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JOGOS PARALIMPÍCOS

As Paralimpíadas são o evento esportivo realizado a cada quatro anos


para atletas com diferentes graus de deficiência. Surgiram em 1960,
sendo resultado da utilização do esporte como ferramenta para
reabilitação de deficientes. A primeira participação brasileira foi em 1972,
e nossa primeira medalha veio em 1976.

 A primeira Paralimpíada aconteceu em Roma, em 1960.


 Desde 1988, é realizada no mesmo local que sedia os Jogos
Olímpicos.
 A primeira participação do Brasil aconteceu em 1972, e nossa
primeira medalha veio em 1976.
 No Brasil existe o Comitê Paralímpico Brasileiro, e o país é
considerado uma potência paralímpica.

Como mencionado, os Jogos Paralímpicos são organizados para atletas


com algum tipo de deficiência física ou mental. As modalidades das
Paralimpíadas incluem atletas com deficiências motoras,
amputados, cegos e pessoas que sofreram paralisia cerebral. O evento
também possui modalidades para atletas com deficiência mental. Nas
Paralimpíadas não existem modalidades específicas para
atletas surdos, e esses atletas não podem participar do evento. Isso
acontece porque o Comitê Internacional de Desportos de Surdos não é
filiado do Comitê Paralímpico Internacional. Os surdos possuem o seu
próprio evento polidesportivo, a Surdolimpíadas.

MODALIDADES DAS PARALIMPÍADAS

Atualmente, o programa esportivo das Paralimpíadas possui 22


modalidades, que são:

 Atletismo
 Badminton
 Basquetebol em cadeira de rodas
 Bocha
 Canoagem
 Ciclismo
 Esgrima em cadeira de rodas
 Futebol de cinco
 Goalball
 Hipismo
 Judô
 Levantamento de peso
 Natação
 Remo
 Rugby em cadeiras de rodas
 Taekwondo
 Tênis de mesa
 Tênis em cadeira de rodas
 Tiro
 Tiro com arco
 Triatlo
 Voleibol sentado

FUTEBOL DE CEGO
O futebol de cegos é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. As
partidas, normalmente, são em uma quadra de futsal adaptada, mas,
desde os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004, também têm sido
praticadas em campos de grama sintética. O goleiro tem visão total e não
pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco
anos.
Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola
saia do campo. Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro e
quatro na linha. Diferentemente de um estádio convencional de futebol,
as partidas de futebol de cegos são silenciosas, em locais sem eco. O
jogo é dividido em dois tempos de 15 minutos, com 10 minutos de
intervalo.
A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A
torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma
venda nos olhos e, se tocá-la, cometerão uma falta. Com cinco infrações,
o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há,
ainda, um guia (chamador) que fica atrás do gol adversário para orientar
os atletas so seu time. Ele diz onde os jogadores devem se posicionar
em campo e para onde devem chutar. O técnico e o goleiro também
auxiliam em quadra.
A participação do futebol de cegos nos Jogos Paralímpicos aconteceu,
pela primeira vez, em Atenas 2004. Também neste evento, o Brasil foi o
campeão, ao superar, nos pênaltis, os argentinos por 3 a 2. A Seleção
Brasileira possui mais três títulos paralímpicos: Pequim 2008, Londres
2012 e, recentemente, no Rio 2016, quando sagrou-se tetracampeão.
A Quadra mede 20m X 40m (padrões do futsal) e tem barreiras laterais
Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a
letra B (blind, cego em inglês). Nos Jogos Paralímpicos, porém,
competem apenas os da classe B1.
B1 - Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o
formato de uma mão a qualquer distância;
B2 - Atletas com percepção de vultos;
B3 - Atletas que conseguem definir imagens.

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