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Psicologos

Todos/as psicólogos/as são diferentes, tal como as pessoas com quem lidam são diferentes. O estudo das
diferenças individuais é, aliás, o âmago da sua ciência e como tal, quem se especializou no seu estudo
inevitavelmente valoriza a diversidade e possui naturalmente um conjunto de atributos comuns que lhe
permitem desempenhar a sua actividade profissional de uma forma única e distinta de outras profissões.

A psicologia
A Psicologia caracteriza-se por ser uma profissão dinâmica e interactiva com abordagens teóricas, científicas
e práticas diversas que se desenvolve como resposta a tendências sociais mais alargadas.
Esta diversidade e inserção na sociedade conferem-lhe uma riqueza particular. Independentemente dos
contextos em que trabalhamos, todos acreditamos no poder da palavra, na possibilidade da modificação do
comportamento através da mobilização dos recursos pessoais ou organizacionais, na relevância do contexto
na compreensão do outro e na participação que podemos ter enquanto profissionais de Psicologia para
contribuir para um mundo melhor. Por isso abraçamos o que fazemos!

Inicio da psicologia
A Psicologia enquanto ciência teve início no laboratório de Wundt em 1879 há quase 140 anos e sofreu até
hoje muitas influências. A literatura sistematiza essas raízes em três grandes temas:
• • Psicanálise, que nos deu a ideia da “cura” através da palavra;

• • Comportamentalismo, da qual herdámos a noção de modificação do comportamento;

• • Humanismo, que trouxe a possibilidade de mudança com base nos recursos pessoais e a tradição
da Gestalt que fez compreender as pessoas no seu contexto. Esta perspectiva trouxe ainda a ideia da
necessidade da utilização de princípios científicos e da investigação empírica para a promoção do bem-estar
humano, abrindo os horizontes para a aceitação da diversidade e dando efectivamente resposta às
necessidades destas pessoas ou grupos.

Emoções

Etimologicamente, a palavra emoção deriva do latim emovere e significa “pôr em movimento”, espelhando a influência
que desempenha no comando dos comportamentos das pessoas (Chabot & Chabot, 2004).
As emoções representam alterações fisiológicas do organismo, automáticas, que visam adaptar o corpo às exigências
de cada situação. Estão sempre presentes no Homem, seja a partir da consciência que este vai adquirindo delas a todo
o momento, seja no contacto que este estabelece com os outros.

Sintomas de ansiedade generalizada (Manual diagnóstico e estatístico da Associação Americana de


Psiquiatria)
inquietação, sensação de estar no limite, fadiga, dificuldade de se
concentrar, irritabilidade, tensão muscular, problemas para dormir;

Sintomas da depressão (

humor deprimido (tristeza)


_ perda de interesse a prazer
_ redução na energia (fatigabilidade e diminuição das atividades)
Cansaço.
_ Tristeza.
_ Perda de concentração.
_ Ansiedade.
_ Irritabilidade.
_ Distúrbios do sono.
_ Dores em diferentes partes do corpo

Nietchz

Amor e dualidade. — O que é o amor, senão compreender que um outro viva,


aja
e sinta de maneira diversa e oposta da nossa, e alegrar-se com isso? Para
superar
os contrastes mediante a alegria, o amor não pode suprimi-los ou negá-los. —
Até
o amor a si mesmo tem por pressuposto a irredutível dualidade (ou pluralidade)
numa única pessoa.

Finalidade da psicologia (psicologia das relações humanas-

Marta Cristina Wachowicz)

As emoções são contagiosas, ou seja, são transmitidas e captadas pelos outros a todo o momento. Mau humor, alegria,
satisfação, nervosismo, antipatia, cooperação são expressos nos comportamentos e que acabam por interferir e
influenciar as emoções e comportamentos dos outros.

A escuta ativa exige participação e não simplesmente ouvir e não ter a iniciativa de resolver o problema. São
elas:
demonstrar compreensão e apreço pelo significado e sentimentos que estão por trás das declarações dos outros.

não fazer julgamentos sobre o relato do outro. Usar da empatia e verificar a gravidade do assunto com sensibilidade.

criar um clima favorável demonstrando aceitação e entendimento verbal e não-verbal.

escutar os sentimentos e não apenas as palavras. Observar os gestos, tom da voz, postura corporal, movimento dos olhos,
respiração.

fazer perguntas abertas, exploratórias sem estigmatizar a pessoa ou o contexto da conversa. (COHEN; FINK, 2003, p. 231).

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Por vezes pensa-se que a psicologia pode dar-nos todas as respostas que precisamos e que tem todas as soluções
que necessitamos. No entanto, o trabalho d@ psicólog@ não é dar as respostas que o cliente precisa, ou decidir
por ele, mas sim apoiar na sua orientação, em construir um caminho sozinho mas com a bengala d@ psicólog@. É
dar-lhe autonomia, poder de decisão e auto confiança.

Nem sempre é fácil, e muitas das vezes é um processo longo. Pensamentos e crenças enraizadas demoram a
alterar-se.
Mas... É um processo que vale a pena

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