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O atletismo - Corridas.

• As corridas são consideradas as formas mais puras


de expressão atlética desenvolvida pelo homem;
• O desempenho na corrida tem um peso ontogenético
no desenvolvimento da sociedade;
• Elas podem ser realizadas dentro do Estádio ou nas
ruas;
O atletismo - Corridas.

• As primeiras provas de atletismo eram provas simples


de corridas;
• A corrida básica consistia numa volta no Stadium, que
fazia uma distância de 192,27 m (dromos);
• Tinha-se o diáulos (duas voltas) com 384,54 m;
• E uma corrida de fundo do dólicos (doze voltas) com
4.600 m;
• E ainda havia uma corrida armada aonde os atletas
carregavam um conjunto de armas;
• A passagem da tocha nasceu de uma corrida de
1.000 realizada em homenagem a deusa Atenas;
O atletismo - Corridas.
• Dentro da modalidade de corrida pode-se observar o
seguinte agrupamento:
Modalidades de corridas.
Em relação à
Masculino Feminino
distância/implementos
100 m -
Em relação ao piso.
De velocidade 200 m -
400 m -
800 m -
Rasas Meio Fundo
1.500 m -
5.000 m -
De fundo 10.000 m -
42.195 m -
Com 110 m 100 m
De velocidade
400m -
obstáculos/
barreiras Fundo 3.000 m* -
100 m -
Revezamento Velocidade
400 m -
* na verdade considerada corrida com obstáculos.
Técnica de corrida de fundo.

• Pode-se observar dois tipos básicos de técnica de


corrida de fundo;
• Para a corrida de fundo de velocidade lenta, aonde o
amortecimento e a manutenção da velocidade com a
maior eficiência energética é o objetivo (método do
mata-borrão);
• E a técnica de corrida de fundo de maior intensidade,
aonde a aceleração com o mínimo de contato com o
solo é o objetivo final (técnica da passada circular);
Técnica de corrida do mata-
borrão.
• A técnica do mata-borrão é
realizada pela seguinte sequência
de eventos:
1. O calcanhar inicia o contato
com o solo
2. Fazendo uma fase intermediária
com o apoio do meio-pé;
3. Terminando com a fase de
impulsão nos artelhos;
• É a técnica de maior economia
energética uma vez que o
calcanhar na fase de balanço não
ultrapassa a altura do joelho;
Técnica de corrida circular.

• É a técnica mais utilizada para fins competitivos;


• Na verdade o pé descreve uma elipse ao invés
de um círculo;
Técnica de corrida circular.

• A corrida apresenta duas fases na sua execução:


1. Fase de apoio: quando um dos pés esta no chão
fazendo a aterrizagem, a transferência de força à
frente e a impulsão;
2. Fase de vôo: quando nenhum dos pés toca o solo
e o atleta se encontra sem contato com o solo
Técnica de corrida circular.

Apoio:
Transferência
à frente
impulsão. Vôo Apoio:
Aterrizagem
impulsão.
Corridas educativos.

• Para se iniciar o aprendizado da corrida se deve


garantir aos alunos um condição de piso estável e
aderente para a prática da corrida;
• Pisos muito duros são inadequados pela grande
prevalência de microtraumas na região do calcanhar;
• Com relação ao aspecto cognitivo o ensino do
atletismo deve:
– Ser atraente;
– Ser acessível;
– Ser instrutivo;
Corridas educativos.

• No aspecto afetivo deve:


– Promover a integração social;
– Estimular a comportamento cooperativo;
• No aspecto psicomotor deve:
– Levar ao aprendizado do ritmo;
– Levar a compreensão da velocidade de membros
inferiores;
– Estimular a coordenação global;
Corridas educativos
técnicos.
• Os educativos técnicos são realizados para o
refinamento da técnica de corrida, para jovens e
adolescentes já em fase de iniciação esportiva;
• Tem objetivo de melhorar a propriocepção do
movimento de corrida, principalmente nas provas de
velocidade;
Skipping baixo.

• É um dos exercícios de técnica de corrida mais


utilizados;
• Se caracteriza pela repetição em velocidade de
movimentos curtos de flexão do quadril com leve
deslocamento à frente;
• Tem como objetivo aumentar a percepção de ritmo em
velocidade em alto volume de repetição;
Skipping baixo.
Skipping alto.

• Educativo complementar para técnica de corrida de


velocidade;
• Realizado agora com os joelhos fazendo 90º com o
quadril;
• Tem como objetivo sensibilizar os músculos flexores
do quadril;
• Seu primeiro educativo é realizado em baixa
velocidade;
• O pé de base é mantido em flexão plantar evitando
que o calcâneo toque no solo;
• Depois realizá-lo em alta velocidade
Calcanhares altos.

• O exercício de corrida com os calcanhares altos é um


dos mais difundidos entre os esportes onde a corrida
é um dos componentes de desempenho;
• É realizado através de uma flexão forçada do joelho;
• E apenas um dos pés deve fazer contato com o solo
durante a sua execução;
Educativo de Skpinng baixo
e extensão dos joelhos.
• Ao mesmo tempo que visa continuar com o trabalho
de velocidade e coordenação, esse exercício também
promove uma contração forçada dos flexores do
quadril e extensores do joelho;
Corrida de velocidade.

• Após os educativos pode-se realizar uma corrida de


velocidade exploratória com as fases e transições
educadas antes:
Atividades de apoio para a
corrida de velocidade.
• A corrida de velocidade exige bastante da
musculatura dos membros inferiores;
• Suas principais adaptações são a hipertrofia local e
aumento da resistência ao lactato local;
• Atividades de fortalecimento são mandatórias para se
alcançar o melhor desempenho possível;
• Essas atividades podem ser feitas com exercícios
específicos na corrida:
– De forma dinâmica;
– De forma pliométrica;
– Com sobre carga;
Pique de aceleração.

• Tem como objetivo experimentar a velocidade máxima


ao mesmo tempo que refina a coordenação motora
fina entre membros superiores e inferiores;
• Dois colegas um a seis metros à frente, o colega da
frente irá fugir do outro após comando do professor;
• Enquanto o perseguidor tenta alcançar o perseguido
tenta fugir numa distância de até 25m;
Corrida contra resistência.

• Utilizar uma corda com o companheiro ou uma


resistência feita por uma anilha;
• A carga não pode ultrapassar de 10% do peso do
atleta;
Corrida final com partida de
pé.
• Realizar a corrida final de velocidade por uma
distância de até 20m;
• A velocidade deverá ser a máxima possível;
100m rasos técnica e tática.

• A técnica dos 100 metros rasos se


concentra na pisada;
• Enquanto a corrida de fundo e
meio fundo o calcanhar e o meio
do pé constantemente fazem
contado com o solo nas corridas
de velocidade isso não acontece;
• O velocista faz um contato mínino
com o solo, seu pé entra em
contato apenas com os ossos do
metatarso e artelhos;
• O principal objetivo é a maior
tração possível com a menor
frenagem;
100m rasos técnica e tática.

• A permanência do pé do velocista no solo é de


apenas 22% do tempo total da passada;
• A eficiência da corrida se equivalerá a distância da
passada:
– Velocidade = distância do passo x frequência do
passo;
• A distância do passo é dependente do:
–Tamanho dos membros inferiores;
–Ângulo de elevação do quadril;
–Força do extensores do joelho;
100m rasos técnica e tática.

– Deslocamento horizontal;
• Deve ser realizado com pouco ou
quase nenhum deslocamento
vertical excedente;
• Pois um menor deslocamento
vertical leva a um maior
deslocamento horizontal;
– A pisada deve ser realizada próxima
ao centro de gravidade;
• A linha do centro de gravidade
deve passar pelo tornozelo;
• Isso diminui as forças de reação
frenadoras do solo;
100m rasos técnica e tática.

– Minimizar os movimentos no plano frontal e


transversal;
• Manter os movimento o máximo possível no
plano sagital;
– Minimizar a fase de balanço da perna;
• Os braços devem ser utilizados para diminuir o
tempo de balanço das pernas e estabilizar a
rotação do quadril;
• Quanto mais alto joelho for mantido maior será a
velocidade alcançada;
100m rasos técnica e tática.

• Taticamente pode-se observar os seguintes


componentes:
– Tempo de reação: na largada o menor tempo
possível de deixada do bloco após o tiro;
– Capacidade de aceleração: a fase de aceleração
inicia após a largada até o atleta atingir sua
velocidade máxima;
– Velocidade máxima: atingida entre 33 e 50m após a
largada;
100m rasos técnica e tática.
100m rasos técnica e tática.

• Fatores condicionantes da velocidade:


– Fatores nervosos:
• Boa capacidade de relaxamento muscular e
elevada percepção de ritmo;
• Elevada capacidade de ativação das unidades
motoras por tempo (somação temporal);
– Fatores musculares:
• Volume muscular;
• Percentual de fibras de contração rápida e
intermediárias (tipo IIa e IIb);
• Número de sarcômeros ativos em série;
100m rasos técnica e tática.

– Fatores psicológicos:
• Mobilização da vontade;
• Capacidade de concentração e de focalização da
atenção;
• Frequência e amplitude da passada:
– Frequência: números de ciclos de passada por unidade
de tempo; condicionada por:
• Fatores hereditários;
• Fatores técnicos: relaxamento e recuperação da
perna na fase de balanceio;
• Fatores condicionais: níveis de força e flexibilidade;
100m rasos técnica e tática.

• Amplitude da passada: comprimento da passada:


– Fatores antropométricos: altura dos membros
inferiores;
– Fatores técnicos: extensão completa da perna na
fase de impulsão da passada;
– Fatores condicionais: velocidade de reação;
100m rasos técnica e tática.

• A frequência da passada aumenta rapidamente nos


primeiros metros e depois baixa progressivamente no
decorrer da corrida, com queda abrupta no final;
• A amplitude aumenta até 30-55m e estabiliza até o final;
• A fase inicial de aceleração se deve ao aumento da
frequência e da passada, no final apenas da passada;
100 metros rasos regras.

• A corrida dos 100m rasos é realizada na reta da


arquibancada;
• Iniciando a numeração da raia mais interna para a
mais externa;
100 metros rasos regras.

• A pista será demarcada com oito raias de 1,22m cada


sendo medida da borda interna da raia até a borda
externa da mesma raia.
100 metros rasos regras.

• Os blocos de partida devem ser usados em todas as


corridas até e inclusive 400m (incluindo a primeira
etapa dos revezamentos 4x200 e 4x400m) e não deve
ser usado para qualquer outra corrida.
• Quando em posição na pista, nenhuma parte do bloco
de partida deve ultrapassar a linha de saída ou
estender-se até outra raia.
• Eles devem ser inteiramente rígidos em sua
construção e não devem oferecer nenhuma vantagem
ao atleta.
100 metros rasos regras.
100 metros rasos regras.

• Comando de partida:
– A partida de uma corrida deve ser marcada por uma
linha branca de 5cm de largura.
– Todas as corridas serão iniciadas pelo tiro da pistola do
Árbitro de Partida ou aparelho de partida aprovado,
disparado para cima, após o Árbitro ter verificado que
os atletas estão em seus lugares e na posição correta
de largada e imóveis.
– Em todas as competições internacionais os comandos
do Árbitro e Partida em sua própria língua, inglês ou
francês, nas corridas até e inclusive 400m (incluindo
4x200m e 4x400m), serão: “As suas marcas”, Prontos”,
e quando os atletas estiverem “prontos”, o revólver será
disparado, ou o equipamento de partida será ativado.
100 metros rasos regras.

• Após o comando “Às suas marcas”, o atleta deve


aproximar-se de linha de saída, assumir uma posição
completamente dentro de sua raia designada e atrás
da linha de saída.
• Ambas as mãos e no mínimo um joelho deve estar em
contato com o solo e ambos os pés em contato com
os blocos de partida.
• Ao comando de “Prontos” o atleta deve,
imediatamente, se levantar para sua posição final de
largada, retendo o contato das mãos com o solo e dos
pés com os blocos.
100 metros rasos regras.

• Saída falsa:
– Será considerada uma saída falsa se, no
julgamento do Árbitro de Partida:
• (a) um atleta falhar em cumprir os comandos “as
suas marcas” ou “prontos” após o tempo
razoável apropriado.
• (b) Um atleta após o comando “as suas marcas”
perturbar outros atletas na corrida através de
som ou de outro modo.
• (c) Um atleta iniciar seu movimento de saída
antes do tiro de largada.
100 metros rasos regras.

• Chegada:
– A chegada de uma corrida deve ser marcada por
uma linha branca de 5cm de largura.
– Os atletas devem ser classificados na ordem em
que qualquer parte de seu corpo (ou seja, tronco,
ficando excluídos cabeça. pescoço, braços, pernas,
mãos ou pés) atinja o plano vertical que passa pela
borda anterior da linha de chegada, conforme
definido anteriormente.
100 metros rasos regras.

• Cronometragem manual;
– Os cronometristas devem estar alinhados com a
chegada e do lado externo da pista.
– Onde possível, eles devem se posicionar a pelo menos
5m da raia externa da pista.
– Para que todos possam ter uma boa visão da linha de
chegada, uma plataforma elevada deve ser
providenciada.
– O tempo será marcado a partir do flash/fumaça do
revólver ou do aparelho de partida aprovado.
– Em todas as corridas de pista cronometradas
manualmente, os tempos devem ser lidos em décimos
de segundos superior.
100m a prova.
200m rasos.

• Junto com outras provas, como os 400m rasos, 800m


rasos e outras, ela é iniciada em curva;
• Na curva oposta a reta da arquibancada;
200m rasos.

• É a prova mais técnica depois dos 110m com


barreiras;
• Sua corrida de alta velocidade em curva é um grande
desafio para todos os corredores;
• Geralmente grandes velocistas são corredores de
100m, 200m e 400m rasos conseguindo unificar seus
recordes;
200m rasos recordes
masculinos.
200m rasos recordes
femininos.
200m rasos técnica e tática.

• A técnica de pisada é parecida com a dos 100m


rasos;
• volume muscular é igual a maior velocidade;
• Descontração diferencial é a chave para um bom
corredor de 200m;
• Minimizar esforços máximos no treino;
• A tática da corrida de 200m é diferente aquela
observada nos 100m, agora mais importante do que
uma velocidade explosiva á manutenção da
velocidade;
200m rasos técnica e tática.

• Basicamente existem dois tipos de corredores que


realizam a corrida de 200m, os velocistas de 100m e
os velocistas de 400m;
• O primeiro tem que treinar sua resistência de
velocidade, enquanto o segundo tem que aprimorar
sua velocidade;
• Enquanto a tática dos 100m se traduz numa
velocidade máxima durante todo o percurso, nos
200m é necessário que o atleta corra os primeiros 50
ou 60m de forma a alcançar sua velocidade máxima;
200m rasos técnica e tática.

• Após essa primeira etapa o relaxamento diferencial


deve ser realizado de forma a manter a velocidade
alcançada;
• Ao final da curva uma nova tentativa de aceleração
deve ser realizada até o final da prova;
Prova de 200m rasos.
400m rasos técnica e tática.

• É talvez a prova com maior sobrecarga metabólica


anaeróbica;
• Todo o espectro de quebra glicídica seja ela
anaeróbica ou aeróbica é utilizada na corrida de
400m;
– Sistema ATP-PC (20-25%);
– Glicólise lática (55-60%);
– Glicólise aeróbica (15-25%);
• A grande sobrecarga lática pode alcançar níveis de
até 24,97 mmol/l com a queda do pH chegando a
6,923;
400m rasos técnica e tática.

• A corrida de 400m é normalmente vencida nos 200m


finais, já que a média dos primeiros 200m não é
significativamente diferente entre atletas de elite
(20,8-21,5 s);
• Já os últimos 200m pode-se observar diferenças de
até 1% entre atletas de alto nível e recordistas (22,5 –
25,0);
• Dessa maneira os corredores de 400m devem estar
cientes da tentativa de manter a velocidade máxima
após a primeira curva;
400m rasos recordes
masculinos.
400m rasos recordes
femininos.
Prova de 400m rasos.
Corridas com barreiras.
Corridas com barreiras.

• As corridas com barreiras são provas de velocidade,


110m para homens e 100m para mulheres, e 400m
para homens e mulheres;
• Apesar das diferentes distâncias todas as provas se
caracterizam por utilizar o mesmo número de
barreiras (10) em cada prova;
• Outras diferenças estão na distância entre as
barreiras, suas alturas e a distância entre a largada e
a primeira barreira, e a distância entre a última
barreira e alinha de chegada;
Corridas com barreiras.
Corridas com barreiras.

• O corredor de barreira (barreirista) apresenta uma das


pernas à frente no salto sobre a barreira, chamada de
perna de ataque;
Perna de
ataque.
Corridas com barreiras.

• As corridas com barreiras apresentam 4 fases:


1. Saída;
2. Ataque à primeira barreira;
3. Ataque nas barreiras intermediárias;
4. Corrida entre a última barreira e a linha de
chegada;
Corridas com barreiras.

• Para realizar essas fases é necessário que o atleta


desenvolva as seguintes capacidades técnicas:
1. Largada;
2. Aceleração até a 1ª barreira;
3. Preparação da passagem da barreira;
4. Impulsão e decolagem;
5. Vôo e passagem de barreira;
6. Aterrizagem;
7. Corrida de velocidade entre as barreiras;
8. Corrida de velocidade final;
Corridas com barreiras.

1. Saída: para os 110m (masc) e os 100m (fem) a saída


é muito parecida com a dos 100m rasos;
– O barreirista deve alcançar a maior velocidade
possível muito rapidamente, então o primeiro passo
é muito mais curto do que na saída das corridas
rasas;
– Em geral o pé de ataque deve ficar na frente do
bloco salvo em casos de características
biomecânicas únicas;
Saída de bloco barreiras.
Corridas com barreiras.

2. Abordagem da barreira: ao contrário do que se


pensa a barreira deve ser passada e não saltada.
Caso ocorra um salto também haverá uma frenagem
na corrida. Então as seguintes diretrizes devem ser
observadas;
– Abordar a barreira sem diminuir a velocidade (oito
passos);
Corridas com barreiras.

– Permanecer em suspensão sobre a barreira o


menor tempo possível, através de uma elevação
mínima da pelve;
– Após a barreira dar continuidade a corrida com a
menor perda de velocidade possível;
Abordagem da barreira
Abordagem da barreira

Preparação, impulsão Vôo e passagem da Aterizagem


E decolagem Barreira.
Corridas com barreiras.

3. Ataque as barreiras intermediárias;


– Entre as barreiras intermediárias é normal
executar um número específico de passadas
relacionadas ao gênero e a distância corrida;
• 110m (masc) 3 passos (contados a partir da
aterrizagem);
• 100m (fem) 3 passos;
• 400 (masc e fem) 15 – 17 passos;
– A curta corrida serve para manutenção e aumento
da aceleração;
Ataque nas barreiras
intermediárias.

Ataque e passagem
1º passo 2º passo 3º passo da barreira

1,9 – 2,0m
9,14m
Corridas com barreiras.

4. Corrida da última barreira até a linha de chegada;


– Resta uma distância de 14,02m que devem ser
percorridas da forma mais rápida possível;
Corridas com barreiras.
Corridas com barreiras.

• Erros mais comuns:


– Primeira passada muito curta após a passagem da
barreira;
– Fazer o ataque à barreira fora do ponto ideal;
– Colocar o pé de apoio fora da linha central no
momento do ataque;
– Atacar a barreira com o joelho fletido;
– Fletir o tronco prematuramente;
– Baixa flexibilidade do quadril e poplíteos;
Corridas com barreiras
regras.
• Distâncias padrão:
– Masculino (adultos, juvenis e menores) = 110m e
400m;
– Feminino (adultos, juvenis e menores) = 100m e
400m;
• Barreiras (masculino)
Corridas com barreiras
regras.
• Barreiras (feminino)
Corridas com barreiras
regras.
• Cada barreira apresenta as seguintes características:
Corridas com barreiras
regras.
• Cada barreira deverá ser colocada com a base de
frente para o lado em que o atleta se aproxima;
• Alturas:
– Masculino:

– Feminino:
Corridas com barreiras
regras.
• Será considerada falta se:
– O atleta não realizar o salto em uma ou mais
barreiras;
– Passar seu pé ou perna abaixo da linha horizontal
superior da barreira;
– Passar uma barreira fora de sua raia;
– Na opinião do árbitro geral derrubar
deliberadamente uma barreira;
Corridas com obstáculos
regras.
• As corridas com obstáculos se diferenciam das de
barreira no aspecto da distância, são corridas de
fundo ao invés de velocidade, podendo ser de 2.000
ou 3.000m;
• Serão 28 saltos sobre o obstáculo da pista e 7 saltos
sobre o obstáculo do fosso nos 3.000m;
• Serão 18 saltos sobre o obstáculo da pista e 5 saltos
sobre o obstáculo do fosso nos 2.00m;
• Nas provas masculinas os obstáculos tem 0,914m de
altura contra 0,762m para as mulheres;
Corridas com obstáculos
regras.
• Os obstáculos, independente de sua altura, devem
apresentar as seguintes características:
Corridas com obstáculos
regras.
• O obstáculo do fosso deve apresentar uma
profundidade de 50cm a partir da superfície da pista;
Corridas de revezamento.

• As corridas de revezamento foram idealizadas pelos


Norte americanos (NOVAES, 2008);
• Iniciado com as competições de revezamento entre os
bombeiros de Massachusetts;
• A primeira prova atlética foi realizada em 1893 com
duas equipes da Universidade da Pensilvânia numa
prova de 4 x 400m;
• Vários tipos de provas foram realizadas:
– 4 x 400m; 4 x 800m; 2 x 100m + 1 x 400 + 1x
800m;
Corridas de revezamento.

• Apenas em Estocolmo 1912 as provas foram


padronizadas em duas provas de 4 x 100m , 4 x 200m
e 4 x 400m;
• Ambas as provas se caracterizam por uma corrida
realizada por quatro participantes que correm uma
distância padrão (100, 200 e 400 metros);
• Todos conduzem um bastão que é passado de mãos
entre os participantes da equipe;
• A passagem de bastão deve ser realizada dentro a
zona de passagem ou revezamento para cada prova;
Corridas de revezamento.

• A largada da prova de revezamento dos 4 x 100m é


feita sobre a linha de chegada da reta das
arquibancadas;
• No 4 x 100m existem três zonas de passagem:
1. Início nos 90m da primeira curva até os 110m no
início da reta oposta;
2. 20m no início da curva oposta;
3. 20m finais da curva e início da reta das
arquibancadas
4. Chegada no final da reta das arquibancadas;
Corridas de revezamento.
Corridas de revezamento.

• Apenas nas competições nos EUA existe o


revezamento 4 x 200m;
• Suas zonas de passagem são no final da reta das
arquibancadas e no final da reta oposta;
Corridas de revezamento.
Corridas de revezamento.

• A última prova de revezamento é a de 4 x 400m;


• Sendo sua zona de passagem o final da reta das
arquibancadas onde ocorre a chegada;
Corridas de revezamento.
Passagem do bastão

• A passagem do bastão é a ação característica da


corrida de revezamento;
• As equipes só se mantém na corrida caso consigam
realizar a passagem do bastão dentro das seguintes
condições:
– O bastão seja passado de um componente ao outro
dentro da zona de passagem ou revezamento;
– Nos 4x100m essa zona se apresenta com 20m,
sendo 10m do percurso do 1º componente e 10m
do 2º componente;
Passagem do bastão
Passagem do bastão

– O bastão não pode cair durante o processo de


passagem;
• Existem dois tipos principais de se passar o bastão:
1. Passagem não visual ou “as cegas”: realizada
para a prova rápida 4x100m, aonde os
componentes que recebem o bastão não esperam
o anterior iniciando a corrida antes da chegada do
componente anterior;
Passagem do bastão
Passagem do bastão

2. Passagem visual, onde o componente mantém o olhar sobre seu


companheiro até a chegada na zona de revezamento (4x400m e
4x200m);
Passagem do bastão

• A passagem do bastão propriamente dita pode ser


feita através de duas técnicas distintas:
1. Técnica francesa: o componente que passa o
bastão realiza uma curva descendente com o
braço de passagem entregando o bastão na
palma da mão do próximo componente;
2. Técnica alemã: o componente realiza a passagem
com um movimento ascendente;
Passagem do bastão

• Em relação ao lado de passagem do bastão pode-se


encontrar ainda dois métodos:
1. Método uniforme: após a passagem do bastão o
componente recebedor troca o bastão de mão de
forma que o próximo componente recebe na
mesma mão;
2. Método alternado: o componente recebedor
mantém o bastão na mão em que este foi
entregue e passa para a mão contrária do
próximo componente;

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