhora a circulação sanguínea, o
fôlego e ainda proporciona sensações de prazer e alegria.
Praticar esportes também pode ser uma forma de auxílio para a reabilitação da pessoa
com deficiência.
Atualmente há uma grande quantidade de esportes para pessoas com deficiência, onde
qualquer um, independente de sua deficiência, pode encontrar uma atividade adaptada
que lhe seja acessível e divertida.
Se você procura por uma opção de esporte adaptado, esse post é para você! Confira 19
esportes para pessoas com deficiência.
1. Basquete
É um dos esportes adaptados mais antigos e esteve presente em todas edições dos jogos
paraolímpicos realizados até hoje se consagrando como um dos esportes favoritos na
competição.
Basquete, em nível de competições oficiais, deve ser praticado com cadeiras de rodas
adaptadas e padronizadas à prática do esporte, seguindo uma certa linha.
Os atletas são classificados de acordo com o nível de comprometimento motor que
obedece uma escala previamente determinada.
Além de ser um dos esportes mais praticados no mundo, o basquete apresenta
vantagens, como dinamismo, estímulo das funções cognitivas, aumento do senso de
estratégia, desenvolvimento da capacidade motora, criação de vínculos afetivos e
sociais etc.
Conheça mais sobre o basquete em cadeiras de rodas.
2. Bocha
O esporte pode ser praticado por qualquer pessoa que se encaixe na classificação, por
exemplo, pessoas com paralisia cerebral, atrofia muscular espinhal, disfunção motora
progressiva e etc.
3. Tênis de mesa
Foto: http://rededoesporte.gov.br/
O tênis de mesa é uma das modalidades mais tradicionais dentro do esporte inclusivo.
Tanto que, esteve presente na primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em 1960.
As regras são as mesmas do tênis de mesa convencional. A única exceção é o saque, que
é diferente para os usuários de cadeiras de rodas. Nesse caso, o sacador precisa fazer
com que a bola ultrapasse a linha de fundo da mesa sem deixá-la sair pelas laterais.
Além disso, para o tênis em cadeira de rodas, a bolinha pode pular duas vezes na mesa.
O saque deve ser feito com a mão contrária à que segura a raquete. Mas, para os atletas
andantes que não têm condição de usar o braço livre — por causa de amputação ou
outra deficiência —, é permitido utilizar a mão que segura a raquete para realizar o
saque.
A grande vantagem desse esporte é que quase todos podem participar, com exceção
apenas para as pessoas com deficiências visuais. Além disso, os participantes podem
competir sozinhos em duplas ou em times maiores.
4. Voleibol sentado
Foto: http://rededoesporte.gov.br/
Para quem busca um esporte dinâmico e divertido o voleibol sentado pode ser a escolha
ideal. Sua prática incentiva o espírito de equipe e o desenvolvimento de capacidades
motoras e o estímulo das funções cognitivas.
Com algumas regras básicas do vôlei em pé, o vôlei sentado é um jogo igualmente
empolgante e é disputado oficialmente desde os anos 1980, com as Paralimpíadas de
Arnhem, na Holanda.
No voleibol sentado, a quadra é menor. Ela tem 10m x 6m, e a rede apresenta uma
altura de 1, 15m e 1, 05m para homens e mulheres, respectivamente.
Dentro da quadra, ficam dispostos 6 atletas em cada time. Vale destacar que os atletas
precisam manter a pélvis encostada no chão. Os jogadores são divididos em dois
grupos, considerando seu grau de limitação.
5. Futebol de 5
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O futebol de 5 é um esporte exclusivo para deficientes visuais. Segue algumas diversas
regras semelhantes ao esporte original.
É disputado em uma quadra semelhante à de futsal, com apenas algumas alterações,
também pode ser disputadas em quadras com grama sintética.
Os participantes usam vendas nos olhos, para que esportistas com percepção luminosa
não tenham uma vantagem. O goleiro é o único do time que não possui deficiência
visual.
Para que os jogadores consigam identificar a bola, ela é preenchida com guizos. A
torcida só pode se manifestar na hora de um gol.
6. Goalball
Foto: Helene Stjernlöf
Assim como o futebol de 5, o Goalball é um esporte adaptado exclusivo para deficientes
visuais. Presente nos Jogos Paralímpicos desde 1976, o goalball se baseia nas
percepções táteis e auditivas dos atletas, exigindo também bastante orientação espacial.
Nessa competição, a bola é lançada e, rolando no piso da quadra, os jogadores tentam
fazer o gol. Enquanto uma equipe ataca, a outra tenta impedir o gol, deitando-se no chão
para realizar a defesa.
São três jogadores em cada equipe e vence o jogo aquela que fizer o maior número de
gols. É um esporte bastante dinâmico e interessante, tanto para quem está jogando como
para quem está torcendo.
7. Natação
Foto: Ale Cabral/CPB
A natação é um esporte excelente para pessoas pessoas com deficiência, já que trabalha
todas as funções do corpo, e trás diversos benefícios para saúde, além de ser muito
acessível.
Pode ser praticado por pessoas com deficiência visual ou física. As competições variam
de 50 a 400 metros, nas modalidades peito, livre, borboleta e costas, e também com
provas de revezamento, como medley e livre. Conforme a lesão, é dada a categoria a ser
desenvolvida pelo atleta.
8. Remo
Foto: Moacir Rauber
O remo adaptável já existe no Brasil desde 1980. Em 2008a primeira competição de
remo foi realizada nos Jogos Paralímpicos de Pequim. A modalidade é normatizada
pelo CPB, Comitê Paralímpico Brasileiro.
O esporte adaptado de remo exige muita disciplina, potência, resistência e técnica
apurada, sendo uma ótima opção para o desenvolvimento e recuperação da pessoa com
deficiência, principalmente para quem tem dificuldade na mobilidade.
Para que seja praticado, a adaptação vai no equipamento. Dessa forma, as regras do
remo são aplicadas igualmente para a modalidade adaptável.
9. Arco e flecha
Foto: Jane Gögel / Matt Stutzman (Daniel Zappe/MPIX/CPB)
O tiro com arco era um esporte popular na Inglaterra, e em 1948, surgiram os primeiros
torneios da modalidade paralímpica. Contudo, não era um esporte inclusivo. A
adaptação desse esporte serviu como método de reintegração às pessoas que haviam
perdido seus membros durante a guerra.
Quando houve a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma no ano de 1960, já
havia a modalidade de tiro com arco.
O tiro com arco adaptado é uma modalidade bastante inclusiva. Ela pode ser praticada
por atletas com amputações, paralisia, paralisia cerebral, lesões medulares, perda
de força muscular e doenças progressivas.
De acordo com a categoria, o atleta pode atirar sentado, de pé ou em uma cadeira de
rodas. Inclusive, alguns atiram apenas com os pés, devido a amputações ou à
impossibilidade de realizar movimentos com os membros superiores.
Assim como em todo esporte adaptado, o tiro paralímpico possui diferentes categorias
que agrupam determinados tipos de deficiência. São elas: a ARST, ARW1 e ARW2.