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2ª Edição D I S C I P L I N A Geometria Plana e Espacial

O mundo das paralelas

Autores

Iran Abreu Mendes

José Querginaldo Bezerra

aula

05
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Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central “Zila Mamede”

Mendes, Iran Abreu.


Geometria espacial: interdisciplinar / Iran Abreu Mendes, José Querginaldo Bezerra. – Natal, RN:
EDUFRN Editora da UFRN, 2005.
324 p.

1. Geometria euclidiana. 2. Teoremas clássicos. 3. Triângulos. I. Bezerra, José Querginaldo.


II. Título.

ISBN 85-7273-288-8 CDD 516.2


RN/UF/BCZM 2005/48 CDU 514.12

Copyright © 2007 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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Apresentação

N
esta aula, abordaremos as retas paralelas, cuja existência é conseqüência dos
postulados introduzidos na aula 4. Apresentaremos um método para desenhar esse
tipo de retas e o fato fundamental de que duas retas paralelas a uma terceira e com
um ponto em comum são coincidentes. Além de outros resultados importantes, destacamos
o valor da soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo e o axioma das paralelas,
que caracteriza a Geometria Euclidiana.

Objetivos
Ao final desta aula, esperamos que você seja capaz de:

desenhar retas paralelas;


1
reconhecer os diversos tipos de quadriláteros;
2
identificar ângulos correspondentes e alternos,
3 compreendendo suas relações;

compreender o Teorema de Tales e suas aplicações.


4

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Axioma das paralelas

P
or mais de dois mil anos, vários geômetras tentaram demonstrar o axioma das
paralelas (o quinto e último na relação de Euclides) a partir dos demais axiomas (os
quatro anteriores, obviamente) sem, no entanto, alcançar êxito. Somente na primeira
metade do século XIX, chegou-se à conclusão da impossibilidade desse fato, o que ocorreu
com a descoberta das geometrias não-euclidianas. Para saber um pouco mais sobre essa bela
passagem da história da Matemática, aprofunde seus estudos no livro intitulado Geometria
Hiperbólica, de João Lucas Marques Barbosa (ver referência completa no final desta aula).
A noção de paralelismo entre retas já foi introduzida na aula 2, onde postulamos a
existência de uma reta paralela a outra reta dada, passando por um ponto não pertencente
a essa reta. Nesta aula, entre outras coisas, trataremos da questão da unicidade de tal reta.
Axioma 1 – Por um ponto não pertencente a uma reta passa uma única reta paralela a mesma.
O que esse axioma acrescenta ao nosso conhecimento é a unicidade da reta paralela, já
que a sua existência já provamos no corolário 2 da aula 4.
Uma conseqüência imediata desse axioma é a proposição seguinte:
Proposição 1 – Se uma reta m é paralela a duas retas r e s, então essas duas retas são
paralelas ou coincidentes.
Eis a demonstração: suponha que r e s são paralelas a m mas, não são coincidentes.
Se r e s “não fossem paralelas entre si”, teriam que se encontrar num ponto, que vamos
chamar de P. Mas, nesse caso, r e s seriam retas distintas, paralelas a m e passando por P.
Entretanto, o axioma 1 não permite tal situação. Portanto, r e s “são paralelas entre si”.
Preste bastante atenção às nossas demonstrações. Observe bem o que é dado (as
chamadas hipóteses) e o que se quer provar (o que chamamos de tese). Na demonstração
acima, queríamos provar que r e s eram paralelas ou coincidentes. Começamos supondo que
elas não eram coincidentes, logo, tínhamos que provar que eram paralelas.
Uma conseqüência da proposição anterior é o corolário seguinte:
Corolário 1 – Se uma reta corta, em um único ponto, uma de duas outras retas que são
paralelas, então também corta a outra.
A figura a seguir ilustra a prova desse resultado.

t
s
Figura 1

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Suponha que r e s são paralelas e t corta r. Se “t não cortar s”, significa que elas são
paralelas. Assim teríamos duas retas distintas e paralelas a s passando pelo mesmo ponto,
o que contraria o axioma 1. Portanto, t também corta s.
O conceito de paralelismo exige cuidados especiais de nossa parte. Vejamos: como
garantir que as duas retas r e s abaixo são paralelas? Se elas se prolongam indefinidamente,
quem garante que não poderiam se cruzar bem distante da parte que visualizamos?

Figura 2

Para termos certeza de que essas retas são paralelas, fazemos o seguinte:
traçamos uma reta t que intercepte r e s formando dois ângulos e e recorremos ao
Teorema do Ângulo Externo para provar a proposição 2.
Os ângulos e da Figura 3 são ditos ângulos correspondentes.

1 r

2
s

Figura 3

Proposição 2 – Se os ângulos e da Figura 3 são congruentes, então as retas r e s são


paralelas.

A atividade a seguir é a demonstração dessa Proposição

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Atividade 1

Suponha que as retas r e s da figura 3 se interceptam num ponto do semi-plano


à direita da reta t. Nesse caso, teríamos três pontos: um da intersecção de r com
s e dois da intersecção de r e s com t.

Os segmentos que ligam esses pontos formam um _____________.

O ângulo 1 é ângulo externo desse triângulo, enquanto o ângulo 2 é ângulo


interno não adjacente. Portanto, ______________________.

Como sabemos, por hipótese, o ângulo 1 é congruente ao ângulo 2. Logo,


concluímos que ___________________________________.

Observe que você começou sua demonstração negando (r e s não são paralelas)
o que você queria provar e chegou a uma conclusão ( > ) contrária ao que você tinha
certeza ( = ). Isso significa que a negação não é permitida, ou seja, não é verdadeira.
Logo, r e s são paralelas.

O axioma 1 garante que a recíproca da proposição 2 também é verdadeira, isto é, se as retas


r e s da Figura 3 são paralelas, então = .

Atividade 2
Na Figura 4 temos duas retas paralelas r e s, uma reta transversal t e oito
ângulos:

Figura 4

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Relacione os quatro pares de ângulos correspondentes __________
1 ______________________________________________________

2 Prove que + = 180º, já que ______________________________

Vamos provar, agora, um resultado que todos conhecem.


Proposição 3 – A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180º.
Veja como a prova é simples, observando a figura abaixo, na qual r é paralela ao
segmento AB:

C
r

A B
Figura 5

Os ângulos internos do triângulo são , e .


= ; = e = .
+ + = 180º.
Portanto, + + = 180º.

Atividade 3

Justifique todas as afirmações feitas na demonstração da proposição 3.

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1.

sua resposta

A proposição 3 gera uma série de resultados que você concluirá na atividade 4, a seguir.

Atividade 4
Prove que:

a soma das medidas dos ângulos agudos de um triângulo retângulo


1 é 90º;

a medida de cada ângulo de um triângulo eqüilátero é 60º;


2
a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é 360º;
3
cada ângulo externo de um triângulo tem medida igual à soma das
4 medidas dos respectivos ângulos internos não adjacentes.

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sua resposta
1.

2.

3.

4.

A distância de um ponto P a uma reta r é o comprimento do segmento PQ, perpendicular


a r, com Q pertencente a r. Se P pertence a reta r então a distância de P a r é zero.
Vamos usar d(P,r) para representar a distância de P a r. Veja a ilustração a seguir.

d(P,r)=PQ

r
Q

Figura 6

A distância entre duas retas paralelas é a distância de um ponto de uma das retas a
outra. A proposição 4 diz que a distância entre duas retas não depende da escolha do ponto
tomado sobre uma delas. Um paralelogramo é um quadrilátero cujo os lados opostos são
paralelos.

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Proposição 4 – Se r e s são retas paralelas, então todos os pontos de r estão a uma mesma
distância de s.
A prova deixamos para você, adiantando que basta mostrar a congruência dos dois
triângulos retângulos da Figura 7.

A C
r

B D s

Figura 7

Proposição 5 – Em um paralelogramo, lados e ângulos opostos são congruentes.


A prova dessa proposição é a seguinte: mostre que os triângulos ABC e CDA, da Figura
8 a seguir, são congruentes (caso ALA).
Conseqüentemente, = D, AB = CD, BC = DA e = .
Encontrou dificuldades? Reveja os casos de congruência de triângulos estudados
na aula 3.

A B

D C

Figura 8

As duas proposições seguintes nos dizem sob que condições um quadrilátero é um


paralelogramo.
Proposição 6 – Se os lados opostos de um quadrilátero são congruentes, então o quadrilátero
é um paralelogramo.
Proposição 7 – Se dois lados opostos de um quadrilátero são congruentes e paralelos, então
o quadrilátero é um paralelogramo.
Note que a proposição 6 exige dois pares de lados opostos congruentes, enquanto a
proposição 7 exige apenas um par, mas em compensação, determina que esse par de lados
sejam paralelos.
A demonstração dessas duas proposições é semelhante à prova da proposição 5, ou seja,
traçamos uma diagonal e concluímos que os dois triângulos que surgem são congruentes.

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Atividade 5

Pegue uma folha de papel e desenhe um paralelogramo ABCD.


1
Trace as diagonais AC e BD.
2
Chame o ponto de interseção das diagonais de E.
3
Verifique que os triângulos ECB e EAD são congruentes.
4
Conclua que AE = EC e DE = EB.
5

Maravilha!
Você acabou de provar que as diagonais
de um paralelogramo se interceptam em
seus pontos médios.

Confira o resultado e os argumentos na ilustração a seguir.

E
B

D C

Figura 9

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Proposição 8 – O segmento com extremidades nos pontos médios de dois lados de um
triângulo é paralelo ao terceiro lado e tem metade de seu comprimento.
A figura seguinte mostra um triângulo ABC, no qual D é ponto médio de AB, E é ponto
médio de AC e F pertence a SED, com DF = DE.

F D
E

B C
Figura 10

Veja que, pelo caso LAL, os triângulos ADE e BDF são congruentes.
Conseqüentemente, D B = D A e FB = EA.
Dessa forma, FB e EC são paralelos e têm o mesmo comprimento.
Segue, então, da proposição 7, que FECB é um paralelogramo.
Portanto, FE e, conseqüentemente DE, são paralelos a BC e, como D é o ponto médio
de FE, o comprimento de DE é a metade do comprimento de BC.
Acabamos, pois, de provar a proposição 8.

Já vimos que um paralelogramo é um quadrilátero especial. Veja as figuras a seguir:

Figura 11

A primeira é um losango, que é um paralelogramo cujos lados são congruentes.


A segunda é um retângulo, que é um paralelogramo cujos ângulos são retos.
A terceira é um quadrado, que é um retângulo cujos lados são congruentes.

Note que todo quadrado é um losango e todo quadrado é um retângulo.


Mas, todo losango é um quadrado? Todo retângulo é um quadrado? Existe losango que
é quadrado? Existe retângulo que é quadrado? Reflita sobre essas questões.
Proposição 9 – Se três retas paralelas determinam segmentos congruentes sobre uma reta
transversal, então determinam segmentos congruentes sobre qualquer outra transversal.

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Observe a figura abaixo para entender o enunciado da proposição 9

m n

A D r

B E s

C F t

Figura 12

As retas r, s e t são paralelas, enquanto m e n são transversais. Observe os segmentos


AB e BC determinados sobre a reta m e DE e EF sobre n.
A proposição afirma que, se AB = BC, então DE = EF.
Para provar essa proposição, trace uma reta paralela à reta m, passando pelo ponto E,
interceptando r em G e t em H, conforme figura seguinte.

m n

A D G r

B E
s

C H F t

Figura 13

Note que AGEB e BEHC são paralelogramos e, assim, AB = GE e BC = EH. Se AB = BC,


segue que GE = EH e, então, os triângulos DGE e FEH são congruentes, pelo caso ALA.
Conseqüentemente, DE = EF, concluindo nossa demonstração.

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Atividade 6

Justifique a afirmação: os triângulos DGE e FEH são congruentes.

1.
sua resposta

O corolário seguinte generaliza a proposição anterior para um número qualquer (maior


ou igual a três) de retas paralelas.

Corolário 2 – Se três ou mais retas paralelas determinam segmentos congruentes em uma


reta transversal, então determinam segmentos congruentes em qualquer outra transversal.
A proposição seguinte é fundamental no estudo da teoria das figuras semelhantes,
que será desenvolvida na próxima aula, por isso chama-se Teorema Fundamental da
Proporcionalidade. Sua prova é um pouco extensa e técnica e, por essa razão, não será
apresentada nesta aula. Entretanto, você pode compreender a demonstração desse teorema
no livro de João Lucas Marques Barbosa, já citado anteriormente, e no livro de Eliane
Quelho Resende e Maria Lúcia Boutorim de Queiroz, intitulado Geometria euclidiana plana e
construções geométricas (ver referência completa no final da aula).
Observação 1: dividir dois segmentos AB e CD na mesma razão significa tomar pontos x em
AB e y em CD de modo que

AX XB
=
CY YD

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X
A B

Y
C D

Figura 14

Proposição 10 – Se uma reta paralela a um dos lados de um triângulo corta os outros dois
lados, então ela os divide na mesma razão.

r D E

C B

Figura 15

AD AE
A proposição 10 diz que se r é paralela ao lado CB, então =
DC EB
Para encerrar esta aula, apresentamos uma conseqüência desse resultado, de grande
importância e utilidade em nosso cotidiano: o Teorema de Tales.

Teorema de Tales
Se duas retas são transversais a três ou mais retas paralelas, então a razão entre
os comprimentos de dois segmentos quaisquer de uma delas é igual a razão entre os
comprimentos dos segmentos correspondentes da outra.

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Atividade 7

1 1
Faça figuras considerando na mesma reta transversal razões etc e com
2 3
a régua, meça os correspondentes segmentos na outra transversal para que
você se convença desse resultado.

Desafio

Dado um segmento AB qualquer, encontre um procedimento para dividi-lo em


cinco partes iguais. Seu procedimento é válido para a divisão em sete partes
iguais? É válido para qualquer número de partes?

Resumo
Nesta aula, você tomou conhecimento do axioma das paralelas e de uma
série de resultados decorrentes. Percebeu que por um ponto fora de uma reta
passa uma única paralela à reta dada, que a soma dos ângulos internos de um
triângulo é 180º e estudou as características dos diversos tipos de quadriláteros.
Compreendeu, também, o teorema fundamental da proporcionalidade e o
Teorema de Tales, além de algumas aplicações interessantes.

Auto-avaliação
Releia a aula, reflita sobre tudo o que fizemos e tente responder às questões que seguem.

O que é maior, a base ou a lateral de um triângulo isósceles cujo ângulo oposto à


1 base mede 57º?

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Se um triângulo retângulo possui um ângulo que mede 30º, mostre que o cateto
2 oposto a esse ângulo mede a metade da hipotenusa.

Prove que as diagonais de um retângulo são congruentes.


3
Prove que um triângulo não pode ter dois ângulos externos agudos.
4
Mostre que os pontos médios de um quadrilátero qualquer são vértices de um
5 paralelogramo.

Descreva um procedimento para calcular a altura de uma árvore sem medi-la.


6
Divida um segmento qualquer AB em três partes proporcionais aos números
7 2, 3 e 5.

Referências
BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria euclidiana plana. 6.ed. Rio de Janeiro:
SBM, 2004.

BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria hiperbólica. Rio de Janeiro: SBM, 2004.

O PRIMEIRO Livro dos Elementos de Euclides. Tradução Irineu Bicudo. Editor geral John A.
Fossa. Natal: SBHMat, 2001. (Série textos de história da matemática, 1).

LOFF, Dina Maria Santos. Algumas actividades didácticas para a introdução da


geometria euclidiana. Coimbra: Universidade de Coimbra, 1993. (Publicações de história
e metodologia da matemática).

LOUREIRO, Cristina et al. Geometria. Lisboa: Ministério da Educação, 1998.

OLIVEIRA, A. J. Franco de. Geometria euclidiana. Lisboa: Universidade Aberta, 1995.

RESENDE, Eliane Quelho; QUEIROZ, Maria Lúcia Boutorim de. Geometria euclidiana plana
e construções geométricas. Campinas: Editora da UNICAMP, 2000. (Coleção livro-texto).

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Anotações

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