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2 SÉRIE
ENSINO MÉDIO
Caderno do Aluno
Volume 1

EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO ALUNO

EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO MÉDIO
2a SÉRIE
VOLUME 1

Nova edição

2014 - 2017

São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Caro(a) aluno(a),
Este Caderno foi elaborado com a intenção de permitir a você ampliar as informações obtidas
em aula, registrar dados importantes, sistematizar pesquisas e fazer anotações de seu interesse. Neste
volume, os temas tratados serão “Ginástica”, “Mídias e ginástica”, “Esporte individual” e “Corpo,
saúde e beleza”. O tema “Contemporaneidade” será tratado de modo inter-relacionado com os con-
teúdos “Esporte e ginástica” nas situações e atividades propostas.
No tema “Ginástica”, a intenção é ampliar o assunto, relacionando-o com o tema “Corpo,
saúde e beleza” a fim de discutir as ginásticas de academia como práticas contemporâneas, seus
processos históricos, modismos e tendências. Será possível perceber a evolução dos métodos tradi-
cionais de ginástica, melhorados em função da tecnologia.
No tema “Mídias e ginástica”, você estudará as relações entre esses assuntos, refletindo sobre
ideias variadas a respeito do corpo possível e da possibilidade de alcançá-lo. Discutirá também acerca
das principais capacidades físicas solicitadas nas práticas de ginástica e verificará como essas práticas
podem ser orientadas de modo que esclareçam o praticante sobre os benefícios delas decorrentes.
O tênis de campo é o assunto tratado no tema “Esporte individual”. O estudo favorecerá a
aquisição de informações sobre esse esporte: sua história e características, bem como o aspecto do
acesso da população à modalidade. A intenção é aproximar o tênis do mundo escolar, uma vez que
sua prática está associada, historicamente, a uma elite social e ainda há que se cruzar um longo per-
curso para que este se torne um esporte de massa em nosso país. O trabalho de pesquisa propiciará
outra oportunidade de aquisição de dados sobre o tênis: principais movimentos, competições mais
importantes e principais atletas nacionais.
No tema “Corpo, saúde e beleza”, serão abordados dois assuntos principais: a) efeitos fisiológi-
cos, morfológicos e psicossociais do treinamento físico e b) benefícios e riscos dos exercícios resisti-
dos à saúde nas várias faixas etárias. É preciso elaborar conhecimentos que garantam a manutenção
da prática regular de exercícios físicos executados de forma correta e consciente. Você aprenderá
muitas coisas com seu professor de Educação Física, mas o seu aprendizado não pode ficar restrito
à dependência do professor, se você quiser desenvolver a autonomia e a criticidade na Cultura de
Movimento. O que se propõe nesse tema é fornecer dados e estimular a elaboração de ferramentas
para que você mantenha a realização de exercícios físicos em seu cotidiano, em busca de melhor
qualidade de vida. A disseminação do conhecimento escolar sobre saúde e atividade física possi-
bilita que a comunidade adquira responsabilidades, explicitando seus problemas, reivindicando e
buscando soluções.
Aprender exige esforço e dedicação, mas também envolve curiosidade e criatividade, que es-
timulam a troca de ideias e conhecimentos. Por isso, sugere-se que você participe das aulas, fique
atento às explicações do professor, faça anotações, exponha suas dúvidas, faça perguntas, busque
respostas e dê sua opinião sempre que for solicitada.
Bom estudo!
Equipe Técnica de Educação Física
Área de Linguagens
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Educação Física – 2a série – Volume 1

TEMA 1
GINÁSTICAS DE ACADEMIA

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Se perguntarmos a nossos pais ou avós, descobriremos que as academias de ginástica são um


fenômeno recente. Foi a partir da década de 1980, com a ginástica aeróbica e o apoio da mídia, que
as academias se disseminaram por todo o Brasil. Ao longo dos anos, esses estabelecimentos adota-
ram práticas cada vez menos lesivas, com menos impacto, atendendo aos princípios do treinamento
físico. Por outro lado, investiram em modismos e reforçaram os padrões de beleza veiculados pela
mídia. Em geral, quem frequenta uma academia busca resultados estéticos, o que pode ser saudável,
desde que não se torne uma obsessão e, principalmente, não se utilizem substâncias proibidas para
alcançar tais resultados.
Atualmente, há uma grande variedade de práticas disponíveis nesses locais: natação, lutas,
ginástica localizada, aeroboxe, spinning, jump fit, musculação, ioga, alongamento, step, bodypump,
bodycombat, enfim, qualquer coisa que se queira fazer. Mas o que nós queremos discutir com você
é: Será que só é possível fazer exercício físico nas academias? Enquanto pensa, vamos ver se você
conhece estas atividades.
1. Escreva o nome das atividades a seguir:
© Ilkka Uusitalo/Alamy/Glow Images

a)
© Rick Becker-Leckrone/Corbis/Latinstock

b)

5
Educação Física – 2a série – Volume 1
© Chuck Mason/Alamy/Glow Images

c)
© Ben Welsh/Alamy/Glow Images

d)
© Artiga Photo/Corbis/Latinstock

e)

2. Agora responda: Só é possível fazer exercício físico nas academias?

6
Educação Física – 2a série – Volume 1

PESQUISA EM GRUPO

Identificando os padrões de beleza


Alguns de vocês talvez sejam frequentadores de academia, outros não. Vamos verificar as
diferenças entre os que praticam exercícios físicos em academias e os que praticam exercícios
fora delas – corredores de rua, praticantes de tai chi chuan no parque, participantes de grupos de
caminhada etc. Se você é um sedentário, daqueles que deixam o contorno do corpo marcado no
sofá, se no controle remoto o botão correspondente ao seu canal preferido já está meio apagado,
se o videogame que você ganhou no Natal já parece sucata ou, ainda, na maioria das suas fotos
dos dois últimos anos você aparece ao lado de um computador, quem sabe você não se anime ao
conhecer esses praticantes de atividades físicas?
Reúna-se com alguns colegas e entrevistem pelo menos cinco praticantes de exercícios físicos;
durante as entrevistas preencham as fichas reproduzidas a seguir. Lembrem-se: se vocês forem a uma
academia, devem pedir autorização ao coordenador para realizar a pesquisa com os frequentadores;
além disso, as entrevistas devem ser previamente agendadas.

Nome

Sexo

Idade

Atividade que pratica

Lugar onde pratica

Quando começou a praticar

Motivo (vontade própria ou


recomendação de outra pessoa)

Objetivo

Frequência

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Nome

Sexo

Idade

Atividade que pratica

Lugar onde pratica

Quando começou a praticar


Motivo (vontade própria ou
recomendação de outra pessoa)
Objetivo

Frequência

Nome

Sexo

Idade

Atividade que pratica

Lugar onde pratica

Quando começou a praticar


Motivo (vontade própria ou
recomendação de outra pessoa)
Objetivo

Frequência

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Nome

Sexo

Idade

Atividade que pratica

Lugar onde pratica

Quando começou a praticar


Motivo (vontade própria ou
recomendação de outra pessoa)
Objetivo

Frequência

Nome

Sexo

Idade

Atividade que pratica

Lugar onde pratica

Quando começou a praticar


Motivo (vontade própria ou
recomendação de outra pessoa)
Objetivo

Frequência

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Após a dinâmica realizada em sala de aula, respondam:


1. Os praticantes de exercícios físicos de academia têm objetivos diferentes dos apontados pelos ou-
tros praticantes?

2. Entre as práticas mencionadas pelos entrevistados, quais são as mais procuradas?

3. Elas variam de acordo com a idade e o gênero do praticante?

4. Com que práticas vocês se identificam?

5. Discutam o que vocês entendem pela expressão “mercado do corpo”.

LIÇÃO DE CASA

Escreva um texto-síntese relatando as conclusões da turma com base nos dados coletados nas
entrevistas.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Desafio!

Programas de exercícios podem ser realizados com ou sem aparelhos. As máquinas uti-
lizadas na musculação são criações relativamente recentes e, antes delas, o peso do próprio
corpo e implementos improvisados eram utilizados como recursos. Claro que o ambiente
das academias é um atrativo, mas a impossibilidade de frequentá-las não significa que não se
possa praticar exercícios.
Vamos ver alguns exemplos. Relacione as práticas que cumprem o mesmo objetivo
dentro e fora da academia, ligando as figuras em que se executam os mesmos movimentos:

t t"

© Peter Schatz/Alamy/Glow Images


© Fernando Favoretto

t t#
© Picture Partners/Alamy/Glow Images

© Grant Pritchard/Alamy/Glow Images

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Educação Física – 2a série – Volume 1

VOCÊ APRENDEU?

1. Complete a tabela com as atividades praticadas na academia e as práticas que podem ser reali-
zadas em outros locais.

Academia Parques, ruas de lazer, clubes etc.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

2. Agora responda:

a) Você pratica alguma das atividades registradas na tabela anterior? Qual? Por quê?

b) Você gostaria de praticar outra atividade? Qual? Por quê?

c) É possível executá-la fora da academia? Onde e como?

PARA SABER MAIS

Prepare a pipoca porque aí vai uma dica de filme para você relaxar e se aprofundar um
pouco na questão dos aspectos culturais relacionados aos padrões de beleza.

Filme
t Garotas formosas (Phat girlz). Direção: Nnegest Likké. EUA, 2006. 98 min. 16 anos.
A personagem principal é uma estilista um pouco acima do peso ideal e muito simpática que,
em um mundo de aparências e medidas minúsculas, encontra dificuldades de aceitação e se
mete em situações muito divertidas. Ela ganha uma viagem com as despesas pagas para um
maravilhoso resort e lá conhece o homem dos seus sonhos, que delicadamente lhe apresenta
aspectos sociais, econômicos e culturais relacionados aos padrões de beleza femininos.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

TEMA 2
MÍDIAS E GINÁSTICA

PARA COMEÇO DE CONVERSA

© Fernando Favoretto
iStockPhoto/Thinkstock/Getty Images

A busca pelo corpo magro, por parte de algumas meninas, e pelo corpo hipertrofiado, por
parte de alguns meninos, movimenta um grande mercado que promete tornar o corpo de seus
consumidores igual ao dos modelos que anunciam seus produtos. Desse mercado participam a
indústria de alimentos dietéticos, a de equipamentos esportivos, a de cosméticos, as academias, as
clínicas de cirurgia plástica etc. Esse é o chamado “mercado do corpo”, que não teria um apelo tão
grande sem a ajuda da mídia. Você já deve ter notado que em revistas, na internet e na televisão
sempre aparecem homens e mulheres “perfeitos” e que, de maneira implícita ou declarada, há uma
censura àqueles que estão fora do padrão de beleza.
Com base nas informações anteriores, responda:
1. O que os diferentes meios de comunicação propõem ou prometem em relação à ginástica?

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Educação Física – 2a série – Volume 1

2. A ginástica pode ter outros objetivos além dos veiculados pela mídia?

3. Você acredita nas promessas feitas pelo mercado do corpo e pela mídia? Por quê?

PESQUISA EM GRUPO

1. Pesquisem em jornais, revistas, sites ou na TV matérias ou propagandas sobre ginástica e identi-


fiquem, no material coletado, as respostas para as questões apresentadas na tabela a seguir. Feito
isso, completem a coluna da direita.

Matérias/propagandas sobre ginástica

a) Quais são os objetivos propostos e


os efeitos prometidos nas práticas
oferecidas?

b) Os exercícios são destinados a ho-


mens, mulheres ou ambos?

c) Quais são as características físicas


das pessoas que aparecem nas ima-
gens?

d) Qual é o tempo proposto para que


as pessoas alcancem o resultado
pretendido?

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Educação Física – 2a série – Volume 1

2. Agora discuta com seus colegas:


a) Quais são os efeitos que as matérias e propagandas sobre ginástica prometem com maior
frequência para os homens?
b) E para as mulheres?
c) Os personagens que aparecem nas matérias e propagandas possuem características físicas
que refletem o padrão de beleza da nossa sociedade? Exemplifique a sua resposta.
d) As imagens têm influência na formação de opinião do leitor ou do espectador? Exempli-
fique a sua resposta.

3. Descreva no quadro seguinte a capacidade física predominante na prática de cada entrevis-


tado. Observe que aquilo que determina essa predominância é o objetivo do praticante. Por
exemplo, se uma pessoa pretende aumentar a massa muscular, ela praticará musculação. Essa
pessoa poderá fazer alguns alongamentos antes ou depois das sessões, mas a capacidade privile-
giada no treinamento será a força e não a flexibilidade.

Nome Atividade Capacidade

Pedro Musculação Força

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Observações:

LIÇÃO DE CASA

Avaliando as capacidades físicas


Você pôde constatar que não é preciso estar matriculado em uma academia para fazer exercí-
cios. Contudo, é desejável que seja ampliada sua compreensão a respeito das capacidades físicas
vivenciadas ao longo das séries anteriores: velocidade, agilidade, flexibilidade, força e resistência.
E, quanto mais você conhecer sobre esse assunto, mais autonomia terá para fazer os seus exercí-
cios. Vamos recordar as definições:
t Agilidade: capacidade de executar movimentos rápidos com mudança de direção. Por exemplo,
exigem agilidade as fintas nos esportes coletivos e em alguns movimentos da dança.
t Flexibilidade: capacidade de realizar movimentos com amplitude adequada, como nos
alongamentos.
t Força: capacidade de vencer uma resistência por meio das ações musculares, como nos saltos.
t Resistência: capacidade de permanecer o maior tempo possível numa atividade, sem fadiga.
Correr grandes distâncias, por exemplo, exige resistência.
t Velocidade: capacidade de executar movimentos no menor tempo possível. Exemplo: em uma
corrida de curta distância em alta velocidade.
Durante as aulas, você já aprendeu e trabalhou as capacidades físicas em forma de circuito,
alongamentos, corridas etc.
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Educação Física – 2a série – Volume 1

Exemplo de um circuito de força para membros inferiores e glúteos:

POSTERIORES
COXA GLÚTEOS

ABDUTORES ADUTORES

QUADRÍCEPS PANTURRILHA

GLÚTEOS

Exemplo de um circuito de resistência:

CORRIDAS
CURTAS COM
MUDANÇA DE
CORRIDA
DIREÇÃO
ESTACIONÁRIA

PULAR CORDA
POLISSAPATO

POLICHINELO SALTITOS
COM
VARIAÇÕES

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Educação Física – 2a série – Volume 1

A prática das capacidades físicas melhora o condicionamento físico e a saúde. Mas, para
saber se estamos progredindo, antes de mais nada, é preciso investigar em que situação está a
capacidade que será trabalhada. Ou seja, é necessário que você identifique em que nível está
em relação a essa capacidade, por meio de um teste que, depois de um tempo de prática, deve
ser repetido para verificar se houve evolução. Mas lembre: a finalidade do teste não é fazer
uma comparação entre os alunos. Ele compara você com você mesmo: avalia se melhorou em
relação à capacidade mobilizada, e não se você é melhor que seu colega.

1. Após a realização de cada teste, registre os resultados nesta ficha:

Teste Capacidade Data do Resultado Data do Resultado


realizado avaliada 1o teste do 1o teste 2o teste do 2o teste

a)

b)

c)

d)

e)

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Educação Física – 2a série – Volume 1

2. Nos testes realizados, a capacidade avaliada melhorou ou não?

Resultados
Teste Capacidade
Melhorou Não melhorou

a)

b)

c)

d)

e)

3. A que você atribui o resultado do seu desempenho?

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Desafio!

Quais são as capacidades físicas utilizadas nestas práticas de academia?

© Grant Pritchard/Alamy/Glow Images


1.
© Peter Schatz/Alamy/Glow Images

2.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

© Fernando Favoretto

© Fernando Favoretto

3.

VOCÊ APRENDEU?

Vamos ver se você já consegue identificar as capacidades.


1. Uma pessoa frequenta a academia com o objetivo de ganhar massa magra e resistência. Na ficha
de treinamento, verifica-se que ela faz 15 minutos de alongamento, 30 minutos de esteira e, por
último, musculação. As capacidades envolvidas no treinamento são, respectivamente:

a) agilidade, força e resistência. c) flexibilidade, resistência e força.

b) força, flexibilidade e resistência. d) velocidade, força e flexibilidade.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

APRENDENDO A APRENDER

© Conexão Editorial
Faça lanches mais saudáveis
Você sabe o que o hambúrguer, a batata frita, a pizza e o
cachorro-quente têm em comum? Acertou se falou “muita
energia (combustível), gordura e sal (sódio)”.
E o refrigerante, o que tem em comum com o sorvete e o
milk-shake? Muita energia e açúcar.
Isso significa que, se você comer esses alimentos várias vezes por mês sem, por outro lado,
balancear a alimentação nos demais dias, poderá ter alguns problemas, como aumento de
peso e desenvolvimento de doenças do coração, diabetes e pressão alta. Tudo isso por causa da
grande quantidade de gorduras, açúcar e sal que existe nesses alimentos.
Se você deixar de comer frutas, legumes, verduras e grãos para consumir esses alimentos
calóricos e pouco nutritivos, sua alimentação ficará carente de cálcio (que fortalece os ossos),
fibras (que fazem o intestino funcionar melhor), vitamina A (importante para a visão e para
aumentar as defesas do organismo contra doenças) e vitamina C (que protege contra infecções).
Então quer dizer que nunca devemos comer esses alimentos? Não é bem assim. Sempre
que for possível, devemos fazer escolhas mais nutritivas. Mas, de vez em quando, eles também
podem fazer parte de nossa alimentação. Mas atenção: “de vez em quando” significa uma ou,
no máximo, duas vezes por mês.
Dicas para deixar seus lanches mais saudáveis:
t opte por lanches simples, isto é, sem ingredientes como bacon, ovos, requeijão cremoso
e batata palha;
t peça que a maionese e outros molhos sejam servidos à parte (fora do lanche), para que
você possa dosar melhor a quantidade deles;
t molhos como vinagrete, ketchup e mostarda são preferíveis à maionese e outros molhos
mais cremosos;
t escolha queijo branco, requeijão ou queijos menos amarelos como recheio de seu lanche,
(lembre-se de que, quanto mais amarelo for o queijo, mais gordura ele terá);
t prefira o pão integral ao pão francês, ao pão para cachorro-quente e ao pão sírio;
t incremente seus lanches com alface, tomate, cenoura ralada e milho;
t se comer salgadinhos, prefira os assados, como a esfirra, o pão de batata, o pão de queijo
e os enroladinhos de presunto e queijo. As empadas e os croissants, apesar de assados, são
menos indicados porque têm mais gorduras e energia, assim como os salgadinhos fritos
(coxinhas, bolinhas de queijo, pastéis, croquetes, quibes, rissoles etc.);

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Educação Física – 2a série – Volume 1

t evite comer batatas fritas; se comer, peça porções pequenas;


t troque o refrigerante e os refrescos artificiais por sucos naturais, água ou água de coco.
Outra dica importantíssima: para evitar risco de intoxicação alimentar, os lanches ou
alimentos prontos devem ser consumidos na hora. Isso vale também se pedir para viagem.
No restaurante, recuse os alimentos que estejam frios ou que pareçam ter sido preparados há
muito tempo.

© iStockPhoto/Thinkstock/Getty Images

Quanta energia (caloria), em média, você acha que tem um hambúrguer?


a) 450. b) 560. c) 590.

Curiosidade
Você sabia que uma refeição composta por 1 sanduíche com queijo e hambúrguer + 1
porção pequena de batata frita + 1 lata de refrigerante + 1 copo de milk-shake fornece mais da
metade da energia que um adolescente necessita por dia? É como se em apenas uma refeição
você ingerisse o equivalente à energia contida em três refeições (café da manhã, lanche da ma-
nhã e almoço).

Você deve saber


A maioria dos lanches rápidos tem grande quantidade de gordura, sal e energia.
Seu consumo frequente pode causar ganho de peso, pressão alta, diabetes e doenças do
coração.

Para refletir
Quantas vezes por mês você come alimentos como hambúrguer, cachorro-quente,
pizza e batata frita?

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Educação Física – 2a série – Volume 1

TEMA 3
ESPORTE – MODALIDADE INDIVIDUAL: TÊNIS

PARA COMEÇO DE CONVERSA

O tênis, ou melhor, tênis de campo, sempre foi considerado um esporte que só podia ser
praticado por alguns, em razão do alto custo dos equipamentos (raquetes, bolinhas, uniformes),
da quadra especial, dos poucos profissionais para ensinar e treinar os interessados e dos poucos
eventos nacionais. Hoje a realidade em relação à pratica do tênis está mudando. Há mais quadras e
profissionais, o custo do equipamento diminuiu – em virtude da maior oferta com a abertura do
mercado para as importações – e os eventos da modalidade passaram a ser divulgados pelas redes de
televisão, assim como as informações sobre o desempenho dos jogadores brasileiros nos grandes tor-
neios internacionais, até mesmo com etapas no Brasil. Surgiram novos ídolos desse esporte, como
Guga (Gustavo Kuerten) e Fernando Meligeni.
Entretanto, o nome brasileiro de maior repercussão mundial na modalidade foi o de Maria
Esther Bueno. Ao longo de sua carreira, que durou de 1950 a 1974, ela foi sete vezes campeã em
Wimbledon e sete vezes campeã no torneio de Forest Hills, além de ter obtido mais de 571 títulos,
o que a torna uma das tenistas mais premiadas do tênis mundial.
Mas quando e como surgiu o tênis? Você já ouviu a expressão francesa jeu de paume? Sabe o
que significa? Veja as alternativas a seguir e assinale a que representa o significado dessa expressão.
( ) Jogo de rebater. ( ) Jogo de punho. ( ) Jogo de palmas.

Curiosidade

O jogo de tênis surgiu na França, no final do século XII e início do século XIII. No
começo, não se utilizavam raquetes, mas, sim, as mãos nuas ou com luvas de couro, jogan-
do-se a bolinha contra uma parede. No século XIV, alguns jogadores passaram a empregar
um utensílio de madeira similar a uma raquete, chamado battoir. O jogo deixou de ser
praticado contra uma parede e passou para uma área dividida por uma corda.
As primeiras raquetes surgiram da adaptação de um cabo e de cordas trançadas ao
battoir.
O jogo foi praticado em espaços abertos e também fechados. Era bastante apreciado
no país em que se originou, sendo a principal diversão de muitos reis locais.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

© Private Collection/The Stapleton Collection/The Bridgeman Art Library/


Keystone

© Private Collection/The Bridgeman Art Library/Keystone

© Private Collection/The Bridgeman Art Library/Keystone


Modelo das primeiras raquetes. Diferentes quadras de jeu de paume.

1. Assinale em quais dos jogos a seguir indicados se utiliza algum tipo de raquete para rebater uma
bolinha:
( ) rúgbi. ( ) tênis de mesa.
( ) badminton. ( ) golfe.
( ) squash. ( ) taco.
( ) beisebol. ( ) frescobol.
2. O gesto característico do jogo de tênis é o de rebater, que também caracteriza outras práticas
esportivas, como o voleibol, o beisebol, o squash, o tênis de mesa etc. Você conhece os golpes
mais utilizados no tênis? Assinale verdadeiro ou falso:
a) Saque é o movimento que inicia a partida.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
b) Drive é o golpe mais frequente. Significa golpear a bola depois que ela quicar no chão.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
c) Backhand é o golpe com a palma da mão voltada para a frente.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
d) Forehand é o golpe com a parte posterior da mão (dorso) voltada para a frente.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
e) Smash é o golpe no qual a bolinha é rebatida de cima para baixo quando estiver acima da
cabeça do jogador.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
f ) Voleio é o golpe executado antes que a bola toque no chão, com efeito de rotação da bola
para trás.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
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Educação Física – 2a série – Volume 1

PESQUISA EM GRUPO

O tênis brasileiro
Você conhece algum jogo de tabuleiro com perguntas e respostas sobre temas variados? Que tal
preparar uma atividade parecida com esse tipo de jogo, mas a respeito do tênis de campo?
Em grupo, faça uma pesquisa sobre o tênis, abordando: o desenvolvimento da modalidade no Bra-
sil e no Estado de São Paulo; os principais tenistas brasileiros; os principais torneios de tênis realizados
no Brasil e no mundo; nomes dos golpes associados às diferentes técnicas e táticas; os tipos de piso
de quadras para praticar o tênis. Escolha também fatos interessantes que possam servir de base para
a elaboração das perguntas do jogo.
Você pode usar uma cor para cada tema: cada cor corresponderá a perguntas sobre um tema, as
quais poderão ser aumentadas ou diminuídas segundo o interesse e o envolvimento dos seus colegas:
1. história do tênis no Brasil e no Estado de São Paulo (azul);
2. tenistas brasileiros (cor-de-rosa);
3. torneios (verde);
4. golpes (amarelo);
5. curiosidades (branco).
Conforme a distribuição dos temas e a quantidade de grupos, definem-se quantas perguntas
serão elaboradas.
Cada grupo deverá providenciar cartelas em cuja frente serão indicados o tema e a pergunta.
O verso de cada cartela conterá a respectiva resposta. Veja um exemplo:
Frente Verso

Tenistas brasileiros Resposta


Foi a maior tenista da história Maria Esther Bueno
do tênis brasileiro

Elaborada a pesquisa e preparadas as fichas com as perguntas, pode-se começar a jogar.


Divide-se a classe em dois ou mais grupos. Cada grupo deverá responder a determinado núme-
ro de perguntas referentes ao tema de uma cor previamente sorteada. Cada resposta certa vale três
pontos. Cada resposta errada vale apenas um ponto. O professor organizará este jogo ou outro jogo
semelhante com toda a turma. Mas, lembre que você poderá contribuir com sugestões durante a
aula e também poderá jogar com seus colegas em outros momentos. O grupo poderá definir novas
regras, como passar a pergunta para a frente valendo X pontos etc.
Bom jogo!
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Educação Física – 2a série – Volume 1

Curiosidade
Ao longo dos anos de escolarização, é comum vivenciar situações em que se organizam
equipes mistas, prevalecendo os aspectos da cooperação, da experimentação e da inclusão. As
práticas esportivas em que homens e mulheres competem juntos e aquelas em que pessoas
com deficiência participam de Jogos Paralímpicos mostram os avanços sociais conquistados
nas últimas décadas.
O tênis de campo, classificado como modalidade esportiva individual, é também jogado em
duplas, que podem ser masculinas, femininas ou mistas. No início, essas práticas eram informais,
realizadas nos chamados country clubs, visando a aproximar os jovens burgueses para favorecer
a formação de casais da mesma classe social. Hoje a prática competitiva inclui na programação
dos campeonatos as disputas em duplas, que envolvem a busca de alto rendimento, premiações
e patrocínios.
© Mike Powell/Allsport Concepts/Getty Images

Jogo de tênis: duplas mistas.

Nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008 foram disputadas 20 modalidades esportivas:


atletismo; basquete em cadeira de rodas; bocha; ciclismo; esgrima em cadeira de rodas; fute-
bol de 5; futebol de 7; goalball; hipismo; judô; halterofilismo; natação; remo; rúgbi em ca-
deira de rodas; tênis em cadeira de rodas; tênis de mesa; tiro; tiro com arco; vela e vôlei.
O Brasil foi o 14º- colocado nessa Paralimpíada, com 14 medalhas de ouro, 12 de prata
e 7 de bronze.
© Conexão Editorial

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Educação Física – 2a série – Volume 1

© CPB/Pedro Rezende
Equipe brasileira de tênis de mesa.

VOCÊ APRENDEU?

1. Além do tênis de campo, integram as chamadas modalidades de raquete, entre outras:


( ) squash. ( ) badminton. ( ) tênis de mesa.
( ) beisebol. ( ) rúgbi. ( ) frescobol.

2. O tênis em cadeira de rodas faz parte do programa:


( ) dos Jogos Olímpicos. ( ) dos Jogos Paralímpicos.
( ) do Torneio de Wimbledon. ( ) do Torneio de Roland-Garros.

3. O jogo que provavelmente deu origem ao tênis foi praticado inicialmente na França e era co-
nhecido como:
( ) jeu de plume. ( ) jeu de battoir.
( ) jeu de paume. ( ) jeu de butterfly.
29
Educação Física – 2a série – Volume 1

4. São golpes do tênis:


( ) saque. ( ) smash. ( ) cortada.
( ) backhand. ( ) forehand. ( ) passe.
( ) arremesso. ( ) voleio.

5. São tenistas brasileiros:


( ) Roger Federer. ( ) Maria Esther Bueno.
( ) Fernando Meligeni. ( ) Gustavo Kuerten.
( ) Rafael Nadal. ( ) Serena Williams.
( ) Teliana Pereira. ( ) Flavio Saretta.

PARA SABER MAIS

Gostou do assunto? Então, se quiser mais informações, fique ligado nestas dicas.
Sites
t Confederação Brasileira de Tênis. Disponível em: <http://cbtenis.com.br>. Acesso em: 24
jul. 2013. Traz informações gerais sobre o tênis no Brasil e no mundo: histórico, regras,
principais eventos, ranking dos atletas.
t Tênis Para Todos. Disponível em: <http://www.tenisparatodos.com.br>. Acesso em:
24 jul. 2013. Contém notícias sobre o tênis em cadeira de rodas, regulamento, prin-
cipais competições, ranking e notícias.
Filme
t 8JNCMFEPOPKPHPEPBNPS (8JNCMFEPO). Direção: Richard Loncraine. EUA, 2004. 98
min. Comédia romântica em que um tenista em baixa posição no ranking mundial re-
cebe um convite para disputar o Torneio de Wimbledon, sua última chance de vencer
um torneio.

30
Educação Física – 2a série – Volume 1

TEMA 4
CORPO, SAÚDE E BELEZA – EFEITOS FISIOLÓGICOS, MORFOLÓGICOS E
PSICOSSOCIAIS DO TREINAMENTO FÍSICO

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Mesmo que você ainda não pratique nenhuma atividade física regular, já deve saber dos
benefícios promovidos pela prática de exercícios, atualmente considerada um importante fator
para a melhoria da qualidade de vida. Mas para que possamos aproveitar ao máximo tais bene-
fícios, essa prática deve ser sistematizada e gradativamente modificada. Quando uma prática é
desenvolvida em determinado período de tempo e provoca modificações (adaptações) no orga-
nismo, com o objetivo de melhorar o rendimento, ela recebe o nome de treinamento.
Os programas de treinamento físico obedecem a algumas linhas gerais, que chamamos de prin-
cípios de treinamento. Mas será que todos os treinamentos são iguais?
© Jerome Yeats/Alamy/Glow Images

© Dennis Hallinan/Alamy/Glow Images

Treinamento de força. Corrida.

31
Educação Física – 2a série – Volume 1

© Joel Sartore/National Geographic/Getty Images

Militares em treinamento físico.

Os objetivos e as necessidades dos grupos ou das pessoas são diferentes. Por exemplo, você acha que
o treinamento físico militar tem o mesmo objetivo do treinamento de um time de futebol?
Imagine a seguinte situação: você é preparador físico de uma equipe de futebol. Seu lateral es-
querdo (aquele que precisa ter velocidade para puxar o contra-ataque e receber lançamentos em
profundidade) é lento. O centroavante só consegue fazer fintas para o lado direito. O goleiro tem
pequena amplitude nos membros inferiores e um dos zagueiros, depois de 20 minutos de jogo,
não aguenta mais correr.
Pois é, administrar essa missão parece impossível. Cada um tem uma deficiência numa ou nou-
tra capacidade física e responde de maneira diferente ao treinamento. A isso chamamos de “prin-
cípio da individualidade”, mas os princípios de treinamento serão discutidos na 3ª série do Ensino
Médio. O importante é que saiba que essas adaptações promovidas pelo treinamento causam mo-
dificações em nosso corpo. Vamos ver se você conhece alguma coisa sobre os efeitos do treinamento
físico no organismo.
1. Marque V (verdadeiro) ou F (falso):

a) A alimentação equilibrada é importante na manutenção da saúde, mas não interfere no


resultado do treinamento. ( )

b) Um mesmo treinamento de força promove resultados diferentes em homens e mulheres da


mesma idade, por vários motivos, entre eles a ação hormonal da testosterona. ( )

c) O treinamento só traz resultados na infância e na adolescência; na fase adulta não se


observam adaptações. ( )

d) A fim de obter os benefícios do treinamento, devemos respeitar os limites do praticante,


pois uma carga excessiva não só impede o desenvolvimento dos benefícios esperados como
pode trazer prejuízo à saúde do indivíduo. ( )
32
Educação Física – 2a série – Volume 1

PESQUISA EM GRUPO

Efeitos positivos e negativos das atividades físicas


Na ficha a seguir, cada um de vocês vai anotar as atividades
físicas que realiza no dia a dia e/ou os exercícios físicos que pra-
tica com objetivo de treinamento. Se perceberem que a prática Se quiserem calcular o gasto
teve efeitos positivos (diminuição da porcentagem de gordura calórico das atividades, acessem o
corporal, aumento de massa muscular, maior disposição etc.) site recomendado na seção Para
ou negativos (cansaço, dores musculares etc.), anotem esses Saber Mais deste Caderno.
efeitos em sua ficha pessoal.

Ficha pessoal
Nome ou pseudônimo
Atividade do dia a dia
Atividade física praticada
regularmente
Frequência semanal da atividade
Efeitos (positivos ou negativos)
observados na prática regular

Deve-se preencher coletivamente as fichas a seguir, após entrevistar dois adultos que praticam
regularmente (e há pelo menos seis meses) alguma modalidade esportiva, ginástica de academia ou
caminhada. Aqui valem as mesmas orientações dadas para o preenchimento da ficha pessoal.

Ficha do entrevistado
Nome ou pseudônimo
Atividade física praticada
regularmente
Frequência semanal da atividade
Efeitos (positivos ou negativos)
observados na prática regular

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Ficha do entrevistado
Nome ou pseudônimo
Atividade física praticada
regularmente
Frequência semanal da atividade
Efeitos (positivos ou negativos)
observados na prática regular

Com base nos dados coletados, discutam os efeitos associados à prática de atividades físicas. Quais
são os efeitos positivos? Como potencializá-los? E os negativos? Como minimizá-los ou evitá-los?

Você sabia?

O treinamento melhora a função da tireoide, eleva a autoestima, aumenta a tolerância ao


estresse, amplia a captação de oxigênio e a produção do GH (hormônio do crescimento),
melhora o sistema imunológico, diminui a porcentagem de gordura e reduz a intolerância à
glicose, isso tudo só para começar! Mas preste muita atenção:
Treinamento em excesso e/ou executado de maneira incorreta pode causar lesões,
levar à alteração do apetite e do sono, provocar a ansiedade, causar esgotamento etc.

VOCÊ APRENDEU?

Já vimos que o treinamento traz modificações (adaptações) ao organismo humano por meio de
estímulos. Aqui, no nosso caso, os estímulos são os exercícios físicos; portanto, o treinamento promove
também a melhoria das capacidades físicas. Talvez você ainda não tenha condições de identificar be-
nefícios fisiológicos, a não ser que esse tema tenha sido discutido de forma interdisciplinar durante as
aulas. Mas já é possível reconhecer as capacidades físicas e o resultado obtido quando são desenvolvidas.
Então, complete o quadro a seguir de acordo com o exemplo.
34
Educação Física – 2a série – Volume 1

Capacidade Exercício Benefício

Flexibilidade Alongamento Aumento da amplitude articular

Agilidade

Força

Velocidade

Resistência

APRENDENDO A APRENDER

Você vai conhecer algumas dicas para que as atividades cotidianas realizadas em casa não
se tornem, futuramente, motivo de dor.
Mas, antes, responda sinceramente: Ao pegar alguma coisa do chão, qual das duas
posições mostradas pelas ilustrações você realiza?
© Conexão Editorial

35
Educação Física – 2a série – Volume 1

Lavar, estender e passar a roupa, escovar os dentes, lavar e guardar a louça são atividades
que podem causar problemas de coluna ou agravá-los. Se não estivermos atentos, realizaremos
incorretamente o movimento de flexão da coluna vertebral. O jeito é adaptar esses movimen-
tos para evitar lesões.
Veja as adaptações que vão preservar a sua coluna:

© Alexandre Jubran

Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 33.

A figura anterior sugere que se abra o armário e procure alternar o apoio dos membros
inferiores. O apoio do pé modifica a posição da pélvis e da coluna. Caso seu armário seja de
outro modelo, você pode tentar fazer uma adaptação e colocar um apoio para o pé.

Você compreendeu por que os gestos do cotidiano não são tão simples quanto parecem?
© Alexandre Jubran
© Alexandre Jubran

Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 31 e 33.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Na figura da esquerda, um simples banquinho ajuda a preservar a coluna e a diminuir a


necessidade de flexão para executar tarefas à frente do corpo.
Na figura da direita, os movimentos realizados longe do tronco sobrecarregam a coluna
vertebral e os membros superiores.
Você pode lavar louça sentado ou com os membros inferiores afastados, para se adequar
à altura da pia, evitando flexionar demais o tronco.

© Alexandre Jubran
© Alexandre Jubran

Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 33.

Mantenha o trabalho o mais próximo possível do corpo, sempre atento para evitar
acidentes domésticos!

Dicas!

Prefira um varal com ajustes de altura para evitar elevações dolorosas do ombro.
Você pode utilizar uma caneca para o bochecho quando estiver escovando os dentes e
evitar, assim, a flexão do tronco.
Faça pequenas pausas antes que o cansaço apareça.
Fracione as tarefas domésticas, evitando fazer num só dia toda a “limpeza pesada”.

37
Educação Física – 2a série – Volume 1

TEMA 5
CORPO, SAÚDE E BELEZA – EXERCÍCIOS RESISTIDOS (MUSCULAÇÃO):
BENEFÍCIOS E RISCOS À SAÚDE NAS VÁRIAS FAIXAS ETÁRIAS

PARA COMEÇO DE CONVERSA

Compare as duas colunas:

Máquinas, halteres Marombeiro


Porcentagem de gordura Pitboy
Série Puxar ferro
Treino Malhação
Massa muscular Tendinite
Hipertrofia Lesão muscular
Suplemento Substâncias proibidas

Todas essas palavras se referem, às vezes de maneira superficial, ao universo do nosso tema: a mus-
culação! Talvez você seja um praticante dessa modalidade e provavelmente nem imagine que esta seja
uma prática muito antiga. Não com as estruturas das academias de hoje, claro, mas os exercícios de
força (capacidade física, lembra?) com finalidade estética ou de fortalecimento muscular já eram uma
prática entre gregos, assírios e babilônios. Vamos ver o que você conhece desse universo?
© Frank Chmura/Alamy/Glow Images

Aparelhos em academia.
38
Educação Física – 2a série – Volume 1

1. Relacione as palavras ao seu respectivo significado:


(A) Série. ( ) Número menor de repetições e carga alta.
(B) Hipertrofia. ( ) Grau de esforço empregado num exercício.
(C) Resistência. ( ) Número de repetições de um exercício (3 x 10; 3 x 15).
(D) Volume. ( ) Quantidade de trabalho realizado.
(E) Intensidade. ( ) Número maior de repetições e carga baixa.

2. Nomeie os implementos:

© Allig/zefa/Corbis/Latinstock
© Fernando Favoretto

© Image Source/Latinstock
a) b) c)

PESQUISA EM GRUPO

Caçadores de mitos
Musculação é bom? É ruim? Só ganha massa magra quem toma suplemento? A musculação é
a melhor prática para fins estéticos? Crianças e idosos podem praticá-la? Tome essas questões como
base e desvende o que é mito e o que é verdade. Cada integrante do grupo deve pesquisar uma das
afirmações a seguir e responder, conforme o modelo, se é mito ou verdade e por quê.

Afirmação Mito Verdade


1. Só é possível aumentar a massa magra tomando suplementos. X

2. Crianças não podem fazer exercício de força.


3. Idosos também não.
4. Com treinamento de força, a gordura vira músculo.
5. Musculação engorda.

39
Educação Física – 2a série – Volume 1

1. MITO ² 7reino e alimentação corretos são suÀcientes para o ganKo de massa magra a necessidade de
suplementação somente ocorre se KouYer deÀcirncia de algum componente o Tue sy pode ser aYaliado por um
nutricionista.
2.

3.

4.

5.

LIÇÃO DE CASA

Você criará um circuito de força para ser executado fora da academia; antes, porém, vamos ver
a diferença entre trabalhos com pesos livres e com aparelhos. Nas próximas páginas, serão indicadas
as musculaturas trabalhadas durante a execução de alguns movimentos.
Se tirássemos a pele do corpo, nós veríamos os músculos. Eles ficariam aparentes e seria mais fácil,
pela observação do movimento, identificar a musculatura acionada em cada exercício físico. Quando
praticamos uma modalidade esportiva (futebol, tênis, vôlei), embora se perceba maior utilização de
uma ou de outra musculatura, podemos notar que todos os músculos trabalham ao mesmo tempo,
executando o movimento ou auxiliando o grupo muscular que o está executando. Por exemplo: em um
saque do vôlei, usamos a mão, o antebraço e o braço para golpear a bola (execução do movimento), mas
todo o corpo participa para que o membro superior realize a tarefa. Se você não acredita, experimente
fazer esse movimento sentado e veja o que acontece.
Esta é a diferença na musculação: os exercícios são realizados de modo que se trabalhe cada
grupo muscular separadamente. Isso se dá, em especial, nos exercícios feitos nos aparelhos. Quan-
do nos exercitamos com pesos livres (halteres, caneleiras, elásticos) ou com a sustentação do peso
do corpo, a ênfase ocorre na musculatura que está sendo trabalhada, mas os outros grupos mus-
culares auxiliam a sustentação e a coordenação do movimento. Observe esses exercícios realizados
para a musculatura peitoral e converse com seus colegas sobre quais são os principais grupos
musculares envolvidos.
40
Educação Física – 2a série – Volume 1

© Graham Atkins-Hughes/Dorling Kindersley/Getty Images


© Claus Lunau/SPL/Latinstock
Musculatura utilizada na flexão de cotovelo.

Mulher se exercitando em aparelho.

Nessas imagens, podemos notar que, embora se execute um exercício para a musculatura
peitoral (e, em menor escala, também para o tríceps, aquele músculo do “tchau”), são necessárias
a contração muscular dos membros inferiores para manter a posição e a contração do abdome
para deixar o tronco alinhado, só para citar as estruturas principais. A imagem à direita indica que
basta sentar com a coluna ereta (há sustentação aqui também, mas não como indicado na imagem
à esquerda) e fazer o exercício para a musculatura peitoral – e, em menor escala, para o ombro
(deltoide). De qualquer maneira, o que se pretende aqui é mostrar que, para fazer exercícios de
força, não é obrigatório o uso de aparelhos. Você pode elaborar um circuito de exercícios de força
e praticá-lo em casa, baseando-se no que foi discutido nas aulas de Educação Física.
Nas imagens a seguir, são apresentados exercícios para a elaboração de um circuito indicando a
musculatura prioritariamente envolvida. Por que prioritariamente? Como já dissemos, um músculo
nunca trabalha sozinho. Há recomendações genéricas nos exercícios. Em caso de dúvida quanto à
execução de um ou mais exercícios, converse com seu professor.

1. Peitoral + tríceps
Meninas e meninos iniciantes devem apoiar os
joelhos no chão e não se esquecer de contrair o abdo-
me para manter o alinhamento do tronco.
© Conexão Editorial

41
Educação Física – 2a série – Volume 1

2. Dorsal
© Fernando Favoretto

Nem todo mundo


consegue fazer barra fixa,
não é? Tente este exercí-
cio, é mais fácil.

3. Abdominal
© Fernando Favoretto

Ao executar esse mo-


vimento, mantenha as
pernas flexionadas – olhe
para cima, expire duran-
te a flexão (elevação) do
tronco e suba até que as
escápulas saiam do chão.

4. Quadríceps (coxa) e glúteos


© Fernando Favoretto

Mantenha o ab-
dome contraído e não
deixe que a angulação
dos joelhos seja inferior
a 90º.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

5. Bíceps

© Fernando Favoretto
Lembre-se de semi-
flexionar os joelhos e con-
trair o abdome.

6. Tríceps
© David Brooks/Corbis/Latinstock

Durante a execução
deste exercício, mantenha
os membros inferiores es-
tendidos e as mãos alinha-
das com o ombro.

7. Posteriores de membro inferior


© Fernando Favoretto

Mantenha o abdome
contraído e flexione o joe-
lho até 90o. Controle a
extensão do joelho, ou
seja, não solte a perna de
uma vez.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

Tome esses exercícios como base (se preferir, escolha outros) e elabore um circuito de força. Você
pode determinar um número de repetições para cada exercício, por exemplo, 3 séries com 12 repetições
(3 x 12) ou executar o movimento durante 30 ou 40 segundos antes de mudar de estação; e não se es-
queça de fazer pausas entre as estações. Você provavelmente vivenciará um circuito de força na escola:
aproveite para conhecer as variações na maneira de conduzi-lo. É importante que saiba o objetivo que
quer atingir com o treinamento de força (hipertrofia ou resistência).

Dez coisas que você não pode esquecer ao iniciar um treinamento de força:
1. nunca inicie uma atividade sem realizar aquecimento;
2. a carga deve progredir ao longo do treinamento de acordo com seu estágio de desenvolvimento;
3. dê prioridade aos trabalhos de resistência muscular localizada. Você ainda está em fase de cres-
cimento, e cargas altas podem trazer lesões às estruturas que ainda não estão bem formadas;
4. procure trabalhar todos os grupos musculares;
5. não deixe de fazer pausas entre as séries e entre as sessões;
6. fique atento à postura e à execução correta do exercício. Um exercício mal executado pode
provocar dor em vez do resultado esperado;
7. comece com exercícios que envolvam apenas a sustentação do peso corporal, acrescente os
implementos posteriormente;
8. nunca utilize substâncias proibidas, como esteroides, para aumentar a massa muscular, pois
elas têm efeitos colaterais graves;
9. não se esqueça dos alongamentos, eles manterão a amplitude das suas articulações;
10. nunca inicie um treinamento sem antes conversar com seu professor de Educação Física.

PARA SABER MAIS

Outras aplicações da musculação


t $PNQFUJÎÍPFTQPSUJWB
Levantamentos olímpicos: nesta modalidade olímpica, os atletas devem elevar a maior
quantidade de peso possível e manter a posição por alguns segundos.
Culturismo: esta modalidade, que vem ganhando cada vez mais adeptos, tem como
objetivo obter o desenvolvimento máximo da musculatura. Conhecido como fisiculturis-
mo (body building) e modelagem física, vem incrementando o mercado de suplementos e a
nutrição esportiva, bem como as pesquisas voltadas para a obtenção máxima de hipertrofia.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

t 5SFJOBNFOUPFTQPSUJWP
Utilizado na preparação física para outras modalidades.
t &TUÏUJDB
Motivação principal dos usuários das academias e dos clubes, contribuindo para a evolu-
ção dos recursos materiais destinados à modelagem do corpo.
t 1SPíMBYJBPVUFSBQÐVUJDB
Visa a prevenir doenças ocasionadas por perda de massa muscular ou desmineralização
óssea, como no caso da osteoporose, ou, ainda, reabilitar alguma articulação.
Fontes: LAMBERT, 1990; GOBBI, VILLAR, ZAGO, 2005; SANTARÉM, 1993.

VOCÊ APRENDEU?

1. Durante uma das aulas de Educação Física, é possível que se tenha realizado uma vivência na
qual se usava uma fita métrica para medir determinada musculatura (o bíceps, por exemplo);
em seguida, eram realizados exercícios de força e, então, tomava-se novamente a medida. Você
deve ter observado que o perímetro da musculatura aumenta logo após o esforço, é o que cha-
mamos de hipertrofia transitória. No entanto, há uma musculatura em que isso não ocorre após
o exercício de força; às vezes, até diminui: o abdome. Por quê?

2. Escreva aqui informações sobre o circuito que você criou na Lição de casa.

3. Informe qual foi o objetivo do circuito, que tipo de aquecimento você fez, se fez o circuito
baseando-se no tempo ou se determinou um número de repetições (carga fixa), e se ao final fez
alongamento ou não.
Objetivo: ( ) hipertrofia. ( ) resistência.
Aquecimento: ( ) corrida. ( ) movimentos com saltitos.
Circuito: ( ) por tempo. ( ) por carga fixa.
Alongamento: ( ) sim. ( ) não.
4. Há algum impedimento e/ou recomendação para crianças, jovens e adultos praticarem exercí-
cios de força? Explique.

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Educação Física – 2a série – Volume 1

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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
NOVA EDIÇÃO 2014-2017 Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Meira de Aguiar Gomes.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Ciências Humanas Área de Ciências da Natureza
Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e
Coordenadora Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Teônia de Abreu Ferreira.
Maria Elizabete da Costa Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Santana da Silva Alves.
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
Margarete dos Santos e Walter Nicolas Otheguy de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Fernandez. de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Profissional – CEFAF
Almeida e Tony Shigueki Nakatani. Luís Prati.
Valéria Tarantello de Georgel

Coordenadora Geral do Programa São Paulo PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
faz escola PEDAGÓGICO Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
Valéria Tarantello de Georgel Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
Área de Linguagens
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Coordenação Técnica Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Roberto Canossa Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel
Plana Simões e Rui Buosi.
Roberto Liberato Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali
Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da
EQUIPES CURRICULARES Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes,
Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
Área de Linguagens C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.
S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Ventrela. Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Área de Ciências Humanas
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Silveira.
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro, Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Nogueira. Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Campos e Silmara Santade Masiero. Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene e Sonia Maria M. Romano.
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. História: Aparecida de Fátima dos Santos
de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Área de Matemática Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Yamanaka, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Aparecido Cornatione. Sílvia Regina Peres. Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Área de Ciências da Natureza Área de Matemática
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e
Rodrigo Ponce. Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Tânia Fetchir.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan
Apoio:
Maria da Graça de Jesus Mendes. Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,
- FDE
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, CTP, Impressão e acabamento
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Plural Indústria GráÅca Ltda.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS Ciências Humanas
EDITORIAL 2014-2017 CONTEÚDOS ORIGINAIS Coordenador de área: Paulo Miceli.
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Martins e Renê José Trentin Silveira.
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva,
Presidente da Diretoria Executiva
Antonio Rafael Namur Muscat CADERNOS DOS ALUNOS Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas.
Ghisleine Trigo Silveira
Vice-presidente da Diretoria Executiva História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Alberto Wunderler Ramos CONCEPÇÃO Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e
Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Raquel dos Santos Funari.
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins,
À EDUCAÇÃO coordenadora! e Ruy Berger em memória!.
Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos
Direção da Área AUTORES Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.
Guilherme Ary Plonski
Linguagens Ciências da Natureza
Coordenação Executiva do Projeto Coordenador de área: Alice Vieira. Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Gestão Editorial Makino e Sayonara Pereira. Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta
Denise Blanes Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana,
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso
Equipe de Produção Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Editorial: Amarilis L. Maciel, Angélica dos Santos Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite,
Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Carvalho, Carla Fernanda Nascimento, Carolina Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria
H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo
Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles
Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Flávia Medeiros, Gisele Manoel, Jean Xavier, Fidalgo.
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leandro Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel
Calbente Câmara, Leslie Sandes, Mainã Greeb
Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues
Vicente, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol,
Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia
Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo
González.
de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti,
Felix Palma, Priscila Risso, Regiane Monteiro
Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell
Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Roger da PuriÅcação Siqueira, Sonia Salem e
Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
Yassuko Hosoume.
Tiago Jonas de Almeida. José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse
Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe
Micsik, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Matemática Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa
Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Coordenador de área: Nílson José Machado. Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda
Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro e Matemática: Nílson José Machado, Carlos Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião.
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Vanessa Leite Rios.
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Caderno do Gestor
Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Design GráÅco e Occy Design projeto gráÅco!. Walter Spinelli. Felice Murrie.

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