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Edinéia Camargo tem 27 anos, e começou a praticar Kung Fu Wushu aos 7. Em 2006
ela começou a competir pelo Sanda, vertente do esporte destinada a combates.
O interesse veio pelos filmes que assistia, e com o apoio da família encontrou a
modalidade que era certa para ela. “Eu assistia os filmes de luta e queria lutar. Como era
pequena e não sabia qual modalidade eu queria, minha família me levou para assistir e
fazer aulas experimentais de várias e não gostei de nenhuma. Vi uma aula do wushu,
achei uma luta bonita e diferente. Gostei e estou nele até hoje”, disse.
Edinéia é hexa campeã brasileira e campeã Pan Americana da modalidade, além de ser
bicampeã sul-americana e já ter participado de três mundiais. Ela faz parte da seleção
brasileira desde 2007.
Para ela, o preconceito por ser mulher partia mais da sociedade do que das pessoas
ligadas ao esporte. Hoje ela não vê mais descriminação por ser mulher e lutar. “Quando
comecei não tinha a quantidade de mulheres que tem hoje na luta. As pessoas falavam
que eu era muito pequena, porque eu estava fazendo luta, porque eu não ia para o balé
que era mais delicado. Mas não chegou a ser algo mais forte, de não querer uma mulher
lutando. Hoje já se tornou algo mais comum com as mulheres disputando o MMA e as
lutas no UFC”.
A lutadora acredita que as mulheres estão conseguindo buscar seu espaço dentro dos
esportes. “Estamos mostrando que nós podemos fazer o que a gente quiser, que somos
capazes de atuar em qualquer área do esporte”.
O esporte para as pessoas com deficiência
Diretor do Instituto Athlon, uma organização não governamental e
sem fins lucrativos, Kelvin Gyulo Bakos defende o esporte como uma
das ferramentas para ajudar pessoas com deficiência a superarem
barreiras psicológicas, buscando uma integração com a sociedade.
Quando tinha dois anos, Alan foi morar em Paraibuna com a avó e
chegou a fazer tratamentos para recuperar a visão, mas desistiu
tempos mais tarde. Aos 12 anos, foi para São José dos Campos
estudar e acabou conhecendo o esporte.
Por fim, o esporte vai muito além dos jogos de futebol, das olimpíadas e outras competições e
modalidades, ele é um meio de veículo que podemos usar para combater as discriminações e
preconceitos, também é o meio que podemos usar para incluirmos pessoas tímidas, anti
sociais, excluídas pelas pessoas e pela sociedade, e o esporte é um dos muitos meios que nós
tempos para quebrar essas barreiras, e preconceitos.
O esporte é para todos como costumamos dizer, mas também é um meio de cuidarmos de
todos, e não apenas usar esse jargão “o esporte é para todos”. Porque o que adianta ser para
todos porém nem todos se sentirem parte dele por causa de palavras negativas e ofensivas,