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INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002

MUITO ALÉM DAS QUATRO LINHAS


UM ESTUDO DAS CIÊNCIAS DO FUTEBOL1

Vicente Higino de MOURA


UNIVERSIDADE DE UBERABA

RESUMO - A presente pesquisa tem a finalidade de mostrar a todas as pessoas que


acompanham o futebol, um pouco da sua história e como a ciência e a tecnologia
interferiram nesse processo de transformação.
O trabalho têm três momentos distintos: o estudo das ciências que acompanham
o futebol, acompanhado de um breve histórico sobre esse esporte que se tornou
espetáculo e a análise da cobertura jornalística, através de casos específicos de
jogadores famosos, feita pelos jornais esportivos de São Paulo.
A finalidade dessa análise era verificar como a mídia esportiva da capital
paulista, tratou as informações dessa natureza, ligadas ao caso da contusão do jogador
Juninho Paulista, em 1998 e no caso específico como as informações foram passadas
para seus leitores, por tratar-se de assuntos que requeriam um certo rigor científico.

Palavras-chave: futebol, ciências do esporte, mídia esportiva.

1 Trabalho apresentado no NP18 – Núcleo de Pesquisa Mídia Esportiva, XXV Congresso Anual em Ciência
da Comunicação, Salvador/BA, 04 e 05. setembro.2002.
INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002

INTRODUÇÃO

Muito Além das Quatro Linhas, é uma pesquisa que tem a finalidade de
mostrar a todas as pessoas que gostam do futebol, um pouco da sua evolução e como a
ciência e a tecnologia interferiram nesse processo de transformação.

O trabalho têm três momentos distintos: o estudo das ciências que dão
sustentação ao futebol, acompanhado de um breve histórico sobre esse esporte que se
tornou espetáculo e a análise da cobertura esportiva, através de casos específicos de
jogadores famosos, feita pelos jornais esportivos de São Paulo. Essa análise tem como
finalidade, saber de que forma a mídia esportiva trata informações dessa natureza e nos
casos específicos como a informação é passada.

A preparação física do jogador de futebol foi acompanhada e também toda a


ciência e a tecnologia que envolve esse condicionamento, desde a avaliação médica,
quando o atleta chega ao clube, os testes fisiológicos para dar ao preparador físico
condições de trabalhar com o atleta dentro dos seus reais limites, até estar preparado
para suportar o tempo de jogo. Todo o trabalho foi comparado com outras épocas, para
verificarmos como se deu a evolução.

O material esportivo utilizado para os treinos e para os jogos foram analisados.


Também foi feita uma comparação com outros materiais utilizados há algum tempo.
Para essa análise foram ouvidas pessoas que trabalham nos clubes de futebol há muito
tempo e também funcionários especializados das empresas que trabalham com material
esportivo. Um jogador de futebol que encerrou a sua carreira recentemente, foi
entrevistado. Ele utilizou o material de 20 anos atrás e os atuais e falou da evolução de
cada um.

A comparação do material utilizado nos dias de hoje, com aqueles de alguns


anos atrás, foi feita em relação ao conforto, forma, durabilidade, peso e matéria prima
empregada. A respeito do material esportivo, foi ouvido aquele que utiliza esse material:

1 Trabalho apresentado no NP18 – Núcleo de Pesquisa Mídia Esportiva, XXV Congresso Anual em Ciência
da Comunicação, Salvador/BA, 04 e 05. setembro.2002.
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o jogador profissional de futebol, no nosso caso foi o jogador Renato, do Guarani, do


São Paulo e da Seleção Brasileira de Futebol.

Após estudarmos a preparação física do atleta, o material por ele utilizado e o


local onde ele desempenha o seu papel, foi feita uma análise de uma partida de futebol,
levando-se em consideração o que acontece fora das quatro linhas, em termos de
ciências que dão sustentação à preparação do atleta profissional.

Todas as fases citadas foram estudadas através da bibliografia citada, das


análises de jornais e ainda através das entrevistas feitas com profissionais que estão ou
estiveram ligados ao futebol, desde de a época em que o esporte preferido do Brasil,
entrou em uma franca evolução. Dentro dessas entrevistas escolhemos os profissionais
que se destacam e alguns que já destacaram dentro desse esporte.

Escolhemos um médico especialista em medicina esportiva, com boa


experiência na função, um jogador de futebol que jogou em equipes grandes e pequenas
e na seleção brasileira, além de acumular mais de 20 anos na profissão, um preparador
físico que já atuou em grandes equipes do futebol brasileiro, um fisiologista com muita
experiência, tanto na área prática como na área acadêmica e um fisioterapeuta que
conhece todos os segredos da profissão, quando se trata da recuperação de atletas de
alto nível.

Para sabermos como a mídia trata toda essa ciência que envolve o futebol, foi
escolhido apenas um “case” envolvendo a contusão do jogador Juninho (Osvaldo
Giroldo Junior) do Atlético de Madrid. O jogador Juninho, até então, titular absoluto da
Seleção Brasileira e o provável número um do esquema proposto por Zagallo, para
Copa do Mundo de 1998.

A contusão ocorreu em 1º de fevereiro de 1998, no jogo do Atlético de Madrid


contra o Celta de Vigo O caso escolhido foi analisado com profundidade, com a
finalidade de verificar como os jornais passaram as informações aos seus leitores,
levando em consideração toda a ciência que alavanca o futebol.

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Os jornais escolhidos para essa análise foram: O Lance, A Gazeta Esportiva e os


cadernos de esportes do Estado de São Paulo e da Folha de São Paulo. O período
estabelecido para a análise foi de 2 de fevereiro, um dia após a contusão do jogador, até
10 de junho de 1998, dia do 1º jogo do Brasil naquela Copa do Mundo.

Embora a época fosse outra, nem mesmo o grande Pelé apareceu tanto na mídia,
quando estava contundido, como Juninho. Ele esteve em todos os noticiários esportivos,
na TV, no rádio, nas revistas e muito mais nos jornais impressos do Brasil e do mundo.
Não foi possível estabelecer o número de vezes que Juninho apareceu na mídia, mas
pode-se afirmar que aproximou de 500 exposições. Somente a Folha de São Paulo
veiculou 149 matérias sobre o jogador, de 1º/02/98 até a semana que antecedeu a
abertura da Copa do Mundo de 1998.

O caso foi escolhido para o acompanhamento através dos jornais mais


conhecidos nos meios esportivos de São Paulo e do Brasil e se deu em razão de uma
periódica observação sobre os erros cometidos a respeito de assuntos que merecem um
maior rigor científico, como foi o caso da contusão do jogador Juninho. Todos os
jornais do país cometem muitos erros quando há a necessidade de conhecimentos
técnicos sobre determinados assuntos. No decorrer da nossa pesquisa, constatamos essa
veracidade.

Os clubes de futebol mantém em seus centros de treinamentos as escolas de base


para o futuro jogador. São várias categorias até chegar ao time principal. É preciso
muito esforço para atingir esse objetivo. Os iluminados, certamente, terão mais chance,
subirão mais fácil, ganharão mais e serão muito mais respeitados pela torcida.

A vida de um atleta de futebol é muito agradável, segundo alguns jogadores da


equipe do São Paulo. O goleiro Rogério Ceni, por exemplo, afirmou que o indivíduo
que gosta realmente de praticar esse esporte, ele não se importa muito com o quanto vai
ganhar. Mas, se é profissional, certamente vai jogar ganhando. Com a valorização do
futebol, os jogadores das grandes equipes, ganham bem. “Fazer aquilo que gosta; aquilo

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que lhe dá prazer e ainda receber um bom salário, torna a profissão muito mais
gratificante”. Concluiu o goleiro do São Paulo Futebol Clube.

Se um atleta está gripado, o médico do clube o poupa nos treinamentos e procura


medicá-lo para colocá-lo em condições de treinamento e jogo. Se estiver com dores
musculares, o médico pode medicá-lo ou determinar que passe pelo massagista. É um
grande aparato médico para cuidar desses profissionais, considerados patrimônios dos
clubes.

A Origem do Futebol

Os arqueólogos encontraram na Antigüidade algumas provas que permitem a


esses pesquisadores afirmar que um jogo de bola, praticado com o pé, já era conhecido
no Egito e na Babilônia, há mais de trinta séculos.

Os escritores chineses Tao-tse e Yang-tse quando relatam sobre a dinastia Hsia


fazem referência a um tipo de jogo de bola, que teria sido praticado na China, 26
séculos antes da nossa era. O jogo, que muitos atribuem sua invenção ao próprio Yang-
tse, chamava-se tsu-chu (golpear a bola com o pé) e começou como parte do
treinamento militar da guarda do imperador Huang-ti. Mais tarde , por volta do ano 206
a 220 d.C o jogo tornou-se passatempo popular e era praticado em todo o império
Chinês.

Pelos escritos de Yang-tse, o tsu-chu era bem simples: oito jogadores tentavam
passar a bola através de um limite demarcado por duas estacas fixadas no chão e ligadas
por um fio de seda. A bola, de couro, cheia de cabelo ou crina, tinha 22 centímetros de
diâmetro e não podia tocar no solo durante a evolução. O campo de jogo era quadrado
com 14 metros de lado. Os vencedores de cada partida eram cantados em versos pelos
poetas da época e ganhavam flores e lingotes de prata.

No Japão um jogo idêntico era praticado com o nome de kemari, embora


parecido com o jogo dos chineses, tinha características próprias: oito jogadores, com
toda a delicadeza passavam a bola de pé em pé, sem deixá-la tocar no chão, num campo

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delimitado por quatro árvores. O kemari era um passatempo da realeza. Os imperadores


da época também praticavam esse tipo de jogo.

Herrera y Tordesillas, historiador espanhol, menciona em seus escritos, uma


bola de borracha extraída das árvores que os índios jogavam no Haiti, quando ali
desembarcou Colombo. Também o missionário francês Charlevoix em suas primeiras
viagens ao México e São Domingos, lá encontrou o mesmo tipo de bola. O abade
Prévost, no XVIII, afirma ser muito antigo entre os astecas, o jogo denominado tlatchtli.
O historiador Jean Le Floc’hmoan acredita que tenha sido os sul-americanos, os
primeiros a fabricar bolas de resinas com fins recreativos.

Os araucanos, no Chile, conheciam um jogo parecido com o tlatchtli, enquanto


os índios da Patagônia jogavam o tchoekah, empregando um pedaço de tronco de árvore
para conduzir a bola, idêntico ao hóquei ou beisebol, embora escritores espanhóis falem
sobre meninos astecas e maias, impulsionando com os pés, esferas de látex.

Na Europa, durante a Antigüidade, os antecedentes mais importantes vão ser


encontrados no grupo de jogos de bola que os gregos deram o nome de sphairomakhia.
Nos 12 séculos de existência dos jogos olímpicos antigos, esportes com bola jamais
foram incluídos nos jogos oficiais. Entretanto, eram muito populares, especialmente, um
conhecido por epyskiros, jogado com os pés. Suas regras são quase desconhecidas.

Os romanos certamente copiaram dos gregos essa modalidade de esporte,


quando criaram o harpastum, disputado com os pés, utilizando uma bexiga de boi como
bola. Esse jogo é detalhado por Apolinário Sidônio, no século V, em seus escritos: O
campo era retangular, com uma linha divisória em duas linhas de meta, devendo as duas
equipes lutar pela posse da bola e tentar levá-la até a meta adversária, denominada locus
stantium.

Essa zona do campo era protegida por jogadores lentos, quase parados, de
funções defensivas como as do goleiro ou zagueiros de hoje. Os jogadores mais velozes
e ofensivos atuavam por uma zona do campo chamada area pilae praetervolantis et

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superiectae, enquanto o terceiro tipo de jogador, o medicurrens (o corredor do meio),


permanecia sobre a linha divisória do campo.

Os romanos difundiram o harpastum pelos locais onde passava o seu exército, os


historiadores divergem quantos às suas afirmações de que teriam sido os romanos a
introduzir o futebol na Bretanha. Quanta à Gália, eles concordam que, realmente, foram
os romanos que introduziram o harpastum naquele país, o qual mais tarde recebeu o
nome de soule.

Na Idade Média e muitos séculos depois, realizou-se na cidade de Ashbourne-


Inglaterra, um jogo de bola que pode ter sido o mais importante precursor do futebol
moderno. Esse jogo era disputado anualmente, nas Shrove Tuesdays (espécie de terças
feiras gordas), entre os habitantes da cidade. Um número ilimitado de participantes, às
vezes 400 a 500 de cada lado, corriam atrás de uma bola de couro fabricada pelo
sapateiro local, com o objetivo de alcançá-la e dominá-la e, finalmente, levá-la até a
meta adversária, no caso as portas norte e sul da cidade, cada equipe defendia um lado
da cidade.. As regras do jogo não se conhece bem, mas sabe-se que os participantes para
conduzir a bola podiam usar tanto os pés como as mãos.

Qualquer das hipóteses mostrava que o jogo praticado em Ashbourne ou


Derbyshire era extremamente violento e por essa razão passou a sofrer severas críticas
em toda a Inglaterra, principalmente depois que surgiram muitas vítimas. Essa posição
era defendida pelo rei, pela igreja e pela comunidade.

O Surgimento do Futebol Moderno

O futebol moderno surgiu, alguns meses depois da reunião realizada pelas


escolas londrinas, no dia 26 de outubro de 1863. A reunião foi marcada com o objetivo
de estabelecer normas para as disputas entre colégios ingleses, pois a existência de um
número muito elevado de regras, dificultava a realização de campeonatos entre as
escolas. Na mesma reunião foi criada a The Football Association (F.A.), o órgão
máximo do futebol inglês, até hoje.

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As regras discutidas no mês de outubro, foram aprovadas em 8 de dezembro do


mesmo ano. 13 regras foram estabelecidas e a maioria dos participantes da reunião
levaram adiante suas intenções que era separar definitivamente o regulamento do
futebol do rugby. Os participantes não podiam mais conduzir a bola com as mãos. Outra
intenção de estabelecer as regras era tornar o jogo menos violento, proibindo o contato
corpo a corpo. Uma das 13 leis estabelecidas para o futebol moderno, proibia o contato
corporal entre atletas das duas equipes que disputavam a posse da bola.

Com a aprovação das regras para o futebol, os torneios entre as escolas foram se
sucedendo e o novo esporte foi se difundindo pela Inglaterra. O primeiro campeonato
aconteceu em 1871. No ano seguinte o Wanderers ganhou o primeiro título de futebol
do país. Foram quinze as equipes a participar, de vários pontos do território inglês. A
difusão daquele esporte foi verificado primeiramente na Escócia.

As leis sobre o futebol foram padronizadas pelos países do Reino Unido, em


1882, resultando, no ano seguinte o primeiro campeonato britânico de futebol, vencido
pela Inglaterra. A The International Football Association Board, foi criada em 1886
pelos países do Reino Unido. O órgão até hoje é soberano em suas decisões, além disso
é uma entidade normativa do futebol, a nível mundial, trabalhando em cooperação com
a FIFA.

Em 1902, as seleções da Áustria e da Hungria fazem um jogo, com resultado de


5 a 0 para os austríacos. Minutos antes da partida, o holandês Hirschmann endereçou
uma carta ao dirigente do futebol inglês Frederick Wall, propondo a criação de um
órgão capaz de cuidar do futebol, a nível mundial. O inglês não gostou muito da idéia,
pois a soberania inglesa dentro desse esporte poderia vir a ser comprometida, mas não
foi contrário a iniciativa do holandês.

Em janeiro de 1904, Hirschmann voltou a fazer contatos com dirigentes de


futebol da Europa e a 13 de janeiro de 1904, a FIFA ( Federation Internationale de
Football Association) foi criada, praticamente, por carta. Sete países da Europa, Suécia,
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França, Holanda, Dinamarca, Espanha e Suiça, fundaram o órgão máximo do futebol. O


francês Robert Guérin foi escolhido como primeiro presidente da entidade e sua sede
provisória foi instalada em Paris.

O principal objetivo da FIFA, desde a sua criação, foi a realização de um torneio


internacional com a presença de todos os países filiados. Todos os dirigentes da
entidade sempre fizeram os maiores esforços no sentido de realizar a primeira Copa do
mundo de futebol, mas somente em 1930, sob a presidência de Jules Rimet, a
competição se tornou realidade. Ela ocorreu no Uruguai e os donos da casa venceram a
Argentina na Final pelo placar de 4 a 2.. De 1930 a 1998 foram dezesseis copas,
realizadas de quatro em quatro anos. Em 1942 2 1946 não foram realizadas, em razão da
Segunda Guerra Mundial.

O Futebol no Brasil

Charles Miler, o introdutor do futebol no Brasil, nasceu em São Paulo em 1874 e


faleceu em 1953, na capital paulista. Em 1884, concluiu seus primeiros estudos e foi
completar sua formação profissional na Europa. Estudou no Banister Court School
Southampton, na Inglaterra onde conheceu o futebol e aprendeu a jogá-lo. Naquele país
chegou a jogar na seleção de Hampshire, contra o Corinthians londrino. De volta ao
Brasil, Miller não foi apenas o organizador do esporte no país, mas também um bom
jogador. Em 1910, quando parou de jogar, começou a apitar jogos, o que fez até 1914..

O primeiro órgão paulista para organizar o futebol, foi criado em 1901, pelos
clubes pioneiros. Em 1902, foi organizado o primeiro campeonato oficial no Brasil e o
São Paulo Athletic Club foi o primeiro campeão de futebol no Brasil. Charles Miller foi
o primeiro artilheiro, marcando onze gols, no campeonato. Participaram dessa
competição o São Paulo Athletic Club, o Sport Club Germania, o Sport Club
Internacional, o Club Atlético Paulistano e Associação Atlética Mackenzie College.

Oscar Cox fez o mesmo caminho de Miller. Ele estudou na Suíça e quando
regressou definitivamente para o Brasil, trouxe uma grande quantidade de material
esportivo. Organizou as primeiras equipes e disputas no Rio de Janeiro. É um dos
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fundadores do Fluminense Futebol Clube, o mais antigo clube de futebol no Brasil,


fundado para a pratica daquele esporte. Depois que outros clubes foram organizados, o
primeiro campeonato carioca foi disputado em 1906, com o Fluminense campeão.

O campo de jogo, preparação física, material esportivo, esquemas táticos etc

Depois que o futebol ganhou importância nacional, os especialistas passaram


cuidar melhor do local onde o jogo é praticado, passaram a estudar o material esportivo,
a observar melhor os esquemas táticos. Em alguns lugares, o futebol era praticado em
campo de terra, com a ausência total de grama. Algumas pesquisas realizadas
mostraram que em um campo gramado o futebol é melhor praticado; o material
esportivo tem maior durabilidade; o jogador se contunde menos e faz um menor esforço
durante o jogo. Para se conhecer a resistência de várias espécies de grama, muitas
pesquisas foram feitas nos institutos que trabalham com experiências na área vegetal.

A bola de futebol fabricada no Brasil era feita com 12 divisões, chamados


gomos, mas estudos científicos provaram que ela tem melhor qualidade, quando
fabricada com 32 partes, pois a deformação é mais difícil. Além disso ela não é mais
feita de couro. A nova matéria prima ( poliutireno ) é mais resistente e ajuda a mantê-la
no formato inicial. O couro, embora mais resistente que o poliutireno, encharca-se
facilmente, ocorrendo a deformação.

O futebol atual está, praticamente, padronizado em todo o mundo. Durante a


Copa do Mundo realizada na França, no ano de l998, foi possível observar o que
afirmamos. Todas equipes jogavam um futebol muito parecido, apenas diferenciado por
pequenos detalhes nos esquemas táticos utilizados. A preparação física foi o ponto alto
da competição.

O ex jogador de futebol profissional Renato “pé mucho”, campeão brasileiro em


1978 com o Guarani de Campinas e que depois jogou no São Paulo, na Seleção
Brasileira e no Japão, afirmou, em uma entrevista, que um jogo de futebol hoje é
dividido em 70% de preparação física e 30% de preparação técnica. O atleta bem

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condicionado fisicamente tem mais condições de desenvolver o seu talento. “O talento


sem a devida preparação física, pouco produz”, concluiu.

Os treinadores de futebol estudam tudo que envolve uma partida, até o espaço
que cabe a cada jogador dentro do campo de jogo. Os esquemas táticos empregados nos
últimos anos variaram do 4-2-4 para o 4-3-3 e depois para o 4-4-2, ainda utilizado pela
maioria dos clubes de futebol do mundo inteiro. Os treinadores mais estudiosos
procuram adaptar sua equipe ao esquema do adversário, distribuindo sua equipe
conforme o jogo proposto pelo outro treinador. O esquema 4-2-4 não é mais utilizado,
pois dois jogadores no meio de campo, no futebol atual, é pouco.

A preparação física foi a área mais beneficiada pela ciência e pela tecnologia.
Nossos profissionais desenvolveram novos métodos para dar aos atletas condições de
suportar o jogo, sem se cansar. No estado de São Paulo, nos últimos anos está ocorrendo
a chamada pré-temporada, onde os clubes se isolam em estâncias hidrominerais ou
turísticas para não desperdiçar esforço físico. Ao iniciar o campeonato regional, os
jogadores se encontram quase no ponto físico ideal para a competição.

Além de um grande número de aparelhos que foram desenvolvidos para dar ao


atleta um melhor condicionamento físico, há uma série de inovações, como é o caso da
hidroginástica. Para se chegar a esse entendimento muitas pesquisas foram realizadas.
Hoje, a preparação física de uma equipe de futebol não é feita apenas pelo profissional
de educação física, há o médico, o massagista, o fisioterapeuta, o fisiologista, o
nutricionista e também profissionais de outras áreas, como é o caso do psicólogo.

O futebol evoluiu em todos os seus detalhes. O campo de futebol hoje é bem


melhor que antes, em todos os sentidos, tanto para quem joga, como para quem assiste.
A condição física do jogador, é muito melhor do que alguns anos. O treinamento tático,
técnico e os fundamentos impostos pelos treinadores, dão melhor qualidade ao
espetáculo.

A literatura sobre a história do futebol, desde a China até nossos dias, é muito
extensa. Futebol, História e Regras, de Orlando Duarte é um dos livros que conta um
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pouco dessa trajetória. Nos últimos anos, ex jogadores de futebol, passaram a contar
suas experiências dentro das campos de futebol. Falcão, Zico, Nilton Santos, Tostão,
Dário, são alguns deles.

CONCLUSÃO

Como complemento da pesquisa, foi feito um breve relato sobre a evolução do


futebol, desde a China, passando pelo Japão, Europa, Américas, considerando todos os
países que têm seus nomes ligados a história desse esporte amado pelos povos do
mundo inteiro. Desde a sua origem os diferentes povos praticavam jogos parecidos com
o nosso esporte preferido e cada um com diferentes interesses, uns por prazer; outros
pela necessidade de manter a boa forma física.

A criação do futebol moderno ocorrida na Inglaterra em 1863, tinha vários


objetivos e entre eles, criar novas regras para separar o novo esporte do violento rugby.
O grande número de regras existentes nos colégios londrinos e a ausência de um padrão,
também contribuiu para o surgimento do novo esporte.

Em 1894, o novo esporte chegou ao Brasil, pelas mãos de Charles Miler e a


evolução foi tão rápida que em 1902 já haviam cinco agremiações disputando o
primeiro campeonato paulista. No Rio de Janeiro Oscar Cox seguiu os passos de Miler e
organizou as disputas e o primeiro campeonato carioca ocorreu em 1906.

Em pouco tempo o futebol já era conhecido por todo o Brasil, tornando-se o


esporte preferido e amado por todos, embora inicialmente praticado somente pela elite.
Negros e operários foram aceitos oficialmente no futebol, na década de 20, por
iniciativa do Corinthians e Vasco. A partir daí, a evolução do nosso esporte nacional
atingiu proporções internacionais e o Brasil se tornou conhecido em todo o mundo, pelo
seu futebol.

Com a evolução do futebol, a preparação do atleta passou a ser feita de forma


mais profissional e com isso o acompanhamento dos jogadores, passou a ser feito por
profissionais experientes que os colocavam em boas condições físicas. Desta forma, a
preparação física evoluiu, em uma primeira etapa, praticamente e depois
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cientificamente. O surgimento da Fisiologia fez aumentar o rendimento físico dos


atletas profissionais, estabelecendo novos limites físicos. Atualmente, os clubes de
futebol mantém um grande departamento médico, com muitos profissionais da área de
saúde, tanto para a preparação fisica, como para a recuperação das contusões. Até um
psicólogo faz parte desse grupo.

O acompanhamento, durante a pesquisa, da contusão do jogador Juninho, antes


da Copa do Mundo de 1998, mostrou que para recuperar profissionais lesionados, é
necessário um grande número de especialistas e todos ligados à Medicina Esportiva. O
fisioterapeuta Nivaldo Baldo é um desses especialistas. Foi ele, auxiliado por médicos e
psicólogos, que recuperou o atleta brasileiro em um tempo recorde.

Quanto a cobertura da imprensa sobre a contusão de Juninho, ela foi feita de


forma imprecisa, muitas vezes relapsa, com pequenas exceções. Os repórteres não se
preocuparam em ir até a clínica em Campinas, onde Nivaldo fez o seu trabalho, para ver
o tratamento de perto. Um grande número de jornalistas procuravam obter informações
através do telefone e por essa razão, grande parte das matérias sobre o assunto que
necessitavam de um certo rigor científico, sairam com incorreções, nos grandes jornais
de São Paulo.

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