Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ATLETISMO
O Atletismo é uma modalidade desportiva constituída por muitas especialidades,
englobadas em corridas, saltos e lançamentos:
Regras da corrida:
- Do princípio ao fim da corrida, o concorrente tem de correr dentro dos limites do seu
corredor, caso contrário é desclassificado.
- Na posição de "aos seus lugares", em cinco apoios, os dedos não podem calcar ou
transpor a linha de partida.
- Se um concorrente levantar a mão ou o pé das marcas, depois da voz de "prontos", fará
falsa partida.
- Sempre que um concorrente abandone o seu lugar antes de ser dado o sinal de partida
(tiro), faz falsa partida.
- O atleta que fizer falsa partida será desclassificado.
- Cada concorrente deve ter o número de inscrição colocado nas costas.
Partida ou saída:
A partida pode e deve ser treinada, por ser um factor decisivo; uma boa saída pode
proporcionar o comando de uma prova, o que constitui, em muitos casos, uma vantagem
importante.
Depois da colocação dos blocos de partida deves:
- estar de pé, atrás dos blocos de partida e esperar que o juiz diga: "aos seus lugares";
- à ordem de "prontos", colocar-te na posição de quatro apoios, elevando o joelho da perna
de trás;
- ao sinal de partida ("tiro"), reagir rapidamente;
- realizar a primeira impulsão com a perna de trás e, logo de seguida, com maior duração, a
perna da frente, pela projecção do corpo;
- ter uma acção vigorosa e coordenada dos braços com as pernas.
Desenvolvimento da corrida:
Depois da fase de aceleração, o atleta deixa de inclinar o tronco à frente e vai-se
aproximando progressivamente da posição normal da corrida. Simultaneamente, deve-se ir
aumentando gradualmente a passada da corrida.
- colocar o calcanhar da perna livre perto das nádegas e a perna flectida na direcção da
corrida;
- movimentar os braços flectidos, com o olhar dirigido sempre para a frente.
CORRIDA DE ESTAFETAS
CORRIDA DE BARREIRAS
SALTO EM ALTURA
A evolução do salto em altura deve-se, principalmente, ao facto de, em 1932, a impulsão ou
chamada passar a ser feita apenas com uma perna. A técnica de transposição da fasquia é
escolhida pelos concorrentes. Em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, o americano
Albritton surgiu com a técnica do rolamento ventral, conseguindo ganhar a medalha de
prata.
Em 1968, nos Jogos Olímpicos do México, com o avanço tecnológico no fabrico de material
desportivo, nomeadamente o colchão, para um bom amortecimento da queda, e a
mobilidade da fasquia, passou a usar-se a técnica de costas, praticada pela primeira vez
pelo norte-americano Dick Fosbury, que obteve a medalha de ouro nesses jogos.
Identificação:
O salto em altura é considerado uma sucessão de movimentos coordenados para
conseguir:
- fazer um salto, chamada a um pé;
- ultrapassar a fasquia o mais alto possível.
Por isso, nesta actividade desportiva é importante:
- a força de impulsão;
- a flexibilidade;
- a capacidade de reacção.
Regras:
- O colchão de recepção é rectangular de 5 m x 4 m, no mínimo. A fasquia deve ter um
comprimento entre 3,64 m e 4,00 m. A pista de balanço é de 15 m a 18 m. A medição deve
ser feita na parte superior da fasquia, ao centro, e nas extremidades.
- Qualquer concorrente é eliminado depois de três derrubes consecutivos.
Para realizar uma tentativa tem o tempo máximo de 1 minuto e 30 segundos.
- Em caso de empate, classifica-se em primeiro lugar aquele que conseguir ultrapassar a
fasquia com um menor número de tentativas ou, no caso de ainda persistir o empate, o que
efectuou menor número de tentativas na última marca transposta.
- Os concorrentes têm de fazer a chamada com um só pé.
- Uma tentativa é considerada falhada ou nula quando toca no colchão para além do plano
dos postes ou derruba a fasquia.
Técnica de fosbury-flop:
O atleta deve efectuar:
a) A corrida de balanço, nas três ou quatro últimas passadas, trajectória curva e
preparação para a chamada.
SALTO EM COMPRIMENTO
Na Antiguidade, os Gregos faziam o salto em extensão com cargas adicionais (pesos ou
halteres) ou sem carga.
Em 1866, foi introduzida a tábua de chamada, com o objectivo de clarificar os resultados.
Este facto terá marcado o início da evolução técnica do salto. A prova do salto em
comprimento, com impulso, só foi incluída nos Jogos Olímpicos de Londres, em 1908; o seu
vencedor foi o atleta americano F. lrons, com 6,48 m.
Identificação:
O salto em comprimento define-se como uma sucessão de movimentos coordenados para
conseguir fazer um salto:
- com chamada a um pé, na tábua;
- o mais longe possível.
Por isso, nesta actividade desportiva é importante:
- ter velocidade e grande capacidade de impulsão;
- coordenar a corrida de balanço com as restantes fases do salto.
Regras:
- A pista de balanço deve ter, pelo menos, 40 m.
- A caixa de areia deve estar situada, pelo menos, a 1 m da tábua de chamada. A caixa
deve ter 9 m de comprimento.
- A pista de balanço, a tábua de chamada e a caixa de areia devem estar ao mesmo nível.
- Sempre que um concorrente faça a chamada para além dos limites da tábua de chamada,
o salto é considerado nulo, isto é, tentativa falhada.
- A medição do salto faz-se da marca mais próxima, deixada pelo saltador na caixa de areia,
até à linha de chamada, perpendicular a esta.
- Num concurso com mais de oito participantes, cada um deles tem direito a três ensaios
(saltos); os oito melhores e os empatados em oitavo lugar têm mais três ensaios
suplementares. No final do concurso, se dois participantes têm o mesmo melhor salto, são
separados pelas suas segundas melhores marcas, e assim sucessivamente.
- O tempo máximo para realizar uma tentativa é de 1 minutos e 30 segundos.
Técnica de salto:
Este salto divide-se em duas fases principais:
TRIPLO SALTO
Há cerca de 2000 anos, os Celtas, nas suas festas populares, já praticavam com carácter
competitivo saltos sucessivos, No início do atletismo moderno surgiu o triplo salto irlandês,
em que os três saltos eram executados sobre uma perna. Depois apareceu o triplo-salto
alemão, pela mão de Jahn, que consistia em passadas saltadas, esquerda-direita-esquerda.
Desde 1896, nos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia, que as competições internacionais
e nacionais exigem a sequência de salto esquerda-esquerda-direita ou direita-direita-
esquerda.
Identificação:
o triplo-salto é considerado uma sucessão de movimentos coordenados, para conseguir
fazer três saltos:
- chamada a um pé, o mais longe possível;
- o primeiro salto é ao pé-coxinho, o segundo é um salto na passada e o terceiro salto é
engrupado para a "areia" - caixa de saltos.
Por isso, nesta actividade desportiva é importante:
- a velocidade e a agilidade, para a manutenção do equilíbrio do corpo;
- o sentido de ritmo;
- a força de salto e a flexibilidade, para suportar as sucessivas quedas e subidas nos três
saltos, que devem ser desenvolvidas com ambas as pernas.
Regras:
- As instalações são idênticas às do salto em comprimento, excepto a tábua de chamada,
que deve estar, em princípio, a 12 m da caixa de saltos ("areia"), podendo variar nas
categorias mais jovens.
- No primeiro salto o atleta tem de fazer a recepção com o pé de chamada.
- No segundo salto o atleta tem de fazer a recepção com o outro pé.
- A medição do salto faz-se da marca mais próxima deixada pelo saltador na caixa de areia
até à linha de chamada e perpendicular a esta.
- O salto é considerado nulo sempre que um concorrente faça:
• a chamada para além dos limites da tábua de chamada;
• um toque no solo durante o salto com a perna "morta".
- Num concurso com mais de oito participantes, cada um deles tem direito a três ensaios
(saltos); os oito melhores e os empatados em oitavo lugar têm mais três ensaios
suplementares. O tempo disponível para uma tentativa é de 1 minuto e 30 segundos.
- No final do concurso, se dois participantes têm o mesmo salto, são separados pelas suas
segundas melhores marcas, e assim sucessivamente.
Técnica de salto:
Vamos abordar o triplo-salto em duas fases:
1.ª fase - Na aproximação à tábua de chamada, corrida de balanço e na preparação para a
primeira chamada, deves:
- realizar uma velocidade horizontal, corrida de balanço;
- antes da chamada, elevar o centro de gravidade a uma altura favorável;
- executar a chamada com uma recepção "activa", sem barulho, e de
duração reduzida.
2.ª fase - Salto propriamente dito
No primeiro salto, ao pé-coxinho, deves:
- a seguir à impulsão, elevar a perna flectida para fazer a segunda chamada ou segundo
apoio;
- fazer um amortecimento rápido e desenrolar o pé de forma flexível (tipo "mata-borrão").
No segundo salto, na passada, deves:
- Após o amortecimento, fazer a impulsão, auxiliada pela acção da perna de balanço e dos
braços - execução alternada.
- Elevar a perna de balanço para a frente, flectida, para realizar o 3.° apoio.
No terceiro salto, engrupado, deves:
- Após o último apoio, elevar energicamente os braços, para cima e para a frente, para
manter a posição do corpo bem alta a preparar a recepção ou queda na caixa de saltos
(areia).
LANÇAMENTO DO PESO
A evolução da bola de ferro utilizada nesta modalidade, até à sua forma actual, deveu-se
não só à influência dos regulamentos, mas também à evolução técnica. A partir de 1857, foi
estabelecido um peso de bola de 7,257 kg e um diâmetro da área de lançamento de 2,135
metros.
Identificação:
O lançamento do peso é executado num círculo:
- com uma só mão;
- arremessando o peso o mais longe possível.
Por isso, nesta actividade desportiva é importante:
- a força rápida;
- o equilíbrio;
- uma técnica eficaz, com projecção do peso sob um ângulo apropriado.
Regras: