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FACUDLADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE OLINDA FACHO

PSICOLOGIA DO ESPORTE - TRABALHO AVALIATIVO - 7º PERÍODO

TURNO: TARDE

OHANA DIAS

ESPORTE E SAÚDE MENTAL

Esporte, Cotidiano e benefícios

OLINDA

2023
Introdução

O tema em pauta elabora a visão sobre saúde mental e esporte, nesse sentido a
entrevista foi realizada através de áudios e mensagem de texto com perguntas
discursivas.

Buscando pessoas para trazer dados sobre o assunto, encontrei dois parâmetros
para a pesquisa e ambos falam da realidade de maneira precisa e concisa nos
trazendo contribuições amplas de perspectivas.

Indicadores da realidade pesquisada mostra: uma pessoa realiza esportes de forma


amadora e a outra já é profissional na área.

No critério de entrevista não foi avaliado classe social e outros pormenores


específicos de uma entrevista.
Nome: Gabriel B.

Idade: 26 Anos

Residente no Recife – PE

De início ele já evoca algumas informações de seu contexto ao saber da minha


busca por entrevistados:

“Bem, já fui jogador de basquete em um time na Várzea, mas não foi profissional,
joguei por três anos e meio

Você tem hábitos esportistas hoje em dia?

Não, estou sedentário, devido a muito trabalho, estou sobrecarregado. Me alongo


quando acordo e faço alguns exercícios de calistenia

Calistenia é um conjunto de exercícios físicos sem uso de aparelhos para dar força e
vigor ao corpo, promove resistência muscular de modo natural.

3º A calistenia entrou em qual momento em sua rotina?

Ela entrou depois de ter crises de náuseas por conta do cigarro. Fumo muito, mas
tento parar, já parei por meses algumas vezes, mas acabo voltando por conta de
problemas com auto estima, trabalho e mudança de moradia. Até ajuda, me faz
desistir um pouco do cigarro, fumar só depois do meio dia e só depois de comer,
criei essa regra. Antes eu fumava ainda na cama, ás vezes até dormia com o cigarro
na mão, muito perigoso. Mas parei, ela me ajuda muito a garantir que não fumarei
tanto.

Eu mantive boa parte da vida andando muito de bicicleta e viajando, fazendo


mochilão sozinho, antes da calistenia

4º Você comentou que está sedentário devido a acontecimentos do trabalho e


sobrecarga de funções, pode me falar mais sobre?
Sim, antes eu vinha de Olinda, Paulista e Igarassu a pé ou de bike. O ciclismo e a
caminhada só dei uma parada porque agora moro no centro do Recife, aí não
preciso mais vir a pé até aqui de longe.

5º Então a ação de realizar movimento corporal sempre esteve presente no seu


cotidiano, qual sua relação com o esporte?

Necessidade e paixão, amo basquete e amo pedalar e fazer trilha, só não faço muito
por exemplo: não posso fazer uma trilha de dois dias porque tenho muita coisa para
fazer em casa e cuidar. Deixar pronto nos dias que vou trabalhar, gosto de ir para
não ter dias pra voltar, não quero voltar por conta do trabalho.

Resumindo é uma relação de amor e ódio. É um relacionamento abusivo que


também faz bem. (Gabriel ri)

6º Quando você está pedalando, fazendo caminhada, qual sensação provocada


em você?

Muita adrenalina, felicidade, liberdade, parece que nada me abala e eu não preciso
me preocupar com nada, ando muito confiante.

Caminhando já não é assim, eu vou mais no piloto automático quando não estou em
trilhas, a meta é só chegar sem pensar muito no tempo e esforço.

Já nas trilhas a aventura é dar um pouco de medo, tem adrenalina, tem prazer,
felicidade e medo, é similar a bike só que menos intenso.

7º Você acha que realizar pedaladas te ajuda com as sensação letárgicas de


cansaço em seu corpo, mente?

Não sei ao certo, não existe muita explicação racional, eu acho, só biológica. Mas só
de sentir “liberdade’’, despreocupação, ar livre e ficar feliz com isso, já me ajuda e
muito. Sou intenso mas não consigo manter por muitos dias; semanas.
.

Nesse sentido através das respostas do Gabriel é possível capturar um pequeno


corte de seu cotidiano, observando seu contexto trabalhista como um fator estressor
o que implica na falta de regularidade daquilo que ele própria diz ser positivo
realizar, que são as pedaladas, caminhadas em trilha.

Surge então um dado relacionado que poderá contribuir sobre os motivos de alguém
não realizar exercícios diariamente, mesmo sabendo que os benefícios são
imediatos e gratificantes.

É possível enfatizar o esporte sendo atravessado por contextos socioeconômicos e


psicológicos, abordando sem dúvida sobre a saúde física precisar ser um
relacionamento a ser desenvolvido em conjunto com as mudanças sociais? Levando
em consideração o sentido atual de poder exercer o direito humano de cuidar e
manter o próprio corpo e a energia mental sem ser prejudicado em outras esferas de
saúde; saúde profissional por exemplo.

Acredito que a psicologia do esporte se encontra nesse impasse no quesito


abordagem sobre o sistema financeiro de esportistas idependente de ser amador ou
profissional.
A pesquisa seguinte foi realizada com a contribuição de respostas de um atleta faixa
preta de Jiu-jitsu.
Nome: Mateus M.
Idade:
Residente em Recife-PE

1º Quando você iniciou a prática de jiu-jitsu, quais motivos te levaram a esse


esporte?

Novembro de 2010, até então eu não tinha encontrado nada que me identificasse
tanto, um vizinho meu praticava e me chamou algumas vezes.

2º Realizar manobras de jiu-jitsu te ajudou em quais sentidos, quais mudanças


aconteceram?

Muita coisa vem com o jiu-jitsu, melhorou fisicamente. É considerado até hoje como
a arte marcial mais eficiente do mundo. Trabalhamos muito a defesa pessoal e com
técnicas que colocam pessoas de pesos diferentes em situação de igualdade.
Como a luta tem muito contato e estamos quase sempre sob muita pressão.
Mexe muito com nosso ego no sentido de saber que não se pode subestimar
ninguém, são tantas lições todos os dias que eu passaria muito tempo aqui falando.

3º E em que sentido tornar os lados mesmo que opostos iguais


O jiu-jitsu possibilita que uma pessoa de 70 kg por exemplo consiga vencer uma
pessoa com 110 kg ou até mais. Por exemplo. Para nós a técnica prevalece perante
a força.

4º A luta parece uma pressão exercida sobre o corpo, ensina sobre lidar com
pressões? E é capaz de diminui o estresse?
Diminui muito, apesar de toda a pressão que é a luta, no final o sentimento é de
alivio mesmo, a hora em que o corpo cansa e a mente descansa.

5º A sabedoria corporal praticada no jiu-jitsu influi no seu comportamento no


cotidiano?
O jiu-jitsu meio que nos condiciona fora dali também influenciando auto estima, auto
confiança.
<O atleta não pode responder todas as demais perguntas, devido ao tempo
transcorrido.>

7º Como você lida com a raiva, tendo como base os aprendizados no esporte
praticado? quero dizer, durante discussões arbitrárias do dia a dia, você
consegue manter qual tipo de postura pratica jiu-jitsu?

9º Há dias em que seu corpo se sente deprimido durante a prática?

10º Durante sua experiência pessoal de observação, você pode notar quais
são as características iniciais nos seus alunos de jiu-jitsu e quais as
alterações comportamentais após a prática da arte marcial?

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