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UNIP INTERATIVA UNIVERSIDADE PAULISTA

Licenciatura em História

Everaldo Gomes de Oliveira – RA: 1804505

Prática como Componente Curricular (PCC) – História

Polo: São Pedro/SP

2021

Relatório de Atividade Sobre o filme “Apocalypto”.

APOCALYPTO: Direção de Mel Gibson. Estados Unidos da América: Icon


Entertainment, 2006. P&B.

Enredo e Reflexão.

O filme traz uma representação da cultura e do convívio de populações


tribais que faziam parte da américa pré-hispânica. O longa, nos apresenta
algumas características bastante peculiar sobre estas populações, dando
destaque de forma clara ao sentimento de diferenciação de culturas não
só de aspectos geográficos, onde alguns moram em florestas enquanto
outros em partes “urbanas”, mas também, nas formas de veneração de cultos
existentes entre estes povos.

Um outro ponto importante na obra, está no sentimento de separação


étnica destes grupos, embora fossem da mesma linhagem e compactua-se da
mesma língua, pois, no filme mostra de forma explícita ao falar do mesmo
idioma neste caso, a “língua Maia” o sentimento do não pertencimento
étnico está bastante presente.

É fundamental ter a noção que a produção fílmica, não é uma


obra
Historiográfica, ou seja baseado em fontes, e sim uma forma de
produção romantizada e cheia de construções anacrônicas onde atendem a um
determinado público para o consumo de tal obra, é por essa razão, que o filme
pode ser usado como uma fonte, porém, como uma representação de uma
determinada temática histórica.

Na obra referenciada em linhas anteriores, detecta-se algumas colocações


anacrônicas, como a noção de “negociação” presente na compra e
vendas de presos, algumas impropriedades também são notadas, como a
“criação de animais domésticos neste caso um cachorro”, o filme também traz
uma visão dos “Maias como um povo selvagem e sanguinário”.

Algumas posições referentes a alguns silêncios com relação ao filme são


importantes, como a não apresentação de forma mais eficaz da
chegada dos espanhóis ao continente americano, e a não abordagem de
forma explícita da desestruturação do povo Maia a alguns anos posteriores.

Dessa forma, por mais que exista alguns conceitos e impropriedades


históricas presentes no longa, pois, como falado em linhas anteriores
a obra referenciada, não foi produzida pelo crivo acadêmico histórico
e sim, para o consumo de determinados públicos, ainda assim a obra pode
ser excelente em aulas que falem da temática dos povos ameríndios. Em seu
contexto cultural social e cotidiano

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