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COMENTÁRIOS SOBRE O TEXTO l,ll e lll, Cap.

Fela

Aluna: Ohana Dias 5º PERÍODO, DGRH.-PROFESSORA


MÉRCIA

l.
Educação de laboratório está relacionada a vivencia em grupo de modo direto, indicando a
possibilidade de mudanças pessoais a partir das experiências mediadas pelo orientador, de
forma holística, integrando afeto, cognição e organismo. O professor media os participantes;
estando envolvidos em ambiente seguro para discussão de ideias. Âmbitos assim
constroem pontes para desenvolvimento de habilidades, pois gostar e não gostar, reagir de
forma evasiva ou receptiva já são previstas na teoria.

Assim, conteúdos aprendidos durante a vida e durante a experiência de laboratório teórico


serve pra ser colocado em movimento no nosso comportamento de mundo interno e
externo. Provocações assim alteram a subjetivação. Olhares à si mesmo, enxergando
entre os outros um reflexo de si, recriando comportamentos antes nunca percebidos, pois
estavam inconscientes na visão do sujeito.

Desenvolvendo empatia, respeito, confronto e conflito saudável.

É visto que a tipologia dos integrantes do agrupamento, incluindo o titular define como irá
acontecer cada reunião.
ll.

Terapia e laboratório

Os dois objetivos da terapia e do treinamento é potencializar/conduzir o sujeito-individual


para o sujeito-coletivo.

A diferença entre essas duas vertentes é que a terapia entende o paciente como doente,
perturbado, aquele que traz uma demanda ‘neurótica’...enquanto a experiência em grupo
entende as pessoas como ligeiramente saudáveis, sem necessidade de resgatar origens de
parentesco para análises.

Dentro da teoria e prática laboratorial a pessoa apenas não está consciente de entraves de
sua personalidade que ao solucioná-los poderiam ajudar a ampliar horizontes do
comportamento e principalmente reação diante dos estímulos.

É dito que durante uma terapia o cliente se encontra fechado, magoado, ferrenho em suas
contradições, por outro lado, na dinâmica as pessoas tem maior chance de produzir
motricidade aberta, suscetível a possibilidade de ação, ou seja nova resposta a estímulos
antigos.

Resumindo, a compreensão de habilidades recentes, ao serem colocadas na memorização


resultam em eficácia na atuação dentro da nossa própria vida e nos conteúdos de vivencias
pessoais de outrem, essas que iremos ter o prazer de encontrar ao longo do caminho.

lll.
Eu e os outros

A dificuldade de conviver é desafiante, pois temos formas de diferentes em agir, reagir,


pensar e ser construídas de acordo com o próprio nível de compreensão e experiência,
contatos interativos com a união de todos esses fatores provocam embates e para debater é
necessário abertura para raciocinar em embalo com o outro.

Respostas, antíteses e sínteses possíveis de serem reformuladas. Eu e o outro é uma


dança, dança de muitos movimentos, sintonias e passos.

Em metáfora não é possível dançar a todo o tempo mas nem por isso deixamos de querer
dançar e gostar do movimento ou alternar o gênero de dança;

As expressões humanas, gestos, olhares, silêncios, grunhidos também são interpretados


como interação/estímulo. A convivência com o outro ocorre assim de forma verbal e não-
verbal. O mais importante é a cooperação, disposição, animação, senso de curiosidade,
sensação de liberdade em poder ser ouvida por muitos lados, caso contrário quando há
repressões a conversa de grupo fica bloqueada, estagnada e incompleta.

Dentro do grupo as pessoas estão aptas a quebrar as barreiras, por isso, o clima pede o
bom uso de palavras capazes de incentivar os processos de respostas. Dentro do
agrupamento todos estão aptos a se monitorarem e com isso perceber a força de construir
relações significativas e subversivas.

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