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Cyberbullying

grupo:
homofobico
Ângelo Gabriel
Ediglenda Rayane
Ohana Dias
Tarso Felipe
Introdução histórica:
● Diante da discordância e construção do termo homofobia tem em si
uma palavra carregada de historicismo, o qual relata limites e
possibilidades em meio a disputa (2007).

● O termo Homofobia foi cunhada pelo psicólogo Weinberg e consiste


na junção de dois radicais gregos, sendo o primeiro,

homo (semelhante) e fobia (medo).


Depois de séculos de repressão o homossexualismo visto
antigamente como um pecado, ou uma doença, começou a ter no
início dos anos 70 esse modo de pensar modificado, segundo
Junqueira (2007), em 1973 a Associação Americana de Psiquiatria
retirou a homossexualidade do seu Manual de Diagnóstico de
Distúrbios Mentais, e em 1990 a Organização Mundial de Saúde
(OMS) excluiu a homossexualidade do Código Mundial de Doenças.
No Brasil, desde 1985 os Conselhos Federais de Medicina, e desde
1999 os Conselhos de Psicologia não consideram mais o
homossexualismo como doença, distúrbio mental ou perversão.
É considerado o marco zero do movimento LGBT
contemporâneo, o episódio, conhecido como Stonewall
Riot (Rebelião de Stonewall), com a duração de seis dias, foi
uma resposta às ações arbitrárias da polícia, que
rotineiramente promovia batidas e revistas humilhantes
em bares gays de Nova Iorque. E, por isso, é comemorado
mundialmente em 28 de junho, dia internacional do
orgulho LGBT. Uma data para celebrar vitórias históricas,
mas também para relembrar que ainda há um longo
caminho a ser percorrido.
Introdução:
A evolução das tecnologias de
informação e de comunicação (TIC)
e a sua utilização crescente pela
população, em geral, levou a que
estas assumissem um papel de
relevo cada vez maior na sociedade
contemporânea e, em especial, nas
interações que estabelecemos no
nosso quotidiano.
● O cyberbullying pode assim ser
definido como um comportamento
intencional, agressivo e repetido,
através da utilização de variados
dispositivos eletrónicos que permitem
estabelecer contato com outro, e em
que existe uma relação desigual de
poder agravada pelo fato de muitas
vezes a vítima não saber quem a está
a agredir/violentar.
● Concretamente, o fenómeno traduz-se
pela publicação ou envio de material
prejudicial, ou por outros tipos de
agressão, utilizando a Internet ou outras
tecnologias digitais.

● Tal prática é facilitada pela diversidade


de meios proporcionados pelas TIC: e-
mails, grupos de discussão, mensagens
de texto/digitais, blogs, salas de chats,
mensagens instantâneas, redes sociais,
sites de crítica de cinema, sites de
partilha de vídeos ou jogos online.
● Independentemente do tipo
de canal utilizado para a
prática das agressões,
todas elas têm um grande
impacto psicológico,
emocional, e mesmo físico,
não só nos indivíduos
envolvidos como nas suas
famílias.
Aspectos
● O cyberbullying apresenta alguns aspectos característicos
como a possibilidade de anonimato do/a agressor/a, através da
utilização de nomes falsos, aumentando assim o desequilíbrio
de poder.
Proporciona ainda a
possibilidade de exceder as
barreiras de tempo e espaço,
dificultando a escapatória da
vítima e aumentando a sua
percepção de
vulnerabilidade.
Podendo o cyberbullying assumir diversas formas,
Willard (2005) propôs seis categorias
comportamentais:

● o Assédio, que consiste no envio repetido de


mensagens ofensivas;

● o Cyberstalking (ou Perseguição), baseado no


envio repetido de ameaças ou mensagens
altamente intimidantes;

● a Difamação, que consiste no envio ou publicação


de declarações falsas ou cruéis;
● A Personificação (ou Usurpação da Identidade) referente ao roubo
de identidade da vítima com o intuito de denegrir a imagem da
mesma;

● A Violação da Intimidade, que ocorre quando o/a agressor/a pública


ou envia a outros material que contém informação privada sobre a
vítima;

● A Exclusão intencional da vítima de um grupo online.


Homofobia vs Cyberbullying

Para entender o contexto é


necessário um link entre a
Homofobia, o Cyberbullying e
o Bullying.
Homofobia
A discriminação de que indivíduos com orientação sexual e identidade de
género não normativa (LGBT - lésbicas, gays, bissexuais e transgénero) são
alvo, por vezes, referida globalmente como “homofobia”, assume geralmente a
forma de violência simbólica contra pessoas não heterossexuais e/ou
transgénero, relacionada com a linguagem, embora possa manifestar-se
também pela agressão física.

Basicamente, essas pessoas são consideradas como seres desviantes e


colocadas numa posição de inferioridade por não se apresentarem em
conformidade com a heteronormatividade e/ou das normas de género
socialmente estabelecidas e culturalmente predominantes.
Cyberbullying Homofobico
O ciberespaço não é um contexto isolado, devendo ser encarada como uma
expansão do real. Assim, a vivência das diferentes identidades sexuais verifica-
se também nos espaços virtuais. Os espaços de pertença online têm-se tornado
cada vez mais importantes como meios de atenuação do estigma social vivido
pelas pessoas LGBT e como espaços de apoio mútuo, possibilitando assim uma
vivência menos conflituosa da sua orientação sexual.

Contudo, embora possam assumir um importante papel na atenuação do


estigma contra as pessoas LGBT, possibilitando uma vivência menos
conflituosa da sua orientação sexual através de sites e fóruns específicos, as
novas tecnologias de informação permitiram também o deslocamento dos
discursos e práticas homofóbicas para o espaço virtual, de forma cada vez mais
regular e agressiva
Conclusão
Com a relação as pautas devemos ter a noção em que “Gênero seria o
conhecimento que estabelece significações para diferenças corpóreas”,
Kofes(1993).

Dessa forma a diferença ou tudo que nos causa estranhamento provoca


insegurança e resistência, mas somente conseguiremos superar e
construir um mundo menos hostil e desigual quando reconhecermos
que o “outro” está nos mostrando que nossas verdades são frágeis e
relativas diante das diferenças culturais, pois todos nós somos agentes
culturais.
Referencias:
● Cyberbullying e comunicação de teor homofóbico na adolescência: estudo
exploratório das suas relações. Psicologia Escolar Educacional. vol.23
Maringá, 2019.
● https://jus.com.br/artigos/32379/homofobia-analise-historica-do-
fenomeno-homossexual-e-sua-possivel-criminalizacao

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