Você está na página 1de 2

Critérios mínimos para o desenvolvimento das atividades acadêmicas não presenciais

elaboradas pelo Conselho de Curso de Graduação em Ciências da Computação do IGCE


em reunião realizada no dia 22/05/2020

Considerando os Pareceres CEE-SP 109/2020 e 110/2020, de 16 de abril de 2020, sobre


esclarecimentos a respeito de atividades não presenciais no Ensino Superior devido ao surto da
Covid-19;

Considerando os termos da Portaria UNESP nº 128/2020, de 23 de abril de 2020, que


definiu diretrizes para o desenvolvimento e adaptação das disciplinas da graduação para
atividades não presenciais;

Considerando os termos da Portaria IGCE/DTA nº 069/2020, de 20 de maio de 2020, que


dispõe sobre critérios mínimos para desenvolvimento de atividades não presenciais dos cursos
de graduação do IGCE;

Considerando as restrições impostas pela pandemia da COVID-19, o Conselho de Curso


de Graduação em Ciências da Computação do IGCE elaborou critérios mínimos gerais para o
desenvolvimento das atividades não presenciais das disciplinas de graduação, oferecidas
integral ou parcialmente nesta modalidade.

O Conselho do Curso de Ciências da Computação estabelece as seguintes regras e


critérios para a reprogramação das atividades de suas disciplinas, salientando que, devido à
excepcionalidade da situação e novas orientações que possam vir de órgãos superiores, as
regras e critérios a seguir podem ser revistos a qualquer momento.

(1) Os docentes deverão consultar os discentes sobre o interesse em participar de suas


disciplinas na forma não presencial, oferecidas integral ou parcialmente. Os docentes deverão
informar o Conselho do Curso o resultado da consulta, explicitando quais alunos manifestaram
interesse, quais foram contrários e quais não responderam. Uma disciplina obrigatória só
poderá ser oferecida se, no mínimo, 55% dos alunos matriculados manifestarem interesse e uma
disciplina optativa se tiver o mínimo de cinco alunos interessados.

(2) Os docentes deverão apresentar ao Conselho do Curso os planos de atividades de suas


disciplinas, descrevendo as atividades que serão realizadas, estratégias didáticas, metodologias,
ferramentas, critérios para validação de frequência, formas de avaliação e cálculo da nota final
na disciplina. A disciplina poderá ter início apenas após a aprovação do plano de atividades pelo
Conselho do Curso e pela Congregação.

(3) O plano de atividades da disciplina aprovada pelo Conselho do Curso poderá, a qualquer
momento, ser readequado pelo docente responsável, sendo necessário submeter o plano
novamente ao Conselho do Curso, com justificativa circunstanciada, para a devida apreciação.

(4) Uma vez aprovada a disciplina com atividades não presenciais pelo Conselho do Curso, a
disciplina não poderá ser cancelada pelo docente, exceto no caso de desistência total dos
matriculados.

(5) Para a disciplina ofertada na modalidade não presencial, não será obrigatório seu
oferecimento na forma presencial no mesmo semestre, exceto por livre e expressa vontade do
docente, devendo a solicitação ser aprovada pelo Conselho do Curso e pelo departamento
responsável, com abertura de nova turma.
(6) Os docentes deverão adotar diferentes estratégias didáticas (atividades síncronas e/ou
assíncronas, vídeo-aulas, encaminhamento de listas de exercícios, leituras, etc.), metodologias
e ferramentas de aprendizagem, com indicação de carga horária para cada atividade, de modo
a integralizar a carga horária e o conteúdo programático da disciplina.

(7) Para as atividades síncronas, é imprescindível que o docente esclareça aos alunos os
meios/ferramentas que serão utilizados, permitindo que o conteúdo abordado seja acessado
pelo aluno posteriormente em horário que lhe seja oportuno, sendo observado o Artigo 8 da
Portaria IGCE/DTA nº 069/2020, de 20 de maio de 2020.

(8) Na medida do possível, recomenda-se que o docente ofereça atividades assíncronas para
contemplar os alunos com limitações de qualquer natureza.

(9) O docente deverá oferecer horários de atendimento (em modo virtual) aos alunos, podendo
utilizar meios como: Google Meet, WhatsApp, Hangouts, grupo fechado no Facebook, e-mail,
etc.

(10) As atividades não presenciais e o volume de atividades atribuídas devem ser propostos com
parcimônia pelo docente. O tempo e a metodologia das aulas expositivas também devem
considerar a dificuldade de concentração e outras dificuldades no ambiente remoto.

(11) O docente deve apresentar o plano de atividades não presenciais (inicial ou readequado)
aos alunos, mantendo abertura para o diálogo e sugestões dos alunos.

(12) O docente deve oportunizar aos alunos que desejem participar das atividades não
presenciais e que, por qualquer motivo, não possuam condições de acompanhá-las, que possam
realizá-las remotamente em momento favorável ou quando forem autorizadas as atividades
presenciais, mantendo abertos canais de diálogos com os alunos.

Você também pode gostar