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Trabalho de Educação Física

Esportes Inclusivos

Futebol de 5
História no Brasil: Praticado por atletas cegos, o futebol de 5, ao que tudo indica,
surgiu na Espanha, por volta da década de 1920. No Brasil, há indícios de que era
praticado durante a década de 1950 por cegos que jogavam com latas. Durante as
Olimpíadas das APAEs, em 1978, foi organizado, na cidade de Natal (RN), o primeiro
campeonato da modalidade. Em 1984, ocorreu a primeira Copa Brasil, em São Paulo.
Posteriormente, a Seleção Brasileira participou de edições da Copa América,
conquistando o ouro em 1997, 2001 e 2003. Em 1998, o Brasil foi ainda o campeão do
primeiro Mundial, realizado em Paulínia (SP).
A modalidade só entrou para o programa dos Jogos Paraolímpicos em Atenas-2004. E
o Brasil é, até hoje, o único campeão. O futebol de 5 é disputado em uma quadra que
segue as medidas do futsal, com algumas alterações nas regras tradicionais.
Objetivos e características: O futebol de 5 é exclusivo para cegos ou deficientes
visuais. O objetivo dessa modalidade é de incluir no esporte um modo para que
deficientes visuais possam jogar futebol também.
Equipamentos e instrumentos específicos: Vendas nos olhos para evitar dar vantagem
á aqueles que tem percepção de luz e bolas com guizos para se orientarem.
Regras: As partidas, normalmente, são em uma quadra de futsal adaptada, ou em
campos de grama sintética. O goleiro tem visão total e não pode ter participado de
competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos.
Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo.
Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro e quatro na linha.
Diferentemente de um estádio convencional de futebol, as partidas de futebol de 5 são
silenciosas, em locais sem eco. O jogo tem dois tempos de 20 minutos e intervalo de
10.
A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode
se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e, se tocá-la,
cometerão uma falta. Com cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser
substituído por outro jogador. Há, ainda, um guia (chamador) que fica atrás do gol
adversário para orientar os atletas so seu time. Ele diz onde os jogadores devem se
posicionar em campo e para onde devem chutar. O técnico e o goleiro também
auxiliam em quadra.
Políticas públicas: No Brasil há campeonatos de futebol de 5 no Brasil desde 1978, mas
somente a partir de 2004 que se tornou parte dos Jogos Paralímpicos, ele vem
crescendo em popularidade e ficando mais reconhecido desde que nossa seleção é
Pentacampeã mundial, tendo conquistado o quinto título em 2018, quando o Brasil
venceu a Argentina por 2x0
Trabalho de Educação Física
Esportes Inclusivos

Basquetebol em cadeira de rodas

História: Praticado inicialmente por ex-soldados norte-americanos que haviam saído


feridos da 2ª Guerra Mundial, o basquete em cadeira de rodas fez parte de todas as
edições já realizadas dos Jogos Paraolímpicos. As mulheres passaram a disputar a
modalidade em 1968, nos Jogos de Tel Aviv.
No Brasil, o basquete em cadeira de rodas também tem forte presença na história do
movimento paraolímpico, sendo a primeira modalidade praticada aqui, a partir de
1958, introduzida por Sérgio Del Grande e Robson Sampaio. Depois de ficar de fora das
Paraolimpíadas por 16 anos, a seleção brasileira voltou à disputa ao conquistar a vaga
para Atenas-2004 durante os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata. Apesar da
popularidade no país, o Brasil ainda não conquistou medalhas na modalidade em Jogos
Paraolímpicos.
Objetivos e características: O esporte é exclusivo para pessoas com comprometimento
físico, que é classificado de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma
desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14.
Equipamentos e instrumentos específicos: Cadeiras de rodas padronizadas, para
darem a mesma experiência e nenhuma vantagem a nenhum jogador.
Regras: O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados
na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete
olímpico, e o jogo leva quatro quartos de 10 minutos cada.
É obrigatório obedecer até mesmo o diâmetro máximo dos pneus e a altura máxima
do assento e do apoio para os pés em relação ao chão. Se o jogador optar por usar
uma almofada no assento, ela não poderá ter mais de 10cm de espessura, exceto nas
classes 3.5, 4.0 e 4.5 (menor comprometimento). Nesses casos, a espessura máxima é
de 5cm. É permitido usar faixas para prender as pernas juntas ou fixar o atleta na
cadeira. Todas as normas são conferidas pelos árbitros no início da partida.

Nome: Alexandre Marques Carrilho


Professora: Maria Imaculada

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