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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


FACULDADE DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
CURSO DE JORNALISMO

ALISSON BATISTA LINS WANDERLEY


CARLOS ANTÔNIO GONZAGA JÚNIOR
HYGOR FERREIRA DE SOUZA

DOCUMENTÁRIO – HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO DOS


JOGADORES DE FUTEBOL DA ADFEGO

GOIÂNIA
2021
ALISSON BATISTA LINS WANDERLEY
CARLOS ANTÔNIO GONZAGA JÚNIOR
HYGOR FERREIRA DE SOUZA

DOCUMENTÁRIO – HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO DOS


JOGADORES DE FUTEBOL DA ADFEGO

Projeto apresentado à Disciplina Projeto de Pesquisa, do Curso de


Jornalismo, da Faculdade de Informação e Comunicação, da
Universidade Federal de Goiás, como requisito parcial para obtenção
de nota, sob orientação da professora Drª Rosana Maria Ribeiro
Borges.

Goiânia, julho de 2016


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SUMÁRIO

1 TEMA............................................................................................................................4
2 PROBLEMATIZAÇÃO..............................................................................................6
3 OBJETIVO GERAL....................................................................................................7

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................8

4 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................9
5 REFERENCIAL TEORICO.....................................................................................11

5.1 ESPORTE E ESPORTE PARA AMPUTADOS..................................................11


5.1.1 FUTEBOL PARA AMPUTADOS......................................................................13

5.2 JORNALISMO ESPORTIVO................................................................................14

5.3 PRODUÇÃO AUDIOVISUAL...............................................................................15


5.3.1 DOCUMENTÁRIO..............................................................................................16

6 METODOLOGIA.......................................................................................................18
7 CRONOGRAMA........................................................................................................21
8 ORÇAMENTO...........................................................................................................22

9 REFERENCIAS..........................................................................................................23
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1 TEMA

Buscando melhoria na qualidade de vida, as pessoas têm se preocupado bastante com a


parte física. Com isso, há um aumento na prática de exercícios. Isso também vale para as
pessoas com deficiências que buscam por meio de atividades, tentar se integrar a sociedade,
por meio do esporte adaptado.
O esporte adaptado teve seus primeiros registros nos pós-guerra. Em 1918, depois da
Primeira Guerra Mundial, a modalidade aparece como forma de se sobrepor aos problemas
causados na guerra. Mas o grande ápice para a evolução do esporte adaptado foi após a
Segunda Guerra Mundial, onde “[...] muitos soldados retornavam aos seus países, traziam em
seu corpo marcas que jamais esqueceriam.”, conforme aponta Cardoso (2011, p.531). Como
muitos soldados voltaram com inúmeros problemas, os governos tomaram providencias
através de programas e incentivos para que essas pessoas tivessem acesso a práticas esportivas
e atividades físicas.
No Brasil, o esporte para pessoas com deficiências físicas só surgiu em 1958, com
Robson de Almeida, que criou o Clube do Otimismo, e Sergio Del Grande, que fundou o
Clube dos Paraplégicos. Segundo Cardoso (2011), ambos resolveram criar esses clubes após
uma estadia nos Estados Unidos para reabilitação, onde ganharam o conhecimento da prática
do desporto em cadeira de rodas.
O futebol é hoje uma das modalidades esportivas mais praticadas em todo o mundo, e
o Brasil não fica de fora, como fala Gomes et al (2004). O autor ressalta que o futebol
adaptado sofre por conta da pouca visibilidade na mídia. Assim, não é muito conhecida pelo
público, mesmo começando a ser praticada no país em meados dos anos de 1980.

O primeiro time de futebol de amputados do Brasil foi formado pela Associação


Niteroiense de Deficientes Físicos (ANDEF) em 1986. A primeira competição da
categoria no país foi em Linhares (ES), naquele mesmo ano. Apenas duas equipes
competiram com times mistos de portadores de deficiência. (HISTÓRIA, 2016).

Tentando retratar parte da história dessas pessoas com deficiências físicas, o Projeto
Experimental tem como objetivo a produção de um documentário, mostrando um grupo de
jogadores de futebol para amputados, em Goiânia, o ADFEGO 1 Futebol para Amputados, e
como o esporte fez com que eles se reintegrassem a sociedade e como cada um conheceu a
modalidade.

1 A sigla ADFEGO significa Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás


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As categorias abordadas para a construção do referencial teórico desse Projeto serão as


seguintes: Esporte e esporte para Amputados, futebol para amputados, jornalismo esportivo,
além do produto audiovisual, onde se insere o documentário, que ajudará na construção do
trabalho final.
A metodologia utilizada na elaboração do documentário será de caráter qualitativo,
buscando um aprofundamento no tema proposto. Através de uma pesquisa exploratória, os
autores pretendem se familiarizar com o ambiente relativo ao tema, fazendo uma coleta de
dados da realidade pesquisada. Como instrumentos de coleta de dados serão utilizados o
levantamento bibliográfico, a entrevista em profundidade e a observação participante.
Este Projeto, por meio da imersão no campo do esporte paraolímpico, possui como
hipótese inicial a importância da prática esportiva como meio de inclusão social, humana. O
exercício em grupo, praticado com outros atletas de condições semelhantes, possibilita
interação social, gera vínculos afetivos e proporciona lazer aos praticantes. Assim, a Pesquisa
tem como hipótese que com o futebol para amputados, os praticantes têm uma chance a mais
de se incluírem na sociedade, através da pratica do esporte, que tem como uma das
características, a capacidade de unir as pessoas. Partindo dessa premissa, ao final deste
Projeto, analisar-se-á se realmente o esporte inclui, une e aproxima os seus adeptos.
Para isso, vamos acompanhar os treinos e partidas da equipe do ADFEGO Futebol
para Amputados, praticantes de futebol para amputados. Além da rotina futebolística, vamos
entrevistar alguns jogadores, para obter informações que possam complementar o
documentário.
Assim, o documentário tem o intuito de responder quais são os benefícios que a
prática do futebol para amputados traz aos deficientes. Outro ponto a ser respondido é o
porquê a modalidade não tem uma visibilidade maior dentro do próprio esporte adaptado.
Com isso, espera-se valorizar os praticantes da modalidade, bem como divulgá-la para o
público em geral.
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2 PROBLEMATIZAÇÃO

O produto experimental tem como finalidade dar voz aos atletas praticantes do futebol
para amputados, em Goiânia. Melo e Lopes (2002) afirmam que o esporte vem sendo de
grande valia para a reabilitação dos portadores de deficiência, tanto na parte física quanto
mental e psicológica.

As atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas aos portadores de


deficiências físicas como os portadores de sequelas de poliomielite, lesados
medulares, lesados cerebrais, amputados, dentre outros, possui valores terapêuticos
evidenciado benefícios tanto na esfera física quanto psíquica. (MELO e LOPEZ
(2002, p. 1)

 Assim, o projeto busca saber quais os benefícios que os praticantes do futebol para
amputados da ADFEGO tiveram depois que eles começaram a praticar o esporte. Dar voz a
essas pessoas é importante, pois eles vivem dentro da modalidade e sabem mais do que
ninguém quais as necessidades que o esporte precisa para crescer e ter uma visibilidade maior,
por isso é importante ver a opinião desses praticantes sobre o que a esporte precisa para
evoluir.
Silva, Oliveira e Conceição (2005) comenta que alguns autores como Heath e Fentem
incentivam a pratica de atividades físicas regular por deficientes, pois aumentam o status
funcional, além da qualidade de vida dessas pessoas, além de prevenir doenças e manter a
independência da pessoa.

A prática esportiva em situação de hospitalização, por sua vez, complementa o


trabalho médico e fisioterapêutico, reduz o tempo de hospitalização, aumenta a
independência e a capacidade de iniciativa, contribui para a educação e a adoção de
condutas comportamentais que asseguram a continuidade do processo dedicado à
saúde física, mental e de bem-estar social. (SILVA, OLIVEIRA e CONCEIÇÃO,
2005 p.252)

Embora o esporte mais praticado no Brasil seja o futebol, a modalidade existente para
os participantes amputados ainda é pouco divulgada nos meios de comunicação. Partindo
desse pressuposto, de que o futebol para amputados carece de uma melhor e maior
propagação, este projeto tentará conseguir inserir o assunto no meio acadêmico e,
posteriormente após a sua conclusão, na comunidade como um todo.
A dificuldade de acesso à informações sobre a situação da categoria, tanto em âmbito
local quanto nacional, também servirá de problemática para que este projeto consiga alcançar
os resultados almejados. Outro quesito de questionamento é porque as organizações políticas,
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tanto da área da saúde quanto do esporte, não disponibilizam de fácil acesso à população
dados referentes a condição de saúde das pessoas.
Outro ponto a se tocar no Projeto é sobre a escolha da modalidade para a reabilitação
dos deficientes. Eles sempre praticaram futebol? Mesmo antes do acidente? Eles tiveram
alguma influência para a escolha da modalidade? O que mudou depois da prática? A paixão
pelo esporte os ajudou a superar o trauma do acidente e a forma de ver a vida? Questões como
essas serão abordadas nesse documentário, além de relatos de profissionais associados ao
esporte, que darão seu parecer sobre histórias do âmbito esportivo e como ele mudou de
forma benéfica, a vida das pessoas.
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3 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral que se almeja por meio deste Projeto Experimental é a produção de
um documentário sobre a prática do futebol para amputados em Goiânia, que pretende
mostrar o esporte como meio de integração social, através de narrativas dos praticantes da
modalidade.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

Aponta-se para este Projeto de Pesquisa Experimental os seguintes objetivos


específicos:

a) Buscar informações sobre a prática do futebol adaptado em Goiânia; 
b) Dar visibilidade aos praticantes da modalidade;
c) Trazer à tona a opinião dos atletas em relação ao esporte, tanto em âmbito regional,
quanto nacional;
d) Contar por meio de relatos, a história de vida destes praticantes e suas dificuldades,
se aproximando da realidade destas pessoas;
e) Relatar a história de superação através do futebol, no período posterior ao acidente;
f) Registrar como o futebol para amputados se tornou ferramenta de superação.
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4 JUSTIFICATIVA

Ao olhar a conjuntura atual do Paradesporto, a situação em que a modalidade se


encontra, faz - se necessária à veiculação de produtos que visem maximizar a visibilidade
dada ao esporte. Assim, o documentário tem como objetivo valorizar e dar uma visibilidade
maior aos praticantes do futebol de amputados, já que muitas pessoas se quer sabem que
existe futebol adaptado e muito menos o futebol para amputados. Fazendo com que a
modalidade seja conhecida por mais pessoas, além dos praticantes.
A escolha do tema se deu pelo interesse em buscar algo pouco comentado nos meios
esportivos. Depois de algumas opções de tema, o futebol para amputados veio após um dos
integrantes conhecer um praticante da modalidade, resultando na reflexão sobre a importância
do esporte para as pessoas com deficiência e como o próprio esporte pode ajudar muitas
pessoas superar as barreiras da vida, principalmente, se elas tem algum tipo de deficiência.
Por meio do produto jornalístico de áudio e vídeo, pretende-se dar voz a essa área
esportiva que cresce dia após dia nos círculos sociais, mas que não é contemplado pela grande
mídia, a qual destina seu espaço à esportes praticados por atletas não deficientes
A escolha por um produto audiovisual se deu pois segundo Nichols (2005), os
documentários proporcionam novas formas de ver um mundo comum, para que nós possamos
explorá-lo e compreendê-lo. O autor também pontua que “[...] os documentários dão-nos a
capacidade de ver questões oportunas que necessitam de atenção.” (NICHOLS, 2008, p.27).
Assim o documentário faz com que um ponto de vista ou uma perspectiva venha a ser
conhecida.

A voz do documentário pode defender uma causa, apresentar um argumento, bem


como transmitir um ponto de vista. Os documentários procuram nos persuadir ou
convencer, pela força de seu argumento, ou ponto de vista, e pelo atrativo, ou poder,
de sua voz. A voz do documentário é a maneira especial de expressar um argumento
ou uma perspectiva. (NICHOLS, 2008, p.73)

É surpreendente e notável o esforço daqueles que, mesmo com deficiência, praticam o


futebol. Isso mostra que essas pessoas superaram suas adversidades, mostrando através do
esporte, um meio de se inserir em um meio cultural de importância significativa para o
brasileiro. É isso que queremos abordar neste documentário. A superação das limitações
através do amor pelo esporte. Neste caso, amor pelo futebol. Pelo áudio e vídeo, vamos dar
nome e voz a essas pessoas, para que elas contem sua história de vida e para que elas sejam
visíveis, e o mais importante: para que elas tenham seu esforço reconhecido.
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Melo e López (2002) apontam alguns benefícios de se praticar algumas atividades


físicas, pelos portadores de deficiência. Os autores também pontuam que dentre os benefícios
da prática regular de atividades físicas, estão a oportunidade de testar os limites e as
potencialidades das pessoas com deficiência, além de prevenir as enfermidades secundárias a
sua deficiência e também outro fator importante que ele coloca que é de promover a
integração social da pessoa.
“O combate à exclusão vem sendo uma das principais preocupações de organizações
civis e governamentais. Dentre as múltiplas estratégias, o esporte é uma das mais defendidas”.
(AZEVEDO; GOMES FILHO, 2011, p. 2). Desta forma, o seguinte projeto busca romper
esses obstáculos, que em inúmeras vezes são invisíveis e distantes da grande mídia. Por meio
do documentário espera-se que o esporte para amputados trabalhe como esse invasor na
grande mídia, diminuindo as distâncias hoje postas.

5 REFERENCIAL TEÓRICO
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Para um melhor entendimento do assunto dentro desse referencial vai ser abordado os
seguintes subtópicos: Esporte e Esporte para Amputados, Futebol para Amputados,
Jornalismo Esportivo, Audiovisual e Documentário

5.1 ESPORTE E ESPORTE PARA AMPUTADOS

O esporte é segundo Tubino (1993), um dos fenômenos socioculturais mais


importantes do final do século XX pois é cada vez maior o espaço ocupado pelo esporte na
mídia internacional, movimentando milhões de dólares no mundo todo. Além disso, percebe-
se o número crescente de participantes e o interesse pelos fatos esportivos. O esporte ainda
mantém ligações com diversas áreas como saúde, educação, turismo, o que emprega a ele uma
característica interdisciplinar.  
O esporte está relacionado ao ser humano desde sempre, pois está relacionado
intimamente com sua cultura.

[...] a história do esporte é íntima da cultura, humana, pois por meio dela se
compreendem épocas e povos, já que cada período histórico tem o seu esporte e a
essência de cada povo nele se reflete. (DIEM apud. TUBINO, 1993 p.12).

Antes do surgimento do esporte, Tubino (1993) salienta que na antiguidade, existiam


atividades de caráter utilitário-guerreiro, como forma de garantir a sobrevivência, como
lançar, saltar, atacar e se defender. Essa aplicação se deu por conta de que o homem, a partir
do momento em que passou a fixar seu território, sofria diversos ataques de outros povos
nômades. A aplicação do exercício físico como finalidade educativa, surge com os gregos.

Foi nesse período das ginásticas gregas que se iniciaram os Jogos Gregos, evento
que registrou pela primeira vez a ocorrência de uma organização para a competição.
Os Jogos Gregos são um marco da história esportiva, pois representam a concepção
inicial do esporte. Eram disputados em homenagem a chefes gregos e muitas vezes
faziam parte de rituais religiosos ou até mesmo de cerimônias fúnebres. Na Grécia
antiga disputavam-se os Jogos Nemeus, Píticos, Fúnebres, Olímpicos e muitos
outros, todos extraordinárias festas pan-helênicas das quais participavam as cidades
gregas. (TUBINO, 1993, p.15).

O esporte já foi usado como objeto político e ideológico, como aponta Tubino (1993).
Adolf Hitler percebeu que o esporte, por seu grande apelo popular, poderia servir ao seu
propósito de mostrar ao mundo a supremacia da raça ariana em relação as outras raças. Além
disso, “Hitler e Mussolini usaram as práticas esportivas para a formação das juventudes
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nazista e fascista, num primeiro ensaio do mau uso do esporte como mecanismo de controle
das massas.” (TUBINO, 1993, p.21)
A história do esporte para amputados começa no século XX. Neste período, ocorrem
duas grandes guerras mundiais e “aos anos finais da Segunda Guerra Mundial [...] um número
expressivo de jovens apresentou algum tipo de incapacidade física” (HUDSON apud
ZANONA, 2014, p.33). A autora ainda ressalta que esse período foi marcado pelo surgimento
de equipamentos e medicamentos que possibilitassem uma melhora na qualidade de vida.
Nesse cenário, surge o Dr. Ludwig Guttmann, que percebeu a relevância do esporte como
papel integrador.

Foi nesse contexto que o Dr. Ludwig Guttmann, um neurocirurgião do hospital


Stoke Mandeville, conhecido como o “pai do esporte para incapacitados” percebeu
que o esporte tinha um papel relevante como parte integradora da reabilitação de
militares fisicamente disfuncionais, especialmente aqueles que estavam em uma
cadeira de rodas devido às lesões relacionadas à medula espinhal (SLATER,
WETTERHAHN apud ZANONA, 2014, p.34).

A partir daí, vendo o esporte como fundamental para a melhora da força, qualidade de
vida, como meio de independência e contribuindo para a reinserção do sujeito como cidadão
segundo Hudson e Blauwet (Apud ZANONA, 2014), foram realizados, em 1948, as primeiras
iniciativas do que mais tarde se tornaria a pratica do desporto para amputados em âmbito
mundial graças as Paraolimpíadas.

Em 1948, foram organizados os primeiros jogos entre indivíduos com incapacidade


motora, sendo realizados no Stroke Mandiville. Em 1960, os primeiros Jogos
Paralímpicos ocorreram em Roma após os jogos Olímpicos tradicionais. Desde
1960, em Seul, as Olimpíadas e Paraolimpíadas têm acontecido sempre no mesmo
local, atletas e paratletas dividindo os mesmos estádios e lugares de competição.
(HUDSON apud ZANONA, 2014, p.34)

Assim, a partir desse incentivo para a prática de desporto como obtenção de saúde e
integração social, Crawford (apud ZANONA, 2014) ressalta que o “esporte auxilia na
aceitação da deficiência. O esporte é favorecedor do fenômeno chamado resiliência [...] que é
a capacidade que o indivíduo tem de voltar ao equilíbrio [...] após trauma, choque ou
situações de tragédias.”

5.1.1 Futebol para amputados


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Gomes (2004) define amputação como a remoção de um ou mais membros, ou parte


deles, e essa remoção pode ser por fatores congênitos, quando a ausência é desde o
nascimento; por tumor; por trauma; e até mesmo por doenças que causam problemas com a
circulação.
Como auxilio para a reabilitação dessas pessoas, o esporte é uma arma para que os
deficientes possam se sentir inseridos na sociedade e possam ter uma vida normal e produtiva,
como diz Gomes (2004, p. 53):

Estudos já demonstraram que os deficientes que acharam uma motivação para a vida
apresentaram menos sintomas de depressão, e aqueles que eram mais otimistas e
possuíam maior domínio sobre a deficiência, apresentaram menores níveis de
depressão e maiores níveis de autoestima. Uma das formas de melhorar a
autoestima, promovendo a reintegração destes indivíduos à sociedade, além de
representar um importante papel na reabilitação total do amputado jovem é a pratica
de atividade física, tanto na forma recreativa como na competitiva.

Assim como a prática de atividades físicas por deficientes é feita para a reabilitação,
ela também é utilizada como esporte de alto rendimento, como destaca Simim et al (2010). O
autor aponta que há diferentes modalidades esportivas voltadas para os portadores de
necessidades especiais, e, no meio dos esporte coletivos, ele destaca o futebol para
amputados.
Não muito diferente do futebol tradicional, o futebol para amputados tem quase as
mesmas regras, algumas que são especificas para adequar-se à categoria. De acordo com a
Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Físicos (ABDDF) pode-se destacar
algumas: o campo tem que ser sintético, com dimensões mínimas de 60x38. Sete, é o número
máximo de jogadores, ao contrário do futebol tradicional, que conta com 11. Outra regra
especifica é que todos os atletas de linha tem que ser amputados de um membro inferior. Já o
goleiro, tem que ser amputado de um membro superior.
Mesmo não sendo muito conhecido, o futebol para amputados é praticado desde 1985
em alguns países, inclusive com a realização de competições na modalidade, segundo Gomes,
Ribeiro e Soares (2005). De acordo com a ABDDF (2016), a primeira Copa do Mundo de
Futebol para Amputados foi realizada em 1987, pela Ampute Soccer International, com sede
em Seatle, nos Estados Unidos.
Simim, Silva e Mota (2015) ressaltam que no Brasil, o futebol de amputados chegou
em 1986 por meio de João Batista Carvalho e Silva, treinador da primeira equipe da
modalidade no país, a Associação Niteroiense de Deficientes Físicos (ANDEF). O autor
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sublinha que a primeira competição nacional ocorreu no mesmo ano, em Linhares (ES). Na
competição apenas duas equipes participaram, a ANDEF e a equipe do Clube dos
Paraplégicos.
Segundo a ABDDA (2016), em Copas do Mundo, a seleção brasileira estreou em
1989, ou seja, na segunda edição, também realizada em Seatle (EUA). Na ocasião, o Brasil
terminou a competição com a terceira colocação. O primeiro título do país só veio acontecer
na sétima edição do torneio, em 1999, em Kiev, na Ucrânia. Depois disso, o Brasil conquistou
mais três títulos: em 2000 nos Estados Unidos e em 2001 e 2005, nas competições realizadas
em Niterói.

5.2 JORNALISMO ESPORTIVO

O esporte é talvez o mais democrático dos temas. Atrai pessoas de todas as idades,
de todas as camadas sociais, de todos os cantos. Tonou-se um fenômeno lucrativo
considerável, negócio de proporções mundiais, motivo para tendências e modismo.
Não apenas o futebol evidentemente. (VILA LOBOS, 2005, p. 9)

A citação acima de Vila Lobos retrata como o esporte é tratado pela maioria da
população, que julga ter certo conhecimento sobre o assunto. Coelho (2003) comenta sobre
essa questão, principalmente com o futebol. O autor ressalta que quando o futebol chegou ao
Brasil, muitos acreditavam que ele não cairia no gosto popular, e outros também não
acreditavam que o jornalismo esportivo funcionaria:

Nos primeiros anos de cobertura esportiva era assim. Pouca gente acreditava que o
futebol fosse assunto para estampar manchetes. A rigor, imaginava-se que até
mesmo o remo, o esporte mais popular do país na época, jamais estamparia as
primeiras páginas de jornal. Assunto menor. (COELHO, 2003, p.7)

Nesse contexto, o jornalismo esportivo não era muito bem visto pelas outras áreas do
jornalismo. Nas próprias redações, o departamento de esporte sofria com o preconceito. “O
jornalista esportivo sempre foi – e permanece – visto como uma especialidade subalterna de
pouco prestígio interno nos jornais, um lugar reservado para iniciantes e fanáticos por
esportes, de onde dificilmente se sai para cargos considerados mais nobres.” (STYCER, 2009,
p.20).
Vila Boas (2005) aponta então que ser jornalista esportivo nada mais é do que cobrir
um ou mais esportes. Isso porque, para ele, o esporte deveria ser uma especialidade
jornalística.
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Com esse preconceito por parte dos próprios jornalistas em cima do jornalismo
esportivo, Coelho (2003) comenta que os grandes cadernos esportivos só vieram surgir na
década de 60. Exemplo disso é o Caderno de Esportes, que surgiu em São Paulo. Entretanto, o
autor afirma que o primeiro caderno exclusivo de esportes foi criado nos anos 1930 por Mário
Filho, o Jornal dos Sports, no Rio de Janeiro.
Com o esporte encontrando seu espaço dentro da sociedade, o jornalismo esportivo
também foi crescendo. Assim os grandes empresários passaram a ver ele com outros olhos,
como pode-se observar na fala de Leandro (2005).

A imprensa esportiva nacional desenvolveu-se, assim, a partir da percepção dos


empresários de que aquele tema interessava a um grande número de leitores, mas
este processo lento ainda está em curso, observando-se hoje uma tendência de
valorização extrema do esporte mediante as necessidades de ampliação das vendas
por parte dos veículos, dentro da lógica comercial do lucro. (LEANDRO, 2005,
p.67)

Depois de tantas dúvidas perante o jornalismo esportivo, e mesmo com os próprios


jornalistas não vendo a especialização como parte do jornalismo, ele vem se desenvolvendo e
hoje conquistou o seu espaço.

5.3 PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

A linguagem audiovisual, presente em documentários e telejornais, segundo Levi


(2014) é caracterizada por uma demanda técnica bastante exigente.  O uso de aparelhos
tecnológicos modernos se faz presente como pré-requisito para a construção de um bom
produto. O autor também ressalta que a qualidade da produção audiovisual é fruto de um
rígido rigor técnico. Equipes grandes, divididas nas diversas áreas da produção são
necessárias para que o Projeto se concretize. Roteiro, script, cinegrafia, edição são alguns dos
setores da pré- produção, produção e pós – produção.
Por se tratar de megaproduções, patrocinados por vários ramos do setor empresarial, o
audiovisual convencional contribui para “a constituição de uma rede que preza por interesses
privados e privilegia o modelo de grandes grupos empresariais” [...] (CARIBÉ, 2015, p.155).
Como uma via alternativa a esse padrão estabelecido, o documentário permite que temas não
debatidos nos telejornais, por exemplo, sejam discutidos. Nesse caminho, o documentário:
[...] pode adquirir sua potência, não como tradutor de uma pretensa verdade, mas
como uma espécie de mediador subversivo, deixando entrever algumas das verdades
possíveis presentes em cada uma das enunciações desenvolvidas no ato
cinematográfico. (LEVI,2014, p.8)
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A escolha pela linguagem audiovisual foi feita de forma que a sociedade possa ter
acesso a uma realidade distante da veiculada diariamente nos jornais impressos e
radiofônicos, uma vez que:

A linguagem audiovisual vai mais além, trazendo à arte recursos como a


movimentação de câmera, o enquadramento, os ângulos de tomada, a velocidade da
captação, a música, o cenário, o silêncio, assim como os resultados obtidos com a
montagem audiovisual, em seus diversos métodos. (RENÓ, 2011, p.38)

A autoria, característica importante no processo criativo, também foi de suma


importância na definição da linguagem, uma vez que “toda obra audiovisual de caráter
documental contém, desde o seu enunciado, a intenção de mostrar alguma realidade e que,
obviamente, conjuga a ideologia do autor e alguma proposta formal para representar essa
realidade.” (JORGE, 2012, p.3). Sendo assim, é de fundamental importância que
documentário se configure autenticamente, apresentando a pluralidade de ideias dos seus
produtores.

5.3.1 Documentário

O nascimento do documentário não é definido precisamente. “Vários autores


identificam o surgimento do filme etnográfico, sociológico e documentário quase que com o
próprio nascimento do cinema.” (MENEZES, 2003, p.5).
O documentário revolucionou os conceitos de produções audiovisuais da época. O
cinema, até então soberano, caracterizava-se pelo uso de uma câmera estática e apenas um
cenário disponível para as composições de cena.

Uma das primeiras obras que lançaram mão desta possibilidade artística foi o
registro documentário A chegada do czar Nicolas II a Paris, produzido pela Casa
Lumiére em 1896.  Com a montagem, tornou-se possível reproduzir em poucos
minutos como foi a trajetória do czar durante sua visita à cidade, dando a essa
sequência um caráter de continuidade dramática. (RENÓ, 2011, p.46)

Vanguardista, o documentário apresenta o conceito de montagem, que com o tempo


vai ser moldado e transformado. Segundo Renó (2011), Edwin Potter, no início do século
passado, cria o conceito de alternância da linearidade expositiva, na qual é possível observar a
simultaneidade de narrativas. Logo após, David Griffith ressalta a importância da montagem
na produção audiovisual.
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Os contributos de Griffith, para a evolução da montagem cinematográfica, foram


inúmeras, destacando-se: a variação de planos para criar impacto emocional,
incluindo o grande plano geral, o close-up(grande plano), insert (plano de pormenor
de um objecto), câmara subjectiva (o ponto de vista da personagem ou do actor) e o
travelling (deslocação da câmara de filmar no espaço), a montagem alternada, a
montagem paralela, os flashback (retrocessos temporais), as variações de ritmo,
entre outras grandes contribuições. Defendendo que esta possibilitaria uma maior
alternância de enquadramentos na construção das narrativas. (CANELAS, 2014, p.3)

Com a multiplicidade de enquadramentos, tomadas de cenas, cortes, efeitos visuais e


sonoros que o documentário veio se dispondo ao longo dos anos, o espectador dispõe de uma
vasta gama de opções de interpretação para uma mesma cena. Desta maneira, o documentário
oferece ao interlocutor [...] “a sensação de que ele não vai ser penalizado por ser passivo ou
ativo, consciente ou inconsciente, católico ou umbandista ou o que seja” (COUTINHO, 1997,
p.6).
Além dessa liberdade interpretativa o documentário geralmente oferece ao interlocutor
uma maior diversão. Segundo Rodrigues (2015, p.144) [...] “nas tomadas do documentário,
vislumbramos o voo-livre de cada um diante dos insistentes flashes e objetivas, subjetividades
em permanente deriva. Atentos à curta duração da viagem, os turistas se veem inclinados a
aproveitá-la exaustivamente”. O tempo da produção do documentário, segundo o autor, influi
bastante nesse lazer cronometrado, fazendo com que o interlocutor aproveite cada segundo,
sem se acomodar.
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6 METODOLOGIA

A abordagem apresentada nesse Projeto será a qualitativa. Segundo Terence e Filho


(2006), na abordagem qualitativa, o pesquisador entra no mundo do fenômeno em que ele está
estudando, seja ações dos indivíduos, grupos ou organizações, não se preocupando com
estatísticas e relações de causa e efeito. Sendo assim, os autores colocam que a interpretação
do pesquisador é o principal instrumento de investigação.
Ainda na mesma linha de pensamento, Godoy (1995), argumenta que os pesquisadores
qualitativos estão simplesmente preocupados com o processo do caso e não com os
resultados.
Quando estamos lidando com problemas pouco conhecidos e a pesquisa é de cunho
exploratório, este tipo de investigação parece ser o mais adequado. Quando o estudo
é de caráter descritivo e o que se busca é o entendimento do fenômeno como um
todo, na sua complexidade, é possível que uma análise qualitativa seja a mais
indicada. Ainda quando a nossa preocupação for a compreensão da teia de relações
sociais e culturais que se estabelecem no interior das organizações, o trabalho
qualitativo pode oferecer interessantes e relevantes dados. (GODOY,1995, p.63)

Outra boa descrição do processo qualitativo é dada por Paulilo (1999), ressaltando
que a abordagem qualitativa é usada para a compreensão de fenômenos que tem uma
característica de um alto grau de complexidade interna.
O método que será utilizado para a realização deste Projeto será o estudo de caso. A
escolha por este método se justifica, pois “[...] representa uma investigação empírica e
compreende um método abrangente, com a lógica do planejamento, da coleta e da análise de
dados […]” (YIN apud VENTURA, 2007, p.2).
Em busca de identificação de padrões, o estudo de caso possibilita a interação com o
objeto e consequentemente, o reconhecimento de suas características. Assim, ele “[...]
investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente
quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos.” (YIN,
1994, p.22)
    Os instrumentos de coleta, análise e sistematização dos dados serão o levantamento
bibliográfico, a observação participante e a entrevista em profundidade.
No levantamento bibliográfico é feito um compêndio do conteúdo a ser utilizado.
Feito isso, há uma filtragem dos argumentos que podem ser utilizado para o tema do trabalho.
De acordo com Freitas e Prodanov:

O levantamento bibliográfico é um apanhado geral sobre os principais documentos e


trabalhos realizados a respeito do tema escolhido, abordados anteriormente por
19

outros pesquisadores para a obtenção de dados para a pesquisa. Essa bibliografia


deve ser capaz de fornecer informações e contribuir com a pesquisa. O levantamento
é realizado de acordo com um dos dois tipos de pesquisa, dependendo do tema
escolhido: o método de pesquisa documental e o método de pesquisa bibliográfico.
(FREITAS; PRODANOV, 2013, p.80).

    O método de procura dos textos para a composição do trabalho será feito em sua
maioria, pela internet. Utilizando fontes confiáveis como o Google Acadêmico e o Scielo e
jogando palavras-chave nos mecanismos de busca. Serão filtrados, a partir dos resultados,
conteúdos de artigos, teses, monografias e livros que condirão com o tema proposto. Feito
isso, a leitura e a seleção de trechos serão feitas, atentos a citações e referências bibliográficas
para o Projeto de Pesquisa.
Outro método de coleta que será usado na Pesquisa será a observação participante.
Segundo Freitas e Prodanov (2013, p.104), a observação participante “consiste na
participação real do conhecimento na vida da comunidade, do grupo ou de uma situação
determinada. Nesse caso, o observador assume, pelo menos até certo ponto, o papel de um
membro do grupo”.  
Todavia, a principal técnica de coleta de dados desse Projeto de Pesquisa
Experimental é a entrevista em profundidade, na qual o pesquisador pode se aprofundar e
ampliar o entendimento dos objetos que serão investigados.

O uso de entrevistas “em profundidade” na pesquisa qualitativa deve ser apreciado e


valorizado, considerando a riqueza de informações que podem ser obtidas e a
possibilidade de ampliar o entendimento dos objetos investigados através da
interação entre entrevistados e entrevistador. [...] as entrevistas “em profundidade”
são aquelas que apresentam uma maior flexibilidade, permitindo ao entrevistado
construir suas respostas sem ficar preso a um nível mais rigoroso de diretividade e
mediação por parte do entrevistador, como acontece no caso do uso de questionário
ou de uma entrevista totalmente estruturada. (OLIVEIRA; MARTINS;
VASCONCELOS, 2012, p. 1-5. Grifos dos autores)

Segundo Veiga e Gondim (2001), a entrevista em profundidade é uma técnica em que


o pesquisador questiona o entrevistado com objetivo de obter informações que contribuam
para a investigação, ele argumenta também que esse tipo de técnica tem um caráter subjetivo,
ou seja, que a interpretação do pesquisador tem que levar em consideração a perspectiva da
pessoa analisada.
Nas visitas para as entrevistas, utilizaremos a observação-participante, imergindo
dentro daquele contexto social. Serão entrevistados alguns jogadores do ADFEGO para nos
contar sobre suas histórias de vida. A aproximação para com os jogadores será feita de forma
natural e amistosa. Como a proposta é a criação de um documentário, gravaremos o máximo
20

de informações relevantes nos períodos de visita, desde o aquecimento pré-jogo, a prática do


jogo em si, os jogadores fora do campo, imagens de gol, etc.
Mas o documentário não será apenas de imagens da prática do esporte. O foco também
será direcionado a individualidade de cada jogador, explorando as nuances de sua
personalidade, os motivos, as escolhas que o levaram a pratica do esporte, mesmo com o
membro amputado. Entrevistas serão feitas com representantes do desporto para deficientes,
com o intuito de trazer mais informações acerca desse tema que tem pouco destaque na
sociedade.
Será feito um diário de campo com anotações sobre todas as visitas e instruções a
serem seguidas. O roteiro será semiestruturado, com aberturas para novas perspectivas que
possam contribuir com o enriquecimento do trabalho. O resultado final deste Projeto
Experimental será um documentário, contendo relatos de alguns jogadores que nasceram
amputados ou que sofreram algum tipo de amputação durante a vida, que encontraram no
esporte um meio de superação e interação. Além dos jogadores, profissionais que trabalham
com o desporto para amputados também terão espaço para comentários.
O documentário será disponibilizado na internet através do YouTube e para as
bibliotecas da UFG. Copias, transmissões em TV aberta ou fechada seguirá os moldes de
licença Creative Commons.

7 CRONOGRAMA

ATIVIDADE JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO


21

Levantamento X
Bibliográfico
Produção do pré- X
roteiro
Produção do X X
roteiro prévio
para entrevistas

Realização de X X
entrevistas
Filmagens do X X
Documentário
Decupagem de X
entrevistas
Edição Do X X
Documentário
Redação do X X
Relatório do
Projeto
Revisão do X
trabalho escrito
Depósito X
provisório do
Trabalho de
Conclusão de
Curso
Defesa do X
Trabalho de
Conclusão de
Curso
Depósito final do X
Trabalho de
Conclusão de
Curso

8 ORÇAMENTO

Descrição dos gastos Valor em R$

Cartão de memória 210,00


22

Impressão final do relatório 30,00


Levantamento bibliográfico (compra de livros, 150,00
gasto com cópias e internet).
Aluguel de equipamentos 100,00
Edição 150,00
Transporte 300,00
Custo Total: 940,00

9 REFERÊNCIAS

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