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História dos Saltos no Atletismo

Salto em altura

O salto em altura foi incluído nos jogos Olímpicos de 1896 para homens e tem
feito parte dos jogos de verão desde então. O salto em altura para mulheres foi
introduzido nos jogos de Amsterdã, em 1928.

Os atletas devem saltar uma barra horizontal suspensa por dois suportes
verticais separados por quatro metros de distância, a pista de corrida deve ter
quinze metros de comprimento, podendo chegar entre 20 e 25 metros.

Salto com vara

Varas eram equipamentos usados como meios práticos de atravessar


obstáculos naturais como terrenos pantanosos no Noroeste da Europa, em
províncias como a Frísia, na Holanda, ao longo do Mar do Norte, e em regiões
pantanosas do leste da Inglaterra em torno
de Cambridgeshire, Lincolnshire e Norfolk. Drenagens artificiais nestes locais
criaram uma rede de canais e coletores abertos que se cruzavam uns com os
outros. Para cruzar estes locais sem se molhar e evitar tediosos e longos
rodeios pelas pontes, uma pilha de longas e finas varas de salto era mantida
em cada casa e usada para saltar sobre os pequenos canais.

Foi introduzido como modalidade olímpica desde os primeiros Jogos em


Atenas 1896 para os homens e desde Sydney 2000 para as mulheres. É uma
modalidade classificada como uma das quatro principais provas de salto no
atletismo, junto com o salto em altura, salta em distância e o salto triplo.

Salto em distância

O início da prática de salto em distância remete aos Jogos Olímpicos da


Antiguidade (776 a. C.–392 a. C.), em que era disputado como uma das provas
do Pentatlo. No entanto, diferentemente do formato moderno, os atletas desse
período saltavam em uma espécie de escavação, chamada “Skamma”.
Atualmente, utiliza-se a caixa de areia para compor o local de queda.
Salto triplo

O salto triplo existe há mais de 2000 anos e foi praticado, primeiramente, pelo


povo celta, isto é, antigos habitantes da Europa Ocidental. Essa prova era
praticada em competições esportivas rurais e expandiu-se pelo resto da Europa
no século XIX.

O salto triplo faz parte da competição olímpica desde sua primeira edição


moderna em Atenas 1896. 

Regras

Salto em altura

 A altura mínima do sarrafo é determinada pelos juízes. Mas cada atleta


pode escolher a altura inicial para seu primeiro salto, desde que respeite
a altura mínima determinada pelos juízes.
 Durante a corrida – que geralmente é de 40 metros – o atleta pode
abortar o salto, mas terá um minuto para voltar e fazer a corrida e o salto
novamente. Caso não respeite este tempo, o salto será invalidado.
 A cada avanço dos atletas a barra é, geralmente, erguida de três a cinco
centímetros por vez, mas os atletas podem fazer diferente se quiserem.
 Para fins de desempate, será considerado vencedor aquele que tiver
alcançado determinada marca com menos tentativas.

Salto com Vara

 O atleta pode tocar na barra (sarrafo), porém não pode derrubá-lo. Caso
isto ocorra, o salto é invalidado.

 O atleta não pode fazer com que a vara toque o chão além da marca
indicada (ponto de encaixe da vara).

 A vara ou o corpo do atleta não pode tocar qualquer parte da área de


queda, sem antes ocorrer a ultrapassagem da barra.

 Quando o corpo do atleta está no ar (após deixar o solo), sua mão na


posição mais elevada da vara não pode ir para um ponto mais alto da
mesma. A mão mais baixa também não pode ser colocada acima da
outra.
Salto em distância

 Os saltadores têm direito a um número específico de tentativas para


saltar suas melhores distâncias. Embora esse número varie
conforme o regulamento das competições, em geral, são permitidas
apenas três tentativas de salto por atleta.
 Ao fim da disputa, apenas a melhor marca (maior distância) obtida
entre as três tentativas é contabilizada para definir a classificação
dos competidores.
 A marca obtida é medida em metros, a partir da linha limite de corrida
(sinalizada na tábua) e o local do primeiro contato do atleta com o
solo (na caixa de areia).
 A tábua (fixada ao fim da pista de corrida) é utilizada para indicar o
limite entre a corrida de aproximação e o salto propriamente dito.
Nela, portanto, há uma linha que não pode ser pisada e/ou
ultrapassada no momento de impulsão para o salto.
 Caso o saltador pise ou ultrapasse a linha demarcada, o salto é
invalidado. Logo, o atleta desperdiça uma de suas chances de obter
uma boa colocação. Quando isso ocorre, diz-se que ele “queima o
salto”.
 Além dessas observações, uma normativa importante é quanto à
liberdade do atleta para incrementar seu salto com ações (grupado,
arco e passadas no ar) que lhe permitam alcançar uma boa marca.
 Ao fim da competição, a classificação é definida a partir da melhor
marca obtida (1ª colocação).
 Após aterrissar, o atleta deve sair sempre para frente, nunca para
trás. Caso ele caminhe sobre a caixa de areia, seu resultado será
anulado.
Salto triplo

 A pista deverá ter, no mínimo, 40 metros de comprimento e 1,22 metro


de largura. A faixa delimitadora deve estar a onze metros da caixa de
areia.
 Os atletas do Salto triplo possuem três tentativas de salto.
 A marca é medida da ponta da tábua até a primeira marcação do corpo
do atleta na caixa de areia.
 O atleta deverá saltar com perna de impulsão tocando o solo, de modo,
que gere uma pequena flexão da perna de impulsão.
 Os saltos serão invalidados caso o atleta pise na borda ou em algum
ponto além da tábua de impulsão.

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