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FERREIRA GOMES
ESCOLA MARIA IRACI TAVARES
COORDENADORES:
1. INTRODUÇÃO
Por volta dos anos 60 a 70, prevaleceu nas aulas de Educação Física a
Concepção Pedagógica Competitivista a fim de despertar na sociedade brasileira o
interesse pela prática desportiva, assim o país tornou os Jogos Internos Escolares
um meio para treinar os futuros competidores.
Porém, nos anos 80, surge a corrente progressista na intenção de eliminar o
esporte performance das escolas e construir uma nova importância do conteúdo
ministrado, relacionando-o ao cotidiano do discentes.
No Brasil, a prática do desporto escolar vem sendo estimulada desde 1882,
quando Rui Barbosa defendeu a inclusão da ginástica no currículo escolar, mais
recentemente na constituição de 1988 foi aprovado um artigo que defende o direito
a prática esportiva. O referido artigo declara: “Art 217 – É dever do Estado fomentar
práticas desportivas formais e não formais como direito de cada um, observando”:
II – A destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do esporte
educacional e, em casos específicos, para a prática do desporto de alto
rendimento”.
Já em 1989 a Constituição do Estado da Bahia reafirma em seu artigo 278 o
papel do Estado na promoção destas práticas.
“Art. 278 – É dever do Estado e dos municípios promover, incentivar e
garantir, com recursos financeiros e operacionais, as práticas desportivas escolares
e comunitárias e o lazer como direito de todos, visando o desenvolvimento integral
do cidadão”.
O esporte é uma das propostas da Educação Física escolar, porém não deve
ter um fim em si mesmo. A Educação Física, na escola, vai além da
profissionalização e estática do movimento, pois tem um importante papel na
formação global do indivíduo enquanto ser social que vive em constante
movimentação e aprendizagem.
Partindo desse princípio é que propomos um trabalho diversificado que vise,
dentro do contexto escolar valorizar não só o esporte, mas também todas as formas
de movimentação que compõem o ambiente das aulas da Educação Física,
destacando-se neste processo os jogos tradicionais e os criados pelos alunos da
instituição.
2. JUSTIFICATIVA
A prática esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento
humano e capacita o educando a desenvolver suas competências sociais e
comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e
social, ao mesmo tempo em que o esporte se constitui num instrumento pedagógico
que tem sido ferramenta importantíssima no auxílio dos conteúdos escolares.
O papel das práticas esportivas vem sendo cada vez mais valorizado, tanto
pela sociedade quanto pelos governantes e educadores. Não só por sua
importância na melhoria da qualidade de vida, mas também por seu papel no
desenvolvimento sociocultural e afastamento do mundo das drogas dos nossos
alunos.
Por esse motivo é cada vez mais comum revistas, jornais e programas de TV
realizar matérias tendo como tema principal o esporte e as práticas de atividades
físicas em seu papel para uma melhor integração cultural, inclusão social e
manutenção da saúde.
As diferentes competências com as quais os estudantes chegam à escola
são determinadas pelas experiências corporais que tiveram oportunidade de
vivenciar. Ou seja, se não puderam brincar, conviver com outras pessoas, explorar
diversos ambientes, provavelmente suas competências serão restritas. A escola,
sendo, pois, uma extensão do lar, deve propiciar estas atividades diversificadas, que
ampliam os conhecimentos, a fim de prepará-las para o exercício da cidadania e a
vida em sociedade.
Nas aulas de Educação Física os alunos costumam trabalhar determinadas
atividades somente dentro de sua própria sala, o que leva a conhecer parcialmente
suas potencialidades e fraquezas, no que se diz respeito a área de jogos e esportes.
Por isso, os jogos acontecerão entre classes de mesma faixa etária e
habilidades motoras mais próximas, o que levarão aos alunos o conhecimento
dos outros colegas de turma colaborando para o fortalecimento de laços dentro da
instituição escolar. Por isso, os Jogos Internos da Escola Maria Iraci Tavares se
propõem a desenvolver atividades e competições em todos os segmentos que
estão divididos em categorias de acordo com a faixa etária dos alunos.
Acreditamos que valores como socialização, responsabilidade, cooperação,
respeito, liderança, personalidade, persistência e vida saudável podem ser
alcançados por meio da prática esportiva, fazendo das práticas de atividades físicas
coletivas na escola um importante elemento humanizador para preparação de
jovens e crianças na vida em sociedade.
3. OBJETIVO GERAL
Motivar e envolver os alunos, incentivando-os à prática da Educação Física e
de seus conteúdos como instrumento de inclusão social para contribuir na formação
integral do estudante como ser social e participante estimulando sua criatividade por
meio da valorização dos jogos criados pelos alunos.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Compreender o esporte de um modo geral, como elemento de inclusão
social;
• Participar de atividades competitivas, respeitando as regras e não
discriminando os colegas, suportando pequenas frustrações, (evitando atitudes
violentas);
• Refletir e avaliar seu próprio desempenho e dos demais, tendo como
referência o esforço em si, e dos colegas no desenvolvimento participativo das
modalidades esportivas;
• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
de competitividade esportiva;
• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os
efeitos a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva.
• Possibilitar atitudes não violentas através de práticas coletivas que
desenvolvam a solidariedade.
. Interagir e colocar na prática atividades que são desenvolvidas no cotidiano
da Educação Física.
5. MODALIDADES
1- Atletismo
1. - Corrida de 100 metros (masculino e feminino)
2. – Corrida de 200 metros (masculino e feminino)
3. – Salto em Distância (Masculino e Feminino)
2- Futebol de Salão
2.1 – Masculino
2.2 – Feminino
3- Voleibol
3.1 - Masculino
3.2 - Feminino
4- Queimada
4.1 – Masculino
4.2 – Feminino
5- Basquete
5.1 – Masculino
5.2 - Feminino
6.1 - ATLETISMO
É um esporte tradicional que exige muita dedicação, concentração, preparo
físico e velocidade nas provas de corridas e saltos. Nos jogos internos deste ano,
contaremos apenas com as prova dos 100 e 200 metros, acontecendo em caráter
recreativo e informativo, pois não é objetivo da Educação Física formar atletas, mas
sim, propiciar aos alunos vivências e estímulos diversos, preparando-os para as
fases seguintes, tornando-os aptos a identificar e opinar sobre o esporte que é
considerado o mais antigo da humanidade.
Esse salto é efetuado em uma área dividida em três segmentos: uma pista de
impulso com um mínimo de 45m de comprimento; uma tábua de madeira maciça
com 1,22m de comprimento, 20cm de largura e 10 de espessura, fixada ao solo ao
nível da pista de impulso, antes da caixa de areia e a caixa em si, onde o atleta
deve cair ao saltar. O solo da pista de impulso pode ser de saibro, terra fina ou
carvão e podendo ser utilizado o tartan.
O salto: Primeiro o atleta se concentra para saltar, em seguida inicia uma corrida
em direção a caixa de areia que começa devagar e vai aumentando a velocidade
até bater o pé de apoio na tábua de salto (aproximação) e se impulsionar para
saltar, feita a impulsão, o saltador lança a perna, que está livre para a frente
ganhando elevação e desenvolvimento horizontal.
Regras: A distância do salto será medida do ponto em que o saltador tocou a areia
até a tábua de salto. Se o saltador, ao cair colocar as mãos para trás para se apoiar,
será medido a partir do local em que tocou o chão com as mãos.
Se o atleta sair da caixa de areia é considerado falta. Se isso se der na terceira
tentativa, o saltador é eliminado, pelo juiz da prova ou seus auxiliares.
6.3 – VÔLEIBOL
O voleibol foi criado em 1895 nos Estados Unidos pelo professor de educação
física William G. Morgan. O esporte chegou ao Brasil somente em 1915 e se tornou
um dos mais praticados no país. Neste resumo das regras do voleibol será possível
compreender como funciona este esporte.
O jogo de vôlei pode ser disputado em quadras abertas e fechadas. No
voleibol de quadra, o jogo é disputado por duas equipes, compostas por seis
jogadores cada. Cada grupo é coordenado por um técnico e possui outros seis
jogadores reserva. O jogo acontece com a presença de dois árbitros, um anotador e
quatro fiscais de linha.
A partida tem cinco sets, mas pode ser finalizada caso um dos times vença
três sets. Cada set tem o mínimo de 25 pontos – a contagem só termina quando
uma equipe ganha por uma diferença de dois pontos. Exemplo: Equipe A: 25 pontos
x Equipe B: 23. Caso esta vantagem não seja alcançada, o set prossegue até que a
diferença exigida seja alcançada por uma das equipes. O ponto é obtido quando a
bola toca o chão do campo adversário.
6.4 – QUEIMADA
Como jogar
Formar dois grupos com o mesmo número de integrantes. Caso sobre
alguém, o time com a pessoa a menos ganha uma vida. O objetivo da queimada é
lançar a bola e "queimar" (atingir) um integrante do outro time. Para isso, é preciso
que a bola o atinja direto e caia no chão depois de tocá-lo. O participante queimado
vai para o cemitério, espaço atrás do campo oponente. O morto, porém, não
significa a saída do jogo. Os vivos podem lançar a bola sobre a área adversária para
que os mortos a arremessem. Se um morto consegue queimar alguém, ele poderá
ou não ressuscitar. Vence quem mandar todos os adversários para o cemitério.
Equipe: Existem duas equipes que são compostas por 5 jogadores cada (em jogo),
mais 7 reservas.
Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro,
entre dois jogadores adversários no círculo central e esta só pode ser tocada
quando atingir o ponto mais alto. A equipe que não ganhou a posse de bola fica com
a seta a seu favor.
Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada (Na NBA,
são 12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro
período com uma duração de 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o
primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período. O cronômetro só
avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe
o jogo, o tempo é parado de imediato.
8 – DA ARBITRAGEM
Os árbitros serão o professor que acompanha a modalidade ou algum aluno
que dominar melhor o esporte e consiga atuar sem ser tendencioso.
12 – LOCAIS DE COMPETIÇÃO
As competições acontecerão na quadra de esportes e na avenida, principal
para a realização do atletismo.
13- DA PROGRAMAÇÃO
OBS: Todas as competições estão previstas para começar as 7h30, 13h30, 18h30
para dar tempo de organizar os materiais necessários para a prática das
modalidades do dia.
13- MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DO PROJ
- 03 BOLAS DE FUTSAL
- 03 BOLAS DE VÔLEIBOL
- 01 REDE DE VÔLEIBOL
- 02 REDES DE FUTSAL
- 02 BOMBAS COM BICO PARA ENCHER BOLAS
- 03 APITOS
- 01 CX. DE SOM
- 01 MICROFONE
- 300 MEDALHAS DE OURO
- 40 - COLETES (DUAS CORES DIFERENTES)
25/05/2016 – SÁBADO
VÔLEIBOL
1111 – VÔLEIBOL
10h00 – 11H30 1112 Masculino e Feminino
1121 –
1122
1131 –
1231
2211
2221 -2222 VÔLEIBOL
13h30 – 16h30 2231 Masculino e Feminino
2331 - 2332
3311
16h30 – 18h00 3331 – VÔLEIBOL
3332 Masculino e Feminino
HORÁRIOS E DIA DE JOGOS POR TURMA
26/05/2016 – QUINTA-FEIRA
FUTEBOL DE SALÃO
27/05/2016 – QUINTA-FEIRA
BASQUETE
28/05/2016 – QUINTA-FEIRA
QUEIMADA
HORÁRIO TURMA MODALIDADE QUANTIDADE
DE ALUNOS
ANEXOS
FICHA DE INSCRIÇÃO
FEMININO E MASCULINO
MODALIDADE: __________________________________________________
MASCULINO OU FEMININO:_______________________________________
SÉRIE: _____________ TURMA:______________ TURNO:______________
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