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Vice-campeão do campeonato norte nordeste de Jiu-Jitsu em 2010, Gilvan

utiliza os aprendizados do esporte como um guia, seja dentro ou fora do tatame.


Alagoano de nascença, Gilvan Nunes foi criado na periferia, onde teve seus
primeiros contatos com os esportes. Gilvan chegou a praticar diversos as mais
diversas modalidades esportivas, seja capoeira, judô, basquete e até mesmo
futebol, esporte mais popular em sua localidade.

A paixão pelos esportes começou cedo, quando o mesmo ainda de pequena


idade relata que a queima e o corte da cana de açúcar em um terreno próximo era
sempre uma oportunidade de improvisar um pequeno campo de futebol para jogar
com os amigos.

Em casa, não possuía um apoio fervoroso, mas nunca houve oposição aos
seus treinos, e, com isso, costumava mergulhar em toda oportunidade de praticar
um esporte diferente.

Foi em 2007 que, quando entrou na UFAL para estudar jornalismo, ingressou
paralelamente na prática de Jiu-Jitsu, o que fez mudar sua vida, seja na hora de
dormir, comer, relacionamentos pessoais e profissionais e até mesmo na visão de
mundo.

Durante a pandemia o Jiu-Jitsu mostrou mais uma vez a sua importância na


vida de Gilvan. Nessa época onde o isolamento afetava diretamente no bem estar
de cada um, a prática do esporte o motivou a continuar; qualquer pensamento neste
momento doloroso era, direta ou indiretamente relacionado ao Jiu-Jitsu.

‘’Se não fosse ele, eu certamente estaria entregue a tristeza profunda e


até aquele momento inexplicável e sem solução.’’

Sua visão sobre a vida é uma reflexão filosófica a partir do ensinamento da


arte marcial e seu principal ponto é que o esporte faz lembrar valores esquecidos
pela nossa sociedade contemporânea: hierarquia, respeito, honra e benevolência.

Sobre a recomendação da prática do esporte, independente da pessoa que


deseja praticar, Gilvan manda uma mensagem clara:

‘’Encontre tempo para cuidar da SAÚDE. Ou o médico mandará você arrumar


tempo para cuidar da DOENÇA.’’

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