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1ª. edição
São Paulo
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2021, Editora Supimpa
brincadeiraseducativas@gmail.com
Facebook e Instagram: Brincadeiras e Jogos
São Paulo - SP – Brasil
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PREFÁCIO
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SUMÁRIO
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Prevenção ao suicídio: ajudas especializadas –
10 60
Rafael Fiori
13 Relatos 77
14 Autores e Organizadores 85
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1 UMA BREVE APRESENTAÇÃO
Harley Augusto Silva
1 https://www.instagram.com/brincadeiras.e.jogos/
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conhecimentos e a reflexão sobre o tema suicídio que alerta o
mundo todo.
Nesta obra teremos o encontro de grandes mentes
pensantes, educadores, pensadores, pesquisadores e
psicanalistas, mostrando o tema suicídio dentro de suas
expertises.
Textos que nos apresentam, de forma simples e
objetiva, conceitos sobre o suicídio, informações atrelados ao
bullying e a frustração, a internet e sua influência e de seus
desafios perversos, o reflexo emocional que nosso corpo
expressa, o sentimento de impotência entre familiares e amigos,
materiais preventivos abordados desde a infância e o estímulo
positivo dos relacionamentos, as orientações positivas
mostradas por ONGs e por ações vistas pela Psicanálise e pelas
Abordagens Sistêmicas da Constelação Familiar. E no final o
relato emocionante de pessoas que decidiram compartilhar
experiências e sentimentos sobre o tema suicídio.
Boa Leitura!
Harley Augusto Silva
Organizador
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2 REFLEXÃO SOBRE O SUICÍDIO
Harley Augusto Silva
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Freud, apresenta a pulsão como uma energia interna
que direciona o comportamento de uma pessoa, e essa energia
pode ser direcionada para a vida ou para a morte. Por exemplo
a alegria e a ansiedade de pegar o carro e seguir numa viagem
é uma pulsão de vida, pois relaciona-se com a expansividade
motivadora de felicidade. Já a pulsão de morte é regida pela
melancolia, angústia, tristeza, desmotivação e baixa libido, é a
ausência libidinal motivadora.
Podem existir diversas formas de expressar a pulsão de
morte que sempre conduzirá para um auto atentado. Algumas
podem ser sutis e outras não. Por exemplo: automutilação,
pessoas que agridem seu corpo e tentam causar-lhes dor com o
objetivo de diminuir sua própria dor emocional; kill selfies, jovens
que se arriscam em tirar uma fotografia colocando-se em risco a
sua própria integridade física.
Devemos ter como verdade que a auto aniquilação está
atrelada, boa parte das vezes, a uma punição a si mesmo, como
uma carga de culpa por um insucesso, uma frustração ou um
choque de realidade.
Vamos para um exemplo simples: um jogador de futebol,
frente ao gol vazio e erra o chute. Uma situação engraçada e
possível, nos dias atuais. Mas, e se esta cena tenha ocorrido na
década de 1980 e que o ex-atleta ainda carregue consigo a culpa
pela derrota de seu time. Daria para considerar que tal
sentimento seria insignificante?
Nos conceitos psicanalíticos, tal história supracitada
refere-se ao quantum afetivo armazenado, no caso, recalcado
no inconsciente, porém a constante latência gera no indivíduo
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um comportamento angustiante e essa dinâmica ocorre devido
as repressões libidinais de não conseguir expressar sua mazela
histórica, muitas vezes, quando expressada em um setting
analítico é classificado como acting-out.
“[...] suas características distintivas, contudo é a
deformação, de grandes consequências, a que o material que
retorna foi submetido, quando comparado com o original.”
(FREUD, 1930). Nesta afirmação o pai da Psicanálise apresenta
quando um conteúdo de mundo interno (recalque) não é
externalizado (verbalizado), existe o risco de uma forma
extremamente diferente e deformada de ser expressa,
originando aqui o risco dos comportamentos destrutivos ou
idealizações suicidas, a fim de sanar com a culpa de um erro
esportivo.
Existem três formas diferentes de objetivar o suicídio:
podendo ser egoísta, um ato feito com o objetivo de reduzir o
próprio sofrimento: desemprego, falência, dívidas. Altruísta: pelo
país, pela família, pela honradez. Anômico: uma desordem
comportamental resultada a uma ausência ou carência de
pertencimento social, uma crise existencial e auto depreciação.
Ou psicopatológico, vozes mentais, imagens distorcidas, frases
com comandos. Pode-se considerar que um sentimento comum
identificado em quaisquer situação é a angústia, um constante
sofrimento sem nome que Freud definiu como um desequilíbrio
entre razão e emoção.
Durante um estado de angústia, onde a busca por uma
solução é incomensurável, diversos questionamentos surgem na
mente humana, a fim de encontrar padrões que justifiquem os
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acontecimentos ou amenizem o sofrimento. E, neste momento
que nossa mente atém a vícios, fugas, dependência,
comportamentos destrutivos, isolamentos, compulsões e a auto
aniquilação.
REFERÊNCIAS
FREUD, S. O retorno do reprimido. Vol. XXIII. 1939. Editora.
Standart Brasileira das obras completas. Rio de Janeiro: Imago,
1969.
CABRAL, J. F. P. Sobre o suicídio na sociologia de Èmile
Durkheim; Brasil Escola. Disponível em: https://bit.ly/3njpz1f.
Acesso em 22 de agosto de 2020.
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3 DOPAMINA ONLINE
Liana Cristina Pinto Tubelo
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Vinte anos se passaram e o que percebemos, em
pesquisas sobre o comportamento humano, é que não só são
enormes os benefícios, mas também são inúmeros os
fenômenos comportamentais e patológicos que vêm surgindo no
decorrer de duas décadas, em se tratando do uso das mídias
sociais com tanta intensidade, por um longo período diário e até
mesmo noturno. “As mídias sociais estão entre os múltiplos
fatores de risco ou proteção para a saúde mental e o
comportamento suicida, embora não possam isoladamente
explicar esses fenômenos multifatoriais e complexos” (WHO,
2014).
As mídias sociais podem acarretar prejuízo
principalmente quando é intenso, acompanhado de
cyberbullying, com exposição excessiva de intimidade,
expectativas fantasiosas, ilusão de felicidade e sucesso alheio,
procrastinação, ausência de crítica, reflexão e de atitudes
responsáveis, permeadas por empatia (ROYAL SOCIETY FOR
PUBLIC HEALTH, 2017).
O Brasil é líder global no tempo gasto com redes sociais,
com média de 21,2 minutos por visita e média mensal de 9,7
horas por visitante. O tempo gasto é 60% maior do que a média
mundial (BANKS, 2015). Em relação à faixa etária, os mais
conectados na web tem entre 25-34 anos (23,2%) e 15-24 anos
(22,4%), pertencentes às gerações Y e Z. Os menores de 15
anos representam 17%. A demografia online brasileira mostra
que mais da metade da população possui menos de 35 anos.
Numa pesquisa realizada pela Global Web Index de
2015 foi perguntado aos participantes: Por que motivo você mais
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utiliza os sites de redes sociais? "para me manter em contato
com o que os meus amigos estão fazendo", foi a resposta que
mais apareceu, seguida de "para me manter atualizado com os
eventos e notícias do momento" e "para preencher tempo livre".
(COHEN, 2015).
Segundo outras pesquisas anteriores, a juventude
tecnológica-digital, é atraída pela oportunidade de conhecer
pessoas e manter relacionamentos (GOBBI, 2012) pelas redes
do Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, blogs, torpedos ou
outras que apresentem rapidez na comunicação.
Com esses dados, é possível justificar o aparecimento
de novos transtornos, distúrbios e patologias como a
dependência de internet (DI), considerada por muitos médicos e
pesquisadores um dos mais “novos transtornos psiquiátricos do
século XXI” (FARIA, 2015, p.32), já incluído no apêndice do
DSM-V (Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais) como “transtorno de dependência da internet”, sendo
um subtipo da dependência tecnológica.
Com isso, um marcador importante presente nesses
transtornos é o aumento dos níveis do neurotransmissor
dopamina, responsável pela atenção, motivação, regulação de
sono, aprendizado, memória e sistema de recompensa (SR). E
é aí que se encontra o ponto mais importante, pois é um circuito
de prazer e premiação no cérebro humano, ou seja, o núcleo
accumbens (SR) região da recompensa, é ativado durante o
prazer do sexo, comportamento de luta e fuga, sobrevivência.
Quando a dopamina chega ao núcleo accumbens, é como se o
cérebro recebesse uma informação de prêmio: “Isso foi bom!
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Quero mais”, levando a uma atitude viciante, já que essa
sensação dura pouco também. Dessa forma, pesquisas vem
observando que o jovem busca repor essa sensação de prazer
através da visibilidade social que as redes oferecem,
contabilizando “curtidas”, compartilhamentos de suas imagens,
e transformando sua vida relacional em ciclos utópicos de
visualizações.
O problema é que para desenvolver e manter empatia,
capacidade de compartilhar e compreender emoções,
sentimentos alheios, é necessário também de uma outra
substância importante, um hormônio produzido pelo hipotálamo
e liberado pela neuro-hipófise, a ocitocina ou oxitocina. Essa se
consegue através do leite materno, do toque e abraço, da
massagem, ou seja, do vínculo físico que se estabelece com
outras pessoas.
Na falta de um equilíbrio bioquímico das relações e
emoções, as situações podem sair do controle, acumulando
ansiedade, tristeza, falta de amor-próprio, solidão, depressão,
chegando a culminar na ausência do prazer que até então era
suprido pelas “falsas” redes de amigos, virtuais. Entra então em
cena, a ideação suicida.
A ideação suicida é um dos primeiros indícios de que a
saúde mental e emocional está afetada e nem sempre a pessoa
tem consciência desses pensamentos presentes. Que
pensamentos são esses?
São pensamentos que permeiam ações de autodestruir-
se, incluindo um juízo íntimo e pessoal de que a própria vida não
tem mais valor e prazer, levando a pessoa a construir planos
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para pôr um fim em seu sofrimento. Se encontra como um
sinalizador para o risco de suicídio, presente como um elemento
primário de comportamentos suicidas. A ideação suicida
demonstra indicativos de sofrimento emocional grave que deve
ser levado em consideração ao saber-se de uma pessoa que
relate esse pensamento, não ignorar o relato de um jovem que
expressa pensamentos suicidas é agir com prevenção, é ajudá-
lo a tomar consciência de que precisa de ajuda.
Pesquisas de Nock Et al (2008) já mostravam que 34%
dos indivíduos que apresentam ideação suicida no decorrer de
sua vida, organiza um plano suicida; 72% executam um ensaio
de suicídio e 26% das pessoas que experimentam ideação
suicida sem planejar, tentam suicídio. A maior parte das
ocorrências ou tentativas de suicídio, com planejamento ou sem,
acontecem no mesmo ano em que as ideações suicidas se
iniciam (NOCK ET AL., 2008).
Então fica aqui um alerta, atenção ao silêncio de nossos
jovens, observemos enquanto pais o comportamento, as
necessidades primárias, as metas que estabelecem em sua
vida. Segue algumas dicas de dizem respeito às rotinas no meio
digital e modo de relacionar-se com as mídias sociais, com os
participantes físicos das relações familiares e de amizades,
saúde mental, emocional e física.
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7. Jogue – quando os jovens são muito introvertidos, vale
estimular a conversa através de jogos coletivos, sejam de
tabuleiros ou esportivos, o lúdico cura, recupera e transforma a
mente humana, caminha conosco ao longo da evolução do
homem.
REFERÊNCIAS
BANKS, Alex. 2015 Brazil Digital Future in Focus. In: Evento
comScore, 2015, São Paulo. Disponível em:
https://bit.ly/3nkQYQE Acesso em: 24 Ago 2020.
COHEN, Davi. INFOGRAPHIC: Top 10 Reasons for Using
Social Networks. Disponível em: https://bit.ly/3BSHkbG.
Acesso em: 24 Ago 2020.
FARIA, Natyelle Gonçalves de Fiz logout do mundo:
dependência de redes sociais: patologia moderna ou nova forma
de subjetividade? Monografia (graduação) – Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Escola de Comunicação, Habilitação
Publicidade e Propaganda, 2015.
GOBBI, Maria Cristina. Nativos digitais na sociedade
tecnológica: desafios para o século XXI. Anagramas Rumbos y
Sentidos de la Comunicacion, v. 5, n. 1, p. 40-80, 2012.
Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/135083>. Acesso
em 24 Ago 2020.
NOCK, M. K., BORGES, G., BROMET, E. J., CHA, C. B.,
KESSLER, R. C., & LEE, S. Suicide and suicidal
behaviour. Epidemiologic Reviews, 30, l33-154, 2008. doi:
10.1093/epirev/mxn002
22
ROYAL SOCIETY FOR PUBLIC HEALTH. Social media and
young people’s mental health and wellbeing. London: Royal
Society for Public Health; 2017. 32 p. [cited 2018 Nov 23].
Available from: https://www.rsph.org.uk/uploads/assets/
uploaded/62be270a-a55f-4719-ad668c2ec7a74c2a.pdf
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Preventing suicide: a global
imperative. WHO Press: Geneva, 2014 [cited 2018 Nov 23].
Available from: https://bit.ly/3zZ1796
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4 DESAFIOS VIRTUAIS E
PROBLEMAS REAIS ONLINE
Jouener Santos Araújo
BALEIA AZUL
Pesquisas apontam o surgimento desse desafio em uma
rede social russa, onde fotos de feridas e de automutilação eram
compartilhadas com as hashtags do jogo. O termo Baleia Azul
refere-se ao fenômeno de baleias encalhadas, supostamente
suicidas (WIKIPÉDIA, 2020).
O desafio é composto pelo desafiante (participante) e o
curador (administrador), que determina uma lista de tarefas onde
o participante tem que cumprir para passar de nível, até chegar
ao último nível que é o suicídio (WIKIPÉDIA, 2020). Se fosse um
jogo de vídeo game seria algo como zerar a fita ou zerar o jogo,
mas como é algo puramente real, é de fato ZERAR A VIDA,
acredita-se que o desafio da baleia azul foi responsável por mais
de cem casos de suicídio no mundo.
O desafio é composto por um total de 50 tarefas, físicas
e psicológicas que envolvem assistir filmes de terror por longos
períodos, se expor a perigos como subir no telhado, se
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automutilar através de cortes, ficar sem conversar com ninguém,
dentre outros. Sendo que o último desafio é tirar a própria vida.
Assim, fique atento se você observar algo de diferente no seu
filho, irmão, sobrinho, neto, aluno ou em alguém conhecido,
prestem atenção nos detalhes, ele ou eles podem participar do
desafio.
BONECA MOMO
A sua imagem é de uma escultura “Mulher pássaro”, que
em 2016 foi exposta em uma galeria de arte em Tóquio no
Japão. Acredita-se que por causa da aparência assustadora que
essa obra de arte possui, criminosos se apropriaram da imagem
para lançar desafios perigosos pelo WhatsApp.
A estratégia usada pela “Boneca Momo” é enviar
mensagem fazendo um convite com algumas perguntas e
desafios, gerando assim a curiosidade nas crianças e
adolescentes que aceitam participar dos desafios proposto pela
“boneca Momo”, muitos desses desafios são tarefas que levam
a autolesão colocando a vida em perigo, além de incentivar a
prática do suicídio.
HOMEM PATETA
Trata-se de um perfil em redes sociais com o nome de
Homem Pateta que têm como objetivo, assustar as crianças e
propor desafios perigosos, tendo a meta final o suicídio.
A estratégia utilizada pelo “Homem Pateta” é dizer para
vítima, (geralmente crianças), que sabe quem são os seus
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familiares e que conhece a rotina diária da família. Com as
chantagens emocionais a criança aceita a cumprir os desafios
que são encaminhados pelo Facebook ou WhatsApp. São
tarefas de automutilação e envios de vídeos ensinando as
crianças a cometerem o suicídio.
Listamos aqui apenas três desafios que viralizaram na
internet entre 2015 e 2020 e sabemos que outros desafios irão
surgir no decorrer dos anos, é preciso reconhecer que esse tema
não é uma brincadeira de internet, não é algo imaginário, não é
uma fantasia ou faz de conta, pelo contrário é real. É preciso
discutir o assunto com seriedade porque as consequências são
reais e não virtuais.
O suicido de uma maneira geral é uma questão de saúde
pública, e algumas situações conflitantes do dia a dia favorecem
a sua ocorrência (DA SILVA e BARBOSA, 2017). Assim é
necessário estarmos atentos as crianças e adolescentes que
podem estar precisando de ajuda para lidar com conflitos e
anseios e que muitas vezes encontram “atenção” na internet e
se deparam com desafios virtuais que configuram um atentado
contra vida. Desta forma, pensando em proteger nossas
crianças, adolescentes e jovens eu te convido para um
DESAFIO REAL.
REFERÊNCIAS
ABREU, Thales de Oliveira; SOUZA, Marjane Bernardy. A
influência da internet nos adolescentes com ações suicidas.
Revista Sociais & Humanas, v. 30, n. 1, 2017.
28
DA SILVA, Higor Ferreira; BARBOSA, João Victor Alves. Baleia
azul: do pensamento ao ato. Psicologia pt. 2017.
FERREIRA, Elaine; PASSOS, Jacy; QUITETE, Thainá. Mídias
sociais e automutilação: a importância da pedagogia social na
formação do professor/educador nas práticas em ações
preventivas e restaurativas. Journal of Social Pedagogy, v. 7,
n. 2, 2019.
WIKIPÉDIA, 2020:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baleia_Azul_(jogo) Acesso em
27/08/2020.
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5 O CORPO AVISA
Bruno Rossetto De Góis
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está na crise ou conflito que o indivíduo vive ao longo de sua
vida, desde o nascimento até o final da vida.
Quando há a relação de êxito, a criança gosta de
participar dos jogos, competir e realizar diversas atividades. Em
contrapartida, quando o sentimento é de fracasso, a criança não
possui iniciativa, se considera inferior, medíocre, fracassada
sem ao menos tentar.
Erik Erikson dividiu os estágios da vida em 8 idades,
sendo a 5ª idade caracterizada na adolescência, período de 12
a 20 anos. Para ele, 3 perguntas serão norteadoras neste
período: Quem sou eu? O que fazer da minha vida? Como será
o meu futuro? Quando há a relação de êxito, este jovem cria sua
identidade com maior propriedade, segurança, sendo capaz de
aprender muito mais, tendo maior interesse por uma área de
estudo e/ou trabalho, iniciando os primeiros passos de sua
independência. Quando há a relação de fracasso, ocorrem as
confusões, dúvidas, inseguranças, não sabendo o que deseja
fazer da vida, perdendo a identidade sem saber se situar diante
do trabalho e na sociedade.
Assim, como uma moeda, a vida também possui 2 lados.
Basta você escolher qual lado olhar. Toda situação permitirá
aprender com os erros, encarando as consequências de frente
e mantendo a cabeça erguida desde que não faça mal a si e/ou
ao próximo; ou ficar se lamentando e se vitimizando, se
entregando à derrota, onde só aumentará a sensação de ser um
fracassado. Sempre deve existir reflexões e aprendizados em
relação a qualquer momento de nossas vidas. Ter pessoas de
confiança para desabafar e conversar promoverá uma sensação
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maior de alívio, diminuindo a tensão e o stress. É inegável a
importância e o valor de um verdadeiro amigo, apoio familiar, ou
um bom psicólogo que não faça julgamento desse momento de
fragilidade emocional.
De acordo com Freire (2017), o jovem deve ser feliz,
apesar das adversidades e conflitos característicos dessa fase
da vida. Quando os pais estão realmente presentes, amparando
e dialogando sobre os tropeços de seus filhos, sendo espelho de
dedicação, servindo de referência e bem-estar, o jovem se
sentirá realmente membro da família e de um grupo social. Ao
acolher e mediar, a família e os amigos diminuirão a sensação
de fracasso, isolamento, e por sua vez, diminuirão as chances
de um possível suicídio.
Ao longo desses quase 20 anos de vivência na
Educação, aprendi com algumas experiências ora positivas, ora
negativas, que o corpo se torna um canal expressivo, sendo
necessário ler o que não está escrito, ou ler nas entrelinhas.
REFERENCIAS
FREIRE, Vanessa Cristina Ramos; Suicídio na adolescência:
Reflexões sobre o mal-estar na atualidade. 2017. ISSN 1646-
6977
GIRÃO, Maria Aparecida Melo; Teoria Psicossocial do
Desenvolvimento em Erik Erikson. Psicologado [S.I.] (2009).
Disponível em: https://bit.ly/3jXKhBO. Acesso em 27 Ago 2020.
MELO, Maria Aparecida Silva; Adolescência e Formação da
Identidade em Erik Erikson Psicologado, [S.I.] (2009).
Disponível em: https://bit.ly/3lh9tmq. Acesso em 22 Ago 2020.
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6 OLHAR PEDAGÓGICO NA
PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
Merlyn Mércia Oliani e Renata Batista
de Souza
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papéis que desempenha e/ou da recepção que a plateia possa
vir a lhe oferecer.
Atuar, na escola ou na vida pressupõe um sentimento de
valorização no ser humano que começa no cenário familiar, ecoa
no cenário escolar e acaba refletindo em ambos, evidenciando a
necessidade de estabelecer relações significativas, de confiança
e diálogo genuíno. Dar sentido ao que se vivencia na escola é
resultado do investimento diário nas relações entre o eu e o
outro, na convivência sadia entre seus pares e na sua relação
com o mundo que o cerca sem restringir-se à um único
momento, fato ou episódio.
Nessa perspectiva, não se trata de resolver o problema
sozinho, mas de direcionar o olhar para além do pedagógico.
Para Costa (2001) é fazer-se presente na vida do aluno
“ajudando-o no âmbito pessoal e social para a superação dos
obstáculos ao seu pleno desenvolvimento como pessoa e como
cidadão”. E “o primeiro e mais decisivo passo para vencer as
dificuldades pessoais é a reconciliação do jovem consigo mesmo
e com os outros”.
Pormenorizando o tema, um outro estudo realizado
durante um período de 15 anos, com quase 12 mil adolescentes
no Peru, Etiópia, Índia e Vietnã, mundialmente conhecido por
“Young Lives” evidenciou que o bullying é corrosivo e está ligado
a efeitos negativos de longo prazo na autoestima, autoeficácia e
relações com os amigos e pais (PELLS et al., 2016).
O debate sobre a criação de estratégias pedagógicas
que possam enfatizar o estreitamento do relacionamento
interpessoal, atitudes colaborativas, parcerias na construção
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coletiva de conhecimento são urgentes! É preciso mediar a
edificação de valores de convivência e fortalecimento de
vínculos entre todos na unidade escolar oferecendo elementos
concretos para expansão destes, na sociedade. Essa
formatação do processo ensino-aprendizagem deve ser
conduzida por métricas mais humanas e menos tecnicista, ou
seja, uma Pedagogia da Presença exercida por toda equipe
escolar e direcionada as singularidades de cada aluno.
Ainda, quanto aos aspectos relacionados ao suicídio,
outro estudo realizado em Israel, Lituânia e Luxemburgo
analisou a prevalência de bullying presencial e virtual, bem como
sua associação com o comportamento suicida. O cyberbullying
foi apontado como um forte indicador de suicídio na
adolescência nos colocando a pensar sobre a importância do
professor conhecer e usar as mídias sociais utilizadas pelos
seus alunos (ZARBORSKIS et al., 2018).
No Brasil, vários pesquisadores estão alertas, um grupo
formado por professores da UNIFESP e da USP, liderado por
Bottino e colaboradores (2015) apontaram na época, a relação
positiva entre o cyberbullying e a sintomatologia de sintomas
depressivos de moderados a graves, uso de substâncias ilícitas,
ideação e tentativas de suicídio em adolescentes. A Secretaria
Estadual de Educação - SP, em parceria com o GEPEM – Grupo
de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (UNESP-
Araraquara) liderado por Luciene Tognetta atuam com ações de
Melhoria da Convivência e Proteção escolar por do CONVIVA -
SP.
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Recentemente, CAMPISI e colaboradores (2020)
investigaram a causa de suicídio em adolescentes de 90 países
e encontraram o bullying e o cyberbullying como preditores
importantes de ideação suicida, além do fator de não ter amigos
próximos. Os autores propõem uma série de medidas protetoras,
como:
• Criação de programas direcionados por faixa etária e sexo
para melhorar a saúde mental durante a adolescência,
especialmente em países de baixa e média renda;
• Abordagens inovadoras que transcendem o ambiente
escolar, incluindo a integração da comunidade, dos pais e
intervenções móveis de saúde para prevenir a marginalização
social e a vitimização;
• Educação generalizada, ou seja, campanhas sobre saúde
mental e bem-estar para os pais, professores, serviços públicos
e outros;
• Formação de grupos de autoajuda composto por professores,
alunos, membros da comunidade e profissionais de diferentes
áreas de conhecimento;
• Incentivo às atividades sociais com foco na construção de
relacionamentos e promoção de um senso de confiança e de
amizade.
Em linhas gerais, duas provocações podem ser
deliberadas com o texto atual. A primeira questão posiciona a
escola e os mecanismos educacionais frente ao desafio de se
ensinar para a vida deixando de lado, o modelo industrial que
vem sendo praticado desde o início do século XIX apontando
para a necessidade de um direcionamento de Educação
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Interdimensional. E, o segundo ponto é, o suicídio,
definitivamente, é um fim que pode ser evitado.
Finalizamos um pequeno ato de um espetáculo dialógico
que uniu o teatro, ao texto e contexto, direcionando nossos
olhares e apreciação para a valorização da vida em seus
diferentes cenários, apreciando a atuação e interação desses
atores com o fazer pedagógico, e principalmente, deixando o
convite para que novos espetáculos sejam produzidos dentro
dessa abordagem.
REFERÊNCIA
BOTTINO, S. M. B.; BOTTINO, C. M. C.; REGINA, C.
G.; CORREIA, A. V. L.; RIBEIRO, W. S. Cyberbullying and
adolescent mental health: systematic review. Caderno de
Saúde Pública, 31(3):463-75, 2015.
CAMPISI, S. C.; CARDUCCI, B.; AKSEER, N.; ZASOWSKI, C.;
SZATMARI, P.; BHUTTA, Z. A. Suicidal behaviours among
adolescents from 90 countries: a pooled analysis of the global
school-based student health survey. BMC Public Health,
20(1):1102, 2020.
COSTA, A. C. G. Pedagogia da Presença – da solidão ao
encontro. Modus Faciendi, Belo Horizonte, 2001.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2018. Disponível em <
https://bit.ly/3ts9k37>. Acesso em: 24 de agosto de 2020.
PELLS, K.; PORTELA, M. O.; REVOLLO, P. E. Experiences of
peer bullying among adolescents and associated effects on
young adult outcomes: longitudinal evidence from Ethiopia.
41
India, Peru and Vietnam: UNICEF Office of Research–
Innocenti; 2016.
PISTONE, I.; BECKMAN, U.; ERIKSSON, E.; LAGERLOF, H.
SAGER, M. The effects of educational interventions on suicide:
A systematic review and meta-analysis. International Journal
of Social Psychiatry, v. 65(5):399-412, 2019.
ZABORSKIS, A.; ILIONSKY, G.; TESLER, R.; HEINZ A. The
association between cyberbullying, school bullying, and
suicidality among adolescents. Crisis. The Journal of Crisis
Intervention and Suicide Prevention, v. 40(2): 100–114, 2018.
42
43
7 FAMÍLIA, MAZELAS E DESAFIOS
Harley Augusto Silva
45
Por exemplo: um jovem pensa em suicídio pois não está
indo bem na faculdade e suas notas estão ruins e não há
possibilidades de recuperá-las. Podemos identificar 04 possíveis
sinais ansiosos e motivadores vinculados ao âmbito familiar: (1)
Ansiedade voltada para a moralidade ou medo pela desonra à
família (projeção narcísica paterna ou materna); (2) O medo pela
punição que pode vir a sofrer (agressões psicológicas, verbais
ou físicas); (3) A frustração por não ser o que os pais almejaram,
por exemplo: quando equiparado com o irmão mais velho e; (4)
A ansiedade neurótica, como explicar o mal eminente para os
pais.
Como ação instintiva os desejos de proteger aqueles
que amamos é uma forma de impor que uma pessoa aceite a
doença ou problema emocional e definitivamente procure por
tratamentos. Tal imposição familiar à uma pessoa com
idealizações pode acentuar os desejos, pois internamente ela já
passa por pressões de mundo interno.
A ação da família, quando se é identificado tais
comportamentos destrutíveis em um de seus membros, por mais
difícil que seja, o ato de permanecer sempre próximo a essa
pessoa e não querer resolver sua dor, é o caminho, mas é
necessário compreender abastecer esta pessoa com doses
gigantes de respeito à sua dor. Assim como ganhar a confiança
de uma pessoa estranha, a família deve reconquistar a confiança
de seu ente querido. E quando a confiança fora instalada, o
encaminhamento e acompanhamento à profissionais
capacitados é de suma importância.
46
Outro processo bastante pertinente é o apadrinhamento,
quando uma criança nasce, diante de uma comunidade
religiosa, por exemplo, existe o padrinho e a madrinha que
representam, para a comunidade, os corresponsáveis pela vida
da criança, na ausência dos pais. Assim deve haver o
apadrinhamento de uma pessoa com idealização suicida, aquele
que sempre estará como ele/ela diante de todas as dificuldades
e recaídas. Este padrinho ganha uma função, chamado ego-
auxiliar pois auxilia e supre as fraquezas do ego da pessoa
autodestrutiva, sempre a estimulando ao raciocínio e calmaria.
REFERÊNCIAS
__________. Família: definição e importância para a
Psicanálise. Psicanálise Clínica, (2019). Disponível em
https://bit.ly/3C1IZfs. Acesso em 20 Ago 2020.
SILVA, Josanias da Costa. A Psicodinâmica da Família Como
um Possível Sintoma da Contemporaneidade. Psicologado,
[S.l.]. (2014). Disponível em https://bit.ly/38VnkZD. Acesso em
21 Ago 2020.
FREUD, S. (1913). Totem e Tabu. In: FREUD, S. Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud. v. 13. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
47
48
8 PREVENÇÃO ATRAVÉS DAS
RELAÇÕES E APOIO SOCIAL
Luís Gonzaga Veneziani Sobrinho
50
termo “social” a definição encontrada é “da sociedade, ou
relativo a ela”. Com isso fez-se necessário a busca do novo
termo “sociedade”, e encontrou-se, agrupamento de seres que
vivem em estado gregário; grupo de indivíduos que vivem por
vontade própria sob normas comuns; meio humano em que o
indivíduo está integrado. Essas definições levam a reflexão que
rede social pode ser definida como a ligação entre indivíduos em
um ambiente social. Vale ainda salientar que esse ambiente
social, não é o ambiente virtual, é sim, o ambiente real, onde as
pessoas se socializam, interagem e vivenciam experiências
reais de interação e trocas. Essa vivência tende a construir e
melhorar os relacionamentos de amizade, fortalecendo assim o
vínculo afetivo.
A rede de apoio social nos oferta uma grande
possibilidade de resolução de problemas, quer sejam
emocionais, físicos, psicológicos e até financeiros, em um
momento tão conturbado, como o que estamos vivendo, ela, a
rede de apoio, pode mudar o rumo de nossas vidas de maneira
muito significativa.
É importante entender que a rede é construída ao longo
do tempo, quanto maior a interação entre as pessoas, melhor e
mais forte será sua rede. As interações de sociais e o
fortalecimento das amizades, podem proporcionar opções
efetivas para a resolução de situações de angústia, sofrimento e
solidão. Situações essas, que de alguma forma, afetam o
indivíduo potencializando a sua dor e sofrimento.
A pessoa que vivencia essa situação, não tem forças
para reagir, para tomar uma atitude, nesse momento faz-se
51
necessário a intervenção das pessoas que compõe a sua rede
de apoio social, os verdadeiros amigos, para de alguma forma
“dar uma força”, mostrar-se presente e interessado em ajudar e
resolver o problema, aliviando a dor e o sofrimento. Quando os
vínculos já estão estabelecidos e fortalecidos, os amigos se
conhecem, cada um sabe identificar no outro quando algum
problema o aflige, nesse momento, ele conversa, escuta
ativamente, apoia, dá conselhos e ajuda o outro a sair dessa
fase de aflição e tristeza.
Você já “falou”, “ligou”, “observou” ou fez algum contato
com as pessoas que são importantes para você hoje? Uma
atitude simples como essa, pode ser, a melhor forma de evitar
que um amigo tenha pensamentos negativos, que podem levá-
lo ao “fundo do poço” e até mesmo pensar em atitudes
destrutivas chegando ao suicídio.
Não deixe para depois, faça isso agora mesmo.
Fortaleça suas relações e viva feliz e ajude as pessoas que
fazem parte de sua vida a serem felizes também.
REFERÊNCIAS
JULIANO, Maria Cristina Carvalho; YUNES, Maria Angela
Mattar. Reflexões sobre rede de apoio social como mecanismo
de proteção e promoção de resiliência. Ambiente & Sociedade,
v. 17, n. 3, p. 135-154, 2014.
FIGUEIREDO, Ana Elisa Bastos et al. É possível superar
ideações e tentativas de suicídio? Um estudo sobre
idosos. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, p. 1711-1719, 2015.
52
GASPARI, Vanessa Paola Povolo et al. Rede de apoio social e
tentativa de suicídio. 2002.
53
54
9 PREVENÇÃO AO SUICÍDIO A
PARTIR DA PRIMEIRA INFÂNCIA
Anderson Alves da Silva
56
bons locais e uma boa condição, tudo isso acaba dificultando a
construção da personalidade e autoestima dos pequenos dando
espaço as frustrantes facilitando o cenário suicida no futuro. E
como intervir e prevenir essa realidade?
Precisamos ficar atentos em alguns pontos negativos
citados anteriormente que podem ocorrer nessa fase importante
da primeira infância é nesse período que podemos passar por
situações traumáticas, que podem levar a problemas como:
ansiedade, raiva, culpa, inibição.
Esses fatores quando não acompanhados por um
profissional em um processo de psicoterapia ampliam as
chances de um ato suicida. Se para um adulto é difícil entender
certas situações imagine o que se passa na cabeça de uma
criança, já que ela ainda não tem o cérebro completamente
formado.
É aí que os pais e responsáveis devem atuar, pois,
muitas crianças são bombardeadas com o dia a dia da vida.
A família é a base para o desenvolvimento e crescimento
pessoal, seu papel é muito importante em todo processo de vida,
podendo ajudar a criança no hoje a se tornar um adulto
altamente estruturado.
O vínculo é uma das principais chaves para prevenir
tendências suicidas entre crianças. Desde o ventre é construído
um afeto, e logo, ele vira a confiança na relação familiar,
portanto, o apoio familiar também é crucial, incluindo ainda as
relações escolares, festas, esportes entre outros ambientes.
Estimular as competências soco emocionais na criança é um
pilar indispensável.
57
As competências soco emocionais estão ligadas à
nossa capacidade de pensar, sentir, decidir e agir, portanto,
variam de indivíduo para indivíduo.
Há várias formas de possibilitar tal desenvolvimento, que
geralmente envolvem o conhecimento sobre si mesmo,
percepção do outro, análise das relações sociais, adequação a
regras de conduta, identificação de emoções e bom senso,
utilizar a escuta ativa, compartilhar experiências, seus
aprendizados, construir rotinas, leva a criança a uma reflexão
em situações frustrantes, treinar a disciplina, motivar o hábito da
empatia e estar sempre perto é de suma importância para
fortalecer essa segurança e o equilíbrio emocional.
Não podemos esquecer de incentivar as comemorações
em pequenas e grandes conquistas, a não ser o melhor mais
sempre dar o melhor faz a diferença na construção de um ser
emocionalmente estruturado.
Aguçar a comunicação e confiança, incentivar e refletir
sobre pequenas frustrações, encorajar em pequenas atividades,
partilhar ideias com os amiguinhos e familiares, evitar
julgamentos, ouvir o outro e principalmente falar sobre os
conflitos pessoais podem amenizar e prevenir.
Diante de enumeras possibilidades vistas anteriormente
cabe aos pais orientar e preparar a primeira infância do seu filho.
Sendo ele o maior responsável pelas atitudes tomadas nas
escolhas dos pequenos.
58
REFERÊNCIAS
MALUF, A. C. Atividades lúdicas para educação infantil:
conceitos, orientações e práticas. 2. ed. Petrópolis:Vozes,2009.
PERIN, A. E. Estimulação precoce: sinais de alerta e
benefícios para o desenvolvimento. REI - Revista de
Educação do Ideau, Getúlio Vargas, v. 5n. 12, p. 2-13,
jul/dez.2010.
59
60
10 PREVENÇÃO AO SUICÍDIO:
AJUDAS ESPECIALIZADAS
Rafael Fiori
62
flexibilidade para pagamentos, temos também as clínicas que
atendem através de planos de saúde, um serviço que muitas
pessoas que são assistidas pelos planos desconhecem e
acabam não buscando.
Outro ponto a se destacar aqui é que há grupos de
profissionais voluntários e ONGs que oferecem ajuda gratuita
para quem está necessitando, isso é algo que nem sempre
chega ao conhecimento das pessoas. Neste momento citarei
aqui algumas dessas instituições. Se você chegou até aqui, você
pode ser um multiplicador e ajudar alguém que esteja
necessitando de ajuda, se for um profissional interessado em
colaborar, também pode fazer parte de alguma dessas
entidades.
A ABEPS (Associação Brasileira de Estudos e
Prevenção de Suicídios) é uma associação sem fins lucrativos
que realiza estudos e congressos sobre o tema, o último deles
foi realizado nos dias 28 e 29 de agosto de 2020 de forma online
e gratuita, com acesso livre para qualquer pessoa mediante
inscrição. Mais informações sobre ela você encontra no site
https://www.abeps.org.br/ ou na página do Facebook
https://www.facebook.com/abeps.brasil.
O GAV (Grupo Amor Vida) é também, uma ONG que
oferece ajuda a quem está passando por problemas emocionais
que podem levar ao suicídio, essa instituição atende por telefone
onde você pode conversar com profissionais que irão ouvir seus
problemas, sem necessidade de identificação. Os telefones
podem ser encontrados no site https://grupoamorvida.ong/.
63
O CVV (Centro de Valorização à Vida) é outra instituição
de apoio que presta ajuda à quem precisa. Atuando desde 1962,
hoje conta com 120 postos de atendimento espalhados pelo
Brasil e atende também por telefone, 24 horas por dia e de forma
gratuita, através do número 188, além de atender via chat e e-
mail. Todas essas informações e endereço dos postos de
atendimento você pode encontras no site www.cvv.org.br.
Se você conhece alguém que sofre de algum tipo de
transtorno afetivo, a ABRATA (Associação Brasileira de
Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) é uma
instituição para ajudar essas pessoas, maiores informações
através do site http://www.abrata.org.br/.
Se você perdeu, ou conhece alguém que perdeu um
ente querido e está em luto e precisando de ajuda, a API (Apoio
a Perdas Irreparáveis) pode ser um ponto de apoio nesse
momento tão difícil, através do site http://redeapi.org.br/ você
terá acesso a alguém com quem possa desabafar ou dividir a
dor de seu luto.
Estes e outros pontos de apoio, inclusive internacionais,
você pode encontrar através do site http://gepesp.org/rede-de-
apoio/, além de poder se voluntariar a ajudar caso seja um
profissional interessado em colaborar.
Se você está passando ou conhece alguém que esteja
passando por algum tipo de problema que pode levar ao suicídio,
não hesite em buscar ou oferecer ajuda, toda vida é única e
extremamente valiosa, não apenas para você, mas também para
todos aqueles que o amam.
64
Lembre-se, você não conheceria a luz se não houvesse
a escuridão, você não reconheceria a alegria se não houvesse
os momentos de tristeza. Todos os problemas têm soluções,
todos os caminhos encontram uma saída, as vezes só é
necessária uma ajuda para poder encontrá-los.
REFERÊNCIAS
______. O CVV. São Paulo: CVV, 2020. Disponível em:
https://www.cvv.org.br/o-cvv/. Acesso em: 22 ago. 2020.
GEPESP. Não sofra em silêncio: Peça ajuda. Rio de Janeiro:
Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção, [201-].
Disponível em: http://gepesp.org/rede-de-apoio/. Acesso em: 22
ago. 2020.
OPAS (Brasil). Folha informativa: Suicídio. Brasília, agosto
2018. Disponível em:
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view
=article&id=5671:folha-informativa-suicidio&Itemid=839. Acesso
em: 22 ago. 2020.
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66
11 TOMANDO A FORÇA DA VIDA
ATRAVÉS DOS PAIS
Alice de Oliveira Rosa
68
Os efeitos desse exercício só serão verdadeiros se
sentidos com corpo, alma e coração.
Internalize o amor através das gerações.
Olhe internamente para seu pai e sua mãe e diga:
“Tudo que recebi de vocês, foi
suficiente. Vocês me deram a vida e
isso basta. Vocês e todos que vieram
anteriormente, como meus avós,
bisavós, são maiores que eu. Eu sou
menor diante de meus ancestrais e
recebo a força da vida que é passada
a mim através de vocês. Honro a
todos, recebo com amor e gratidão a
vida e passo essa força da vida
adiante, através de meus filhos e meu
trabalho. Obrigado papai, obrigado
mamãe pela vida!”
Agora olhe interiormente para eles e faça uma
reverência, acolhendo-os em seu coração. Com isso você se
liberta de toda dúvida, indignação, julgamentos que
anteriormente tinha com relação a eles. Somente fique com o
lado bom e se preencha dessa força e siga, se vire para frente,
olhe para a vida e para o futuro com alegria e caminhe pleno
com tudo aquilo que precisa e é suficiente.
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“mais”. Para longe, para plenitude e grandeza. Para algo
permanente. E amplie esse olhar, esse movimento. E a vida se
expande e cria força!
Sinta até o pulsar das batidas de seu coração! Sinta
ativada essa energia da vida que circula através de seu sangue.
Se sinta cada vez melhor e mais vivo, com vontade em seguir
em direção ao futuro.
Agora continue para a frente no caminho da vida!
REFERÊNCIA
HELLINGER, B. “Ordens do Amor” Ed. Cultrix, São Paulo,
2007.
HELLINGER, B. “Histórias de Sucesso na Empresa e no
Trabalho” Ed. Atman, Rio de Janeiro, 2014.
70
71
12 SINAIS DE UMA MENTE
SUICIDA
Harley Augusto Silva
72
Pré-julgamos a busca por suicídio como foco em
encontrar-se com a morte, como muitos podem acreditar, mas
sim é uma forma (a última tentativa) de cessar a intensa dor da
angústia dilacerante.
Por mais parecidas que sejam, há uma linha tênue que
separa o comportamento suicida e o comportamento auto
destrutivo. Enquanto o primeiro exprime os pensamentos,
tentativas e, muitas das vezes, o sucesso do êxito. O segundo
expressa os comportamentos de auto agressão e de negligência
de si mesmo. Por exemplo: descuido higiênicos, dependências
(drogas lícitas ou ilícitas), promoção aos riscos físicos, entre
outros. Este segundo comportamento promove atos que aliviem
as dores psíquicas e somado à essas dores, não existe a
coragem de realizar um atentado real à vida, ou seja, mas não
quer dizer que não exista as chances da auto aniquilação. Para
ambos os casos existem chances de salvação, quando
identificado e intervindo a tempo.
Devemos considerar que uma tentativa de suicídio é
uma forma de “chamar a atenção”, porém, não deve ser
preconceituada ou considerada como piegas.
Para aqueles que convivem com idealizadores que já
demonstraram comportamentos suicidas entendam da
importância de permanecer paciente e apresentar muita
amorosidade, compaixão e principalmente empatia junto a essa
pessoa e não a julguem como simples atos de carência, muitas
vezes esse comportamento é a única forma de conseguir a
atenção esperada. E mesmo tendo total atenção a ela,
importante a urgência em procurar ajuda médica e terapêutica.
73
• Ouça-a sem julgamentos;
• Incentive a procura profissional e permaneça ao lado dela
demonstrando confiança, calma e companheirismo;
• Não a deixe sozinha, esteja sempre ao lado desta pessoa,
caso apresente perigo eminente;
• Certifique da segurança local (acesso a objetos cortantes,
armas de fogo, medicamentos, pesticidas, ou seja, recursos que
provoquem a própria morte).
• Caso não more com essa pessoa, certifique que a família
dela esteja ciente desse risco ou os alerte.
IMPORTANTE!
Não faça desta lista um guia de diagnósticos, ela não se
assemelha à uma lista de sintomas que compõe um diagnóstico,
utilizem-na apenas para obter formas de observação, muitas
vezes, sinais de cansaço da vida não querem dizer procurar da
morte, mas apenas um desabafo inocente para demonstrar
ausência de energia e à procura por repouso. Conforme nos
apresenta o texto publicado pelo Ministério da Saúde:
“Aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou
manifestações verbais por, pelo menos, duas semanas”. O que
o trecho nos mostra a grande necessidade de observarmos a
duração de tempo que estes sinais se apresentam, o estado
emocional suicida é uma permanência regida pelo quantum
afetivo por isso é de suma importância a observação da
permanência deste estado.
• Apatia;
• Ausência de projetos de médio ou longo prazo;
74
• Ausências na escola ou trabalho, não para ficar em casa,
mas “perambular” sem destino, como uma busca de sentidos
para algo;
• Constante sofrimento emocional;
• Consumo abusivo de drogas, bebidas ou de remédios;
• Desapego de objetos pessoais, como forma sutil de mostrar
seu desapego aos valores emocionais;
• Descuido com medicamentos, descontinuar tratamentos
necessários ou superdosagem;
• Descuidos de si mesmo, higiene e hábitos comuns (escovar
dentes, banhos, ...)
• Desejo de morte e afeição com assuntos mórbidos;
• Memória fraca, pensamentos distantes e distorcidos;
• Perda de apetite (inapetência constante);
• Ausência de perspectivas;
• Sinais de cansaço da vida, desânimo constante;
• Tentativas de resoluções de pendências, por exemplo: idosos
que antecipam a herança mesmo em vida;
REFERENCIAS
________. “Prevenção do suicídio: sinais para saber e agir”.
Ministério da Saúde. Disponível em:
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio. Acesso em 19
Ago 2020.
________. “O que posso fazer para ajudar quem pensa e
suicídio?” Centro de Valorização à Vida. Disponível em:
75
https://www.cvv.org.br/blog/o-que-posso-fazer-para-ajudar-
quem-pensa-em-suicidio/. Acessado em 19 Ago 2020.
LELES, M. B. L. “Setembro Amarelo: quais são as
características do comportamento suicida?” Portal
PEBMED. Disponível em: https://pebmed.com.br/setembro-
amarelo-quais-sao-as-caracteristicas-do-comportamento-
suicida/. Acessado em 18 Ago 2020.
76
77
13 RELATOS
A DOR DE QUEM FICA
Alice de Oliveira Rosa
78
finalmente consigo vê-la sem condenação e julgamento.
Consigo vê-la na sua total integridade e beleza de sua alma.
O “porque” não vamos saber neste mundo, mas sim
devemos nos atentar no “para quê”. Voltarmos nosso olhar para
o que estamos fazendo de nossas vidas após tudo isso.
A força que nos move, que seja a força para honrá-la em
seu tempo de vida. Tudo o que vivemos não pode ter sido em
vão, mas sim uma grande experiência que nos impulsiona para
realizarmos o “nosso” propósito de vida. E que esse amor
reprimido no fundo do peito, sirva para ir além, cada vez mais
longe, atingindo mais e mais pessoas no amor.
No amor de viver... De viver por amor, com amor e para
o amor!
In memoriam de Talita Rosa Pinto – a filha que eu
escolhi!
De Alice de Oliveira Rosa – a mãe que ela escolheu!
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RELATOS
ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL NA
ADOLESCÊNCIA
Bruno Rossetto De Góis
80
Consequentemente, grande parte desses alunos que se
escondem, começaram a apresentar certo atraso psicomotor,
semblante de humor deprimido, pouca comunicação, relação ao
Esquema e Imagem Corporal distorcidos justamente por não
aceitarem ou por não gostarem das transformações que ocorrem
em seus corpos durante a puberdade.
Outra situação encontrada, é a não aceitação em
determinado grupo, ou seja, exclusão de rodinha de amigos ou
por achar que determinada pessoa não é mais seu(a) amigo(a).
Um reflexo desses pensamentos na cabeça desses jovens,
ocorre quando utilizam a tesoura em seus antebraços e mostram
àquela pessoa que o excluiu, a fim de que ela tenha pena ou dó
e volte a conversar. Tais marcas são escondidas com o uso dos
blusões, dificultando a visualização do professor e até mesmo
dos pais.
Alguns jovens acabam recorrendo aos jogos virtuais e
na criação de avatar tentando ser menos rígidos com as próprias
fraquezas e buscam a supervalorização, que as pessoas
conheçam seus pensamentos e posicionamentos, desejando ser
visto, lembrado, reconhecido e inserido em algum clã. Não tenho
o hábito de jogos virtuais com os alunos, mas sempre fiquei
antenado nas conversas e brincadeiras que um colega faz com
o outro, e com jeitinho, acabo perguntando por que de tal apelido
ou expressão usada aí tudo começa a fazer sentido, onde
começo a ligar os pontos.
Em casos pontuais, conversando com colegas de
profissão, identificamos um ou outro educando que apresentou
diminuição de notas, desinteresse em conversar com os
81
professores e colegas de classe, interferindo e muito na
socialização com os membros da comunidade escolar.
Espero ter contribuído um pouquinho com minhas
experiências e principalmente, te ajudar a identificar quando
alguma alteração comportamental citada acima acontecer, ou
qualquer sinal de perseguição ou bullying com determinada
pessoa. Tome uma atitude. Aja rápido. O diálogo pode ajudar a
prevenir maiores problemas e situações indesejadas. Vale
lembrar que o trabalho multiprofissional é indispensável.
82
RELATOS
DESAFIO REAL
Te desafio:
A amar e não a odiar.
A ensinar o valor da vida.
A abraçar, para que ninguém tenha vontade de se cortar.
A ouvir mais, para que ninguém tenha vontade de ficar isolado
em um quarto.
A beijar mais, para que nenhum adolescente ou criança tenha
vontade de se mutilar.
A brincar com os seus filhos.
A prestar mais atenção nos conteúdos que seus filhos acessam
na internet.
A ter tempo para os seus filhos.
A compreender a intensidade que é ser adolescente.
A entender a importância do brincar para as crianças.
83
A declarar diariamente eu te amo.
84
85
14 AUTORES E
ORGANIZADORES
ANDERSON ALVES
Biólogo, Especialista em Neuroaprendizagem, Analista
comportamental, Músico, Recreador e Humorista infantil. Diretor
do “Estimulando a Mente”, Diretor do “Homekids”.
Instagram: https://www.instagram.com/estimulandoamente/
86
pedagógico no Colégio Harmonia (SP). Autor de livros em
Educação e Educação Física.
88
da Motricidade Humana (UNESP / Rio Claro - SP). Professora
na educação básica: rede pública e privada. Professora
universitária nos cursos de graduação e pós-graduação em
educação física, pedagogia, arte e serviço social
(FUNDEC/UNIFADRA-Dracena-SP). Autora de livros, artigos
científicos nacionais e internacionais. Colunista da Brincadeiras
e Jogos. Palestrante. Educadora Social. Consultora. Criadora do
método BrincAção que objetiva levar o conhecimento do
funcionamento básico cerebral de forma simples aos
professores.
Instagram: https://www.instagram.com/mel.oliani/
RAFAEL FIORI
Licenciatura plena em Educação Física (ESEF Jundiaí).
Especialista em Educação Física Escolar (ESEF Jundiaí).
Professor de Educação Física na EM Dr. José Aparecido
Ferreira Franco e EM Therezinha do Menino Jesus Silveira
Campos Sirera na Prefeitura da Estância de Atibaia. Autor de
livros em Educação e Educação Física. Conteudista da
Brincadeiras e Jogos.
Instagram: https://www.instagram.com/ed.fisicanapratica/
89
Coordenadora no Núcleo Pedagógico da Diretoria Regional de
Ensino. Professora na educação básica: rede pública e privada.
Professora universitária nos cursos de graduação de educação
física e pedagogia (UNIESP – Birigui - SP e FUNDEC /
UNIFADRA -Dracena - SP). Coautora de livros, artigos
científicos nacionais. Formadora e Pesquisadora na Educação
de Jovens e Adultos (EJA). Oficinas de Arte Educação como
forma de expressão. Palestrante. Educadora Social – Projeto
SOS Bombeiros e Fundação Mirim. Assessoria em Projetos
Educacionais e Gestão Cultural. Atualmente integrando a equipe
que coordena o PEF – Programa Escola da Família, a PEI –
Programa de Ensino Integral e os Componentes Curriculares do
INOVA Educação.
Instagram: https://www.instagram.com/batistarenatta/
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