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1.

Tema: Preconceitos no Esporte e na sociedade

2.Objetivo:
- Identificar, discutir e refletir as diversidades no esporte e na sociedade, combatendo qualquer
forma de preconceito e violência.

ORIENTAÇÕES PARA A ATIVIDADE:


1º - Faça a leitura do texto e assista ao vídeo(será enviado no whatsapp e na plataforma).
2º - Responda as questões e grave seu vídeo.
3º- Envie a atividade realizada para a professora (Via Plataforma Classroom para os alunos que
tem acesso e os alunos que pegam impresso, podem enviar via whatsapp e entregar na escola).

PRECONCEITO NO ESPORTE E NA SOCIEDADE


O preconceito, usualmente incorporado, é a mola central e o reprodutor mais eficaz da
discriminação e da exclusão, portanto da violência. Ele é um juízo de valor criado sem razão
objetiva e que se manifesta por meio da intolerância. Geralmente ele envolve o rechaço à
condição social, nacionalidade, orientação sexual, etnia, maneira de falar ou de se vestir de um
indivíduo ou grupo social.
O preconceito surge por meio do julgamento nocivo que se faz sobre as diferenças entre as
pessoas. Esse tipo de atitude é muito prejudicial à sociedade, visto que gera desentendimentos,
intrigas, ódio, etc.
Existem diversos tipos de preconceitos, por exemplo:
Preconceito com as mulheres: O machismo é a crença de que o homem é superior à mulher,
viril, provedor, conquistador, enquanto a mulher deve ser pacata, submissa e servil a ele.
Já o sexismo é uma atitude de discriminação fundamentada apenas no sexo da pessoa, seja
masculino ou feminino. Mas, claro, ele atinge muito mais às pessoas do sexo feminino.
Por fim, a misoginia é o ódio pelas mulheres, que fica evidente em casos de crimes bárbaros
que são cometidos diariamente contra elas.
Preconceito Racial: Quando se acredita que um indivíduo é inferior devido às suas
características físicas hereditárias, ou sua matriz racial. Seu principal exemplo é o racismo, com
destaque para o preconceito contra negros.
Preconceito Social: Acontece quando se julga o caráter ou a educação de alguém de acordo
com a classe social da qual ela vem. Ele pode ser implacável com os mais pobres e com
pessoas de origem humilde.
Sentimento de superioridade que, geralmente, os ricos nutrem em relação aos pobres por terem
mais possibilidades financeiras. O preconceito também existe no sentido inverso, quando os
mais pobres tacham os mais ricos de esnobes e aproveitadores.
Preconceito Cultural: Relaciona-se à aversão que se demonstra a pessoas de outras culturas,
hábitos e condutas. Podemos citar como exemplo a xenofobia, preconceito contra estrangeiros.
Preconceito Religioso: É a intolerância que indivíduos de uma certa religião desenvolvem em
relação a outros que não pregam os mesmos valores. Os conflitos no Oriente Médio, por
exemplo, advêm desse preconceito. O preconceito religioso se mistura ao preconceito cultural, já
que as crenças delineiam fortemente os hábitos de um povo. Por exemplo: a fé hinduísta de
considerar a vaca um animal sagrado afeta a toda a população da Índia, onde praticamente não
se consome carne vermelha.
Preconceito com os deficientes: Seja deficiência física ou mental, a discriminação afeta a
autoestima e o desenvolvimento social das pessoas com deficiência. Estima-se que cerca de
10% da população brasileira seja portadora de algum tipo de deficiência, ou seja, cerca de 20
milhões de pessoas.
Preconceito com a aparência: Gordofobia é o ato preconceituoso e discriminatório direcionado
a pessoas obesas. Pessoas gordas são hoje os alvos mais visíveis, mas ele também atinge a
pessoas muito magras, baixinhas, com tatuagens ou qualquer outra característica física
marcante e destoante do que se considera comum. Por muitos anos o preconceito com a
aparência foi implacável na indústria da moda, que manipulava completamente o peso, os traços
e o visual de suas modelos nas capas de revistas e editoriais.
Preconceito com os LGBTs: Ocorre no momento em que se discrimina, limita ou cria-se
esteriótipos por causa do gênero de alguém ou também pela sua orientação sexual. Entram
nessa classificação o machismo e a homofobia.
Preconceito linguístico: Quando se discrimina pessoas por causa de suas diferenças de
sotaque, erros gramaticais, pronúncia e característica linguísticas. Os nordestinos, no Brasil, são
vítimas comuns desse tipo de preconceito.

O Preconceito no esporte
O preconceito no mundo tem sido um tema extremamente discutido, visto o aumento da
violência nos países a certos segmentos sociais nas últimas décadas. No esporte não e
diferente, as denúncias de racismo, homofobia e sexismo nos estádios vem aumentando ano
após ano.
De acordo com o levantamento parcial do Observatório da Discriminação Racial no Futebol,
o número de casos registrados apresentou alta de quase 20% em 2019. No entanto o ano de
2019 foi considerado pelos atletas como ano de luta contra o preconceito, vozes influentes do
esporte se levantaram para confrontar o preconceito. Do brasileiro Taison, ofendido com insultos
racistas na Ucrânia, à melhor jogadora do mundo, Megan Rapinoe, ativista pela igualdade de
gênero, atletas começam a perceber o impacto que suas manifestações podem desempenhar
no enfrentamento à onda de intolerância que afeta também o futebol. Mas mesmo diante de
todas essas manifestações e apesar da Confederação Brasileira de Futebol, sob orientação da
FIFA, ter implantado o Novo Código Disciplinar, dando mais poder aos árbitros na luta contra
injúrias discriminatórias, a última temporada registrou o maior recorde de casos no futebol
brasileiro nos últimos seis anos, foram 56 casos de injúria racial. Doze ocorrências a mais que
em 2018, ano que detinha a pior marca até então, com 44. Um aumento de cerca de 27,2%.
O preconceito não existe apenas no futebol, no mundo do esporte ele está presente em
diversas modalidades, como na ginástica artística, dança e vôlei que por muito tempo foram
considerados “Esportes para mulheres”, como na luta onde a mulher não era considerada apta
para praticar o esporte, mas esse cenário vem mudando com o passar dos anos, os atletas vem
se destacando e ganhando espaço mostrando que o esporte é para todos independente da
modalidade.
Mas mesmo diante de toda essa mudança o mundo ainda precisa de mais pessoas
exercendo seu papel de transformação na sociedade, não é preciso ter sofrido um ato de
preconceito para lutar contra ele, precisamos disseminar o conhecimento sobre o tema, pensar
sobre ele, promover discussões, e claro, lutar diariamente para que atos preconceituosos não se
repitam.

Atividade:

1. Depois de assistir o vídeo “Ninguém nasce racista. Continue criança” (Enviado via whatsapp e
pela plataforma),você acha que essas crianças que hoje não tiveram coragem de falar
futuramente irão ser preconceituosas? Ou nelas podemos ter a esperança de um mundo
melhor? Para que o pensamento dessas crianças sejam mantidos isso depende apenas delas
ou da forma que são criadas e preparadas para a sociedade?

2. Você Já sofreu ou presenciou algum tipo de preconceito? Escreva e grave um vídeo curto
contando como isso aconteceu. Essa atividade será utilizada para finalizarmos o CCTT.

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