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VÔLEI ADAPTADO: VÔLEI SENTADO.

Acadêmicos:
Natiel Ferreira do Nascimento
Rafael Sales Ramos
Daniel Pereira Ferreira
Tarcísio Pierre de A. Alencar
Maria Samara da Conceição
Tutor:
Diego Guilherme Lemos Caminha

RESUMO
Esse trabalho foi elaborado para destacar a importância que o esporte adaptado
trouxe para as pessoas com deficiência. O vôlei sentado surgiu da junção do vôlei
convencional com um esporte alemão praticado por pessoas com pouca mobilidade,
mas sem rede, chamado sitzbal. A união das duas modalidades fez surgir o vôlei
sentado em 1956.
O Brasil teve sua primeira participação em 2008 nas paraolimpíadas na modalidade
em Pequim. Diante do exposto foram reunidos vários trabalhos científicos e
bibliográficos para a iniciação de sua prática. O intuito deste trabalho é contribuir
para o conhecimento do vôlei sentados desde suas adaptações até sua prática,
buscando explorar o assunto para que possa proporcionar mais opção para as
pessoas que praticam o vôlei sentado.

Palavras-chave: Voleibol, Voleibol sentado, Esporte adaptado para pessoas com


deficiências.

1. INTRODUÇÃO
Teve sua primeira participação nos jogos paralímpicos em 1980 na cidade de
Arnhem- Holanda. Eles têm suas regras muito semelhantes à do vôlei convencional,
onde suas diferenças são nos tamanhos menores das quadras, altura da rede mais
baixa, o deslocamento dos jogadores sentados e sua permissão do bloqueio e
saque. Já no Brasil foi introduzido nos anos de 2002, pelo professor Ronaldo
Gonçalves de Oliveira, na cidade de Mogi das Cruzes com a participação de 3
equipes.

Quando entrou no programa paraolímpico, o vôlei sentado dividia espaço com a


modalidade disputada em pé. Após 24 anos compartilhando os holofotes, a
modalidade ganhou destaque de vez a partir dos Jogos de Atenas-2004, quando o
vôlei paraolímpico passou a ser disputado apenas com os atletas sentados.

Podem competir no vôlei sentado jogadores amputados, paralisados cerebrais,


lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência
locomotora. Uma das regras principais do esporte é que os atletas não podem bater
na bola sem estar em contato com o solo.

Especialistas citam diversos motivos para que o vôlei sentado seja apresentado por
educadores a pessoas com alguma limitação física. Um dos pontos fundamentais é
a melhora da saúde, principalmente em aspectos relacionados às limitações físicas,
como possíveis dores crônicas. As indicações também são positivas no combate a
diagnósticos de ansiedade e depressão.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O vôlei sentado foi uma adaptação necessária para inclusão de pessoas com
deficiências, possibilitando a praticar um esporte, estimulando a se desafiarem e a
ter uma vida mais ativa, socializando, competindo e é uma forma saudável de
prevenir ansiedade, depressão, qualquer problema relacionado a falta de convívio
social, dando-lhes mais liberdade.

Segundo o site "REDE DO ESPORTE (2023) “o vôlei sentado surgiu da junção do


vôlei convencional com um esporte alemão praticado por pessoas com pouca
mobilidade, mas sem rede, chamado sitzbal.”

Esse esporte proporciona um grande envolvimento de seus participantes,


melhorando sua coordenação motora, usando as regras do vôlei com algumas
modificações e adaptações para serem disputados por seus atletas, sendo assim
um atrativo para o público que queira competir ou apenas se divertir.
De acordo com o site "REDE DO ESPORTE (2023) “podem competir no vôlei
sentado jogadores amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna
vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora. Uma das regras
principais do esporte é que os atletas não podem bater na bola sem estar em
contato com o solo.”

As regras do vôlei sentado são bem parecidas com as regras do vôlei, como na
modalidade convencional, o objetivo é que uma equipe faça com que a bola toque
na área do adversário enquanto protege a sua própria, a pontuação também é
idêntica com 25 pontos e com set final com 15, vencendo a partida quem conseguir
ganhar 3 sets.

O site ORTOPONTO (2023) mostra algumas diferenças:


“No vôlei sentado, os atletas não podem bater na bola sem estar sentados no chão. Tanto homens
quanto mulheres podem competir, sendo a distribuição de seis jogadores por time. Quando jogado
por homens, a rede tem 1,15m de altura e, quando disputado por mulheres, é mais baixa, com
1,10m. A quadra também é menor que a de vôlei convencional, com 10m de comprimento por 6m de
largura.”

Conforme Laranjeira (2017, p.118) quando se trata de alunos com deficiência visual, a
situação muda de figura:
[...] Será necessário materiais adaptados e alteração nas atividades e no comando das tarefas, pois demonstrar
não servirá de nada no caso de cegueira total ou baixa visão acentuada. Mesmo assim, pode-se incluir um aluno
nestas condições nas aulas, o que não ocorrerá é a participação efetiva em atividades de recepção de bola, ou no
jogo se adaptações, mas trabalhar os golpes na bola, entendimento sobre regras e jogos adaptados podem
ocorrer, a atividade voleibol lençol é um exemplo de inclusão de alunos com deficiência visual numa aula de
voleibol, inclusive como forma de fazer com que os alunos sem deficiência participem de olhos vendados,
experimentando as sensações e dificuldades de seus colegas com está deficiência, promovendo a solidariedade e
empatia. ( LARANJEIRA, 2017, P 118).

Ainda segundo Laranjeira (2017, p.118) a participação dos alunos sem deficiência nessas
atividades, é uma ótima oportunidade deles conhecerem e experimentarem sobre como é ter
uma limitação.

Conforme Sanchotene e Mazo (2018), o voleibol sentado paralímpico surgiu através de


adaptações do voleibol olímpico, para inclusão de pessoas com deficiência para prática
esportiva, mantendo assim os mesmos princípios.
“ As pesquisas relacionadas ao voleibol sentado, apontam para três abordagens
predominantes: a de treinamento, a psicológica e a escolar (SANCHOTENE 2018, MAZO
2018)

“A principal particularidade do Vôlei Sentado é a obrigatoriedade do jogador, em todos


os momentos durante as jogadas, manter-se em contato com a quadra, com alguma parte do
corpo entre os glúteos e os ombros. É proibido ficar em pé, elevar o corpo ou dar passos.”
(SOUTO; DE CARVALHO; DE CARVALHO, 2020, p. 206)

“No Brasil, a modalidade teve o seu primeiro torneio no estado de São Paulo, em 2002. No
ano seguinte, o primeiro campeonato brasileiro e, em 2007, nos Jogos Parapanamericanos do
Rio de janeiro, a equipe masculina foi campeã.” (MEDEIROS; RIBEIRO; DE OLIVEIRA,
2012, p. 204)

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho foi desenvolvido através de literaturas e pesquisas feitas em artigos reais sobre
o tema que se estudava sobre a história do esporte adaptado, o vôlei adaptado e o vôlei
sentado. Onde apresentamos as seguintes palavras chaves “Voleibol, Voleibol sentado,
Esporte adaptado para pessoas com deficiências”. Todos os meios de pesquisas foram obtidos
em diferentes estratégias que buscamos para avaliar os tipos de alongamentos e seus
benefícios.
Buscamos por meios de questionamentos realizados com treinadores de voleibol e
professores de educação física, sobre as questões presentes.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

*Importância do vôlei para a sociedade:

O voleibol é uma modalidade desportiva que explora diversos movimentos corporais,


podendo não só auxiliar no desenvolvimento motor de seus praticantes quanto no
fortalecimento da auto-estima, cooperativismo, disciplina, organização e sendo também um
meio de socialização entre os alunos de diferentes gêneros. Fortalece o corpo, estimula os
membros superiores e inferiores, aumentando a flexibilidade e a coordenação motora.
Melhora as capacidades cardiorrespiratórias. Auxilia na perda de peso, como em todas as
atividades físicas. E alivia o estresse, pela adrenalina da competição.
*Benefícios e objetivos do vôlei sentado e adaptado:

O vôlei sentado melhora a saúde física, os reflexos, a agilidade e a coordenação motora.


Além disso, é um esporte muito divertido que ajuda a diminuir a ansiedade e as dores
musculares. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da terceira idade, o vôlei
adaptado surgiu há 15 anos. Algumas adaptações chamam a atenção de quem assiste a uma
partida da modalidade: no saque, a bola deve ser lançada e não pode ultrapassar a altura do
ombro, para evitar futuras lesões.

5. CONCLUSÃO

Diante dos materiais apresentados neste trabalho, conclui-se que o voleibol possui diversas
formas de adaptações para a devida inclusão de pessoas com deficiência. Podendo também
incluir nas atividades pessoas sem deficiência, para que as mesmas possam experimentar e
conhecer de alguma forma, sobre as dificuldades e limitações do outro, proporcionando
empatia e solidariedade. O voleibol adaptativo é também um esporte que estimula os
praticantes a se desafiarem a ter uma vida mais ativa, promovendo bem estar e prevenindo
contra os distúrbios de ansiedade e depressão. Além de ser um meio importante para o
convívio social entre as pessoas, dando a elas mais liberdade.

REFERÊNCIAS

COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO. (CPB). Disponível em:


http://www.cpb.org.br. Acesso em: 12 nov. 2009.

IMPULSIONA. Disponível em: https://impulsiona.org.br/volei-sentado/?


gclid=CjwKCAjwu4WoBhBkEiwAojNdXlL5ILsCmqa9T6GKkRYGUDqzKbbgj9eHnht1
5tzVKlZXidcakpMZyhoCQYcQAvD_BwE

LARANJEIRA, Eduardo Cartier. Metodologia do ensino de voleibol. Uniasselvi,


2017.

MEDEIROS, A; RIBEIRO, A.; DE OLIVEIRA, R. G. Voleibol Sentado, Esporte


Paralímpico. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 220-231
Ortoponto.Disponívelem:
<https://www.ortoponto.com.br/m/blog/5ffcbd30c3dbe73d342ea570/vôlei-sentado-
conheça-as-regras-e-como-praticar-esse-esporte> Acesso em: 24 de SET 2023.

REDE DO ESPORTE. Disponível em:


http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/paraolimpiadas/modalidades/volei-
sentado/

SOUTO, Elaine Cappellazzo; DE CARVALHO, Anderson Gustavo; DE CARVALHO,


Milca Jéssica Souza Tiburtino. Experiências no Esporte Paralímpico: Voleibol
Sentado. In: SERON, Bruna Barboza; BRANDOLIN, Fabio. Experiências no Esporte
Paralímpico: Um passo a favor da inclusão. Rio de Janeiro: Instituto Benjamin
Constant (IBC), 2020. cap. 8, p. 204-225.

SANCHOTENE, Vitoria Crivellaro; MAZO, Janice Zarpellon. Voleibol sentado: uma revista de
literatura. Rio Grande do Sul, v.15, n.2, 2018. Disponível em:
https://periódicos.ifsul.edu.br/indexphp/thema/article/download/804/772/3934. Acesso em:12
novembro 2023.

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