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"O principal trunfo é sair de casa. Mostrar o que ela (PCD) pode
resgatar é bem superior ao que ela imagina. Isso acontece dentro desses
processos de ressocialização", afirma o professor de Educação Física e
especialista em atividade motora adaptada.
"Você vai ficar cego". O diagnóstico sem rodeios foi dito pelo
oftalmologista para Luiz Geovane, então com 17 anos.
"Achei graça. Me abalei um pouco. O doutor não me enganou.
Perguntou se eu trabalhava. Eu era artesão e jardineiro, podava árvores",
lembra, sobre a consulta que há 13 anos mudou sua vida.
Desafio e prazer
O trabalho desenvolvido com pessoal com deficiência (PCDs) no
esporte é via de mão dupla. O praticante recebe os benefícios desde fatores
fisiológicos à ressocialização. Os personagens paralelos envolvidos, como
professores, companheiros de treino, amigos e familiares, também são
impactados.
A mãe de Santiago foi contra no começo. "Pra mim, não foi muito
bom porque sempre vivi com meus pais. Mas eu queria muito e tinha que
fazer alguma coisa."