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1 Trabalho apresentado no NP18 – Núcleo de Pesquisa Mídia Esportiva, XXV Congresso Anual em Ciência
da Comunicação, Salvador/BA, 04 e 05. setembro.2002.
INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002
INTRODUÇÃO
Muito Além das Quatro Linhas, é uma pesquisa que tem a finalidade de
mostrar a todas as pessoas que gostam do futebol, um pouco da sua evolução e como a
ciência e a tecnologia interferiram nesse processo de transformação.
O trabalho têm três momentos distintos: o estudo das ciências que dão
sustentação ao futebol, acompanhado de um breve histórico sobre esse esporte que se
tornou espetáculo e a análise da cobertura esportiva, através de casos específicos de
jogadores famosos, feita pelos jornais esportivos de São Paulo. Essa análise tem como
finalidade, saber de que forma a mídia esportiva trata informações dessa natureza e nos
casos específicos como a informação é passada.
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Para sabermos como a mídia trata toda essa ciência que envolve o futebol, foi
escolhido apenas um “case” envolvendo a contusão do jogador Juninho (Osvaldo
Giroldo Junior) do Atlético de Madrid. O jogador Juninho, até então, titular absoluto da
Seleção Brasileira e o provável número um do esquema proposto por Zagallo, para
Copa do Mundo de 1998.
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Embora a época fosse outra, nem mesmo o grande Pelé apareceu tanto na mídia,
quando estava contundido, como Juninho. Ele esteve em todos os noticiários esportivos,
na TV, no rádio, nas revistas e muito mais nos jornais impressos do Brasil e do mundo.
Não foi possível estabelecer o número de vezes que Juninho apareceu na mídia, mas
pode-se afirmar que aproximou de 500 exposições. Somente a Folha de São Paulo
veiculou 149 matérias sobre o jogador, de 1º/02/98 até a semana que antecedeu a
abertura da Copa do Mundo de 1998.
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que lhe dá prazer e ainda receber um bom salário, torna a profissão muito mais
gratificante”. Concluiu o goleiro do São Paulo Futebol Clube.
A Origem do Futebol
Pelos escritos de Yang-tse, o tsu-chu era bem simples: oito jogadores tentavam
passar a bola através de um limite demarcado por duas estacas fixadas no chão e ligadas
por um fio de seda. A bola, de couro, cheia de cabelo ou crina, tinha 22 centímetros de
diâmetro e não podia tocar no solo durante a evolução. O campo de jogo era quadrado
com 14 metros de lado. Os vencedores de cada partida eram cantados em versos pelos
poetas da época e ganhavam flores e lingotes de prata.
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Essa zona do campo era protegida por jogadores lentos, quase parados, de
funções defensivas como as do goleiro ou zagueiros de hoje. Os jogadores mais velozes
e ofensivos atuavam por uma zona do campo chamada area pilae praetervolantis et
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Com a aprovação das regras para o futebol, os torneios entre as escolas foram se
sucedendo e o novo esporte foi se difundindo pela Inglaterra. O primeiro campeonato
aconteceu em 1871. No ano seguinte o Wanderers ganhou o primeiro título de futebol
do país. Foram quinze as equipes a participar, de vários pontos do território inglês. A
difusão daquele esporte foi verificado primeiramente na Escócia.
O Futebol no Brasil
O primeiro órgão paulista para organizar o futebol, foi criado em 1901, pelos
clubes pioneiros. Em 1902, foi organizado o primeiro campeonato oficial no Brasil e o
São Paulo Athletic Club foi o primeiro campeão de futebol no Brasil. Charles Miller foi
o primeiro artilheiro, marcando onze gols, no campeonato. Participaram dessa
competição o São Paulo Athletic Club, o Sport Club Germania, o Sport Club
Internacional, o Club Atlético Paulistano e Associação Atlética Mackenzie College.
Oscar Cox fez o mesmo caminho de Miller. Ele estudou na Suíça e quando
regressou definitivamente para o Brasil, trouxe uma grande quantidade de material
esportivo. Organizou as primeiras equipes e disputas no Rio de Janeiro. É um dos
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Os treinadores de futebol estudam tudo que envolve uma partida, até o espaço
que cabe a cada jogador dentro do campo de jogo. Os esquemas táticos empregados nos
últimos anos variaram do 4-2-4 para o 4-3-3 e depois para o 4-4-2, ainda utilizado pela
maioria dos clubes de futebol do mundo inteiro. Os treinadores mais estudiosos
procuram adaptar sua equipe ao esquema do adversário, distribuindo sua equipe
conforme o jogo proposto pelo outro treinador. O esquema 4-2-4 não é mais utilizado,
pois dois jogadores no meio de campo, no futebol atual, é pouco.
A preparação física foi a área mais beneficiada pela ciência e pela tecnologia.
Nossos profissionais desenvolveram novos métodos para dar aos atletas condições de
suportar o jogo, sem se cansar. No estado de São Paulo, nos últimos anos está ocorrendo
a chamada pré-temporada, onde os clubes se isolam em estâncias hidrominerais ou
turísticas para não desperdiçar esforço físico. Ao iniciar o campeonato regional, os
jogadores se encontram quase no ponto físico ideal para a competição.
A literatura sobre a história do futebol, desde a China até nossos dias, é muito
extensa. Futebol, História e Regras, de Orlando Duarte é um dos livros que conta um
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pouco dessa trajetória. Nos últimos anos, ex jogadores de futebol, passaram a contar
suas experiências dentro das campos de futebol. Falcão, Zico, Nilton Santos, Tostão,
Dário, são alguns deles.
CONCLUSÃO
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