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Aquecimento

Matheus Magalhães De Sousa

Email:mtdsousa19@gmail.com

Você já presenciou ou sofreu casos de intolerância, discriminação e bullying como se sentiu?

Resposta: Sofri bullying, me senti um fracasso, impotente, fraco, estranho, diferente, rejeitado
e me isolei

-Os três conceitos possuem o mesmo significado?

Resposta: Não necessariamente, o bullying é uma ação contínua de humilhar o sujeito,


podendo descriminar por ser diferente e não tolerar sua presença ou talvez possa ser apenas
uma perseguição e rejeição podendo ser descriminatório ou não

-Você acha que há uma ação concreta e significativa do poder público para o combate a essas
ações?

Resposta: Não, acho que o governo não consegue combater esse tipo de situação, quem deve
combater o bullying é quem está sofrendo o mesmo, seja aprendendo uma arte marcial ou
bajulando seus agressores para não ser mais vítima e se "enturmar"

*MÃOS A OBRA*

jjkazevedo@gmail.com

O que é racismo?

Racismo é um mal que, infelizmente, ainda afeta as nossas relações sociais. O racismo é o
preconceito e a exclusão social de pessoas com base na cor de sua pele.

O racismo é uma forma de preconceito e discriminação baseada num termo controverso, que
sociologicamente é revisto e do qual a genética também inicia uma revisão: a raça. No século
XIX, compreendia-se que a cor da pele e a origem geográfica de indivíduos promoviam uma
diferenciação de raças.

Misturando-se cultura e aspectos físicos, os primeiros antropólogos estabeleceram uma


hierarquia das raças, o que, por vezes, reforçava a dominação de povos brancos europeus
sobre populações de outras etnias não europeias.
O que dizem os dados

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua ( PNAD Educação
2019Abre em uma nova guia), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de
analfabetismo entre pretos e pardos caiu em 2022 para o menor nível (7,4%) histórico desde
2016, mas ainda é mais do que o dobro da registrada entre brancos (3,4%). De 2019 para 2022,
a taxa de analfabetismo entre as pessoas pretas ou pardas de 15 anos ou mais recuou de 8,2%
para 7,4% no país. Foi a primeira vez que o indicador ficou abaixo de 8%.

O mesmo levantamento demonstra a desigualdade no acesso à educação. Em 2022, dos jovens


de 14 a 29 anos fora da escola 70% eram negros e 28% brancos, índice que teve uma pequena
variação na comparação com 2019, quando 71% dos jovens fora da escola eram negros, e
apenas 27% destes brancos.

Em 2018 o estudo “Desigualdades Sociais por Raça ou Cor no Brasil”Abre em uma nova guia, do
IBGE, demonstrava uma queda no abandono escolar entre estudantes brancos e uma ligueira
alta entre os negros.

A discriminação racial está relacionada a toda e qualquer distinção, exclusão ou demonstração


de preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem (nacional ou étnica).

Há momentos em que a discriminação é facilmente identificada, sobretudo quando ela se


constrói a partir de um ato isolado, como a recusa de fornecer um determinado serviço a uma
pessoa por conta de sua origem ou etnia, por exemplo.

Contudo, a discriminação racial, ou racismo, está socialmente enraizada e presente no dia a


dia, sem que necessariamente seja percebida. Ela ocorre como fruto de uma construção sócio-
cultural histórica, chamada de racismo estrutural. Continue a leitura para saber mais!
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://
g1.globo.com/google/amp/bom-dia-brasil/noticia/2023/05/23/casos-de-preconceito-contra-
atletas-cresceram-40percent-nos-estadios-brasileiros-em-
2022.ghtml&ved=2ahUKEwiPwebOq4CDAxXkrJUCHZzZDUUQyM8BKAB6BAgJEAI&usg=AOvVaw
1dPPK5iIKKxuQtUNpwI7uF

Link de uma reportagem sobre discriminação racial.

*Veja o que é discriminação racial, como combatê-la e o que diz a lei sobre o tema!*

• Saraiva Educação

• março 21, 2023

Neste Dia do Combate à Discriminação Racial, continue a leitura e saiba mais sobre o que é
discriminação, o que diz a legislação e mais!

A discriminação racial está relacionada a toda e qualquer distinção, exclusão ou demonstração


de preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem (nacional ou étnica).

Há momentos em que a discriminação é facilmente identificada, sobretudo quando ela se


constrói a partir de um ato isolado, como a recusa de fornecer um determinado serviço a uma
pessoa por conta de sua origem ou etnia, por exemplo.

Contudo, a discriminação racial, ou racismo, está socialmente enraizada e presente no dia a


dia, sem que necessariamente seja percebida. Ela ocorre como fruto de uma construção sócio-
cultural histórica, chamada de racismo estrutural. Continue a leitura para saber mais!
O que é racismo estrutural?

O racismo estrutural é a perpetuação da discriminação baseada em raça, a partir da


reprodução cotidiana de práticas e discursos problemáticos, ainda que isso aconteça de forma
inconsciente.

É muito provável que você já tenha se deparado com algumas das situações que indicaremos a
seguir, que nada mais são do que desdobramentos da discriminação racial, que acontece de
forma continuada:

• Ausência ou número escasso de pessoas negras e indígenas em cargos de liderança;

• Exclusão de pessoas negras e indígenas de peças publicitárias, por não “espelharem” o


público-alvo da marca;

• Exclusão, sobretudo de pessoas negras e indígenas, com base em estereótipos ligados à


etnia ou cor da pele, como condição financeira precária;

• Ausência ou números escassos de negros e indígenas em cargos políticos e postos em


instituições de ensino;

• Hostilização de pessoas em ambientes públicos por conta de sua raça ou etnia, o que
acontece, majoritariamente, com pessoas negras e indígenas.

Pontuamos acima algumas práticas que refletem o racismo estrutural. No entanto, há


incontáveis situações que poderiam ser aqui mencionadas e que, com urgência, precisam ser
combatidas.

Veja também: Importância da literatura negro-brasileira


*O que diz a lei sobre discriminação racial?*

Entre as atitudes que a legislação interpreta como discriminação racial, ou racismo, estão:

• Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender


ou receber cliente ou comprador;

• Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de


ensino público ou privado de qualquer grau;

• Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da


Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos;

• Negar ou obstar emprego em empresa privada;

• Proporcionar ao empregado tratamento diferenciado no ambiente de trabalho,


especialmente quanto ao salário;

• Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer


estabelecimento similar;

• Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou


locais semelhantes abertos ao público;

• Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de


diversões, ou clubes sociais abertos ao público;

• Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores


ou escada de acesso aos mesmos;

*Como combater a discriminação racial?*


1.Repense hábitos enraizados

O racismo estrutural está intrínseco na sociedade. Mais acima, indicamos alguns exemplos de
como ele pode se apresentar, inclusive, de forma bastante sutil.

Diante disso, é necessário olhar de forma mais atenta para hábitos antigos. Um exemplo é
repensar expressões que perpetuam a discriminação racial, como “dia de branco”, “inveja
branca”, “da cor do pecado”, “negro de alma branca”, “denegrir”, dentre tantas outras.

2. Conheça o seu lugar de fala

Se você é uma pessoa branca, deve apoiar a luta contra a discriminação racial ativamente, mas
ter consciência dos grupos que são o foco deste movimento. Ou seja, grupos excluídos
socialmente por conta da ascendência, etnia ou cor da pele.

Converse com outras pessoas brancas sobre o assunto, mas sem anular a voz dos protagonistas
da causa. É fundamental ainda reconhecer os seus privilégios e entender que, ainda que você
não se considere uma pessoa racista, naturalmente é beneficiado por essa construção social.

3. Denuncie o racismo

Para denunciar situações de racismo ou injúria racial que você presenciar, disque 100. Este
canal é destinado a receber denúncias de violação de direitos humanos.

Além de ajudar a punir o autor dos crimes, este tipo de denúncia é fundamental para
contabilizar os casos de discriminação racial que acontecem no país, de modo a contribuir para
a criação de estratégias de enfrentamento ao problema.

Faz Sentido

Rhay Rodrigues chaves da Silva


Rhaynba@icloud.com

Responsabilidade na disseminação do preconceito: A música aponta a responsabilidade da


sociedade na propagação do preconceito, destacando que aqueles que espalham
discriminação não têm direito de reclamar sobre a violência resultante desse comportamento.

Origem do preconceito: Reflete sobre como o preconceito não é inato, mas sim aprendido. As
crianças não nascem com preconceitos; eles são ensinados e internalizados ao longo do tempo,
o que destaca a importância do papel da educação e da sociedade na formação de
mentalidades inclusivas.

Crítica à indiferença: A música também critica a indiferença, destacando que a inação diante do
preconceito contribui para a sua propagação. Ela chama a atenção para a necessidade de
combater ativamente o preconceito em todas as suas formas.

Chamado à reflexão e mudança: Ao abordar a origem social do preconceito e a


responsabilidade compartilhada em combatê-lo, a música é um convite à reflexão individual e
coletiva para promover uma mudança de mentalidade e comportamento, visando uma
sociedade mais inclusiva e justa.

Concorda com a letra da música? Violência, descriminação e racismo estão ligados? De que
maneira?

R: Sim. Pois, os três são, na maioria das vezes, um tipo de violência. Violência verbal.

O que você acha que o autor da letra quis dizer com o trecho que aborda as crianças?

R: Que nenhuma criança é má ou racista. E que dependendo do meio em que está inserida, ela
se torna. O ambiente para uma criança influencia muito nas suas atitudes.

*O QUE ACHOU*

Faça uma lista com palavras que mais marcou você nessa oficina.

R: Respeito, diversidade, valorização, intolerância e preconceito.

2. Quais os sentimentos ao trabalharmos com essas temáticas?

R: Tristeza, decepção e impotência.


A oficina contribuiu para que você se torne mais consciente e informado sobre o assunto?

R: Sim, pois isso abre os nossos olhos perante ao mundo. E faz com que possamos conseguir
ter empatia, compaixão e sermos solidários.

Carolina Lobato Teles: telesc182@gmail.com

Avaliação

É crucial reconhecer que ainda há muito a ser feito no combate às discriminações e na


valorização da diversidade. A sociedade tem avançado, mas persistem desafios em desconstruir
preconceitos enraizados, promover a inclusão em todos os âmbitos e garantir igualdade de
oportunidades para todos, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, origem
étnica, entre outros aspectos. É essencial um comprometimento contínuo para criar ambientes
verdadeiramente inclusivos e equitativos.

Hugo Oliveira dos Santos

Hugoosantos23@gmail.com

Na Prática

Integrante: Manuelly Rodrigues da Rocha

E-mail: manuellyrocha15@gmail.

Dizer como você acha que aplicará os conhecimentos aprendidos na oficina de hoje no seu dia
a dia e pessoal e profissional

*R:* Não tenho experiências pessoais, mas fui projetado para promover respeito,
imparcialidade e inclusão. Ao aplicar esses princípios, espero contribuir para um ambiente mais
justo e diversificado nas interações que tenho, promovendo o respeito mútuo e a
compreensão.

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