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2.Objetivo:
- Identificar, discutir e refletir as diversidades no esporte e na sociedade, combatendo qualquer
forma de preconceito e violência.
O Preconceito no esporte
O preconceito no mundo tem sido um tema extremamente discutido, visto o aumento da
violência nos países a certos segmentos sociais nas últimas décadas. No esporte não e
diferente, as denúncias de racismo, homofobia e sexismo nos estádios vem aumentando ano
após ano.
De acordo com o levantamento parcial do Observatório da Discriminação Racial no Futebol,
o número de casos registrados apresentou alta de quase 20% em 2019. No entanto o ano de
2019 foi considerado pelos atletas como ano de luta contra o preconceito, vozes influentes do
esporte se levantaram para confrontar o preconceito. Do brasileiro Taison, ofendido com insultos
racistas na Ucrânia, à melhor jogadora do mundo, Megan Rapinoe, ativista pela igualdade de
gênero, atletas começam a perceber o impacto que suas manifestações podem desempenhar
no enfrentamento à onda de intolerância que afeta também o futebol. Mas mesmo diante de
todas essas manifestações e apesar da Confederação Brasileira de Futebol, sob orientação da
FIFA, ter implantado o Novo Código Disciplinar, dando mais poder aos árbitros na luta contra
injúrias discriminatórias, a última temporada registrou o maior recorde de casos no futebol
brasileiro nos últimos seis anos, foram 56 casos de injúria racial. Doze ocorrências a mais que
em 2018, ano que detinha a pior marca até então, com 44. Um aumento de cerca de 27,2%.
O preconceito não existe apenas no futebol, no mundo do esporte ele está presente em
diversas modalidades, como na ginástica artística, dança e vôlei que por muito tempo foram
considerados “Esportes para mulheres”, como na luta onde a mulher não era considerada apta
para praticar o esporte, mas esse cenário vem mudando com o passar dos anos, os atletas vem
se destacando e ganhando espaço mostrando que o esporte é para todos independente da
modalidade.
Mas mesmo diante de toda essa mudança o mundo ainda precisa de mais pessoas
exercendo seu papel de transformação na sociedade, não é preciso ter sofrido um ato de
preconceito para lutar contra ele, precisamos disseminar o conhecimento sobre o tema, pensar
sobre ele, promover discussões, e claro, lutar diariamente para que atos preconceituosos não se
repitam.
Atividade:
1. Depois de assistir o vídeo “Ninguém nasce racista. Continue criança” (Enviado via whatsapp e
pela plataforma),você acha que essas crianças que hoje não tiveram coragem de falar
futuramente irão ser preconceituosas? Ou nelas podemos ter a esperança de um mundo
melhor? Para que o pensamento dessas crianças sejam mantidos isso depende apenas delas
ou da forma que são criadas e preparadas para a sociedade?
2. Você Já sofreu ou presenciou algum tipo de preconceito? Escreva e grave um vídeo curto
contando como isso aconteceu. Essa atividade será utilizada para finalizarmos o CCTT.