Você está na página 1de 22

Tópicos Avançados

em Física
Luz Síncrotron

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Dr. Robinson Alves

Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Adrielly Camila de Oliveira Rodrigues Vital
Luz Síncrotron

• Definições e Descobertas Relacionadas com as Fontes de Luz Síncrotron;


• Principais Aplicações.


OBJETIVOS

DE APRENDIZADO
• Definições e descobertas relacionadas com as Fontes de Luz Síncroton;
• Principais aplicações.
UNIDADE Luz Síncrotron

Definições e Descobertas Relacionadas


com as Fontes de Luz Síncrotron
A Física Nuclear e a utilização de aceleradores de partículas no estudo dos áto-
mos, dos núcleos atômicos, das colisões entre átomos e entre partículas carregadas
permitiram a abertura de uma vasta gama de conhecimentos, de linhas de pesquisas
e a produção de trabalhos científicos inovadores. Os fenômenos de aceleração e
colisões de partículas e a interação da radiação com a matéria estimularam muito
a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias envolvidas na produção dos
diversos detectores dessas partículas e, consequentemente, de suas interações.

Os aceleradores de partículas possibilitaram a obtenção de diferentes energias


associadas ao movimento do feixe acelerado. Essas energias têm sido utilizadas em
diferentes estações experimentais associadas ao mesmo acelerador, portanto, em
uma mesma instalação. Dependendo da faixa energética obtida, o leque de possí-
veis experimentos e aplicações é muito vasto. Nesse contexto de desenvolvimento
da Física, as fontes de luz síncrotron estão presentes em pesquisas de Física básica
e avançada.

Atualmente, é grande o número de aceleradores que produzem fontes de luz em


operação no mundo. O aprimoramento da tecnologia associada a essas instalações
e o aumento do número e variedade de experimentos é crescente. O Brasil segue
nesse sentido com o desenvolvimento do projeto Sirius, localizado em Campinas.
Porém, antes de continuarmos, vamos voltar um pouco às origens dessa ciência.

Vamos lá? Vamos começar observando as Figuras 1 e 2.

Figura 1 – Magnetos quadrupolos (componentes do anel de armazenamento)


Fonte: Léo Ramos Chaves | Reprodução

8
Figura 2 – Luz síncrotron refletida
Fonte: Synchrotron Light Research Institute

Em 1944, os físicos Dmitri Iwanenko (Figura 3) e Isaak Pomeranchuk (Figura 4)


previram, teoricamente, a existência de uma radiação eletromagnética produzida a
partir de partículas carregadas, aceleradas a velocidades próximas a da luz, desviadas
de sua trajetória quando submetidas a campos magnéticos.

Figura 3 – Dmitri Iwanenko Figura 4 – Isaak Pomeranchuk


Fonte: Reprodução Fonte: Reprodução

A existência da emissão de radiação eletromagnética prevista pelos dois físicos


foi observada e comprovada experimentalmente em 1947 em um laboratório da
GE  (General Electric), nos Estados Unidos da América, com energia de 70 MeV.
Uma imagem desse equipamento pode ser vista na Figura 5. Essa luz emitida foi
chamada de luz síncrotron. Esse nome foi adotado pelo seguinte motivo: o feixe de
partículas no acelerador é controlado por campos magnéticos gerados por eletroímãs.
Esse campo magnético é ajustado de modo sincronizado à medida que as partículas

9
9
UNIDADE Luz Síncrotron

completam uma volta, aumentando seu valor e, consequentemente, a energia do feixe.


Assim, tem-se a energia sincronizada com o número de voltas realizadas no acelerador.
Os diâmetros e detalhes do sistema de controle da trajetória e de aceleração do feixe
variam de uma geração de equipamentos para outra, ou ainda de um equipamento
para outro, dependendo de sua potência final e de suas finalidades.

Figura 5 – Laboratório da GE utilizado na produção


do primeiro feixe de luz síncrotron, em 1947
Fonte: Laboratório Nacional de Luz Síncrotron

Outro fato de grande importância ocorreu em 1956 no acelerador síncrotron da


Universidade de Cornell, nos EUA. Nesse período, os pesquisadores realizaram os
experimentos pioneiros de espectroscopia na região UV (com energia de 320 MeV)
usando a luz síncrotron produzida. A partir desses experimentos, a luz síncrotron
passou a ser usada como ferramenta de investigação e mapeamento da composição
química e da estrutura de diferentes materiais.

A luz síncrotron pode ser definida, então, como a radiação eletromagnética emi-
tida por elétrons em velocidade próxima à da luz quando a sua trajetória é desviada
por um campo magnético. Essa luz apresenta um amplo espectro, desde o infra-
vermelho até os Raios X. Daí resulta sua versatilidade em pesquisas de materiais
utilizando técnicas diferentes.

A Figura 6 nos mostra a ilustração esquemática de funcionamento na produção


de luz síncrotron. Podemos observar a trajetória, os controladores magnéticos, o
feixe de elétrons e a luz que é produzida no desvio de trajetória.

10
Figura 6 – Diagrama ilustrativo do processo de emissão de luz síncrotron
Fonte: Adaptado de Ranković, Miloš, 2016

Após os experimentos realizados na Universidade de Cornell, em 1956, um novo


e promissor direcionamento foi dado a esse tipo de pesquisa. Diversas outras fontes
de luz síncrotron foram construídas em instalações cada vez mais avançadas e foca-
das em explorar as possibilidades dessa ciência e tecnologia. Assim, foram surgindo
gerações de fontes de luz síncrotron, aprimoradas com relação a todo o aparato
tecnológico, a qualidade e a intensidade da luz produzida e a variedade de técnicas
analíticas associadas. Vamos citar algumas dessas fontes de luz síncrotron.

Na década de 1970 foram construídas fontes de luz síncrotron com sistemas adi-
cionais chamados de anéis de armazenamento. Esses aceleradores começaram a ser
utilizados também para pesquisas em Física Nuclear e de partículas elementares.
Os equipamentos construídos nesse período são classificados como a primeira gera-
ção de fontes de luz síncrotron.

Os mencionados anéis de armazenamento foram desenvolvidos para armazenar


feixes de elétrons, prótons ou pósitrons em modo pulsado ou contínuo, dependendo
do interesse energético envolvido. Os feixes dessas partículas é que darão origem à
luz (radiação) síncrotron.

O controle magnético feito pelos ímãs nesses anéis vai controlar e desviar a tra-
jetória do feixe de partículas, produzindo a luz síncrotron. Nós vimos uma parte da
estrutura de um desses anéis na Figura 1. Agora, no link a seguir, podemos ver um
outro aspecto mais amplo da parte interna da instalação.

Anel de armazenamento (vista interna da instalação), disponível em: https://bit.ly/2GbCYVA

11
11
UNIDADE Luz Síncrotron

Muito bem. Em relação ao mencionado feixe de elétrons que será utilizado para a
produção da luz síncrotron, pode surgir a dúvida: como são produzidos os elétrons
do feixe?

Vamos à resposta!

O feixe de elétrons que será acelerado para produzir a luz síncrotron é produzido
no chamado canhão de elétrons. Esse dispositivo consiste em um cátodo, que emite
elétrons, e um campo eletrostático, que acelera esses elétrons. Após isso, os elétrons
são injetados em um acelerador linear, chamado geralmente de linac (contração de
duas palavras que vêm do inglês: linear accelerator). É nesse linac que os elétrons
começam de fato a ganhar energia, mediante o aumento de sua velocidade. Vamos
até as duas próximas figuras observar esses dispositivos tão importantes na produ-
ção de luz síncrotron.

Figura 7 – Canhão de elétrons em detalhes


Fonte: Reprodução

Figura 8 – Linac acoplado ao canhão de elétrons


Fonte: The University of Melbourne | Tyler Sudholz

Em 1981, o Reino Unido construiu a Synchrotron Radiation Source (SRS, visto


no link a seguir, com energia de 2 GeV) exclusivamente para produção de luz síncro-
tron. Era iniciada a segunda geração de fontes de luz síncrotron.

12
Synchrotron Radiation Source (SRS), no Reino Unido. Inicia-se a segunda geração de fontes de
luz sincrotron: https://bit.ly/2YWsT5x

Entre 1993 e 1998, foram construídos aceleradores da chamada terceira geração


de síncrotrons. Vários países investiram em suas instalações, tais como: Elettra
(2 GeV, Itália), ESRF (6 GeV, França), ALS (1,9 GeV, EUA), MAX-II (1,5 GeV, Suécia),
Spring8 (8 GeV, Japão, visto no link a seguir) e BessyII (1,7 GeV, Alemanha). Nesse
período, também tiveram suas operações iniciadas o UVX (1,37 GeV de energia, visto
na Figura 9), localizado no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas,
no Brasil.

Spring8 – Localizada no Japão, essa fonte de luz síncrotron de terceira geração permite
obter energia de 8 GeV.: https://bit.ly/3jxTb5W

Figura 9
Fonte: Divulgação: CNPEM

UVX. Localizada no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em


Campinas, Brasil, essa fonte de luz síncrotron de terceira geração permite
obter energia de 1,37 GeV.

A partir de 2014, duas fontes de luz síncrotron passaram a ser construídas: a


MAX-IV, na Suécia, e a Sirius, em Campinas, no Brasil. Essas instalações são basea-
das em sistemas diferenciados e muito refinados de redes magnéticas de controle de
feixe e emitância extremamente baixa (com valores abaixo de 0,3 nm.rad). Essas são
consideradas as chamadas fontes de luz síncrotron de quarta geração.

Mas, o que diferencia uma fonte de luz da outra, em termos de qualidade e de


energia? Vamos buscar as respostas!

13
13
UNIDADE Luz Síncrotron

O brilho emitido por uma fonte de luz pode ser definido como o número de fótons
emitidos em uma faixa espectral de energia por unidade de tempo e por unidade
de tamanho e divergência angular da fonte. Podemos afirmar que quanto maior o
brilho da luz, maior é a sua qualidade. Mais brilho em uma área pequena é sinônimo
de uma análise mais aguçada e eficaz, como destacado na Figura 10, por exemplo.
Com essa luz de alto brilho, podemos obter muito mais informações precisas pro-
venientes das intensas interações que ocorrerão com as amostras em análise. Essas
amostras podem ser as mais variadas possíveis.

Um parâmetro fundamental para aprimorar toda essa qualidade da luz síncrotron


emitida e, consequentemente, dos resultados do seu uso, é a chamada emitância
do feixe de elétrons utilizado para produzir o feixe de luz síncrotron. A emitância
consiste na medida do tamanho e da divergência deste feixe de elétrons, sendo uma
constante relacionada à disposição da rede magnética do anel de armazenamento do
equipamento acelerador. Diminuir ao máximo essa emitância significa potencializar
o brilho da fonte de luz síncrotron produzida. Essa é uma constante busca dos grupos
de pesquisas que trabalham com luz síncrotron.

Figura 10
Fonte: Adaptado de Laboratório Nacional de Luz Síncroton

Comparação entre o brilho de dois feixes de luz. O feixe de baixo provém


de uma ponteira laser, que será muito mais adequada para avaliar uma área
pequena de uma superfície. Quanto menor for a emitância, maior é o brilho
da fonte.

Principais Aplicações
Como vimos um pouco acima, a luz síncrotron apresenta um amplo espectro,
desde o infravermelho até os Raios X. Logo, todas as técnicas analíticas envolvendo
essas frequências são possíveis de serem realizadas em uma instalação, desde que
exista a estrutura necessária equivalente. Dentre essas técnicas, podemos citar al-
gumas: espectroscopia de Raios X; absorção de Raios X e espectroscopia de fotoe-
létrons na região dos raios X moles (1 a 5 keV); espalhamento inelástico ressonante
de Raios X; espalhamento e difração na faixa de Raios X duros (5 a 15 keV). Podem

14
ser avaliadas interfaces gás/líquido; identificação de fases e perfil de profundidade
em ligas diversas; ef eito de fluorescência em amostras contendo certos elementos,
como Fe, Cu e Co; luminescência óptica. Sem dúvida, trata-se de uma ferramenta
experimental poderosíssima em prol de pesquisas que beneficiem a agricultura e o
meio ambiente, a síntese e a análise de biomateriais, catálise, materiais submetidos a
condições extremas, filmes finos, interfaces e nanoestruturas, sensores, detectores e
dispositivos ópticos. Equipes multidisciplinares trabalham continuamente em acele-
radores desse tipo em muitos países, inclusive aqui no Brasil.

Dentre as técnicas analíticas experimentais que são empregadas em fontes de luz


síncrotron, vamos destacar a espectroscopia da região UV, medidas de luminescên-
cia óptica e medidas de dicroísmo.

A espectroscopia da região UV dedica-se a estudar fenômenos relacionados à


interação da matéria com a radiação eletromagnética com frequências e, consequen-
temente, energias nessa região. Dessa forma, serão avaliados os efeitos da absorção
dessa faixa energética pelos materiais / amostras em análise. Essas radiações UV
causam transições eletrônicas nos átomos das moléculas. Nesse tipo de análise, um
fluxo de radiação UV incide sobre a amostra de interesse, excitando seus átomos e
moléculas. Nesses processos, a radiação incidente pode ser absorvida, espalhada
ou refletida. Isso depende da configuração eletrônica da estrutura do material. Há
moléculas em que os átomos apresentam elétrons que permitem absorção de ener-
gias na faixa UV para atingirem níveis energéticos mais elevados. Em outros casos,
a energia permitida é de outra faixa. Em seguida, são medidas a radiação emitida e
a radiação absorvida, de forma comparativa, evidenciando também a transmitância
do material analisado. Essa grandeza é a relação entre a radiação emergente e a
radiação incidente no material (acesse no link a seguir). Com base nisso, pode-se
medir o quanto de luz (ou de energia) pode ser absorvido por diferentes materiais,
tanto puros, quanto dopados (acesse no link a seguir). Pode-se fazer curvas compara-
tivas da influência de diferentes dopantes em um material matriz, ou até comparar o
desempenho de materiais próximos, ou de uma mesma classe, ou de materiais
total-mente diferentes. Na Figura 11, por exemplo, podemos observar exemplos de
curvas de absorbância relacionada à concentração de determinada substância e
também relacionada aos comprimentos de onda utilizados para diferentes
materiais. Vamos até a figura!

• Transmitância de um material (ilustração), disponível em: https://bit.ly/2YVLZbO


• Espectrofotometria de soluções. Avaliação quantitativa de absorção de luz por dife-
rentes substâncias, disponível em: https://bit.ly/2Gns6UP

15
15
UNIDADE Luz Síncrotron

Figura 11
Fonte: Adaptado de ORTH, 2016

Curvas de absorbância de radiação. Pode ser feita uma avaliação em função


da concentração de determinada substância, bem como em função do com-
primento de onda para diferentes substâncias.

É possível avaliar, também, a fotoluminescência dos materiais. Essa grandeza é


a propriedade que alguns materiais possuem de emitir luz após serem submetidos
a uma fonte de luz externa. Após essa incidência, esses materiais armazenam
energia por meio da excitação de seus átomos. Terminada a incidência de luz,
esses materiais emitem a energia acumulada na forma de luz durante o tempo de
desexcitação dos átomos. Mais uma vez, a influência de dopantes (impurezas inse-
ridas quimicamente de forma controlada e intencional) é crucial no desempenho
desse tipo de material. Portanto, é possível fazer uma curva de luminescência em
função do comprimento de onda para um material individualmente e para vários
materiais em uma mesma curva com o objetivo de fazer uma comparação de de-
sempenho. Podemos observar um gráfico desse tipo no link a seguir. Esse gráfico
apresenta informações de tipos de tungstato, zirconatos, molibdato e titanato.

Espectroscopia de fotoluminescência: medida da emissão de fótons após a absorção.


Disponível em: https://bit.ly/352TuBX

A pesquisa com esse tipo de material é muito intensa atualmente, pois há uma
busca pelos chamados materiais luminescentes persistentes. Esses materiais apresen-
tam a propriedade de emitir fótons após a sua irradiação por tempos prolongados
e em temperatura ambiente. Com certeza, esse tipo de material é muito proveitoso
do ponto de vista de tecnologia de energias econômicas e eficientes, não é mesmo?

Materiais nanoestruturados na forma de nanopartículas e filmes finos necessitam


de caracterizações extremamente rigorosas e variadas de modo a fornecer informa-
ções qualitativas e quantitativas abrangentes e precisas. Isso é fundamental para a
obtenção de amostras de qualidades próprias para aplicações. Materiais de dimen-
sões de filmes finos têm sido pesquisados como componentes de circuitos eletrônicos
e magnéticos de alta capacidade de processamento. Esses materiais precisam pos-
suir comportamentos estruturais, eletrônicos e magnéticos distintos e apropriados

16
para suas aplicações. Uma das técnicas utilizadas na caracterização desses materiais
que está presente em instalações das fontes de luz síncrotron é o dicroísmo. Um
material que apresenta dicroísmo é basicamente aquele que pode absorver luz com
polarizações diferentes em quantidades diferentes, dependendo de orientações cris-
talográficas, magnéticas e moleculares do material. Em outras palavras, depende da
assimetria do material. Essa técnica possui algumas variações, tais como:
• Dicroísmo linear (linear dichroism – LD): associado à medida da absorbância
comparativa entre diferentes absorções de luz resultantes de variações nos eixos
da estrutura cristalina;
• Dicroísmo circular magnético (magnetic circular dichroism – MCD): as-
sociado à medida da absorbância comparativa entre diferentes helicidades de
Raios X circularmente polarizados à direita ou à esquerda, devido ao momento
magnético diferente de zero dos materiais.

Considerando um feixe de Raios X obtido a partir de uma fonte de luz síncrotron,


é possível avaliar o espectro de absorção de Raios X e o dicroísmo magnético de
diferentes materiais, obtendo uma curva de comportamento tal como a mostrada na
Figura 12, em que os dados experimentais são comparados aos cálculos teóricos.

Figura 12 – Espectros de absorção e de dicroísmo magnético de Raios X.


Foi feita uma comparação entre dados experimentais e cálculos teóricos
Fonte: Adaptado de Laboratório Nacional de Luz Síncrotron

Um exemplo típico de equipamento comercial de bancada que realiza medidas de


dicroísmo é mostrado na Figura 13.

17
17
UNIDADE Luz Síncrotron

Figura 13 – Espectrômetro utilizado em medidas de dicroísmo


Fonte: ca.iq.usp.br

Esses são apenas alguns dos muitos exemplos de possibilidades tecnológicas as-
sociadas a uma fonte de luz síncrotron.

Tivemos a oportunidade de conhecer sobre a história de desenvolvimento dessa


tecnologia maravilhosa desde seus primórdios até suas tendências atuais, com as
máquinas de quarta geração. Com isso, trabalhamos conhecimentos fundamentais
e contextuais sobre a luz síncrotron. O aprofundamento desse estudo oferece mui-
tas possibilidades e desafios, e buscar esse aprofundamento, certamente, é uma
ótima opção.

18
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Vídeos
Conheça a Luz Síncrotron e saiba do que ela é capaz
Este vídeo nos apresenta fundamentos da luz síncrotron, o projeto Sirius que está
em andamento aqui no Brasil e as possibilidades de aplicações dessa tecnologia.
https://youtu.be/LgEnFCRlTmk
Visitamos o Acelerador de Partículas Brasileiro no LNLS
Neste vídeo, podemos conhecer a estrutura de uma fonte de luz síncrotron localizada
no Brasil: o acelerador de partículas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron
(LNLS). Os pesquisadores do LNLS nos explicam sobre o funcionamento da
instalação e sobre os trabalhos realizados.
https://youtu.be/S_cx96fFFss
Sirius, o Maior e Mais Complexo Laboratório Brasileiro
Neste vídeo, conhecemos detalhes do Sirius, um projeto de grande inovação e
vanguarda científica em andamento no Brasil.
https://youtu.be/lbxOSSUkgv0
Simplifísica – O Síncrotron e as Nanocoisas
Este vídeo nos mostra uma palestra descontraída e muito didática sobre explicações
e comparações de conceitos da Física, nanotecnologia e luz síncrotron.
https://youtu.be/1rWk-83daa0

19
19
UNIDADE Luz Síncrotron

Referências
BANGKOK POST. Shedding light on electromagnetic radiation. Disponível em:
<https://www.bangkokpost.com/life/social-and-lifestyle/1474961/shedding-light-
-on-electromagnetic-radiation>. Acesso em: 13/02/2020.

BRUM, J. A.; MENEGHINI, R. O laboratório nacional de luz síncrotron. São Paulo


em Perspec. vol.16, n°. 4, São Paulo, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392002000400009>. Acesso em:
06/02/2020.

BUSINESS DAILY. An electron’s near-light-speed tour of the Australian


Synchroton. 15/12/2014. Disponível em: <https://www.businesses.com.au/general-
business/229236-an-electron-s-near-light-speed-tour-of-the-australian-synchrotron>.
Acesso em: 08/02/2020.

CENTRAL ANALÍTICA USP. Espectrômetro utilizado em medidas de dicroísmo.


Disponível em: <http://ca.iq.usp.br/novo/paginas_view.php?idPagina=10>. Acesso
em: 13/02/2020.

CENTRE CANADIEN DE RAYONNEMENT SYNCHROTRON. Anel de armaze-


namento (vista interna a instalação). Disponível em: <https://www.lightsource.ca/
inside_the_synchrotron>. Acesso em: 30/08/2020.

KASVI. Espectrofotometria de soluções. Disponível em: <https://kasvi.com.br/


espectrofotometria-analise-concentracao-solucoes/>. Acesso em: 13/02/2020.

LNLS. Introdução ao Projeto Sirius. Disponível em: <https://www.lnls.cnpem.br/


sirius/projeto-sirius/>. Acesso em: 06/02/2020.

LNLS. O que é luz síncrotron? Disponível em: <https://www.lnls.cnpem.br/o-


-lnls/o-que-e-luz-sincrotron/>. Acesso em: 13/02/2020.

LUCENA, P. R. de et al. Fotoluminescência em materiais com desordem es-


trutural. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0366-69132004000200011>. Acesso em: 13/02/2020.

NETO, Narcizo M. S. Simulações e experimentos de espectroscopia de raios X em


materiais magnéticos e supercondutores: interface entre física experimental e teórica.
Disponível em: <http://pages.cnpem.br/pibic/wp-content/uploads/sites/52/2011/04/
Materiais_magneticos_supercondutores.pdf>. Acesso em: 12/02/2020.

RESEARCH GATE. Diagrama ilustrativo do processo de emissão de luz


síncrotron. Disponível em: <https://www.researchgate.net/figure/Schematic-
-representation-of-the-synchrotron-radiation-source-The-electron-storage-ring_
fig13_307606559>. Acesso em: 06/02/2020.

REVISTA PESQUISA FAPESP. Magnetos quadrupolos (componentes do anel


de armazenamento). Disponível em: < https://revistapesquisa.fapesp.br/salto-para-
-um-brilho-maior/>. Acesso em: 30/08/2020.

20
SILVA, V. B; ORTH, E. S. Introdução à físico-química orgânica utilizando um
colorímetro artesanal: uma prática interdisciplinar. Química Nova. Fev.2017.
Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0100-40422017000200238>. Acesso em: 12/02/2020.

THE UNIVERSITY OF MELBOURNE. The Australian Synchrotron: the fastest


of fast electrons. Disponível em: <https://blogs.unimelb.edu.au/sciencecommunica-
tion/2018/10/14/the-australian-synchrotron-the-fastest-of-fast-electrons/>. Acesso
em: 13/02/2020.

Sites Visitados
ABERYSTWYTH UNIVERSITY, CONDENSED MATTER PHYSICS. Synchrotron
Radiation Source (SRS), Reino Unido. Disponível em: <https://users.aber.ac.uk/
ruw/teach/334/sources.php>. Acesso em: 30/08/2020.

ALCHETRON. D. I. Disponível em: <https://alchetron.com/Dmitri-Ivanenko#dmitri-


ivanenko-fdeed52f-8d86-4ff3-a740-3afed6103fa-resize-750.jpeg>. Acesso em:
13/02/2020.

ALCHETRON. I. P. Disponível em: <https://alchetron.com/Isaak-Pomeranchuk#isaak-


pomeranchuk-fcb7b9e6-9e0e-4177-b635-a67ebdf2aad-resize-750.jpeg>. Acesso
em: 13/02/2020.

21
21

Você também pode gostar