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Basquete e basquete adaptado

As duas modalidades do basquete tem suas histórias, e aqui veremos mais aprofundado no
basquete adaptado, porém ainda sim vendo a história do basquete, a evolução dela, e assim
por diante.

O Basquete foi criado pelo James Naismith, no ano de 1891, por pedido do diretor da
escola de Massachusetts, nos Estados Unidos, por mais que James seja do Canadá, o
basquete foi criado nos Estados Unidos, o diretor pediu que ele criasse um esporte que tivesse
que ser que ser jogado em um recinto fechado e que movimentasse os alunos, o jogo tinha que
ser movimentado e emocionante, más o diretor pediu para que James criasse, pelo fato que ele
queria resolver um problema do inverno, que ficava muito frio, e os alunos só podiam ficar
fazendo ginastica, e para que isso não ocorra, pediu para James criar o esporte, e assim
nasceu o basquete. E a evolução chegou, definindo tempo, tamanho de quadra, cestas, e
tabelas, numero de jogadores, e assim sucessivamente. [1]

Já o basquete adaptado começou no período da Segunda Guerra Mundial (1939 -


1945), especificamente em 1944, na Inglaterra foi onde teve sua primeira adaptação com o
neurocirurgião alemão Ludwig Guttman no Hospital de Stoke Mandeville, o esporte foi criado
para os indivíduos que tiveram trauma da Guerra, como um processo de reabilitação. Nos
Estados Unidos foi diferente, as próprias pessoas com deficiência, se reuniam para jogar. Já no
Brasil em 1958 foi fundada seu primeiro clube de esporte adaptado, Sergio Seraphim Del
Grande e Robson Sampaio de Almeida, foram até os Estados Unidos, e trouxeram esse
esporte até o Brasil.[2]

O Basquete adaptado cada dia mais cresce no Brasil, nos últimos 10 anos teve um
grande aumento pelo fato que teve a inclusão social e a divulgação de desportos paraolímpico.
Adam, um jogador de basquete adaptado, disse sua opinião “graças às atividades recreativas,
os deficientes físicos encontram a motivação necessário para participarem da comunidade
mais ampla, de produzir, de trabalhar e de assumir papeis de liderança na comunidade” ou
seja, o basquete deu oportunidade para os que queriam fazer mais. [3]

Antes de iniciar um projeto escolar com o basquete adaptado, teriam que ter uma
cultura, sobre os projetor paralímpicos, foi em 2001, quando foi criada a lei Angelo/Piva, essa
lei, criou um ponto na história do esporte brasileiro, essa lei se destina os recursos para ter
aulas sobre o esportes paralímpicos.[4]

Varias escolas entraram nesses projetos paralímpicos, más o primeiro em 1999, foi a
faculdade UNESP criou o projeto “Atividade Motora Adaptada” criada na intenção de pessoas
desenvolver aspectos físicos, motores e sociais, e até hoje existe o projeto, seguindo a 24
anos, e sempre aumentando as modalidades. Hoje em dia o basquete consiste em 14 pessoas,
sendo a maioria caracterizada como paraplégico, e andam com suas cadeiras de rodas,
geralmente quem joga hoje em dia, são pessoas que sofreram acidentes, amputação em algum
membro inferior, ou coisas que deixam paraplégicos. [5]
Agora sobre lesões esportivas em atletas com deficiência física que praticam basquete
em cadeira de rodas. Foi realizada uma entrevista com 26 atletas, e os resultado mostraram
que a queixa de dor ocorreu em 54% dos atletas, principalmente nos membros superiores. A
maioria das lesões foi aguda ( 75%) e houve apenas 6 atletas que nunca haviam sofrido lesão
durante treinamento ou jogo. Os estudos apontam que lesões musculares são comuns em
atletas com deficiência e que a dor no ombro é a mais frequente. Além disso, úlcera de pressão
é apontada como fato de afastamento das atividades esportivas entre [6]

Fizeram estudos, e os resultados indicavam que a prática do basquete em cadeira de


rodas traz inúmeros benefícios para os praticantes, incluindo melhorias físicas, mentais e
sociais, além da integração com o meio. No entanto, os dados também indicam que ainda há
falta de conscientização social e acessibilidade, e que a inclusão dos deficientes físicos na
sociedade ainda precisa ser melhorada. Concluindo que o basquete em cadeira de rodas, pode
ser uma ferramenta para reflexão sobre a deficiência física. [7]

Em um estudo feito com 4 atletas com deficiência física, participantes de projetos de


atletismo e basquete sobre rodas na UNESP/ADAPP de Presidente Prudente. O objetivo da
pesquisa foi ouvir os atletas sobre como o esporte afetou suas vidas em relação à família,
trabalho, estudos e vida social. A metodologia utilizada foi a história de vida e relatos orais, com
questões abertas para que os entrevistados falassem de forma natural. A partir dos relatos dos
4 entrevistados, foi percebido que o esporte se tornou mais significativo em suas vidas depois
de se integrarem aos projetos, transformando a vida deles e ajudando a ter mais garra e
determinação a vencer na vida. [8]

Este estudo avaliou a incidência de lesões em 11 atletas de basquetebol de cadeira de


rodas e sua relação com o desempenho motor e a qualidade de vida. O desempenho motor for
avaliado através de testes de agilidade e velocidade, e a ocorrência de lesões foi verificada por
questionários sobre a intensidade de dor. A análise estatística mostrou que as lesões mais
comuns foram na região do ombro, mas que não afetaram o desempenho motor. O que afetou
o desempenho dos atletas foi o tempo de prática, com os atletas mais experientes obtendo
melhores resultados em teste de velocidade. Foi destacada a importância de uma melhor
preparação física específica para prevenir lesões [9]

O objetivo do Centro Esportivo Adaptado é promover o esporte para pessoas com


deficiência (PCD) em Santa Cruz do Sul, valorizando a arquitetura como um direito para todos.
A cidade já teve um ícone no basquete sobre rodas, mas ao longo dos anos a “magia” do
esporte se perdeu. A equipe de basquete sobre rodas da Aspede mantém o esporte vivo. O
Brasil possui 24% da população com deficiência e em 2016 foi o 8 colocado no quadro geral de
medalhas no jogos Paralímpicos, mostrando a força do esporte PCD mesmo diante da
adversidade. O Centro Esportivo Adaptado visa aproximar a comunidade ao disponibilizar um
espaço adequado para atletas com necessidade especiais. [10]
Referencias

1 - https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=Z6yMDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT52&dq=Basquete+história&ots=InceI7lWeQ&sig=
WgzS217VzzdaMX0NoegQadXP5vY#v=onepage&q=Basquete%20história&f=false

2-
http://encontro2010.historiaoral.org.br/resources/anais/13/1462122624_ARQUIVO_Trabalhoco
mpleto.ENHO.pdf

3 - https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3464/2470

4 - http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/sugestao_leitura/basquete.pdf

5 - file:///C:/Users/gugam/Downloads/3134-Texto%20do%20Artigo-9260-9537-10-20141023.pdf

6 - https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102567

7 - https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/2738

8 - https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/sobama/article/view/7505

9 - https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/79641

10 - https://repositorio.unisc.br/jspui/handle/11624/2609

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