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Canoagem slalom

ED. Física
História
• A canoa é o meio de transporte aquático mais antigo de que se tem conhecimento. Há pelo menos
três milênios antes de Cristo ela já havia registros de canoas sendo utilizadas para a pesca, a caça e até
para fins bélicos.
• Como esporte, entretanto, seu uso pode ser considerado recente em relação ao seu passado milenar.
Essa história teve início em 1840, quando o escocês John McGregor construiu uma canoa inovadora,
batizada de Rob Roy e que é considerada a precursora do caiaque atual. Com a Rob Roy, John navegou
por vários países da Europa e do Oriente Médio em 1840 e, aos poucos, popularizou a novidade.
• O primeiro clube de canoagem foi o Royal Canoe Club, fundado em 1865 nos arredores de Londres.
Apenas três anos após a fundação ele já contava com 300 tipos de canoas registradas. Em 1924, foi
criada a Federação Internacional de Canoagem, que é a responsável pela organização da modalidade
em todo o mundo.
• A canoagem slalom nasceu em 1932, inspirada em provas de descida de ski. O desenvolvimento da
modalidade – na qual o atleta rema em canoa ou caiaque por um percurso em corredeira (natural ou
artificial), definido por balizas, sem cometer penalidades e no menor tempo possível – sofreu um
atraso por conta da Segunda Guerra Mundial, que teve início em 1939, apenas seis anos depois da
primeira competição de canoagem slalom, disputada na Suíça.
• A canoagem slalom estreou em Jogos Olímpicos na edição de Munique-1972. Depois disso,
entretanto, ficou de fora entre 1976 e 1988, retornando apenas nos Jogos Olímpicos de Barcelona-
1992. A partir de então, esteve presente em todas as edições.
curiosidades
• Curiosidades

Irmãos de ouro
• Os maiores medalhistas olímpicos da história da canoagem slalom são
irmãos. Os eslovacos Peter Hochschorner e Pavol Hochschorner foram
campeões na categoria slalom C-2 nas edições de Sidney-2000, Atenas-
2004 e Pequim-2008 e ainda levaram o bronze em Londres-2012.
• Único tricampeão
• Em provas individuais de canoagem slalom, o francês Tony Estanguet
ocupa posição de destaque como uma lenda da modalidade. Medalha
de ouro nos Jogos Olímpicos de Sidney-2000 e Atenas-2004, ele
conquistou o ouro pela terceira vez na edição de Londes-2012 e
tornou-se o único a triunfar três vezes nos Jogos competindo sozinho.
Regras e fundamentos
• Na canoagem slalom, os obstáculos são os mesmos, tanto para o caiaque quanto para a canoa. O atleta precisa passar
obrigatoriamente pelas portas, formadas por dois canos suspensos. Nas verdes, o atleta atravessa a porta a favor da corrente (fazer
frentes). as quais são as regras e diferenças entre as provas nessa modalidade? O primeiro ponto para desvendar o esporte é entender
as características da canoa (C1) e do caiaque (K1 e K1 Extremo Cross). “Na canoa, o atleta se posiciona de joelhos com uma trava de
velcro que tem a função de firmar as pernas, e o remo conta com apenas uma pá. No caiaque, são duas pás e o atleta fica sentado com
um auxílio nos pés que serve de apoio no momento da transferência da carga da remada”, explica o fisioterapeuta da Seleção Brasileira
de canoagem slalom, Diorgines Antunes.
• canoagem slalom, os obstáculos são os mesmos, tanto para o caiaque quanto para a canoa. O atleta precisa passar obrigatoriamente
pelas portas, formadas por dois canos suspensos. Nas verdes, o atleta atravessa a porta a favor da corrente (fazer frentes). Nas
vermelhas, tem que voltar contra a corrente para depois retornar ao canal (remontas). Tudo isso no menor tempo possível, sem tocar
nos obstáculos.
• O canal artificial de Deodoro conta com blocos azuis, que simulam pedras. Eles têm a função de gerar correnteza, refluxo e marolas
iguais às dos rios. As provas podem conter até 25 portas, o que varia de acordo com o peso da pista e o grau de dificuldade, como o
número de remontas.
• “Se o atleta encosta em alguma baliza, a penalidade é o acréscimo de dois segundos no tempo total de realização da prova. E se passar
direto pela porta sem cumprir o desafio obrigatório indicado pelas cores verde e vermelha, o acréscimo é de 50 segundos, o que
praticamente tira qualquer chance do competidor de conquistar uma boa colocação”, enfatiza.
• O K1 extremo é a prova mais bruta e radical de todas, explica Antunes. Nela, quatro atletas largam juntos da rampa. As remontas e as
frentes são mais largas e a prova, de forma geral, é de mais impacto. Na parte do canal em que água tem mais profundidade, o atleta
precisa fazer um rolamento, um giro de 360 graus - uma rotação com a cabeça debaixo da água. A cada descida, os dois atletas com
melhor tempo se classificam para a próxima disputa e segue assim até a final. Os que tiverem melhor tempo têm direito a escolher a
melhor posição na próxima descida.
• “Quem fica na direita, por exemplo, já larga com um bloco na frente. É o pior lugar”, explica. As classificatórias para o K1 Extremo Cross
começam na quinta-feira (27.09). Os brasileiros que estão na disputa do feminino são Ana Sátila e Omira Maria. No masculino, encaram
a prova os atletas Fábio Rodrigues e Pepê Gonçalves. A modalidade não faz parte do programa olímpico de Tóquio 2020.

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