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Curso Básico de Arbitragem

Atletismo Paralimpico
Julio Ricardo Trigo
Carlos Antonio Silva
JULIO TRIGO

- ITO – Oficial Técnico Internacional – Level 3


-Ministrante de Cursos de Arbitragem do CPB (COMITE PARALIMPICO
BRASILEIRO)
- Coordenador das competições Paralímpicas do Circuito Brasileiro
- Coordenador de Arbitragem do Circuito Paralímpico Brasileiro
- Arbitro da Cbat – Confederação Brasileira de Atletismo
- Professor Universitário
CARLOS ANTONIO

- Ministrante de Cursos de Arbitragem do CPB (COMITE PARALIMPICO


BRASILEIRO)
- Árbitro Geral Paralímpicas do Circuito Brasileiro
- Árbitro da Cbat – Confederação Brasileira de Atletismo
- Árbitro do IPC – International Paralympic Committe
- Professor Universitário
A COMPETIÇÃO

A competição de Atletismo tem como objetivo


determinar quem são os melhores atletas em
cada prova, de acordo com as Regras Oficiais.
Sua execução deve levar em conta, também, o
seguinte:
ORGANIZAÇÃO

A competição moderna é também um grande


espetáculo para o público, tanto o presente no
estádio, como para aquele que acompanha pela
televisão e pela imprensa. É importante que o
árbitro tenha consciência disto, pois uma
organização excelente leva a um espetáculo
excelente.
EQUIDADE

Todos os atletas são iguais numa competição,


assim, podemos ter numa mesma prova um
Recordista Mundial e um atleta que recém
iniciou no Atletismo – ambos serão tratados de
forma igual, pois devem cumprir as mesmas
regras, sem qualquer exceção ou vantagem.
ESPETÁCULO

Devemos ter em mente sempre que a estrela de


nosso espetáculo (competição) é o atleta,
assim, o bom árbitro é aquele que sequer é
notado. Manter a área de competição o mais
“limpa” possível, ou seja, sem pessoas que não
estejam diretamente atuando nas provas ou
competindo, é fundamental.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO ATLETISMO
IPC ATLHETICS

DEFICIÊNCIA VISUAL DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Classes 11 - 13 Classe 20

PARALISADOS CEREBRAIS AMPUTADOS & OUTROS

Classes 40 – 41 (anões)
Classes 32 – 34 (cadeirantes)
Classes 42 – 44 (amp. de perna)
Classes 35 – 38 (ambulantes)
Classes 45 – 47 (amp. de braço)

PARAPLÉGICOS E TETRAPLEGICOS AMPUTADOS DE PERNA

Classes T51 – T54 (pista) Classes 61 – 64 (com prótese)


Classes F51 – F57 (campo)
TODOS CADEIRANTES
PROVAS DO ATLETISMO

TRACK - PISTA FIELD - CAMPO

- 100m VELOCIDADE - Salto em Altura


- 200m VELOCIDADE - Arremesso de Peso
- 400m VELOCIDADE - Lançamento de Dardo
- 800m MEIO FUNDO - Lançamento de Martelo
- 1500m MEIO FUNDO - Lançamento de Disco
- 5000m FUNDO - Pentathlon (Distancia, Dardo,
- 10.000m FUNDO 100m, Disco e 1500m)
- Maratona FUNDO
-Revezamentos (4x100 4x400)
- Salto em Distancia
- Salto Triplo
PORQUE AS REGRAS ESPECIAIS?

A intenção da modificação nas regras é


para tornar possível a participação com
equidade de possibilidades.
AS REGRAS
Dois livros de regras são usados em competições do IPC.

O número da regra do livro da IAAF é utilizado para tornar


mais simples o entendimento e leitura das regras do IPC.
PROVAS DE PISTA
ARBITRO DE PARTIDA
ARBITRO DE PARTIDA
PROVAS DE PISTA
REGRAS GERAIS

Assistência com os blocos de partida:


Atletas das classes T35-38, T42-46 e T20 podem solicitar auxílio
para posicionamento dos blocos de partida e colocação de marcas
quando autorizadas. Para que isto aconteça um formulário
específico deve ser solicitação e entregue no momento da prova ao
árbitro de pista.

Blocos de Partida
É opcional a utilização de blocos de partida para atletas das classes
T35-38 e T42-46. Da mesma forma a posição de quatro apoios não é
obrigatória para essas classes. Nas demais classes a utilização,
bem como as posições é obrigatória.
PROVAS DE PISTA
EVENTOS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Classe 11 – são cegos e têm regras muito específicas


Classe 12 - são atletas de baixa visão e é permitida a utilização de
algumas regras especiais.
Classe 13 – são atletas de baixa visão e utilizam as mesmas regras do
convencional.

É muito importante recordar que alguns atletas possuem mais de uma


deficiência – incluindo atletas deficientes visuais e auditivos.
Adaptações adicionais devem ser feitas para esses atletas.
DEFICIENTES VISUAIS
Em todas as provas de pista e campo, todos os atletas da Classe
11 devem utilizar óculos opacos aprovados pela arbitragem, bem
como tampão ocular.
DEFICIENTES VISUAIS
ATLETAS GUIAS

Em todas as provas de pista, atletas da classe 11


devem correr com atleta guia.
Para a classe 12 o atleta guia é opcional, mas se o
atleta decidir iniciar, deve finalizar com o atleta guia.
O guia deve usar um colete de cor chamativa para
identificá-lo.
O guia deve ficar a aproximadamente 50cm do atleta,
devendo manter-se nesta posição ou próxima dela
por todo o percurso.
Deficientes Visuais
ATLETAS GUIAS

A forma de guiar é escolhida pelo atleta.


Pode ser através de toque no cotovelo, por uma corda
ou mesmo correndo sem nenhum mecanismo que una o
atleta ao guia.
O atleta pode receber instruções verbais do guia.
DEFICIENTES VISUAIS

Novo modelo de guia, a ser utilizado em todas as competições


a partir de 01 de outubro de 2018
DEFICIENTES VISUAIS

Cuidado com a forma de condução


Deficientes Visuais
ATLETAS GUIA:

O atleta-guia é uma extensão do atleta em


decorrência de sua incapacidade visual.
A ele será aplicada todas as regras impostas também
ao atleta.
AS REGRAS

Classes T32 - 34, T51 - 54

Após a voz de comando “as suas marcas”, o atleta


deve se aproximar da linha de largada e assumir a
posição de largada completamente dentro da sua raia e
atrás da linha de largada. Ao comando de “prontos” os
atletas devem imediatamente tomar sua posição final
mantendo o contado da roda da frente da cadeira de
corrida completamente atrás da linha de largada.
DEFICIENTES VISUAIS
ATLETAS GUIA

Deverão ser disponibilizadas 2


raias para atleta e guia e eles
serão tratadas como uma
pessoa.

Atletas da classe 12 estão


autorizados a correr com guia,
mas nesse caso seguem as
mesmas regras da classe 11.
DEFICIENTES VISUAIS
ATLETA GUIA

O atleta DEVE cruzar a linha de chegada


antes do guia.
Dois guias são permitidos em provas de
800m ou mais. A troca dos guias deve ser
realizada em local decidido pelos árbitros,
na reta, e não deve atrapalhar outros atletas.
Na maratona, é permitida utilização de até 4
guias com trocas permitidas a cada 10km.
DEFICIENTES VISUAIS
A CHEGADA
DEFICIENTES VISUAIS

A CHEGADA
DEFICIENTES VISUAIS

GUIA A FRENTE DO ATLETA NA CHEGADA


DEFICIENTES VISUAIS

A CHEGADA
DEFICIENTES VISUAIS

GUIA A FRENTE DO ATLETA NA CHEGADA


DEFICIENTES VISUAIS
ASSISTÊNCIA

Uma vez que o atleta não pode ver seu


tempo no relógio e pode não entender
o idioma falado pelo cronometrista, é
permitido que um membro da equipe
permaneça próximo à linha de
chegada, fora da área de competição
para informar os tempos intermediários
ao atleta.
DEFICIENTES VISUAIS
FORMAÇÃO DAS SÉRIES

Em provas de pista, correrão no máximo 4 atletas ao


mesmo tempo, juntamente com os 4 guias (Classes T11
E T12)

Se houver provas de qualificação e ocorrerem três


semifinais, somente os 4 melhores atletas irão para a
final.

O número de atletas nos eventos de pista é diferente do


usual.
DEFICIENTES VISUAIS

FORMAÇÃO DAS SÉRIES

Prova T11 T12 T13


100m 4 4 8
200m 4 4 8
400m 4 4 8
800m 4/6 4/6 8
1.500m 8 10 12
5.000m 12 12 20
10.000m 12 12 25
DEFICIENTES VISUAIS

REVEZAMENTO

Para os revezamentos 4x100m e 4x400m é


permitida a utilização de atletas das classes 11 a
13.

A equipe de quatro atletas deve ter pelo menos


um atleta classe 11 e um atleta classe 12 e não
mais que um atleta classe 13.
DEFICIENTES VISUAIS
REVEZAMENTO

A passagem do bastão deve ser realizada dentro da zona


de passagem e tanto o atleta como o guia devem estar
dentro da zona de passagem quando ela ocorrer.
A passagem do bastão deve ser feita pelo atleta ou pelo
guia.
O atleta deve entrar na zona de passagem primeiro.
Um acompanhante pode ajudar a posicionar um atleta da
classe 12 quando ele estiver correndo sem guia.
DEFICIENTES VISUAIS
ASSISTÊNCIA

É permitido aos atletas entregar um


formulário que mostre a posição
dos blocos de partida e solicitar
aos árbitros na partida que os
posicionem como informado no
formulário.

Em grandes eventos, esse


formulário deve ser disponibilizado
na Câmara de Chamada.
ATLETAS COM PARALISIA CEREBRAL

Atletas não precisam utilizar


blocos de partida.
Eles podem fazer saída alta ou
saída baixa com ou sem blocos
de partida.
Adaptações especiais devem ser
feitas para atletas com deficiência
auditiva, incluindo a utilização de
uma bandeira ou luz conectada ao
dispositivo de partida.
Amputados de Perna
A LARGADA

Atletas não precisam utilizar blocos de partida.


Eles podem optar por saída alta ou saída baixa,
com ou sem blocos de partida.
AMPUTADOS DE PERNA A CORRIDA

A prótese é de
responsabilidade do atleta e
deve estar com ele do início
ao final da prova.
Apesar da fase de
deslocamento aéreo, não é
permitido saltar durante o
percurso.
AMPUTADOS DE PERNA
A CORRIDA

O atleta pode usar uma


prótese e/ou calçado para
garantir que ambas as
pernas tenham o mesmo
comprimento, mas não
podem aumentar o
comprimento das pernas.
AMPUTADOS DE BRAÇO

A LARGADA

Amputados de braço e
outros atletas com
deficiência nos braços
podem usar um bloco
ou outro dispositivo
para auxiliá-los na
largada da prova. Esse
dispositivo é
considerado como parte
do braço ou mão.
AMPUTADOS DE BRAÇO

É muito usual a
utilizãção de prótese
para a corrida.
CADEIRANTES
A CORRIDA NA CADEIRA
Em competições do IPC, a
cadeira deve ter 2 rodas
grandes e 1 roda pequena.
Em outras competições, as
cadeiras podem ter duas
rodas grande e no máximo
duas rodas pequenas.
Em ambos os casos, as rodas
pequenas devem ficar na
parte dianteira da cadeira.
CADEIRANTES

A CORRIDA NA CADEIRA

O atleta deve deslocar a


cadeira usando aros para tal.

Não é permitido nenhum tipo


de motor na cadeira.

O atleta deve ser capaz de


guiar (“dirigir”) sua cadeira.
CADEIRANTES

A CORRIDA NA CADEIRA

Em todas as provas , incluindo


as provas de rua, é obrigatória
a utilização de capacete.

Não é permitida a utilização de


espelhos nas cadeiras nas
provas realizadas na pista ou
na rua.
AS DIMENSÕES

A altura máxima de cada uma das rodas maiores é de 70cm.


A altura máxima de cada uma das rodas menores é de 50cm.
O parte mais posterior da cadeira deve ser as rodas traseiras.
O encosto da cadeira não pode se projetar além das rodas traseiras.
Para garantir que essa regra está sendo seguida, deve-se posicionar
a cadeira contra uma parede.
CADEIRANTES

Não é permitido nenhum


dispositivo que altere a
aerodinâmica da cadeira.
O quadro da cadeira pode
somente chegar até o eixo da
roda dianteira e não pode se
projetar para fora das rodas
traseiras.
A altura máxima da parte
central da cadeira não pode
exceder 50cm.
CADEIRANTES
A LARGADA

A cadeira deve ser tratada como os membros do atleta e


portanto deve estar tocando o solo, atrás da linha de
largada e não sobre ela.
O árbitro de partida e seus assistentes devem olhar para
os braços dos atletas para decidir quando eles estão
prontos para a próxima voz de comando.
A vozes de comando são as mesmas dos outros
corredores, sendo “As suas marcas”, “Prontos” e o tiro
de partida nas provas de velocidade e “As suas marcas”
e o tiro de partida para provas de 800m ou mais.
ÀS SUAS
MARCAS
PRONTOS
CADEIRANTES
A LARGADA

Se não houver espaço suficiente para todos os atletas na


linha de largada, alguns atletas podem largar atrás dos
outros.
Os atletas sempre devem ser ranqueados pelos seus
melhores tempos.
Se houver um acidente
envolvendo a maioria dos
atletas nos primeiros 50m de
prova, em qualquer prova de
800m ou mais, o árbitro de
partida deve interromper a
prova e dar uma nova largada.
CADEIRANTES

COLISÕES

Nas provas de 800m ou mais para classes T32-34 e


T51-54, o árbitro de partida tem autoridade para
interromper uma prova se ocorrer uma colisão nos
primeiros 50m. O árbitro geral de pista continua
tendo autoridade para tomar as ações necessárias de
acordo com os relatórios recebidos dos inspetores
de pista.
CADEIRANTES
A CORRIDA

Uma vez que os atletas podem correr o mais próximo possível


do atleta da frente, os árbitros devem estar atentos quando a
roda dianteira da cadeira do atleta está entre as rodas
traseiras do atleta da frente. Embora isso não seja uma
infração às regras, esse fato pode ser significativo em caso de
um acidente, como um exemplo de descuido.
CADEIRANTES
A CORRIDA

Atletas devem ter muito cuidado quando caem da cadeira


durante a prova. É responsabilidade do próprio atleta garantir
que está em uma situação segura para voltar para a cadeira.
Da mesma forma é responsabilidade do atleta retornar para a
cadeira.
CADEIRANTES
A CHEGADA

Os atletas devem usar lane numbers nas


corridas. Os números devem ser colocados
nas cadeiras nas provas de velocidades, e nos
capacetes nas demais provas.
Cadeirantes
A CHEGADA:
A CHEGADA
CADEIRANTES
Deve ser considerada para a chegada o
momento que o eixo da roda dianteira da
cadeira cruza a linha de chegada.

7 4
1
3

8 2

5
PROVAS DE CAMPO
PROVAS DE CAMPO
EVENTOS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Classe 11 são cegos e têm regras muito específicas


Classe 12 são atletas com baixa visão e é permitida a utilização de
algumas regras especiais.
Classe 13 são atletas com baixa visão e utilizam as mesmas regras
da IAAF.

É muito importante recordar que alguns atletas possuem mais de


uma deficiência – incluindo atletas deficientes visuais e auditivos.

Adaptações adicionais devem ser feitas para esses atletas.


DEFICIENTES VISUAIS
ORIENTAÇÃO
DEFICIENTES VISUAIS

Atletas das classes 11 e 12 têm direito a um acompanhante


no local de prova.

O acompanhante ou guia podem orientar no círculo, na


área de queda ou corredor e depois deixar o setor.
ORIENTAÇÃO:
Eles utilizarão sinais sonoros para direcionar a tentativa
do atleta, antes, durante e depois da tentativa.

Eles somente podem acompanhar o atleta para fora do


setor de prova após o árbitro ter decidido se a tentativa foi
válida ou não.
DEFICIENTES VISUAIS
ORIENTAÇÃO
DEFICIENTES VISUAIS
ATRASOS NA ORIENTAÇÃO:

Atletas tem 30 segundos para realizar sua


tentativa, assim como todos os outros atletas,
mas o tempo pode ser interrompido se ocorrer
algum problema durante a tentativa.
O tempo reinicirá quando o atleta for
posicionado novamente pelo seu guia.
DEFICIENTES VISUAIS
ÁREA DE COMPETIÇÃO
Distância e Triplo – F11 & F12
DEFIENTES VISUAIS
ORIENTAÇÃO
PARALISADOS CEREBRAIS

OUTROS EVENTOS

Existe uma grande


quantidade de eventos
unicamente para paralisados
cerebrais, especialmente para
os paralisados severos.

O CLUB é um evento
paraolímpico realizado para
atletas das classe 31, 32 e 51.
O CLUB
AMPUTADOS
PRÓTESES

Os atletas não precisam utilizar


protése nas provas de campo, aqueles
que assim escolher estarão
classificados nas classes 42 - 44.

Caso decidam utilizar estarão


automaticamente sendo classificados
nas classes 61 -64

É permitido saltar.
AMPUTADOS

PRÓTESES

Se a prótese cai durante um


salto, a medição deve ser
feita na marca mais próxima
da linha de medição,
incluindo a marca deixada
pela prótese.
Se a prótese cair para fora da
caixa de areia e para trás da
marca na área de queda deve
ser considerado falta.
O BANCO DE LANÇAMENTO

Este banco pode ir para é válido? E este?


ARREMESSO E LANÇAMENTOS SENTADO

BANCO DE LANÇAMENTO

A cadeira tem que ter os cantos


retos e ter no minimo 30cm de
cada lado, para arremesso e
lançamentos, desde que a altura
esteja de acordo com a regra
(75cm) e haja lugar para prender
os esticadores ou correntes.
REGRAS GERAIS
POSIÇÃO SENTADA

O atleta pode manter-se sentado


com as pernas paralelas,
separadas em diagonal (ângulo
de 45 ou 90 graus, porém a
parte posterior do joelho deve
estar sempre em contato com o
banco.
REGRAS GERAIS
REGRAS GERAIS

Atletas das classes T51-54 ou F51-58


devem cuidar para que a urina não escorra
da bolsa coletora de urina nas áreas de
competição ou de aquecimento. Caso isso
ocorra o atleta deve ser desqualificado.
ARREMESSO E LANÇAMENTOS SENTADO

CADEIRAS DE LANÇAMENTOS

As cadeiras poderão ter apoio para


os pés, mas não devem oferecer
uma vantagem como o aumento da
altura.

As cadeiras poderão ter uma barra


para os atletas segurarem, feita de
metal, fibra ou material similar, mas
não poderão ter nenhum tipo de
dobradiça ou serem articulada.
ARREMESSO E LANÇAMENTOS SENTADO

ROUPAS
Nas provas de campo (arremesso e lançamentos
sentados) os atletas devem utilizar roupas que
não atrapalhem a visão dos árbitros.

ASSISTÊNCIA A ATLETAS:
É permitido o auxílio de um guia nas classes F31-32 e F51-53 nas
provas de arremesso/lançamentos, que podem auxiliar a colocação
dos atletas nas cadeiras de competição. Após auxiliar o atleta, o guia
deve deixar a área de competição.
ARREMESSO E LANÇAMENTOS SENTADO

POSIÇÃO DA CADEIRA
Um círculo é sempre utilizado
para os lançamentos e
arremesso.
O corredor de Dardo não é
usado nesse caso.
Todas as partes da cadeira
devem estar dentro do círculo.
Não é necessário anteparo no
Peso.
ARREMESSO E LANÇAMENTOS SENTADO

POSIÇÃO DA CADEIRA
O atleta tem 2 min (3min para
classe F51-53) para posicionar sua
cadeira no círculo.
Eles terão então duas tentativas
para aquecimento, sendo que terão
30 segundos para cada tentativa.
Após as duas tentativas de
aquecimento iniciarão as tentativas
da prova. Da mesma forma terão 30
segundos para cada tentativa.
ARREMESSO E LANÇAMENTOS SENTADO

POSIÇÃO DA CADEIRA

Com a finalidade de
garantir que a cadeira
está completamente
dentro do círculo, o
árbitro pode usar uma
linha de prumo para
auxiliar na verificação.
ARREMESSO E LANÇAMENTOS SENTADO
TENTATIVA

O atleta pode tocar a cadeira ou


qualquer outra parte que esteja
dentro do círculo.

Isso significa que o atleta não


pode tocar as amarras/correntes
que se projetam para fora do
círculo.
ARREMESSO DO PESO

Este é um dos eventos mais


difíceis de julgar.

Deve-se estar muito bem


posicionado para garantir um
correto julgamento e não
confundir o que é um arremesso
ao invés de um lançamento.
LANÇAMENTO DO DARDO

Essa prova segue


exatamente as mesmas
regras da IAAF.

O lançamento deve ser por


cima da linha do ombro.
Os atletas não podem dar as
costas para a área de queda
até que o dardo tenha tocado
o solo.
ASSISTÊNCIA

Os atletas não podem cobrir suas mãos


com fitas/esparadrapo ou usar luvas,
exceto atletas das classes 51-53 que
podem colocar fita em sua mão contrária
ao arremesso.
Substâncias para obter uma melhor
empunhadura do implemento pode ser
utilizada na mão, mas não no
implemento.
Se um atleta utiliza uma fita para se
prender na cadeira, essa fita não deve
ser elástica.
A REGRA DO CONTATO:

O atleta deve manter-


se na posiçãos
sentado do início até
a perda de contato
com o implemento.
SITES IMPORTANTES
SITES

• WWW.PARALYMPIC.ORG
• WWW.IAAF.ORG
• WWW.CPB.ORG.BR
• WWW.CBAT.ORG.BR
LINKS UTEIS
SITESPARA REGRAS

https://www.paralympic.org/sites/default/files/document/180
216141138383_World%2BPara%2BAthletics%2BRules%2Band%2
BRegulations%2B2018-2019_February.pdf

https://www.iaaf.org/about-iaaf/documents/rules-regulations
Obrigado!!!
julio.trigo@cpb.org.br
carlos_ed_fisica@yahoo.com.br

www.cpb.org.br | twiter.com/cpboficial | youtube.com/cpboficial

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