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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Luiz Henrique Garcia da Silva


William de Abreu Panace

NATAÇÃO PARA ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Mogi das Cruzes, SP


2019
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
Luiz Henrique Garcia da Silva
William de Abreu Panace

NATAÇÃO PARA ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Trabalho de conclusão de curso, Apresentado


à Universidade Mogi das Cruzes como parte
dos requisitos para a conclusão do curso de
Educação Física bacharelado

Orientador Prof: Ailton Angelo

Mogi das Cruzes, SP


2019
Sumário
1. Introdução 1
1.1 Problemas da Pesquisa 4

1.2 Justificativa
6

Objetivo geral......... ..................................................................................9


Objetivos específicos................................................................................9
2. Método............................................................................................................9

2.1 Material..............................................................................................10

2.1.1 Critério de Inclusão........................................................................10

2.1.2Critério de Exclusão........................................................................10

2.2Procedimento.....................................................................................10

2.3 Plano de Analise dos Dados.............................................................11

3. Resultados e Discussões............................................................................11

4.Conclusão......................................................................................................12

5. Cronograma..................................................................................................13

6. Referência.....................................................................................................14
1. Introdução

Nos últimos dez anos, várias leis foram aprovadas e entraram em


vigência em todo o Brasil, favorecendo a inclusão e trazendo benefícios para
portadores de necessidades especiais, contudo para que mudanças ocorram é
necessário investimento e infraestrutura. (EPD, 2008).
Segundo o Estatuto da Pessoa
com Deficiência (EPD, 2008 p. 8), a lei Nº13. 146/2015, Art.1º É
instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua
inclusão social e cidadania.
Atualmente é muito comum encontrar pessoas portadoras de NE
(necessidades especiais) com dificuldade em praticar alguns tipos de
atividades físicas. O acesso ao lazer fica comprometido pela falta de estrutura
e oportunidades; muitas vezes esta dificuldade é encontrada devido à
locomoção em cadeiras de rodas e o acesso aos meios de transporte (ROCHA,
2009).
Segundo Stoer (2004), pessoas que possuem algum tipo de deficiência
são reconhecidas como autônomas, com direitos perante as leis brasileiras
cuja sua cidadania é irrevogável. Porém é bem nítido que para muitos, isso não
está claro, e assim a sociedade “excluem” os portadores de necessidades
especiais. Antes de proporcionar algum exercício físico ao portador da
deficiência devemos ficar atentos a algumas preocupações; tais como a
dificuldade em saber lidar com as diferentes deficiências, a dificuldade em
adaptar as atividades para estes alunos e outros aspectos didáticos
intervenientes da prática pedagógica, a falta de recursos materiais para a
realização do trabalho, os preconceitos com relação às diferentes deficiências
e o trabalho com elas, como também a falta de conhecimento sobre os
aspectos caracterizadores de cada tipo de deficiência. Podemos perceber que
as suas maiores preocupações estão relacionadas ao desenvolvimento do
trabalho de forma satisfatória, satisfazendo tanto professor quanto ao aluno,
buscando a melhor adequação dos objetivos e da metodologia de ensino para
o portador e suas necessidades.
Assim em virtude do surgimento de novas estruturas e a melhora da
acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais, surgem
novas possibilidades de aprendizado e estudos em relação ao desenvolvimento
e crescimento social, cognitivo ou motor, das pessoas portadoras de
necessidades especiais, apresentando uma mudança de vida para essas
pessoas, não só pela necessidade de desenvolver determinadas habilidades
motoras ou cognitivas, mas também para um desenvolvimento do bem estar
social do portador, que está sendo incluído novamente em igualdades sociais,
e não mais se escondendo no seu lar; ficando longe de apresentar uma
melhora e desenvolvimento adequado. Um dos maiores valores do desporto e
da atividade física para a pessoa com necessidades especiais é elevar o
potencial do corpo, melhorar da autoimagem e, simultaneamente, ampliar as
condições de efetiva função na sociedade (ALMEIDA; TONELLO, 2007).
Segundo os mesmos autores citados anteriormente, um dos meio que
apresentam melhores resultados para que ocorra o desenvolvimento esperado,
é o esporte que além de ser prazeroso para seus praticantes, ele trabalha tanto
a parte motora como a social também, tendo o profissional de educação física
a pessoa mais indicada para ministrar e adaptar uma determinada atividade
física.
Segundo Rosadas (1991) a Educação Física, por sua vez, vem
ganhando seu espaço a cada dia, frente às práticas corporais juntos á
sociedade. Por apresentar um amplo leque de 0000opções, nas realizações
dos exercícios físicos, como criar e adaptar exercícios para que as pessoas
com deficiência física sintam o mesmo prazer que as pessoas ditas “normais”
sentem, ao realizar uma atividade física, mas a formação corporal dos
indivíduos não é papel apenas do profissional de educação física podendo ser
trabalhado com outras disciplinas para se alcançar um melhor resultado na
formação do corpo. Devido a essa grande abrangência que o esporte tem
como potencializador do desenvolvimento, seja ele motor ou cognitivo, a
natação se credencia como uma modalidade benéfica para todos os homens,
seja portador de alguma patologia ou não, trabalhando diversos aspectos
motores, sociais e psicológicos.
Segundo Rodrigues (2006) a atividade física adaptada tem por
objetivos proporcionar alegria e prazer aos seus participantes. Pois o mesmo
considera a alegria como o elemento básico e fundamental dessas atividades,
proporcionando com que os participantes se sintam realizados em vencer sua
própria deficiência.
A cooperação entre os profissionais de diversas áreas é de
fundamental importância, neste novo século, para a melhoria do ensino da
atividade física adaptadas, além, da formação básica sobre as atividades
físicas adaptadas para todos os profissionais da saúde, estudante em
educação, ciências do desporto e fisioterapia e terapia ocupacional.
Segundo o mesmo autor citado antes na educação física adaptada
encontram-se algumas teorias e abordagens que absorvem crenças, atitudes e
habilidades com o mesmo grau de importância. Na última década, os cursos de
educação física acrescentaram em seus programas curriculares conteúdos
relativos às pessoas com deficiência. A atividade motora adaptada, vista como
uma área emergente destina-se aos profissionais e estudantes de educação
física que trabalham com pessoas deficientes, oferecendo-lhes condições de
trabalho com a inclusão. A prática da educação física adaptada possibilita o
desenvolvimento das múltiplas linguagens, explora e manipula objetos,
organiza pensamentos, auxilia na descoberta e utilização de regras,
desenvolvendo as capacidades físicas, autonomia, confiança, prazer e
socialização. É essencial inteirar-se das peculiaridades de cada grupo; com
deficientes visuais as atividades devem ser voltadas para o desenvolvimento
da psicomotricidade; a base fundamental de qualquer trabalho que envolva a
deficiência auditiva é o fator comunicação; com deficientes físicos é preciso
desenvolver as habilidades motoras; no caso da deficiência intelectual, cabe
aos profissionais envolvidos promover atividades que desenvolvam o domínio
motor, cognitivo, afetivo e social.
Com tudo isso dito voltamos ao foco para a prática da natação como
fator de inclusão. A importância e a relação do homem com o meio liquido vem
de muito tempo e está ligada a natureza. Segundo Noronha (1985), a Terra tem
3/4 de sua superfície coberta de água. O meio líquido envolve o homem desde
sua gestação no útero materno. É também uma das principais fontes de sua
subsistência desde a pré-história, quando ele se alimentava do que caçava e
pescava. Estabeleceu-se uma relação de sobrevivência do homem com a
água, pois além de extrair dela seu alimento, ele precisava também transpor os
rios para caçar e para entrar em contato com sua tribo. Instintivamente, a partir
desse contato, o homem descobriu que poderia, também, utilizar-se do meio
aquático para desenvolver a habilidade de flutuar e nadar.
Segundo (Santiago; Souza; Florindo, 2005) a prática de natação pode
trazer os seguintes benefícios, trabalhando aspectos físicos: possibilidade de
realizar movimentos sem causar impacto às articulações e tendões,
estimulando toda a musculatura; manutenção do tônus muscular; aumento na
capacidade respiratória e cardiovascular, entre outros; aspectos psicológicos:
Tendência à elevação da autoestima, alívio dos níveis de estresse, maior
disposição para enfrentar as atividades cotidianas, entre outros e aspectos
sociais: possibilidade de favorecimento das relações interpessoais e
consequente aumento dos laços de amizade interessem em compartilhar
experiências e ideais, entre outros.

Segundo Souza (2009) a natação como qualquer outra modalidade


esportiva, permite ser adaptada para diferentes tipos de necessidades e
patologias, é um dos esportes mais apropriados para indivíduos com algum tipo
de deficiência física, devido aos benefícios e às facilidades proporcionados
pela execução de movimentos com o corpo imerso na água. A natação
desenvolve coordenação, condicionamento aeróbio, reduz a espasticidade, e
resulta em menos fadiga que outras atividades. Além disso, traz grandes
contribuições para o processo de reabilitação e pode reduzir o grau de
fraqueza e de complicações. Para pessoas com deficiência, a natação tem
valor terapêutico, recreativo e, também social.

Segundo Souza (2009 p.2) a natação para deficientes tem


fim terapêutico, recreativo ou competitivo, proporcionando benefícios
físicos e fisiológicos, psicossociais, coordenação, resistência,
flexibilidade, reeducar a musculatura, equilíbrio, autoestima e
autoimagem.

Contudo quando restringimos aos portadores de paralisia cerebral, a


natação adaptada pode ser extremamente viável e útil, permitindo identificar as
dificuldades apresentadas e encontradas durante as aulas, no caso de um
portador de paralisia cerebral, apresenta determinadas variáveis para adaptar
as atividades propostas para nadar, devido à dificuldade com a deglutição e
geralmente tem um desequilíbrio no músculo do olho. A amplitude de
movimento pode ser reduzida em várias articulações do corpo, devido à rigidez
muscular, porém o efeito da paralisia cerebral nas habilidades funcionais varia
muito. Algumas pessoas são capazes de caminhar, enquanto outras não são.
Algumas pessoas mostram função intelectual normal, ao passo que outras
podem apresentar deficiência intelectual. Epilepsia, cegueira ou surdez são
condições que podem estar presentes, onde o estado de um “PC” com
encadeamento que decorre de danos ao sistema nervoso central, não é
considerada uma doença, e sim como uma condição especial (Campeão 2003).

Simplificando a definição de Paralisia Cerebral (PC) ou Encefalopatia


Crônica da Infância, podemos dizer que é uma lesão que atinge parte do
cérebro do indivíduo, que pode ser de causa pré, ou pós-natal, ocasionando
um desenvolvimento neurossensório motor anormal e lento, comparado aos
não portadores. Uma vez destruídas as células pela lesão, estas não podem
mais se desenvolver e nem se regenerar, o que pode ocorrer é a estimulação
das células não afetadas para que estas exerçam sua função e compensem a
deficiência das demais. O portador de Paralisia Cerebral, de modo geral não
possui o controle completo dos músculos de seu corpo, o que leva a déficit
motor e problemas com a coordenação que podem afetar desde seu
desenvolvimento físico até sua fonação, esses déficits variam desde graus
mais leves, gerando perturbações sutis, quase imperceptíveis, até mais graves,
como a incapacidade para andar, falar e atividades cotidianas, isto pode
ocorrer quase sempre decorrente da falta de oxigenação cerebral e podem
acontecer durante a gravidez, no momento do parto ou durante o período do
desenvolvimento neuromotor. (Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia
Cerebral) (NACPC, 2002).
Segundo Keberj (2002) sob a supervisão correta, a natação é
praticamente uma forma livre de riscos de terapia para crianças com paralisia
cerebral. A piscina oferece um ambiente ideal para pacientes (PC), o empuxo
da água alivia o estresse normalmente colocado sobre os músculos por
gravidade. A água também propicia à criança uma gama mais grandiosa do
movimento de coordenação, permitindo-a, a chance de construir e fortificar os
músculos e melhorar a coordenação, além disso, a sensação da água no corpo
é boa para o desenvolvimento neurológico. Natação é considerada mais segura
do que a terapia física, porque ao contrário da terapia feita em solo, não
existem superfícies duras na piscina, assim não ocorre o risco da criança cair e
se machucar, lembrando que no caso de uma criança PC, nunca deve ficar
sozinha na piscina sem a supervisão de um adulto.
Ainda segundo Keberj a água quente é o mais benéfico para as
crianças com paralisia cerebral porque a água quente relaxa os músculos
rígidos. A água fria pode ter um efeito de congelamento em espasmos
musculares, tornando a tarefa da natação mais difícil. O objetivo final do uso
de natação como terapia para crianças com paralisia cerebral é o de aumentar
a independência. Aumentar a independência de uma criança pode aumentar a
autoconfiança da criança. Ter uma boa autoconfiança pode ajudar uma criança
a desfrutar de uma infância mais gratificante.

1.1 Problemas da Pesquisa

No mundo atual, muitas pessoas que apresentam algum tipo de


patologia, sejam elas adquirido devido algum trauma ou até mesmo quando
nascem assim, essas pessoas por apresentarem características incomuns, se
excluem da atual sociedade a qual vivemos e assim não se preocupam com
seu bem estar e o seu desenvolvimento.
Dito isso um meio de inserir a pessoa na sociedade e ao mesmo tempo
tratar e desenvolver suas habilidades motoras e cognitivas é o esporte, e
precisamente a natação; com isso propomos conhecer quais os benefícios da
natação adaptada para o desenvolvimento motor e cognitivo para alunos com
necessidades especiais?

1.2 Justificativa

Ultimamente tem crescido muito o número de portadores de


necessidades especiais que procuram a prática de atividade física para manter
uma vida psicológica, social e física saudável.
Especialistas dizem que a natação assume um lugar privilegiado entre
os exercícios físicos, pois, conforme o aluno vivencia a liberdade de
movimentos que podem ser executados em todos os sentidos contra a
resistência da água ele utiliza toda sua musculatura o que ajuda a elevar o
potencial do corpo que melhora a imagem dele ajudando e ampliando as
condições para funções na sociedade.
Segundo Adams (1985), a natação adaptada deve conter cinco
objetivos, colocando o aluno em sua totalidade.
O objetivo orgânico que visa aumentar e melhorar a capacidade
funcional do organismo, o objetivo neuromuscular consiste no aumento da
capacidade perceptivo-motor, de movimentos ainda não explorados, o objetivo
interpretativo, de consciência do próprio corpo, de suas potencialidades, o
objetivo social se evidencia nas diversas formas de recreação, na interação
com outras pessoas e a sua habilidade de lidar com outros indivíduos que é
prejudicada pela falta de variedade de contatos e o objetivo emocional, um
aspecto importante, pois o aluno é capaz de deixar seu meio de locomoção (e
de forma independente dentro da água, se deslocar com liberdade, fato este
que eleva sua autoestima.

OBJETIVO GERAL
Verificar os benefícios nos alunos praticantes de natação com
necessidades especiais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Benefícios da prática da natação.
 Tipos de exercício da natação adaptada para indivíduos com
paralisia cerebral.
 Vantagens da natação para indivíduos com lesões neurológicas.
 A Natação como meio de interação e qualidade de vida.

2. MÉTODO

2.1 MATERIAL
Foram utilizados 30 artigos científicos disponíveis em base de dados
acadêmicos como Scielo, Google Acadêmico, OMS (Organização Mundial da
Saúde) e biblioteca virtual UMC.
2.1.1 Critério de Inclusão
Foram utilizados artigos científicos de 2008 até 2018, com base na
pesquisa de acordo com o tema. Idem
2.1.2 Critério de Exclusão
Os critérios utilizados para excluir os artigos da pesquisa foram: Artigos
publicados fora do período de 2008 até 2018.

2.2 PROCEDIMENTO
Será realizado por meio de uma revisão bibliográfica, e de uma busca
com as seguintes palavras-chave: Natação; Adaptada; Paralisia Cerebral;,
Exercícios Adaptados, assim os artigos serão analisados e será apresentado o
resultado e visões sobre o tema proposto.

2.3 PLANOS DE ANÁLISE DOS DADOS


A análise dos resultados será realizada de maneira discursiva
apresentando diferentes visões de diversos autores sobre o tema abordado da
natação para alunos portadores de paralisia cerebral.

3. Resultados e Discussões
Em crianças com necessidades especiais, com déficit motor, ou
ainda, especificamente, a paralisia cerebral, é possível perceber atrasos
motores devido ao fato de que, geralmente, elas têm menos oportunidades de
se movimentar. Crianças com paralisia cerebral apresentam menor
proficiência de movimento com claras dificuldades no seu controle motor, pois
a paralisia cerebral caracteriza-se por um distúrbio motor não progressivo,
que inclui alterações de tônus, postura e movimento, sendo frequentemente
mutável e secundário à lesão do cérebro imaturo (SOUZA, 1998; LEVITT,
2001) que pode vir a ocorrer nos períodos pré, ou pós-natal (KUBAN, 1994;
PIOVESANA, 1998).
Assim podemos analisar que essas pessoas que são portadores de
paralisia cerebral só nos dias atuais, que se encontram meios para a prática
de exercícios e de inclusão social, porque no Brasil o esporte adaptado
iniciou-se na década de 50, quando Robson Sampaio de Almeida, do Rio de
Janeiro, e Sérgio Serafim Del Grande, de São Paulo, ficaram deficientes
físicos e procuraram serviços de reabilitação nos EUA. Assim eles fundaram
os dois primeiros clubes, o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, e o Clube
dos Paraplégicos, em São Paulo. Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é
administrado por 6 grandes instituições, entre elas a ANDE(Associação
Nacional de Desporto para Excepcionais) de paralisados cerebrais, mas
somente com as novas leis da EPD (2008), e com investimento do governo,
ocorreu o desenvolvimento e surgimento de novos atletas paraolímpicos,
trazendo assim vários benefícios para a saúde dessas pessoas.
Segundo Vanessa de Almeida e Edna Morais (2010), a natação pode
beneficiar o paciente portador de paralisia cerebral com relação à adequação
do tônus acentuado, liberando o potencial de movimento restringido pelos
músculos tensos, permitindo a aprendizagem de atividades necessárias para
movimentos funcionais através de atividades globais voluntárias e muito
motivadoras. O autor Lépore (1999) Grasseli e Paula (2002) destaca que a
natação traz os benefícios de fortalecimento e aumento da resistência
muscular, melhoria no equilíbrio estático e dinâmico, relaxamento dos órgãos
de sustentação (coluna vertebral) e melhora da postura, o aluno estudado
afirma se sentir bem praticando a natação e diz “Ganhei massa muscular e
força nos braços, também consigo me equilibrar melhor” “não fico tão
cansado e consigo subir escadas sem me cansar tanto”.
Analisando tais afirmações dos autores é nítido que a natação só traz
benéficos para os portadores de paralisia cerebral, porque para esses alunos
estar no meio aquático não lhe deixa fadigado rapidamente, a uma melhora
significativa em seu equilíbrio e principalmente a coordenação motora seja ela
fina ou grossa, proporciona mais qualidade de vida, trazer bem estar e
benefícios psicológicos como relaxamento, paciência e tranquilidade entre
outros aspectos no âmbito motor podem ressaltar que a prática da natação
auxilia no processo de flexibilidade, equilíbrio, força, além de proporcionar
estímulos para a prática de outros esportes e atividades físicas.

4. CONCLUSÃO

A partir do tema natação para alunos com necessidades especiais,


focando exclusivamente para alunos portadores de paralisia cerebral, chegou a
seguinte conclusão: No Brasil mesmo com varias leis que estão em vigência
por mais de 10 anos, demorou muito tempo para que ocorra a inclusão desses
alunos e a pratica de esportes para eles.
Assim com o recente crescimento e investimento feito para o
desenvolvimento de praticas para esses alunos, foram feito vários estudos e
pesquisas para procurar e promover quais modalidades esportivas se adéqua
de melhor forma para eles, tendo melhora significativa, tanto para a parte
motora, quanto para a parte social, e muito desses estudos apontam a natação
como um esporte completo para ambos os fatores, apresentando melhoras e
desempenho impressionante.
Através da natação, utilizando as adaptações dos exercícios para se
adequar a esses alunos, foram apresentadas melhoras no aspecto motor, de
extrema importância para um portador de paralisia cerebral, aspecto social,
aumentando o convívio com outras pessoas, e outros alunos como ele e
também a melhora com maior valor que é no psicológico onde o aluno não quer
ficar mais escondido em sua casa e gosta de sair para fazer atividades que
além de lhe oferecer benefícios, também vai praticar algo que lhe de prazer.

5. CRONOGRAMA

MESES 8 9 1 1 1 1 2 3 4 5 6 7 8
ATIVIDAD 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8
E
Anos 2018 2019
Revisão do X X X X X X X X X X X X
Projeto X X X X X X X X X X X X
Qualificação X
X
Coleta de X
dados X
Análise de X
Dados X
Redação X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X
Digitação X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X
Conclusã X
o X
Deposito de X
Defesa X

REFERÊNCIAS
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http://www.efdeportes.com/efd179/natacao-para-paralisia-cerebral.htm> Acesso em 10
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Acesso em: 25 de abril de 2018.

MANOEL, E. J. Aspectos desenvolvimentistas da habilidade nadar. In:


FREUDENHEIM, A. M. (Org). Nadar: uma habilidade motora revisitada. São Paulo:
CEPEUSP, 1995. p. 11-22. Acesso em: 25 de abril de 2018.

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