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Índice

0.0.Introdução...........................................................................................................................2

1.0.Objectivos:..........................................................................................................................2

1.1.Geral:..................................................................................................................................2

1.2. Específicos.........................................................................................................................2

1.3.Metodologias......................................................................................................................2

1.4.Corrida de resistência.........................................................................................................3

1.5. Provas de 5.000 e 10.000 metros.......................................................................................3

1.6.Regras das corridas de resistência:.....................................................................................3

1.7.A corrida de estafetas.........................................................................................................3

1.8.Origem da corrida de estafeta.............................................................................................4

1.9.Principais Regras para as Corridas de estafeta...................................................................4

2.0.Tipos e estilos de passagem do bastão...............................................................................4

2.1.Técnicas de passagem do bastão........................................................................................6

2.2.Corridas de velocidade.......................................................................................................6

2.3. Regras da corrida de velocidade........................................................................................7

2.4.Conclusão...........................................................................................................................8

2.5.Bibliografia.........................................................................................................................9
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0.0.Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da disciplina da Educação física e versa sobre o atletismo, o
atletismo é um dos exportes mais praticados no mundo inteiro e pode ser definido como sendo
um exporte que é constituído por varias modalidades exportiva como por exemplo: a corrida,
salto e lançamento. O termo atletismo provém do latim “áthlos“, que significa “luta”. Um
exemplo do que compõe o atletismo seria a modalidade de salto com vara, onde o atleta corre a
fim de ganhar impulso e logo após salta sobre um sarrafo, o qual serve para determinar a altura
que esse atleta conseguiu. Outro exemplo é a modalidade de lançamento de martelo, onde usa-se
uma bola de metal que fica presa a um cabo de aço, essa então deve ser arremessada e é marcada
a distância que cada competidor conseguiu alcançar com o lançamento.

Quanto sua origem o atletismo surgiu como exporte na Grécia Antiga em 776 a.C., ano que a
primeira Olimpíada da história foi realizada, na cidade de Olímpia. Nessa altura, era disputada
apenas uma prova nas Olimpíadas, uma corrida com 200 metros que era chamada pelos gregos
de stadium. O nome do primeiro vencedor dessa prova é Coroebus.

1.0.Objectivos:

1.1.Geral:
 Compreender a temática do atletismo e sua origem e tipos de atletismo

1.2. Específicos
 Discutir a fundamentação teórica sobre atletismo
 Identificar regras de corrida de resistência, velocidades e de estafetas
 Falar da Origem da corrida de cada tipo de atletismo

1.3.Metodologias
Para a realização do trabalho, recorreu-se a consultas bibliográficas, que constam na ultima
página do mesmo, antecedidas pela identificação das obras, recolha de informações e,
compilação dos dados em trabalho final.
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1.4.Corrida de resistência.
Segundo Lieberman & Bramble, (2007). A corrida de resistência é descrita como a habilidade de
correr longas distâncias (acima de 5km) através da utilização de um metabolismo aeróbico.

São consideradas provas de resistência ou de fundo, aquelas cujo percurso é marcado por longas
distâncias. Estas corridas são realizadas sem raias marcadas, ou seja, os competidores executam-
nas em qualquer parte da pista, limitada pelas bordas interna e externa.
Com excepção da Maratona, as demais provas de fundo são realizadas em pistas convencionais,
na prova de 5.000 metros rasos, o atleta percorre 12 voltas e meia na pista, já nos 10.000 metros
a prova é disputada em 25 voltas.

1.5. Provas de 5.000 e 10.000 metros


Para este tipo de prova o atleta deve apresentar dentre outras exigências, resistência, perfeita
integridade orgânica, força de vontade, combatividade, noção de ritmo de passada, de
regularidade e economia. Os principais objetivo que encontramos nas corridas de resistência é
atingirem o equilíbrio entre a maior velocidade e a melhor economia de esforço, onde o estilo de
correr do atleta é algo bastante individual.

1.6.Regras das corridas de resistência:


 o corpo deve se comportar de maneira uniforme e descontraída;
 Braços e pernas devem mover-se de maneira rítmica;
 Os quadris e ombros não devem oscilar exageradamente (BRAMBLE, 2009).

1.7.A corrida de estafetas


Segundo Kirsch (1983) A corrida de estafetas é uma corrida por equipas, constituída por quatro
elementos. Cada um deles percorre uma determinada distância, transportando na mão um tubo liso
e oco, de madeira ou metal (testemunho), para entregar ao companheiro seguinte. O objectivo dos
corredores é transportar o testemunho até à meta, o mais depressa possível. O aspecto técnico e
táctico mais importante da corrida de estafetas é a entrega e recepção do testemunho, o que exige
grande coordenação entre os corredores

A corrida de estafeta é disputada entre equipes, que devem manter seus corredores em posições
pré-estabelecidas dentro da pista, chamadas de Zona de Passagem.
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Cada corredor é responsável por percorrer um determinado trajecto da prova, segurando o


bastão, que deverá ser entregue para os outros corredores de sua equipe. A passagem do bastão
não pode ser realizada em qualquer lugar da pista, deve ser feita dentro da zona de passagem,
espaço determinado por distâncias pré-estabelecidas.
O aspecto técnico e táctico mais importante da corrida de estafetas é a entrega e recepção do
testemunho, o que exige grande coordenação entre os corredores nos diversos percursos. A
passagem ou transmissão do testemunho deve ser feita mão a mão e dentro de uma zona marcada
na pista.

1.8.Origem da corrida de estafeta


Frómeta (2004) A corrida de estafeta teve sua origem nos EUA no final do Século XIX, e é a
única prova realizada por equipas no Atletismo. Cada equipe é composta por quatro corredores.
As Corridas de estafeta se dividem da seguinte maneira: 4X100 e 4X400 metros, e ambas as
provas são disputadas por homens e mulheres.

1.9.Principais Regras para as Corridas de estafeta


 Em todas as corridas, o bastão tem que ser passado dentro da zona de passagem de 20
metros;
 O atleta deverá segurar o bastão durante todo o seu percurso, e quem derrubá-lo deverá
pegá-lo para dar prosseguimento à passagem;
 A queda do bastão, desde que não atrapalhe outros competidores, não implica na
desclassificação da equipe;
 O bastão pode ser confeccionado com madeira, metal ou qualquer outro material rígido
em uma peça única, deve ser cilíndrico, oco, de secção circular com 28 a 30 cm de
comprimento, e de 12 a 13 cm de circunferência, pesando no máximo 50 g.
 O testemunho deve ser transportado na mão durante todo o percurso e se um concorrente
o deixar cair só ele o pode apanhar.
 Em todas as corridas de estafetas, o testemunho deve ser passado obrigatoriamente dentro
da zona de transmissão.

2.0.Tipos e estilos de passagem do bastão


Para as corridas de estafetas a passagem do bastão é o grande momento.
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Ele é exaustivamente treinado pelas equipes, pois a passagem mal sucedida ou o não
acontecimento dela pode trazer resultados bastante penosos, como a perda de tempo ou no pior
dos casos a desclassificação da equipe.
 Passagem visual
Utilizada fundamentalmente no revezamento 4x400, visto que o atleta que vai passar o bastão
vem cansado e descoordenado e o que está esperando, algumas vezes, precisa praticamente
tomar o bastão da sua mão, virar e sair correndo.
Neste último processo, a certeza da passagem do bastão é muito mais importante do que a
velocidade. Na passagem visual, o atleta que está esperando o bastão, olha constantemente para o
atleta que está chegando, até o momento da passagem.
O atleta que está esperando deverá estar posicionando na parte externa da raia, enquanto o que se
aproxima mantém sua posição na parte interna da raia, de maneira que um não obstrua a
passagem do outro.
O braço esquerdo do atleta que irá receber o bastão deverá estar estendido para trás, na altura do
ombro, com a palma para cima, dedos unidos e polegar afastado, oferecendo um bom alvo para o
atleta que se aproxima poder colocar o bastão na palma de sua mão.
Assim que o atleta recebe o bastão com a mão esquerda, deverá trocá-lo para a mão direita. Na
passagem visual, a maior responsabilidade é do corredor que está esperando. Logicamente, não
devemos chegar a ponto de determinar a responsabilidade deste ou daquele corredor.
É necessário, contudo, que haja um trabalho de equipa perfeito, com igualdade de
responsabilidade de todos os atletas componentes da equipe de revezamento.
No entanto, é importante lembrar que a responsabilidade do atleta que se aproxima é correr até o
final da zona de passagem e não simplesmente relaxar quando chega ao início da zona.
 Passagem não-visual
Mariano (2012) diz que no revezamento 4x100 metros, as passagens devem ser feitas de forma
mais veloz, por isso, são executadas às cegas. Nesta passagem, o atleta que se aproxima emite
um comando verbal para o que está esperando, indicando que este deve posicionar a mão para
receber o bastão. Normalmente esse comando é uma palavra ou som agudo.
É importante salientar que o revezamento 4x100 é uma prova muito veloz, o atleta que recebe o
bastão não tem tempo de olhar para trás e perceber a chegada do seu companheiro de equipa.
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Então se faz necessário um treinamento bastante intenso e específico para que a passagem ocorra
no momento esperado.
Existem pelo menos quatro estilos de passagem não visuais e inúmeras variações ou adaptações.

2.1.Técnicas de passagem do bastão


 Passagem ascendente / de baixo para cima
 Passagem descendente / de cima para baixo

2.2.Corridas de velocidade 
Segundo Pough (2003)  Corrida de velocidade é aquela que incluem distâncias curtas (100m,
200m ou 400m) e o objectivo de todas elas é, partindo de uma posição agachada nos blocos de
partida, percorrer a distância definida o mais rapidamente possível.

Actualmente estas corridas são praticadas por homens e mulheres, sendo um grande atractivo
para os espectadores e amantes do atletismo. Aos poucos, estas corridas foram sendo
incorporadas à programação de competições importantes.
Uma curiosidade por exemplo é que a prova de 100m masculina, que faz parte dos Jogos
Olímpicos da Era Moderna desde 1896, já a prova feminina foi realizada pela primeira vez em
1928.
As corridas de velocidade compreendem as distâncias de 100 m, 200 m e 400 m (se falando em
Jogos Olímpicos), outro aspecto interessante é a saída baixa ou de bloco que hoje é obrigatória
Para realizar uma boa transmissão do testemunho, o atleta deve:
 Colocar-se no início da zona de balanço, com os pés virados para a frente, olhando por
cima do ombro, para observares a aproximação do teu
companheiro.
 Iniciar a corrida quando o teu companheiro passar pela marca previamente combinada e
segue olhando sempre para a frente.
 Ao sinal do teu companheiro, estende o braço direito com a palma da mão para trás, o
polegar virado para o solo e afastado do indicador, para que o testemunho possa ser
entregue com um movimento de baixo para cima.
 Segurar o testemunho pela sua parte anterior (da frente) e passa-lo para a outra mão
(FERNANDES, 2003).
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2.3. Regras da corrida de velocidade


 Na posição de partida o atleta não pode tocar ou ultrapassar a linha de partida.
 Os pés e as mãos devem permanecer atrás do traço branco.

É considerada falsa partida quando:

 O atleta iniciar o seu movimento de partida antes do tiro.


 O atleta após a voz de “aos seus lugares” perturbar os outros.

As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade  (tiro rápido), que nas competições


oficiais vão até os 400 metros inclusive; média distância ou de meio fundo (800 metros e 1500
metros); e longa distância ou de fundo (3000 metros ou mais, chegando até às ultra maratonas
de 100 quilómetros).

Durante as corrida  curtas no atletismo os atletas não podem pisar fora da sua raia ou sair do
bloco de largada antes do tiro de partida (queimar a largada), caso isso aconteça, o atleta será
eliminado. Nos 200 metros e 400 metros as posições de largada não  são alinhadas, para
compensar as curvam.
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2.4. Conclusão
Feito trabalho conclui-se que a palavra atleta tem origem na palavra grega “athletis” que
significa lutador, ou seja, Atletismo representa a arte dos lutadores. A primeira corrida atlética
data de 776 a. C nos primeiros jogos olímpicos da antiguidade. Os estádios gregos eram na altura
em forma de U estreito e apenas uma linha separava o público dos concorrentes. A pista do
estádio de Olímpia era delimitada por “achesis” (linha de partida) e pela “terna” (linha de
chegada). Na linha de partida havia ranhuras feitas com pedaços de mármore fixados ao solo,
para os atletas colocarem os pés. A saída era sorteada e efectuada com quatro concorrentes em
linha, havendo o sistema de eliminatórias e a final. Durante os sec XIX foram sendo modificadas
as regras, primeiro pela Universidade onde se organizavam as competições e mais tarde pelos
organismos internacionais e Olímpicos.

Em 1896 realizaram-se em Atenas os primeiros jogos olímpicos da era moderna, sob o impulso
do Barão Pierre de Coubertine, “pai dos jogos olímpicos modernos”, cujo objectivo dos jogos era
restaurar os antigos ideais olímpicos: unificação dos povos. Só em 1913 é que a Federação
Internacional de Atletismo Amador (FIAA) foi aceite pelo congresso realizado em Berlim. Nos
jogos olímpicos de Amesterdão em 1928, surge a pista oval de 400 metros (sendo abandonada a
pista em U), o que permitiu o aparecimento de provas com mais que uma volta, como as corridas
de meio fundo.
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I. 2.5.Bibliografia
BRAMBLE, D.Endurance running and the evolution of homo. 2009.
II. FERNANDES, J. Atletismo: corridas. 3ª Ed. São Paulo: EPU, 2003.
III. FRÓMETA, E. Guia Metodológico de exercícios em Atletismo: formação, técnica e
treinamento. Porto Alegre: Artmed, 2004.
IV. KIRSCH, August; Antologia do Atletismo. São Paulo: Ao livro técnico, 1983.
V. LOHMANN, L. A. Atletismo: manual técnico para atletas iniciantes. Rio de Janeiro,
2010.
VI. MARIANO, C. Educação Física: O Atletismo no Currículo Escolar. Ed.Wak, 2012.

VII. POUGH, F. A vida dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu Editora, 2003.
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