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DIÁRIO
DA REPÚBLICA
Quarta-feira, 1 de Agosto de 2007 Número 147
ÍNDICE
2.º S U P L E M E N TO
PARTE J Banco Espírito Santo de Investimento, S. A.
Relatório n.º 11-I/2007:
Contas de 2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 932-(6)
21 932-(6) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
PARTE J
BANCO ESPÍRITO SANTO DE INVESTIMENTO, S. A. Depois de um crescimento de 0,3% em 2001, a economia dos
Estados Unidos terá crescido 2,4% em 2002. A reposição de existên-
Relatório n.º 11-I/2007 cias no primeiro trimestre, o crescimento das despesas de defesa e um
comportamento muito positivo do consumo das famílias terão sido
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secção). Matrícula os principais responsáveis pela aceleração do crescimento do PIB numa
n.º 57 825; identificação de pessoa colectiva n.º 501385932; data conjuntura difícil. Para o crescimento do consumo privado contribu-
da inscrição: 5 de Junho de 2003. íram uma política orçamental expansionista e uma postura agressiva
da Reserva Federal que, depois de ter descido a taxa dos fed funds por
Custódia Maria Oliveira, segunda-ajudante da Conservatória do Registo onze vezes em 2001, procedeu a um novo corte dos juros de referência
Comercial de Lisboa (1.ª Secção): em 2002, levando aquela taxa de 1,75% para 1,25% no final do ano.
Na Zona Euro, o PIB deverá ter crescido 0,8% em 2002, no que
Certifica que as cópias em anexo são a reprodução integral dos constitui um forte abrandamento face à subida de 1,4% em 2001. Para
documentos arquivados na pasta respectiva, os documentos referentes além dos factores negativos que afectaram a economia a nível global,
à prestação de contas, da sociedade em epígrafe do ano de 2002. a actividade económica na Zona Euro foi marcada por um desemprego
muito elevado (8,5% em Dezembro), o qual condicionou os níveis de
Está conforme o original. confiança e de despesa das famílias. Por outro lado, uma inflação
média de 2,2% terá impedido uma postura mais agressiva do Banco
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secção), 27 de Central Europeu na descida das taxas de juro de referência. O abran-
Dezembro de 2004. — A Segunda-Ajudante, Custódia Maria Oliveira. damento da economia na área do euro foi particularmente sentido na
Alemanha, a qual registou um crescimento de 0,2%.
O Japão, por seu turno, terá verificado um crescimento marginal-
Relatório e contas de 2002 mente positivo (0,3%), conseguindo assim evitar a situação de recessão
admitida ao longo de grande parte do ano. As exportações foram o
elemento mais dinâmico da procura, com o consumo privado a registar
Relatório do conselho de administração um desempenho muito moderado e o investimento a regredir face ao
ano anterior. Pelo quarto ano consecutivo, os preços evidenciaram
Situação económica internacional uma tendência de queda, com a taxa de inflação em –0,9%.
Entre os países emergentes, o clima de extrema incerteza que carac-
O ano 2002 foi marcado por uma frágil e moderada recuperação terizou a conjuntura económica em 2002 afectou particularmente o
da economia mundial, com o PIB a crescer 2,3%, depois de uma Brasil. Nos meses que antecederam as eleições presidenciais de Outubro,
subida de 1,4% no ano anterior. Esta recuperação não foi, no entanto, as dúvidas quanto às políticas económicas a adoptar pelo novo go-
extensível a todas as áreas económicas. Em particular, é de registar o verno levaram o real a desvalorizar-se fortemente face ao dólar, tendo
abrandamento da economia da Zona Euro, em contraste com a ligeira atingido o mínimo do ano em Outubro, com 3,94 USD/BRL. A neces-
recuperação da economia dos Estados Unidos. Não obstante o mode- sidade de criar uma expectativa credível anti-inflacionista, num con-
rado crescimento do PIB mundial, a conjuntura económica caracteri- texto de aceleração dos preços provocada pela forte depreciação do
zou-se por uma quebra acentuada dos níveis de confiança dos agentes real, obrigou o banco central brasileiro a subira taxa de juro Selic de
económicos. Esta evolução resultou do clima de instabilidade político- 19% para 25,5%.Na América Latina, o ano foi também marcado pela
-militar que se seguiu ao 11 de Setembro de 2001, traduzido numa instabilidade política na Venezuela, a qual afectou o mercado petrolí-
intervenção militar norte-americana no Afeganistão, numa constante fero a nível global, contribuindo para a subida do preço do barril do
ameaça de novas acções terroristas e na crescente perspectiva de uma petróleo no último trimestre do ano. Na Argentina, a actividade voltou
nova guerra no Golfo. A crescente tensão militar entre os Estados a contrair-se, com uma variação de cerca de –12% do PIB.
Unidos e o Iraque levou o preço do petróleo a atingir os 30 dólares Numa conjuntura de excesso de capacidade e de elevados níveis de
por barril no final do ano. endividamento, o clima global de incerteza vivido em 2002 contri-
A conjuntura económica foi também marcada por uma sucessão de buiu decisivamente para um crescimento do PIB abaixo do potencial
escândalos contabilísticos e financeiros, sobretudo nos Estados Uni- nas principais áreas económicas. Este facto reflectiu-se na evolução
dos, os quais conduziram os principais índices bolsistas a mínimos de dos preços, observando-se uma redução das taxas de inflação nas prin-
cinco anos. O efeito riqueza negativo associado a esta quebra dos cipais áreas económicas. Nos Estados Unidos, o índice geral dos pre-
mercados accionistas contribuiu decisivamente para o abrandamento ços desacelerou de 2,8% para 1,7%,em resultado do baixo crescimento
do consumo e do investimento, quer nos Estados Unidos quer na da actividade e também do crescente clima de concorrência enfrentado
pelas empresas. Na Zona Euro, a inflação desceu de 2,5% para 2,2%,
Europa. A economia mundial foi ainda afectada pelo clima de insta-
mantendo-se — apesar da apreciação do euro em termos efectivos e
bilidade económica na América Latina, em particular no Brasil, Argen-
de alguma desaceleração observada nos custos com a mão-de-obra —
tina e Venezuela.
acima do nível de referência do Banco Central Europeu.
Evolução do PIB (em termos reais) na economia mundial, Taxas de inflação da economia mundial, EUA,
EUA, Zona Euro e Japão em 2000-2002 Zona Euro e Japão em 2000-2002
Fonte. — Bloomberg.
Valores consolidados
(Em milhares de euros)
Fontes. — Banco de Portugal, INE (Portugal), Ministério das Finanças, Comissão Europeia, OCDE, Bloomberg, Espírito Santo Research.
Evolução do PIB (em termos reais) percentuais no escalão máximo do IVA e a manutenção dos custos
em Portugal e Zona Euro em 2000-2002 unitários de trabalho em níveis relativamente elevados foram razões
que contribuíram para uma desaceleração dos preços abaixo do espe-
rado.
As contas externas observaram uma correcção com algum signi-
ficado, tendo o défice conjunto das balanças corrente e de capital
evidenciado uma redução, de 8,6% do PIB em 2001, para 6,7%, em
2002.
A trajectória positiva verificada, que se deverá prolongar em 2003
e 2004, não deixa, no entanto, de manter Portugal como o país que
regista um dos mais elevados défices externos na OCDE — uma situação
que, não sendo geradora de uma crise financeira grave (dado que a
economia portuguesa integra a zona monetária do euro), constitui,
ainda assim, uma restrição importante à competitividade e às pers-
pectivas de crescimento a médio e a longo prazos. A correcção do
défice externo observado assentou, fundamentalmente, na quedadas
importações, fruto da desaceleração da procura interna, uma vez que
Fontes. — INE, Eurostat, Espírito Santo Research. as exportações, não obstante serem o vector mais dinâmico da pro-
cura, registaram um crescimento moderado.
Em 2002, foi conduzida uma política orçamental pró-cíclica — o
Taxa média de desemprego (percentagem da população Governo foi confrontado com a necessidade de reduzir e suspender
activa) em Portugal e Zona Euro em 2000-2002 despesas, particularmente as de investimento, a fim de atingira meta
orçamental proposta de 2,8% do PIB.
O défice global do sector público administrativo ter-se-á reduzido,
assim, de 4,1% do PIB para cerca de 2,7%. Esta evolução assentou
fundamentalmente num conjunto de medidas envolvendo a obtenção
de receitas extraordinárias.
Incluíram-se nestas medidas a venda de património público e a
recuperação de receitas fiscais pela via do perdão de juros relativos a
dívidas por regularizar.
Na vertente do mercado de capitais, o ano caracterizou-se pela
entrada em funcionamento do novo mercado resultante da fusão entre
a BVLP e a Euronext.
Não obstante este facto, o mercado português, acompanhando a
tendência manifestada internacionalmente, não revelou uma evo-
lução positiva, tendo o valor no mercado a contado registado uma
Fontes. — INE, Eurostat. queda de quase 30%.
A vertente accionista, que representa cerca de 92% do mercado,
resvalou quase 30%, como PSI a registar uma queda de cerca de
Contas externas: evolução do défice conjunto das balanças 25%,após as descidas de cerca de 13% e 25% ocorridas em 2000 e
corrente e de capital (percentagem do PIB) em 2000-2002 2001, respectivamente.
Contas públicas: evolução do défice do SPA sectorial das equipas comerciais e de produto e na oferta integrada de
(percentagem do PIB) em 2002 soluções multiproduto.
A par com a exploração do potencial de cross-border do mercado
ibérico, as nossas equipas comerciais sediadas em Espanha focalizaram
a actuação no desenvolvimento de operações no segmento empresa-
rial mid-market. Os bons resultados entretanto alcançados consubstan-
ciam as nossas expectativas quanto ao potencial de negócio desta
vertente estratégica, sendo por isso intenção do Banco reforçar em 2003
este enfoque comercial. A titulo ilustrativo, salientamos o nosso
envolvimento no project finance da auto-estrada Radial II de Madrid,
no financiamento estruturado no âmbito do LBO da Colomer, bem
como na oferta pública inicial da Enagás.
Em Portugal, o BES Investimento consolidou a sua liderança na
Banca de Investimento, capitalizando nas sólidas relações comerciais
estabelecidas com os clientes habituais do Banco e captando novos
clientes, que decidiram apostar, nos atributos de rigor, competência e
Fontes. — Ministério das Finanças, DGO e Eurostat. especialização técnica em que assenta a nossa oferta comercial.
No Brasil, a actividade comercial em 2002 foi condicionada nega-
tivamente pelo processo eleitoral pela situação económica. Esta
Actividade e resultados envolvente não só originou uma elevada volatilidade no mercado finan-
ceiro brasileiro, como também conduziu os agentes económicos a diferir
Direcção de clientes investimentos e a limitar a exposição económica a este mercado.
Não obstante este enquadramento desfavorável, o BES Investimento
Em 2002, a actuação comercial do Banco Espírito Santo de Investi- logrou concretizar os objectivos comerciais estabelecidos para 2002,
mento, S. A. (BES Investimento ou o Banco), ficou marcada pelo facto que em boa parte é explicado pelo esforço comercial de dina-
alargamento a Espanha do nosso Projecto Wholesale de Banca de mização de operações cross-border triangulares entre o Brasil e a
Investimento, que constitui um importante vector de desenvolvimento Espanha e Portugal. São disso exemplos a colaboração prestada à PT
do fundo de comércio do Banco. e Telefónica Móviles na aquisição da Telecentro Oeste (Brasil) e a
Este projecto tem exigido às equipas comerciais de Portugal e assessoria prestada ao Grupo Odebrecht (Brasil) na alienação da posição
Espanha um particular esforço de coordenação e entrosamento, visando accionista detida pela sua subsidiária BPC na Lusoponte.
reforçar o posicionamento do Banco como interveniente activo no A performance comercial de 2002, que foi concretizada em condi-
mercado ibérico. Neste domínio, a nossa actuação comercial foi, sobre- ções de mercado particularmente adversas, permite-nos assim estar
tudo, orientada para a originação de operações cross-border, onde o confiantes relativamente ao sucesso do nosso projecto Wholesale de
BES Investimento tem provado ter uma oferta de valor acrescentado, Banca de Investimento e, mais imediatamente, ao cumprimento das
assente na relação de proximidade com os clientes, na especialização metas orçamentais de 2003.
procedeu-se à valorização de empresas da área de segurança e de pres- cidos para o ano e consolidar a liderança na prestação de serviços de
tação de serviços de logística e transportes. Banca de Investimento nos sectores de TMT.
No sector gráfico foi iniciada e concluída a assessoria no processo A título ilustrativo, salientamos a colaboração prestada ao Grupo
de fusão de três empresas (Litografia de Portugal, Novotipo e Valentim Impresa e à Edipresse International na montagem e financiamento
Santos), operação que permitiu criar o maior grupo português de pro- da aquisição da participação accionista do Grupo Abril na Abril
dução de embalagens de cartolina. Controljornal, e a assessoria prestada à multinacional GE Capital na
O ano 2002 continuou a evidenciar movimentações importantes venda da sua subsidiária GE ITS Portugal.
no sector das bebidas, designadamente envolvendo a transacção de Em paralelo com a actividade desenvolvida nos sectores de TMT,
activos de referência e de marcas com posição de liderança de mercado. o Banco procurou aprofundar o envolvimento no segmento de des-
Importa aqui sublinhar a aquisição da Sandeman pelo Grupo Sogrape, porto, que tem evidenciado grande dinamismo e propiciado a anga-
que o BES Investimento assessorou como consultor financeiro. riação de importantes operações para o Banco.
Depois de alguns anos de forte expansão geográfica e pendor forte- O agravamento da situação económica global registado em 2002
mente aquisitivo, o sector da distribuição alimentar entrou num período teve grandes reflexos na actividade dos nossos clientes, bem como
de consolidação e focalização das actividades no seu core business, e nos tipos de produtos de investimento pretendidos pelos mercados.
alienando os activos de exploração não satisfatória. O BES Investi- Tendo em conta tal facto, o BES Investimento apresentou soluções
mento tirou partido desta tendência, assessorando clientes nestes pro- inovadoras que permitiram aos nossos clientes/investidores minorar
cessos de consolidação operacional e reestruturação financeira. Registe- os efeitos atrás referidos.
-se igualmente o apoio prestado aos nossos clientes multinacionais nos No sector imobiliário, dinamizamos a prestação de assessoria na
seus esforços de expansão nos mercados , ibérico e brasileiro. colocação de activos imobiliários em fundos, e apoiamos a constituição
No sector das concessões, o panorama geral revela uma relativa de FII e a colocação de unidades de participação junto de investidores.
atomização das participações nas várias concessionárias que, em con- No sector da construção, apoiámos os nossos clientes na montagem
jugação com as crescentes apports de capital que o desenvolvimento de operações de crédito estruturado.
dos projectos vai exigindo, tendem a gerar movimentos de concen- No sector financeiro, privilegiámos a liderança e organização de
tração, cujo potencial de transacção o BES Investimento tem acom- programas de papel comercial, bem como a montagem de operações
panhado atentamente. Destacamos neste enquadramento a assessoria de securitização de que é exemplo a operação de 409 milhões de euros
prestada à Bento Pedroso Construções na alienação da sua partici- montada para o BES e Besleasing, em parceria com o BNP Paribas.
pação no capital da Lusoponte. Neste produto, foi desenvolvido em 2002 um forte esforço comercial,
Os escândalos contabilísticos associados a algumas empresas cujos resultados deverão materializar-se em 2003.
energéticas de renome internacional acabaram por afectar a genera- O sector de turismo, embora também tenha sofrido com o agrava-
lidade das empresas do sector. Esta situação, a par com a crise ener- mento da situação económica global, foi aquele onde as suas conse-
gética vivida na América Latina, levou a que os títulos das utilities quências foram menos gravosas e onde se apresentam as melhores
perdessem a qualidade de «Valor de Refúgio». perspectivas de crescimento. Neste sector destacamos a atribuição de
Em Portugal, durante 2002 caminhou-se para a homogeneização diversos, mandatos para estudar o financiamento em project finance
do tarifário no continente e ilhas (onde o Banco esteve a trabalhar de projectos turísticos.
com a EDA na estimativa do impacto desta homogeneização nos
resultados da empresa). Direcção de Clientes Espanha
Foram também dados os primeiros passos para a criação do Mer-
cado Ibérico da Energia (Mibel), processo que continua em desenvol- O ano 2002 foi importante para a consolidação do projecto de
vimento. Banca de Investimento em Espanha. Apesar da envolvente geral
As petrolíferas assistem à quebra das margens de refinação e o gás negativa, optou-se pelo reforço das equipas de execução e pela inten-
acompanha a volatilidade dos preços destas commodities, não com- sificação do esforço comercial, no âmbito de um projecto de Banca
pensada na totalidade pela quebra do dólar norte-americano. Do acom- Wholesale integrado com Portugal e Brasil. Como resultado, foi con-
panhamento prestado às empresas deste sector, o BES Investimento cluído com sucesso um número relevante de operações em distintas
destaca a assessoria prestada à Galp Energia na compra de 5% do áreas de negócio.
capital da CLH e a retirada de bolsa da Sacor Marítima. Em 2002 a economia espanhola sofreu um abrandamento sensível,
As energias renováveis registaram um grande dinamismo. Tanto a embora não tão acentuado como em outros países da UE.
nível internacional como nacional, o número de intervenientes reduz- No entanto, ao nível do negócio de Banca de Investimento em
-se. Esta tendência de concentração resulta dos esforços de investi- Espanha existiram realidades distintas, conforme os diversos segmentos.
mento que o desenvolvimento dos projectos obriga. O Banco tem Por um lado, as actividades de mercados estiveram, em geral, bastante
tido uma actuação comercial muito activa neste segmento de mercado, deprimidas, enquanto as actividades de fusões & aquisições e financia-
de que é exemplo o apoio prestado ao IPE na venda da participação mentos registaram assinalável dinamismo.
detida na Generg. O mercado bolsista apresentou uma tendência negativa, com o
O sector automóvel está a antecipar a alteração das regras de dis- IBEX 35 a cair cerca de 28% em 2002, os volumes negociados a
tribuição e comércio automóvel a nível europeu: Block Exemption. reduzirem-se 10% em relação a 2001 e 22% em relação a 2000, e global-
Em Portugal, a crescente liberalização de sector, a par com a con- mente observando-se um estreitamento das comissões para os opera-
tracção da procura (a ACAP registou uma quebra na venda de veículos dores de mercado. Mesmo assim, foi possível realizar algumas opera-
ligeiros de 1,4% face a 2001), promoveram movimentos de concen- ções, sendo de destacar o IPO da Enagás, a OPS do Banesto e o
tração alguns das quais com o envolvimento do Banco. aumento de capital da Ebro Puleva (concluído em 2003).
No sector da pasta e papel, a privatização da Portucel e da Ges- O mercado de dívida evoluiu mais favoravelmente, com os volumes
cartão tem alimentado o interesse dos investidores e o seu adiamento negociados de dívida pública e privada a crescerem cerca de 35% em
para 2003 é acompanhado com natural expectativa. relação a 2001. No entanto, a deterioração do perfil de risco/rating
O ano 2002 foi particularmente adverso para as Telecomunica- das empresas teve impacto directo no alargamento de spreads, o que,
ções, Média e Tecnologia (TMT), com a generalidade das empresas a
aliado a uma maior selectividade do regime de concessão de crédito,
sofrerem uma acentuada degradação da rentabilidade operacional e
originou uma redução no número de operações realizadas.
financeira, em resultado da fortes retracção da procura e da contínua
degradação dos respectivos ratings de crédito. A performance bolsista
destes sectores foi igualmente negativa, reflexo da crescente prefe- Direcção de Clientes Brasil
rência dos investidores institucionais por activos de menor risco e
pela revisão em baixa das estimativas de evolução destes negócios. Apesar das conhecidas dificuldades enfrentadas pelo Brasil em 2002, o
Toda esta envolvente negativa provocou uma diminuição generali- BES Investimento do Brasil, S. A. — Banco de Investimento aumentou
zada do número de operações de Banca de Investimento envolvendo muito sua actuação ne[ste mercado através de um relacionamento mais
empresas destes sectores, com especial ênfase no segmento de mer- estreito com importantes grupos económicos que actuam no Brasil.
cado de capitais e de M&A. A área de mercado de capitais logo no início do ano coordenou o
Antecipando este quadro recessivo, o BES Investimento focalizou IPO da CCR — Companhia de Concessões Rodoviárias, única operação
a sua actuação na dinamização da vertente de aconselhamento em do género no ano de 2002. Fomos igualmente contratados como
processos de racionalização e consolidação de negócios, e na propo- market maker para o Latibex pela Copel, Petrobrás e Cemig.
sição de soluções criativas e de valor acrescentado que melhor se A área de gestão de risco realizou um número muito maior de tran-
adaptassem aos objectivos e necessidades dos nossos clientes. sacções com clientes em 2002. Fechou desde operações plain vanilla
Desta forma, lográmos desenvolver uma intensa actividade nestes até operações estruturadas com derivativos, obtendo uma rentabilidade
domínios, que possibilitou alcançar os objectivos de negócio estabele- excelente ponderada a reduzida exposição de crédito.
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(11)
Considerando a nossa ligação e integração com outras casas do Grupo O mercado português não constituiu excepção a esta tendência, não
Banco Espírito Santo (Grupo BES) com presença nos principais mer- se tendo registado a entrada na Euronext Lisbon de nenhuma nova
cados internacionais, buscamos ser vistos como padrão de referência empresa no decorrer de 2002.
em serviços financeiros, para empresas e investidores que têm inte- O esforço de diversificação dos meios de financiamento por parte
resse no País. das empresas, imposto pela deterioração da procura de acções desde a
Assim, importantes operações que foram trabalhadas durante o ano segunda metade de 2000,reflectiu-se igualmente ao nível das disper-
de 2002 vieram a ser divulgadas nos primeiros dias de 2003. São elas, sões secundárias de capital.
assessoria ao Bradesco na aquisição do BBV Brasil e assessoria à No que respeita ao mercado secundário, todas as principais praças
Brasilcel (joint-venture para telefonia móvel no Brasil entre Portugal financeiras, mundiais registaram significativas perdas durante 2002,
Telecom e Telefónica) na aquisição do controlo da Tele Centro Oeste. acentuando as quedas já ocorridas nos dois anos anteriores (na secção
Nossa abordagem baseada no espírito de equipa e contando com a «Situação económica internacional e nacional» apresenta-se na des-
qualidade dos colaboradores que fazem parte do Grupo Espírito Santo, crição não detalhada da evolução dos mercados accionistas em 2002).
nos permite oferecer um alto nível de excelência no desenvolvimento No que se refere à Euronext Lisbon, o cenário não foi muito dife-
e execução dos negócios de nossos clientes, o que nos possibilitou rente daquele que se fez sentir na generalidade dos mercados. O volume
estreitar a relação com os mais importantes grupos e empresas pre- negociado no ano e a capitalização bolsista do Mercado de Cotações
sentes no Brasil. Oficiais registaram um decréscimo de 29% e 24%, respectivamente,
A Direcção de Clientes Brasil está sempre atenta as oportunidades face aos valores de 2001.
de oferecer produtos do Banco Espírito Santo em diversos países, nas O decréscimo no volume transaccionado é ainda mais significativo
suas diversas áreas e nichos de actuação, sempre visando o cross selling se tivermos em conta que em 2001 já se havia registado uma quebra
de negócios e a satisfação dos nossos clientes. anual de 48%.
Ainda assim, há a destacar pela positiva, a performance do PSI 20
O mercado de capitais — acções (principal índice da Euronext Lisbon), que, apesar da desvalorização
de –25,6%, registou uma das melhores performances entre os princi-
No ano 2002 voltou a verificar-se um comportamento muito desfa- pais índices europeus, só superada pelo FTSE 100 (–24,5%).
vorável dos principais mercados accionistas, em grande parte devido Entre as empresas que compõem o PSI 20, cinco empresas valo-
ao agravamento da crise que a economia mundial atravessa, às sequelas rizaram-se em 2002 (PT Multimédia, Brisa, BES, Cofina e BPI),
deixadas pelos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 e aos escân- enquanto que a Pararede, a Sonae — SGPS, o BCP, a Sonae.com e a
dalos financeiros da Enron e da Worldcom. Por outro lado, a perfor- Teixeira Duarte registaram perdas acumuladas superiores a 45%.
mance das empresas ficou aquém das expectativas dos analistas, o O ano de 2002, a nível doméstico, foi ainda marcado pela inte-
que originou sucessivos anúncios de profit warnings por parte de inú- gração jurídica da bolsa portuguesa no Euronext BV, e por passos
meras empresas. importantes no que se refere ao processo de integração para as plata-
formas únicas de negociação (NSC) e compensação (Clearing® 21),
disponibilizadas pelo Euronext BV.
Performance dos principais índices bolsistas em 2002 A migração para os sistemas NSC e Clearing® 21 constituirá o
último passo na direcção de uma única plataforma de negociação e de
um único sistema de compensação para todos os mercados a contado
em ambiente Euronext.
Mercado primário
Fonte. — Bloomberg.
Evolução da capitalização bolsista de acções Nas áreas de vendas e trading, beneficiamos de uma posição
da Euronext Lisbon concorrencial que tem vindo a ser progressivamente capitalizada atra-
vés do incremento dos níveis de penetração junto dos principais
Milhões de euros brokers europeus e americanos e junto de investidores institucionais
finais na Europa. Ao mesmo tempo, cada vez mais nos afirmamos
como operador ibérico, enfatizando mensagem de qualidade que sem-
pre caracterizou o nosso serviço em Portugal e que agora tem para-
lelo em Espanha.
Ao nível da corretagem, o ano de 2002 foi marcado por uma in-
tensificação da concorrência no mercado português, o que se reflectiu
na agressividade das comissões praticadas, com a agravante de se pro-
cessar num contexto de acentuada contracção nos volumes
transaccionados na Euronext Lisbon.
Em Espanha, o ano 2002 foi de consolidação e de oportunidades
da nossa actuação na área de corretagem, através da Espírito Santo
ByM. A gestão e abordagem no mercado espanhol são realizadas de
uma forma integrada, tirando benefício do know-how e da experiên-
cia adquiridos ao longo dos últimos anos.
O mercado espanhol registou uma quebra menos acentuada que o
Fonte. — Euronext Lisbon. mercado português nos volumes transaccionados, registando, em média,
um volume que é cerca de 18 vezes o volume do mercado português.
Adicionalmente, no âmbito da estruturação de planos de stock
options, o BES Investimento organizou as ofertas em Portugal desti- A área de particulares. — A área de particulares tem como missão
nadas aos colaboradores do Grupo Suez e aos colaboradores do Grupo desenvolver as condições necessárias para que o cliente particular
Securitas. usufrua de um serviço profissional, baseado nos valores de indepen-
Apesar do clima globalmente negativo atrás descrito, que caracte- dência, segurança e dinamismo, cobrindo todas as actividades que pro-
rizou os mercados accionistas quer na Europa, quer nos EUA e Amé- movam a tomada de decisões de investimento em mercados accionis-
rica Latina, há a destacar o facto de o BES Investimento ter sido o tas globais.
único Banco português convidado para integrar os sindicatos de colo- Esta missão é levada à prática através da disponibilização de servi-
cação das únicas ofertas importantes que tiveram lugar quer em ços de aconselhamento e execução em bolsa, de gestão discricionária
Espanha, quer no Brasil. de carteiras em mercados accionistas e de produção de conteúdos,
O ano 2002 pautou-se igualmente pelo aprofundamento da especialmente concebidos para clientes não institucionais.
interacção entre a equipa sediada em Lisboa com a equipa da Espírito Em 2002, também esta área foi afectada pelas condições adversas
Santo ByM sediada em Madrid e com a equipa do BES Investimento dos mercados accionistas, sobretudo porque, ao contrário do cliente
do Brasil. institucional, o cliente particular não tem necessidades permanentes
A combinação da experiência acumulada no mercado de capitais de investir em bolsa, apenas considerando esse tipo de investimento
português com os conhecimentos locais de cada mercado contribuí- atractivo quando existem condições que potenciam a obtenção de taxas
ram activamente para o desenvolvimento de uma estratégia comerci- de retorno superiores às taxas de juro.
al adequada nestes países. Entretanto, também este ano se aprofundou significativamente a
Assim, em 2002 a Espírito Santo ByM participou no IPO da interacção entre a Espírito Santo Dealer e algumas unidades do Grupo
Enagás e liderou o aumento de capital da Ebro Puleva. BES, nomeadamente o private banking, com o objectivo de dinami-
Relativamente ao mercado brasileiro, o BES Investimento parti- zar ainda mais esta actividade, proporcionando-lhes um know-how de
cipou em operações de relevo neste mercado, como sejam: investimento em acções que é muito específico e que requer
actualização constante face à rápida evolução das condições de mer-
Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR): a maior empresa cado.
brasileira detentora de concessões rodoviárias e participada da Brisa, Gostaríamos ainda de destacar os seguintes aspectos:
realizou a abertura do seu capital através de um aumento de capital
destinado ao retalho e a investidores institucionais brasileiros e inter- O peso dos clientes particulares nas receitas líquidas da Espírito
nacionais, tendo as acções sido admitidas à negociação no novo mer- Santo Dealer situou-se nos 40%, o que é assinalável, tendo em conta
cado da Bovespa. O papel do Banco nesta transacção foi de joint lead a natural maior passividade da base de clientes num contexto de bear
manager; market;
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD): o Banco integrou o sindi- Os negócios realizados em bolsas internacionais mantiveram um
cato de colocação para venda da participação do BNDES no valor de peso de cerca de 64% da facturação desta área, assumindo já uma impor-
cerca de $R 3,9 biliões, com o estatuto de co-manager; tância relativa no conjunto da actividade da corretora (cerca de 25%);
Telesp Celular Participações: o Banco actuou como financial advisor A performance das carteiras geridas, ainda que inevitavelmente em
da empresa na organização e montagem da operação de aumento de terreno negativo, destaca-se positivamente em mais de 16% da
capital de cerca de $R 2,5 biliões. performance dos principais benchmarks accionistas mundiais, o que
demonstra uma clara evolução na qualidade técnica do serviço prestado
e do valor acrescentado.
Mercado secundário
financiamento das empresas que recorrem ao mercado de capitais Negociação e gestão de risco
internacional.
Em Portugal poucas foram as empresas que recorreram ao mercado A área de negociação e gestão de risco continuou o seu processo de
de capitais europeu, dado que durante este período conturbado os integração no Departamento de Financiamentos, Mercados e Estudos
corporates nacionais suspenderam os investimentos de elevado mon- (DFME) do Banco Espírito Santo, S. A. A exploração de sinergias e
tante e os projectos estratégicos de internacionalização. a criação de economias de escala dentro do novo quadro permitiram
Apesar desta envolvente, continua a aumentar o número de em- melhorar a qualidade e a abrangência do serviço prestado aos seus
presas e entidades estatais/regionais a sujeitarem-se ao processo de clientes.
atribuição de notação de rating por agências internacionais. Esta ten- Esta área continuou a desenvolver a sua actividade no sentido de
dência demonstra a consciencialização, por parte das maiores empresas providenciar soluções adaptadas às necessidades específicas dos seus
nacionais da necessidade de preencherem os requisitos para aceder aos clientes, em produtos de taxa de juro e de mercado cambial. Apesar
mercados internacionais de dívida, da forma mais eficiente possível. da forte concorrência, o Banco consolidou a sua posição neste seg-
Enquadrado neste cenário internacional, o BES Investimento con- mento do mercado.
tinuou o seu esforço de internacionalização, com as seguintes linhas Durante o ano 2002 continuou também a dar suporte às outras
orientadoras: áreas do Banco ao nível de pricing, definição e desenvolvimento de
Internacionalização geográfica centrada na Península Ibérica e no Brasil; estruturas de taxa de juro e cambiais determinantes para o sucesso
Alargamento da base de investidores institucionais, reforçando em dessas áreas.
especial a equipa em Espanha; Relativamente aos mercados financeiros, as grandes tendências
Participação em posição de destaque nas operações globais/ estimadas para 2003, de continuação de descida das taxas de juro nas
benchmark de Eurobonds; principais economias mundiais continuação de fraqueza nos mercados
Participação em posição de destaque nas principais operações de accionistas, alargamento de spreads de crédito, e muita preocupação
Eurobonds de entidades brasileiras. face aos mercados emergentes, são sinais evidentes de que a crise
económica tarda em passar.
Destacamos a liderança conjunta do BES Investimento nas opera- Esta envolvente, que levou a um ciclo de baixa nas taxas de juro e
ções de securitização do Banco Espírito Santo (Lusitano Finance), recuperação do euro para níveis não vistos há vários anos. Por outro
cujos montantes e importância justificaram uma sindicação global de lado, registou-se uma forte procura de de produtos de fixação de taxa
grande sucesso. de juro por parte dos nossos clientes corporate.
Montante Estatuto
Obrigações — emitente:
Empresas domésticas:
Eurobonds:
Schuldschein — mutuário:
Crédito — mutuário:
Perfil de diversificação das fontes de funding Neste contexto, as casas de private equity têm vindo a desempenhar
um papel crescente, tendo atingido, na Europa, uma quota de cerca
de 13% das transacções de fusões e aquisições em 2002, sendo que em
mercados mais desenvolvidos, como no Reino Unido, chegaram a
atingir 17%.
Península Ibérica
Fonte. — Bloomberg.
Project finance
conseguido repetir o volume de operações do ano anterior (que havia sobre a economia brasileira, com reflexos intensos sobre câmbio, juros,
sido um ano recorde), continuou mesmo assim a mostrar uma notável inflação e nível de actividade da economia.
dinâmica, com um número considerável de operações realizadas, ainda A volatilidade do mercado financeiro, presente desde o início do ano,
que de menor dimensão média. acentuou-se no 2.º semestre de 2002, sob influência da corrida eleitoral e
Já no tocante ao mercado português, assistiu-se a uma significativa da deterioração do cenário internacional, este ainda abalado pelos escân-
redução do número de transacções, do comportamento já observado dalos corporativos e o crescente temor de guerra no Médio Oriente.
em 2001. Tal resulta do duplo efeito de, em Portugal, (i) a dimensão Ao longo do ano a restrição crescente de recursos aos países emer-
média das oportunidades de transacção ser relativamente pequena, não gentes no mercado internacional e o temor sobre o processo de su-
motivando o interesse de investidores e (ii), dos preços ainda não se cessão política, resultaram em forte desvalorização dos activos brasi-
terem ajustado suficientemente em baixa, isto apesar da conjuntura leiros, em especial os títulos da dívida soberana doméstica e externa
marcadamente depressiva que se registou. e o real. Os efeitos da desvalorização cambial de 52,27% estenderam-
Em 2003, apesar da conjuntura económica continuar a não ser pro- -se sobre os índices de inflação, com a inflação ao consumidor a atingir
missora, pensamos que os efeitos prolongados desta crise sobre a «saúde 12,5%, patamar não visto desde 1999 e conduzindo o Banco Central
financeira» das empresas deverão conduzir empresários e investidores a elevar as taxas básicas de juros (Selic) até 25% a.a.
a tomar decisões de concentração de esforços nos seus core businesses, O aumento dos juros e um cenário pouco propício para investi-
com desinvestimento de outras actividades marginais. Também as mentos nos sectores produtivos, afectaram a economia e o nível de
pequenas empresas, que ainda não atingem dimensão crítica, terão actividade apresentou uma desaceleração, resultando num pequeno
necessariamente de enveredar por processos de consolidação. crescimento de cerca de 1,52% do PIB. O ganho de competitividade
Estes factores, conjugados com a disponibilidade de enormes volumes dos sectores exportadores devido à desvalorização cambial e a recupe-
de equity de investidores (especialmente sob a forma de private ração da crise energética de 2001, constituíram factores que contri-
equities), deverão abrir boas oportunidades de investimento e criar buíram para o crescimento económico em 2002.
um buyer’s market, o que, em termos do produto acquisition fmance, Ao longo do processo de transição política o governo estendeu o
esperamos que atenue os efeitos da conjuntura económica globalmente acordo de crédito com o FMI (Fundo Monetário Internacional), com
negativa que se antevê para 2003. desembolsos previstos da ordem de US$ 27 biliões, condicionados ao
Neste cenário, estamos confiantes que em 2003 não registaremos cumprimento de metas trimestrais até Dezembro de 2003. O novo
volumes de transacções inferiores aos verificados em 2002, esperando- governo, antes mesmo de entrar em função, concordou com os ter-
-se mesmo que ocorra o ponto de viragem do ciclo. mos do acordo, além de reafirmar a necessidade de manutenção de
fundamentos de credibilidade da dívida soberana — superavit primário
das contas públicas, política de metas de inflação, respeito dos con-
Actividade desenvolvida em 2002
tratos, entre outros. Estas acções da nova administração, acrescida de
Num enquadramento adverso, o 2002 foi um ano de marcado sucesso, uma atitude de prestígio na indicação e postura junto ao Banco Central,
realidade essa a que, pelas razões expostas, não é alheia uma opção contribuíram para uma considerável melhoria de expectativas e preços
estratégica bem conseguida, encetada no passado, de progressivo de activos no final do ano.
envolvimento em Espanha.
Efectivamente, complementando a nossa liderança do mercado Homologação pelo Banco Central do Brasil da alteração nas parti-
português, foi possível incrementar significativamente a nossa acti- cipações societárias. — Em 14 de Outubro de 2002, o Banco Central
vidade através de um importante número de operações relevantes do Brasil homologou a operação de compra e venda de acções reali-
concretizadas em Espanha. zada em Novembro de 2001, pela qual a nossa holding brasileira BES
Entre as operações concretizadas em 2002 permitimo-nos destacar: Investimento do Brasil, S. A. — Banco de Investimento, adquiriu ao
Boavista, S. A., Comércio e Serviços, 30% do capital social do BES
Sandeman — aquisição dos negócios de Vinho do Porto e Sherry Investimento do Brasil, assumindo o respectivo controlo accionista
da Sandeman pela Sogrape Investimentos, operação estruturada de que do Banco com uma participação de 80%. O Banco BCN, S. A., do
o BES Investimento foi lead-arranger e cuja dívida sénior, integral- Grupo Bradesco, detém a participação complementar de 20%.
mente tomada firme pelo Grupo BES, foi posteriormente sindicada; O BES Investimento do Brasil, é o único accionista da nossa
Abril Controljornal — aquisição de parte do capital desta sociedade corretora BES Securities do Brasil, CCVM, S. A.
(que prossegue a actividade de edição e publicação de revistas), através
de operação estruturada, cuja dívida foi integralmente tomada firme Actividade desenvolvida em 2002. — Os objectivos para o exer-
pelo BES Investimento; cício de 2002 foram, à semelhança de 2001, plenamente atingidos,
Neoplástica — no âmbito da alienação do capital da empresa (que na medida em que foi possível consolidar a nossa presença no mercado
produz e vende PET para fabrico de embalagens), operação em que o e obter um resultado acima das metas estabelecidos. O Banco fechou
BES Investimento disponibilizou a um dos accionistas vendedores o ano de 2002 com um resultado líquido de R$ 13,6 milhões (um
facilidades de crédito e garantias bancárias relacionadas com a prepa- crescimento de 93% face a 2001), com capitais próprios de R$ 65,6
ração da transacção e a sua efectivação; milhões e um volume de activos totais de R$ 259 milhões (1 euro —
Trevira Fibras — aquisição da Trevira Fibras (empresa que produz R$ 3,7071), dentro de um contexto macroeconómico local, regional
grânulo de PET e fibras sintéticas) operação em que o BES Investi- e global muito adverso.
mento disponibilizou à Imatosgil (um dos compradores, por via da O modelo de negócio foi ligeiramente alterado por forma a adaptá-
sua participação na Neoplástica) uma facilidade de crédito relacionada -lo à realidade do mercado brasileiro, tendo sido criado o Departa-
com a transacção; mento de Mercado de Capitais que congrega as actividades de mercado
Soc. Comercial Orey Antunes (SCOA) — aquisição pela Triângulo- primário de renda fixa e renda variável.
-Mor do controlo do capital da SCOA (sociedade cotada que desenvolve O conjunto das actividades gerou receitas brutas de R$ 42,5 mi-
a sua actividade no âmbito do transporte marítimo e representações lhões, distribuídas da seguinte forma:
técnicas) operação que o BES Investimento estruturou e da qual foi
lead-arranger, tomando firme a totalidade da dívida de aquisição;
The Colomer Group — refinanciamento da aquisição da empresa Percentagem de receitas por área
(produz e comercializa produtos de beleza para o segmento profis-
sional) e financiamento de novas aquisições, operação em que o BES
Investimento foi co-arranger;
Hitecsa — aquisição da empresa (especializada no fabrico e mon-
tagem de instalações de ar condicionado), através de operação de buy-
-in management buy-out, em que o BES Investimento foi arranger;
Alcasa — aquisição desta empresa (dedicada à produção de alumínio
reciclado) através de operação de management buy-out e em que, no
âmbito de um club deal, o BES Investimento foi co-arranger tomando
uma parte da dívida sénior.
Área internacional
tirar partido a fundo de uma possível recuperação dos mercados direitos de TV dos clubes de primeira e segunda divisão para as tem-
em 2003. poradas 2003-2006.
Em leverage finance salientamos a participação do BES Investimento
Na área de derivados de acções, um segmento onde o Espírito Santo como co-arranger no financiamento de três operações de MBO —
ByM possui uma base de clientes activa, foi realizada o mesmo tipo Sammic, Hitecsa e Alcasa — bem como na aquisição/releverage da
de aposta estratégica, reorientando a actividade da mesa para clientes Colomer e na aquisição da Trevira, operação onde participámos como
que exigem maior valor acrescentado. Foi criada uma pequena unidade lead-arranger.
de research o que, conjugadas com uma mudança de equipas contri- Na área de mercado de capitais de renda variável salientamos a
buiu para modificar o perfil desta actividade e, apesar do fecho da liderança da operação de aumento de capital da Ebro Puleva e a par-
unidade de Barcelona, realizar um ano satisfatório na venda dos mer- ticipação, como co-manager, no IPO da Enagás.
cados organizados MEFF e Eurex e na área de produtos OTC. Em conclusão, um exercício em 2002 fortemente negativo devido
A área de carteira própria continuou a sua trajectória de sucesso, às grandes dificuldades sentidas na área de particulares e aos custos de
embora tenha sofrido as consequências negativas da forte diminuição reestruturação resultantes da adaptação da empresa à lógica de gestão
de liquidez dos mercados de acções — cash e derivados. Neste sentido, do Grupo BES. 2002 foi também o ano da integração das áreas de
um esforço específico de investigação tem sido realizado pela equipa corretagem e de banca de investimento para clientes institucionais,
de research de derivados para apoiar tanto as actividades de carteira permitindo desenvolver em 2003 a sua estratégia de banca de inves-
própria como as de clientes na proposta de estratégias alternativas de timento entre Portugal, Brasil e Espanha.
arbitragem.
Finalmente, as áreas de banca de investimento têm continuado a França
sua estratégia de implementação no mercado espanhol, apoiada sobre
uma equipa específica de 10 pessoas integrada com as restantes equipas O escritório de representação em França beneficiou de uma pre-
de Lisboa e São Paulo. Tanto em financiamentos estruturados e em sença permanente ao longo do triénio 1999-2001, a qual se saldou
project finance por conta do BES Investimento como em fusões e por resultados positivos em termos de actividade comercial.
aquisições directamente, foram concluídas várias operações que pro- No entanto, face ao estado actual dos mercados, decidiu-se encerrar
porcionaram comissões a esta actividade que permitiram de terminar este escritório, passando o mercado francês a ser acompanhado directa-
o exercício com um resultado positivo. mente a partir de Portugal, mediante um plano regular de visitas aos
A actividade de fusões & aquisições em Espanha não foi afectada nossos clientes.
pelo arrefecimento económico, tendo o volume de transacções evo- Com isto, pretende-se assegurar uma melhor e mais eficiente utili-
luído positivamente. De facto, alguns dos principais grupos espanhóis, zação dos nossos recursos humanos, mas garantindo-se sempre o ade-
pressionados por questões de liquidez e por problemas ligados às suas quado grau de cobertura do mercado e a preservação dos relaciona-
actividades na América Latina, foram levados a realizar avultados mentos comerciais anteriormente estabelecidos.
desinvestimentos. Destacamos a alienação pelo Banco Santander das
participações na Dragados e na Vallehermoso à ACS e à Sacyr respec-
tivamente, a alienação pelo BBVA da Metrovacesa à Bami e a alie- Gestão integrada dos riscos
nação pela Repsol YPF/BP/Shell de uma parcela do capital da CLH a
um pool de investidores entre os quais se inclui a Galp Energia. O controlo e a gestão dos riscos, pelo papel que têm vindo a desem-
Por outro lado, os fundos de capital risco internacionais e domés- penhar no apoio activo à gestão do Grupo BES, apresentam-se actual-
ticos também estiveram bastante activos no mercado nacional, sobre- mente como um dos principais eixos estratégicos de suporte ao seu
tudo em importantes operações ligadas à aquisição de infra-estruturas. desenvolvimento equilibrado e sustentado.
Nesta vertente, destacamos a aquisição da rede de alta tensão da Iber- Os princípios orientadores desta actividade assentam na incorpo-
drola pela CVC Partners, em conjunto com a Red Eléctrica Española ração das melhores e mais avançadas técnicas de gestão e controlo de
(REE), a aquisição da Esmalglass pela 3i e a aquisição da Ence por um risco, conciliando de forma equilibrada a experiência com a inovação.
grupo de investidores liderado pela Caixa Galicia, Banco Zaragozano Os desafios e oportunidades decorrentes do Novo Acordo de Capital
e Bankinter. (Basileia II) têm vindo a merecer por parte do Grupo BES um acom-
Por último, nas áreas de leverage finance e project finance o mer- panhamento atento.
cado espanhol esteve igualmente bastante activo. Os produtos de A aproximação da visão regulamentar à perspectiva económica
leverage finance apresentaram uma forte procura ligada ao financia- implícita na nova moldura regulamentar proposta pelo Comité de
mento da actividade de fusões e aquisições, enquanto que o project Basileia, cujos princípios corroboramos fundamentos e as práticas
finance foi beneficiado pelo lançamento e conclusão de uma série de seguidas pelo Grupo, reforça a oportunidade e estimula o esforço que
projectos de grande envergadura, ao abrigo do plano de desenvolvi- se tem vindo a ser desenvolvido na área de risco.
mento de infra-estruturas do Governo espanhol para o horizonte tem- No final do ano, o Grupo BES participou no terceiro Estudo de
poral de 2010. Impacto Quantitativo sobre o Novo Acordo de Capital (Basileia II),
Neste contexto, o BES Investimento actuou com um enfoque prin- vulgo QIS3, no qual foi possível avaliar os resultados favoráveis de
cipal nas operações cross-border Espanha, Portugal e Brasil, para as um conjunto alargado de iniciativas ao nível tecnológico, processual
quais a organização possui uma proposta diferenciada e de elevado e metodológico empreendidas durante o presente exercício.
valor acrescentado. No entanto, foi também dado ênfase à angariação Com o objectivo de assegurar um adequado controlo e gestão do
de operações domésticas, tendo-se em ambos os casos alcançado um risco durante todas as fases dos processos e em todas as instituições
número já relevante de operações mandatadas, algumas delas concluídas do Grupo, a função de gestão de risco mantém-se estruturada em duas
em 2002 e outras ainda em fase de execução. grandes áreas (risco global e acompanhamento de empresas e recupe-
Esta abordagem triangular integrada — Portugal, Espanha, Brasil — ração de crédito) e tem como objectivos:
apesar de complexa e de apresentar um processo de consolidação mais
longo, tem permitido ao BES Investimento capitalizar nas suas com- Identificar, quantificar e controlar os diferentes tipos de risco assu-
petências e capacidades em Portugal e no Brasil para, através da midos, em termos que permitam reforçar o conhecimento e a gestão
operações cross-border, penetrar com sucesso no mercado doméstico da exposição global do Grupo;
espanhol. Implementar de forma progressiva as políticas de risco traçadas
Assim, a actividade desenvolvida nestes domínios possibilitou-nos pela comissão executiva, homogeneizando princípios, conceitos e
alcançar os objectivos propostos de negócio estabelecidos para o ano metodologias a todas as entidades do Grupo;
e introduzir a nossa marca no mercado espanhol. Contribuir continuamente para o aperfeiçoamento das técnicas
internas de avaliação de performance e de optimização da base de
A título ilustrativo, na área de fusões & aquisições, salientamos, capital;
como operações concluídas em 2002, a assessoria prestada ao Grupo Dotar as áreas comerciais de ferramentas de apoio à estruturação e
Imatosgil na aquisição da Trevira Fibras (Portugal) e na venda da sua pricing de operações no momento da sua originação;
divisão de embalagens de PET (Neoplástica Europa) à Klockner Penta- Gerir, com eficiência, situações de atrasos significativos e incumpri-
plast Gmbh, bem como a assessoria à GALP Energia na aquisição de mentos definitivos de obrigações contratuais.
uma participação de 5% na CLH.
Em project finance destacamos a co-liderança, em conjunto com a
Caja Madrid e o Banco Sabadell, no financiamento concedido ao con- Riscos de crédito
sórcio liderado pelos Grupos Acciona e Dragados na construção da
Radial 2 de Madrid e a assessoria à «Liga de Futbol Profesional» espa- É efectuada uma gestão dinâmica que se sustenta numa eficiente
nhola sobre as alternativas de financiamento ligadas à negociação dos interacção entre as várias equipas envolvidas na gestão de risco ao
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(19)
longo das suas sucessivas e diferenciadas fases de vida, complementada Em termos de exposição por países, esta assenta essencialmente
pela revisão e introdução de contínuas melhorias tanto no plano das em riscos assumidos perante entidades cuja actividade se desenvolve
políticas, normas e metodologias, como de procedimentos, circuitos em Portugal e Espanha.
de decisão e ferramentas utilizadas na avaliação e controlo dos riscos. A sinistralidade manteve-se em níveis baixos no decorrer de 2002,
A esse nível merecem particular destaque algumas iniciativas concre- com o montante de crédito vencido a reduzir-se face a 2001, repre-
tizadas no decorrer deste exercício. sentando 2,2% da carteira de crédito bruta (3,0% em 2001).
Procedeu-se, ainda que de forma experimental, à implementação O ratio de cobertura das provisões face ao crédito vencido apre-
do projecto global de redesenho e diferenciação dos processos de sentou igualmente uma evolução positiva, atingindo 136,6% no final
análise, avaliação e aprovação de crédito e de revisão dos poderes de do ano (117,5% em 2001).
crédito delegados, totalmente ancorado numa perspectiva de risco eco- Refira-se ainda que atendendo à especificidade e complexidade das
nómico e visando assegurar que as decisões de crédito se processem operações de crédito tomadas pelo Banco, a sua grande maioria en-
deforma mais correcta, mais célere e mais económica. contra-se garantida por activos reais.
Para isso, deu-se continuidade à atribuição de ratings internos, com
o intuito de cobrir a carteira na sua totalidade. (Em milhares de euros)
No início de 2003, e em total sintonia comas crescentes exigências
em matéria de gestão de risco, irá ter lugar o roll out do novo processo 2002 2001
de aprovação de crédito, cujo projecto-piloto mostrou a todos os níveis
uma avaliação bastante positiva. Num ambiente macroeconómico que
se mostrou bastante adverso, o regular desenvolvimento das acções Crédito a clientes (bruto) ......................... 400 089 295 857
de acompanhamento e de controlo do risco de crédito, envolvendo Crédito e juros vencidos ........................... 8 615 8 820
todas as direcções comerciais, mereceu naturalmente um especial cui- Provisões para crédito a clientes ............. 11 770 10 366
dado na perspectiva de, antecipadamente, se poderem definir e imple- Crédito e juros vencidos/crédito a clientes
mentaras medidas concretas de gestão de risco mais ajustadas ao uni- (percentagem) ...................................... 2,2 3,0
verso de clientes que, neste período, acusaram sinais de deterioração Provisões crédito/crédito e juros vencidos
de risco. (percentagem) ...................................... 136,6 117,5
O sucesso deste processo foi conseguido com base na utilização
combinada das múltiplas ferramentas de análise de que o Grupo BES
dispõe e continuamente desenvolve. Carteira de títulos de rendimento fixo
O avanço na avaliação do risco de crédito foi, aliás, reconhecido
através da celebração de um acordo de sponsorização com a Moody’s A carteira de títulos de rendimento fixo atingiu 1266,5 milhões
Risk Management Servisses para acelerar o desenvolvimento e a de euros em termos líquidos, tendo decrescido cerca de 26% face ao
disponibilização de uma versão de um modelo de Rating RiskCalcTM ano anterior.
para empresas não cotadas domiciliadas em Portugal.
Evolução anual — Exposição e mercados emergentes O perfil de risco reflecte a forte concentração face ao sector finan-
ceiro, que representa cerca de 55% da exposição global, e que diz
respeito, na sua maior parte, a riscos assumidos perante instituições
financeiras sediadas na Europa.
31 de Dezembro de 2002
No quadro seguinte observa-se a posição direccional de BPV detida Evolução anual — DeaR/VEGA
pelo Banco, à mesma data, indicando que caso a estrutura temporal
de taxas sofresse um incremento de um ponto base o valor das posi- Euros
ções detidas seriam afectadas positivamente em, aproximadamente,
23,8 mil euros.
(Em euros)
31 de Dezembro de 2002
Tenor:
<2 Y ........................................... 25 047 — 1 043 –
>2 Y ........................................... — 554 363 –
Risco operacional
Variação 2002-2001
2002 2001
Valor Percent.
Variação 2002-2001
2002 2001
Valor Percent.
Resultados de operações financeiras ......................................................... (62 683,2) 3 200,0 (65 883,2) n.a.
Outros proveitos de prestação de serviços ............................................... 25 553,0 23 362,0 2 191,0 9,4
Produto bancário ....................................................................................... 53 543,2 47 941,0 5 602,2 11,7
Custos com pessoal ................................................................................... (14 398,9) (14 289,0) (109,9) 0,8
Outros gastos administrativos ................................................................... (15 662,7) (15 952,0) 289,3 — 1,8
Custos de estrutura .................................................................................... (30 061,6) (30 241,0) 179,4 — 0,6
Outros proveitos (reemb. despesas) — Outros custos .............................. (256,6) (3 198,0) 2 941,4 —92,0
O BES Investimento encerrou o ano de 2002 com resultados líquidos em resultados de mercado, com menos-valias em obrigações atingindo
consolidados de cerca 2,8 milhões de euros, o que representou um um valor de 57,2 milhões de euros.
acréscimo de 32,4% face aos 2,1 milhões de euros verificados em
2001. A crise profunda que afectou os mercados de capitais teve um
impacto importante na actividade do BES Investimento, na medida Margem financeira
em que não permitiu a realização de operações significativas no mer-
cado primário e condicionou fortemente a actividade das nossas asso- Milhares de euros
ciadas Espírito Santo Dealer e Espírito Santo ByM.
Como a actividade das associadas do BES Investimento — Espírito
Santo Dealer e Espírito Santo ByM — se encontra fortemente depen-
dente da evolução dos mercados de capitais, que continuaram forte-
mente depressivos em 2002, os seus resultados mantiveram-se nega-
tivos, o que conduziu a que o efeito da sua consolidação passasse de
cerca de 3 milhões de euros negativos, em 2001, para 4 milhões de
euros, igualmente negativos, neste exercício.
Os resultados correntes atingiram 23,2 milhões de euros, signifi-
cando um acréscimo de 60% (8,7 milhões de euros) comparativamente
com 2001.
Este acréscimo foi resultante, fundamentalmente, da evolução das
comissões — que passaram de 10,2 milhões de euros para 11,9 mi-
lhões de euros, o que representa um crescimento de 17,5% — e dos
proveitos pela prestação de serviços, que cresceram 9,4%, passando Comissões e proveitos de prestação de serviços
de 23,4 milhões de euros, em 2001, para cerca de 25,6 milhões de
euros, no período em análise. As comissões e os proveitos de prestação de serviços apresenta-
Quer a margem financeira, quer os resultados de operações finan- ram, no período em análise, um acréscimo de 11,9%, ao passarem de
ceiras tiveram uma evolução que foi fortemente influenciada pela 33,5 milhões de euros para 37,5 milhões de euros.
actividade do Banco de Investimento do Brasil, o qual contribuiu com As receitas provenientes da prestação de serviços mantiveram sus-
cerca de 87% (69 milhões de euros) para a margem financeira e com tentado o seu crescimento, tendo crescido 9,4%, passando de 23,4
97% dos resultados de operações financeiras (61 milhões de euros de milhões de euros para 25,6 milhões de euros.
resultados negativos). A intensa actividade de trading de dívida pública A evolução das comissões líquidas é devida, exclusivamente, às
brasileira, indexada ao USD, foi a fundamental responsável por estes comissões de crédito que aumentaram cerca de 2,5 milhões de euros,
resultados. entre 2201 e 2002, fruto do desenvolvimento registado nas activida-
As provisões líquidas apresentam um valor bastante elevado, fruto, des de project finance e financiamentos estruturados.
fundamentalmente, da necessidade do reforço efectuado de cerca de
7,8 milhões de euros para a carteira de obrigações, uma vez que para a Comissões e proveitos de prestação de serviços
carteira de crédito, não foram efectuados reforços significativos.
Globalmente, o ano de 2002, para o BES Investimento, traduziu- Milhares de euros
-se num acréscimo de cerca de 11,7% do produto bancário e com a
relação cost to income a passar de 67,5% para 60%.
Margem financeira
Os resultados de operações financeiras reflectiram a actividade do Os custos de estrutura, incluindo as amortizações, verificaram um
mercado brasileiro, mencionada na margem líquida, pelo que as menos- ligeiro decréscimo de 2001 para 2002 — cerca de 230 mil euros, ou
-valias em obrigações, neste mercado, atingiram os 57,2 milhões de euros. seja 0,7% — registando um valor de 32,1 milhões de euros.
A existência, na Europa, de uma importante carteira de negociação de
obrigações brasileiras, as quais viram as suas cotações profundamente
afectadas pelas incertezas que rodearam o país, durante 2002, vieram Custos de estrutura
provocar resultados de operações financeiras francamente negativos.
Milhares de euros
2002 2002-2001
2002 2001 — —
Perc. ATL Variação
Activo:
Activos monetários ............................................................................... 11 159,0 5 845,0 1,3 90,9
Crédito sobre instituições de crédito ..................................................... 50 092,0 14 202,0 5,7 252,7
Crédito sobre clientes ............................................................................ 392 486,0 288 386,0 45,0 36,1
Carteira de obrigações e outros:
De emissores públicos ........................................................................ 34 433,0 60 884,0 4,0 — 43,4
De outros ........................................................................................... 232 066,0 298 044,0 26,5 — 22,1
Total do activo líquido ........................................... 869 948,0 850 503,0 100,0 2,3
Total do passivo e situação líquida ....................... 869 948,0 850 503,0 100,0 2,3
No que respeita ao balanço do Banco, verificou-se um ligeiro acrés- A carteira de obrigações, na sua componente de obrigações de
cimo (19,5 milhões de euros, ou seja, 2,3%). emissores públicos apresentou uma redução muito significativa, cerca
Este acréscimo foi devido, fundamentalmente, à rubrica de crédito de 26,5 milhões de euros.
sobre clientes que registou um crescimento de 36,1%, ou seja, 104,1 mi- Também a carteira de obrigações corporate verificou um decrésci-
lhões de euros. Para este acréscimo contribuíram, decisivamente, os mo substancial — cerca de 66 milhões de euros (22,1%) — entre os
aumentos verificados nas carteiras de empréstimos em regime de dois períodos em análise.
project finance (cerca de 54 milhões de euros) e de financiamentos A carteira de acções sofreu uma redução de 33,8% (18 milhões de
estruturados (34,6 milhões de euros). euros), na medida em que a depressão verificada nos mercados de
Também as rubricas de activos monetários e créditos sobre insti- capitais conduziram a uma redução substancial dos valores em risco
tuições de crédito verificaram aumentos significativos. das carteiras do Banco.
21 932-(24) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
47,50
27,41
19,42
113,81
64,62
66,37
75,75
93,05
17,69
2,34
8,01
n. a.
8,63
Percen-
Variação 2002-2001
tagem
Esta secção do relatório analisa o desempenho das diversas áreas
de negócio do Banco, mostrando os valores mais relevantes do rela-
—
—
—
—
—
tório de gestão do Banco.
Contudo, é de salientar que, para efeitos de gestão, os procedimentos
(4 611)
(6 860)
502
2 076
872
1 835
7 408
3 974
621
12 004
2 577
2 123
13 594
Valor
são os seguintes:
i) Foi definido um centro de proveitos de capitais próprios.
Assim, todas as áreas de negócio são financiadas pela tesouraria,
(2 840,6)
5 246,8)
(766,6)
(11 162,7)
(10 686,4)
(32 161,2)
(21 474,7)
(12 900,6)
(10 125,5)
a qual, por sua vez, se financia quer no mercado quer utilizando os
9 707,7
3 508,9
25 023,4
24 605,7
capitais próprios de Banco, remunerando devidamente estes capi-
Total
tais;
ii) Os proveitos e custos das associadas no Brasil (BES Investi-
mento do Brasil, BES Securities e Espírito Santo Investimento, S. A.),
em Espanha (Espírito Santo ByM) e Espírito Santo Dealer são con-
(1 105,8)
(1 904,6)
(92,1)
(1 996,8)
(200,0)
(1 105,8)
solidados integralmente nas áreas de negócio do BES Investimento,
11,0
1 080,0
891,0
Brasil
retirando-se a parte proporcional dos resultados, de acordo com a
–
–
–
–
parte do capital não pertença do Banco, na rubrica interesses mino-
ritários;
2001
iii) Os custos distribuídos pelas diversas áreas de negócio referem-
-se aos custos directos dos centros de custo e aos overheads, cuja dis-
(10 233,2)
(708,5)
(15 972,5)
(1 726,0)
(4 426,0)
(5 739,3)
790,0
14 957,0
18 747,0
3 000,0
2 669,0
1 048,5
Espanha
tribuição pelas áreas de negócio é feita segundo critérios definidos
–
internamente, quando da elaboração do orçamento anual;
iv) Existem comissões e/ou receitas de prestações de serviços que
são divididos pelas diversas áreas, de acordo com o envolvimento
respectivo no sucesso das operações e que carecem de acordo prévio
(766,6)
(820,8)
(1 114,6)
(12 925,5)
(9 336,9)
(14 191,9)
(11 105,4)
(4 855,0)
(11 086,3)
dos responsáveis dessas mesmas áreas;
Portugal/
839,9
8 906,7
4 967,7
8 986,4
Irlanda
v) No caso de operações envolvendo equipas dos diversos países
onde o (Banco está representado (operações cross-border), as recei-
tas provenientes das mesmas são divididas pelas equipas intervenientes,
segundo o seu grau de envolvimento, independentemente da entidade
que recebe o respectivo proveito.
(20 973,0)
(1 272,3)
(1 005,1)
(29 583,9)
(8 610,9)
(3 754,5)
(897,1)
26 728,7
105,9
3 468,3
5 096,9
18 163,5
4 129,7
Assim, e após o enquadramento descrito, temos então:
Total
(1 074,0)
(213,4)
(324,5)
(1 287,4)
(324,5)
(13,2)
963,0
123,2
853,0
Brasil
–
–
–
2002
(1 280,0)
(6 086,0)
(927,0)
(7 870,1)
(5 104,0)
(12 253,9)
(18 339,9)
1 912,0
216,6
4 046,1
9 268,2
11 396,8
Espanha
–
(7 645,1)
(78,1)
(2 311,5)
(9 956,5)
1 569,6
83,6
7,7
4 757,1
105,9
4 440,1
8 042,2
4 531,4
14 368,9
Portugal/
Irlanda
Total de receitas da FGR ........................ 2 301,8 2 046,6 9 066,7 13 415,1 14 066,7 1 321,0 7 050,0 22 437,7 (9 022,6) — 40,21
Total de custos directos ................................................. (2 827,7) (880,1) (779,0) (4 486,8) (2 802,6) (2 178,4) (935,8) (5 916,8) 1 430,0 — 24,17
Total de custos distribuídos ............................................ (4 981,7) (307,0) (2 009,4) (7 298,2) (4 277,7) (406,9) (729,1) (5 413,6) (1 885,0) 34,81
Total de custos da FGR ........................... (7 809,5) (1 187,1) (2 788,4) (11 784,9) (7 080,3) (2 585,3) (1 664,8) 11 130,4) (454,6) 4,01
Provisões para instrumentos de dívida .......................... (7 312,5) – – (7 312,5) (1 543,9) – – (1 543,9) (5 769,0) 373,64
....................................................................................... – – – – (153,4) – – (153,4) 153,0 — 100,00
Resultado operacional da FGR ............... (12 820,1) 859,5 6 278,3 (5 682,3) 5 289,1 (1 264,3) 5 385,2 9 410,0 (15 092,3) — 160,39
Resultado antes de impostos da FGR ..... (12 753,4) 859,5 5 518,7 (6 375,2) 5 333,1 (1 264,3) 4 831,3 8 900,1 (15 275,0) — 171,63
Na área de financiamento e gestão de risco, incluindo a tesouraria, as receitas totais registaram um decréscimo substancial — 9 milhões de euros (40,2%) — comparativamente com 2001.
Os resultados de distribuição foram os responsáveis fundamentais por este decréscimo, ao passarem de um valor positivo de 5,6 milhões de euros para um valor negativo 3,9 milhões de euros. Esta evolução
foi consequência, fundamentalmente, das menos-valias registadas na carteira de dívida de títulos brasileiros.
21 932-(25)
Os resultados de negociação e derivados com clientes (incluindo Forex) tiveram uma evolução francamente positiva, ao registarem um acréscimo de 3,3 milhões de euros (48%).
Esta evolução foi devida, em exclusivo, aos resultados obtidos no Brasil, em que a intensa actividade de trading de títulos de dívida pública brasileira se revelou extraordinariamente profícua, pelo que estes
resultados aumentaram 5,2 milhões de euros, entre 2001 e 2002.
O total de custos directos desta área decresceu 24,2% (1,4 milhões de euros).
O andamento das provisões líquidas foi francamente desfavorável, uma vez que no ano de 2002, houve a necessidade de um reforço substancial — perto de 7,3 milhões de euros — das provisões para
obrigações de investimento, geridas pela tesouraria.
(Em milhares de euros)
21 932-(26)
2002 2001 Variação 2002-2001
A área de corporate finance viu o total das suas receitas decrescer cerca de 24% (3,9 milhões de euros). O decréscimo foi mais acentuado no Brasil em que, devido à inexistência de operações de relevo
significativo, aliada a uma desvalorização importante da moeda local (cerca de 76%) entre os dois períodos considerados, a quebra de comissões foi de cerca de 3,5 milhões de euros. O forte envolvimento
no mercado espanhol, deu os seus primeiros frutos em 2002, com comissões na ordem dos 2 milhões de euros, representando 15% das receitas desta área.
A área de financiamentos estruturados viu o total das suas receitas registarem um acréscimo de cerca de 91%, ao passarem de 1,8 milhões de euros, em 2001 para 3,5 milhões de euros, no exercício corrente.
A margem financeira, fruto de um aumento substancial do volume de crédito, duplicou entre 2001 e 2002, o mesmo se tendo verificado no volume de comissões.
O total de custos directos sofreu uma redução de cerca de 130 000 euros (29,4%) devido, fundamentalmente, ao decréscimo verificado em FSEs (despesas jurídicas e notariais).
2002 2001 Variação 2002-2001
Total de receitas de crédito e participadas ........ 7 465,2 – 1 484,8 8 950,0 4 887,5 – 3 321,0 8 208,5 742 9,03
Total de custos directos ................................................. (673,0) – (746,3) (1 419,3) (601,7) – (920,2) (1 521,9) 103 — 6,74
Total de custos distribuídos ............................................ (798,1) – (329,1) (1 127,1) (494,5) – (343,4) (838,0) (289) 34,51
21 932-(27)
Total de custos de crédito e participada ........... (1 471,1) – (1 075,3) (2 546,4) (1 096,2) – (1 263,7) (2 359,9) (187) 7,90
Provisões líquidas para crédito e participadas ................ (585,8) – – (585,8) 595,8 – (46,9) 548,8 (1 135) n. a.
Resultados extraordinários .............................................. – – (2 622,6) (2 622,6) (1 629,0) – (5 201,2) (5 201,2) 4 208 n. a.
Result. operacional de crédito e participadas ..... 5 408,3 – (2 213,2) 3 195,1 2 757,7 – (3 190,8) 3 190,8 3 628 n. a.
21 932-(28) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
O total de receitas desta área verificou um acréscimo de 742 000 de posição, pelo Banco, sobre as melhores práticas do governo das
euros (9,03%) em comparação com o ano de 2001. Este acréscimo sociedades, matéria em constante evolução.
foi resultante, fundamentalmente, da evolução extremamente favo- Como principais aspectos da evolução do governo da sociedade
rável da margem líquida que passou de um valor negativo de 1,7 mi- durante o ano de 2002, destacam-se:
lhões de euros, em 2001, para um valor igualmente negativo, mas de
150,5 mil euros, em 2002. A constituição, em Maio, da Área de Compliance, com poderes
O total de custos directos desta área registou um ligeiro decréscimo, efectivos de supervisão sobre as actividades do Banco, no que respeita
cerca de 6,7%, ou seja, 103 000 euros. à sua conformidade com as normas legais em vigor, e de controlo
O andamento das provisões líquidas foi francamente desfavorável, sobre o cumprimento pelos colaboradores da lei e do corpo normativo
uma vez que no ano de 2001 a reposição de provisões excedeu em interno. Designadamente, compete-lhe prevenir a ocorrência de prá-
549 000 euros a sua constituição, enquanto que em 2002 se verificou o ticas de inside trading e de branqueamento de capitais. A área de
oposto, constituição de provisões líquidas no montante de 586 000 euros. Compliance é uma das áreas do Banco que intervém activamente no
O ano de 2001, devido à regularização de alguns créditos antigos de relacionamento institucional do Banco com as entidades de supervisão,
montante elevado e que se encontravam totalmente provisionados, nacionais e estrangeiras.
possibilitou uma substancial reposição de provisões, enquanto que, A aprovação, no mês de Setembro, de um novo Código de Conduta
durante 2002, se efectuaram provisões para participadas. aplicável a todos os colaboradores do Banco. O Código de Conduta
visa fundamentalmente estabelecer um conjunto de deveres deonto-
lógicos, prevenir situações de conflitos de interesses e regular as opera-
Relatório de corporate governance ções pessoais efectuadas sobre valores mobiliários. O novo Código de
Conduta é uma adaptação do Código do Banco Espírito Santo.
1 — Introdução
mento do Brasil e Espírito Santo ByM e, ainda, com a colaboração Gestão do portfólio tendo como objectivo rebalancear os riscos do
das áreas de originação do BES, são: balanço e proporcionar uma fonte de receita estável.
Intervenção em operações non-recourse e limited-recourse, ligadas C — Gestão da emissão de dívida e pricing, do passivo:
a projectos de investimento, usualmente denominadas de project
finance, envolvendo entre outros concessões e parcerias público-pri- D — Pricing interno:
vado;
Proporcionar aos clientes do Grupo BES um serviço de alta quali- Pricing interno do activo e passivo por forma a garantir a correcta
dade e inovação técnica quer numa perspectiva de advisory quer numa alocação dos custos do uso de fundos;
perspectiva de arranging e lending proporcionando-lhes acesso às Assegurar aos clientes internos — as direcções de produto — as
estruturas de financiamento ideais, nas melhores condições de mercado; melhores condições possíveis por forma a proporcionar-lhes o desen-
Participar activamente no processo de internacionalização do Grupo volvimento do negócio em termos competitivos.
BES, nomeadamente, desenvolvendo oportunidades nos mercados afri-
canos, com destaque para os PALOP, e no mercado europeu; iii) Departamentos de apoio:
Desenvolver a relação banco-cliente com independência e isenção
As unidades de apoio consistem num grupo de estruturas que garan-
de conflitos de interesses, adoptando uma postura de partnership;
tem a logística de suporte à actividade. Neste grupo inserem-se todas
Realizar, com elevados padrões de rigor técnico e profissionalismo,
as estruturas, internas ou ao nível do Grupo BES, que desenvolvem
a gestão do portefólio de projectos em regime de Project Finance em
a sua actividade técnica/operativa em apoio directo às restantes uni-
que o Grupo BES participa.
dades.
Este grupo é constituído pelas seguintes unidades:
ii.5 — Direcção de Financiamentos Estruturados (DFE):
Administrador: Dr. Rafael Valverde. iii.1 — Departamento de Operações Especiais (DOE):
As funções principais desta direcção, em ligação estreita com a Administrador: Dr. José Maria Ricciardi:
direcção de clientes e com a colaboração das áreas de originação do
BES e Benito y Monjardín, consistem em: Tem por função o acompanhamento e gestão de todo o crédito
directo vivo (incluindo o crédito por assinatura) — com excepção
Apoiar os clientes do Grupo BES na estruturação de operações com das operações de financiamento apoiadas no mercado (créditos
recurso a operações estruturadas de endividamento, que envolvam sindicados e papel comercial) — das participações financeiras e da
simultaneamente montantes elevados e que requeiram uma montagem carteira de valores — mobiliários considerada como de longo prazo.
financeira mais elaborada, nomeadamente as operações de leverage Tem também por competência a recuperação de créditos vencidos.
buyout e management buy-out, bem como operações de financia-
mento de activos em non-recourse ou de releverage. iii.2 — Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão e Risco
(DPCGR):
A DFE procura posicionar-se nestas operações como lead-arranger
e seu tomador firme, procedendo depois à sua sindicação, quando a Administrador: Dr. José Maria Ricciardi:
dimensão e características o justifiquem.
As funções deste departamento, de acordo com as suas diversas áreas,
ii.6 — Direcção de private equity (DPE): são as seguintes:
Administrador: Dr. José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi. A — Análise de risco:
Atribuição de rating interno e elaboração de análises de risco de
A actividade de private equity, ao nível do Grupo BES, encontra-se crédito, sempre que se pretenda a tomada deste tipo de risco no Banco;
sobre a responsabilidade do BES Investimento, competindo-lhe a ac- Analisar o risco mercado em operações específicas sempre que se
tuação no eixo geográfico Portugal, Espanha e Brasil. As funções pretenda a tomada deste tipo de risco no Banco, com o objectivo da
principais desta direcção são: sua quantificação;
Tomar participações de equity e quasi-equity em empresas, com o Rever os factores de risco utilizados para medir e fixar limites de
objectivo de saída com mais-valia, a médio prazo; risco de crédito e de mercado.
Envolver-se na administração das empresas, em que foram toma-
das participações, bem como negociar direitos especiais, através de B — Controlo de Risco de Crédito e de Mercado/Reporting:
Acordos Parassociais ou outros, a celebrar;
Privilegiar a constituição de instrumentos específicos — Fundos de Recolher, preparar, controlar e difundir diariamente pelas diferentes
Private Equity — como instrumentos prós-secutores da actividade, áreas de negócio informação sobre posições das carteiras de acções,
de forma a alavancar a actividade através de fundos de terceiros; obrigações, derivados, utilização dos limites aprovados (VaR, Stop
Estabelecer acordos/parcerias com terceiras entidades — através da Losses, Concentração, etc);
constituição de sociedades gestoras, com a participação dos diversos Elaborar com base mensal, o perfil de risco de crédito da carteira
intervenientes e com equipas de gestão próprias para desenvolver, do Banco (exposição global, por instrumento, por país, por rating
em conjunto, a actividade de private equity. interno, por sector económico, etc);
Preparar toda a informação de apoio à elaboração dos diversos
ii.7 — Direcção de tesouraria : reportings externos e internos sobre crédito, risco de contraparte, risco
de liquidez e risco de mercado;
Administrador: Dr. Francisco Cary. Controlar periodicamente, a pedido das áreas de front office res-
ponsáveis pela originação do negócio, as covenants dos diversos con-
São as seguintes as principais responsabilidades desta direcção: tratos do Banco;
Controlar, para além dos riscos já descritos, o risco do Banco na
A — Gestão do balanço: vertente operacional;
Gestão do risco de taxa de juro do Bank Book (todo o risco exis- Desenvolver metodologias de aferição de risco (ex: modelização
tente em balanço com excepção dos portfólios de trading); de risco de crédito, avaliação de títulos não cotados, derivados não
Gestão do risco de liquidez (de acordo com as directrizes aprovadas lineares, etc.);
em ALCO), adequando o funding mix as características e qualidade do Administrar o sistema de front office do Banco;
activo; Apoiar a auditoria interna, nos trabalhos destinados a quantificar e
Monitorar e cumprir os limites e ratios internos e externos bem analisar, os riscos de execução, informação e operacional.
como outros requisitos regulamentares e prudenciais aplicáveis;
Optimização do capital; Na identificação, quantificação e controlo dos diferentes tipos de
Promover a realização de reuniões periódicas de ALCO, assegurando risco assumidos, o DPCGR trabalha em consonância com o Departa-
a informação e indicadores relevantes; mento de Risco Global (DRG) do BES, que numa óptica de gestão da
exposição global do Grupo BES (sociedades incluídas no perímetro de
B — Portfólio de Investimento (DMda): supervisão em base consolidada a que o BES está sujeito), desenvolve
aquelas tarefas, em termos que permitam reforçar o conhecimento e
Propor ao conselho de crédito e risco investimentos para o portfólio a gestão da exposição global do Grupo através da implementação
de acordo com critérios de diversificação, qualidade e rentabilidade; progressiva das políticas de risco traçadas pela Comissão Executiva
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(31)
do BES, homogeneizando princípios, concertos e metodologias a todas rito Santo Dealer — Portugal e Espanha — e Benito y Monjardín).
as entidades que integram o Grupo. O DCI é responsável pelo site institucional BES Investimento, bem
Existe também uma interligação estreita entre o Director Central como pela coordenação de projectos de marketing, campanhas de
do DPCGR e o Director Coordenador do Departamento de Auditoria publicidade, e de contactos com os media em relação a toda a publi-
e Inspecção (DAI) do BES, de forma a apoiar os trabalhos programa cidade publicação do Banco na imprensa nacional estrangeira; tem a
dos pela auditoria interna O DAI é responsável pela aplicação, coor- seu cargo o controlo da qualidade gráfica de toda a documentação
denação e aperfeiçoamento das medidas de controlo interno do Grupo interna de research de Portugal, Espanha e Brasil e a manutenção dos
BES, por forma a melhorar o funcionamento das organizações e assim, manuais normativos relativamente à identidade corporativa do Grupo
diminuir as condições gerais de risco. Espírito Santo Investment; controla a produção gráfica do relatório
O administrador responsável pelo DPCGR — Dr. José Maria e contas e das publicações de natureza económica ou financeira a enviar
Ricciardi — é também o administrador executivo que, no BES, tem a à CMVM, Euronext Lisboa e APB.
cargo o DRG e o DAI. Os dois departamentos acima mencionados dependem ainda de um
director central, que reporta a um administrador, o Dr. José Maria
C — Informação de gestão: Ricciardi.
Elaborar o plano e orçamento anuais do Banco e realizar, mensal- iii.6 — Departamento de Operações, que funciona como back-office
mente, o controlo orçamental, com indicação e análise de desvios, dos sectores operacionais, assegurando a execução operativa de pro-
resultante do acompanhamento estreito da evolução dos negócios do cessos, nomeadamente de crédito, garantias, transferências e valores.
Banco, extraindo a informação necessária dos sistemas onde esta se
encontre residente (p. e. Interfaces e Sistemas de front-office); Administrador: Dr. José Maria Ricciardi.
Consolidar integralmente, em termos do Sistema de Informação de
Gestão — Grupo BES Investimento, as contas de gestão das partici- iii.7 — Departamento de Informática:
padas Espírito Santo Dealer, Benito y Monjardín, Banco de Brasil —
BES Securities — e Espírito Santo Investment, p. l. c. (Irlanda); Tem por função o levantamento das necessidades, selecção ou
Implementar, em coordenação com o Grupo BES, um Sistema de desenvolvimento e implementação dos sistemas informáticos e de
Informação de Gestão (SIG), para o BES Investimento, tendo em vista comunicações em todas as áreas do Banco; assegura a manutenção
a rendibilidade por cliente. dos sistemas informáticos e de comunicações, a realização das tarefas
de rotina associadas e optimizações e, ainda, o apoio permanente aos
Este departamento é dirigido por um director central que acumula utilizadores dos sistemas informáticos e comunicações.
as funções de director coordenador do Departamento de Risco Global
do BES. Administrador: Dr. José Maria Ricciardi.
iii.3 — Área de compliance: iii.8 — Departamento Jurídico, para acompanhamento dos negócios
do Banco, dando-lhe a estrutura jurídica mais adequada. Assegura a pres-
Administrador: Dr. José Maria Ricciardi: tação de serviços de consultoria ou assessoria fiscal, bem como serviços
Esta área só foi criada por ordem de serviço de Maio de 2002 e a de contencioso judicial. Tem uma colaboração estreita com o DPCGR e
ela estão cometidas as seguintes funções: a área de compliance, designadamente no que respeita ao risco legal.
iii.4 — Departamento de Contabilidade, que assegura o registo e A distribuição de dividendos depende da evolução das condições
controlo das operações contabilísticas, bem como, em conjunto com financeiras e dos resultados do BES Investimento e de outros factores
o DPCGR o reporting associado para o Banco de Portugal. que o conselho de administração considere relevantes.
Neste contexto e conforme consta da proposta de aplicação dos
iii.5 — Departamento de Comunicação e Imagem (DCI), que tem resultados do exercício de 2002, o conselho de administração do Banco
por função tudo o que se refere à gestão da, imagem da marca Espí- vai apresentar-á assembleia geral a proposta de pagamento de um
rito Santo Investment (Banco Espírito Santo de Investimento — em dividendo bruto por acção no valor aproximado de 0,0194; euros no
Portugal, no Brasil, em Espanha, na Inglaterra e na Irlanda — Espí- total de 271 370 de euros.
21 932-(32) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
2.4 — Planos de atribuição de acções e planos de atribuição de mercado regulamentado — e as autoridades de supervisão é assegurada
opções: pelo representante para as relações com o mercado, Nuno Pignatelli
Pereira, director da área de compliance.
Os administradores executivos e os colaboradores do BES Inves- O investidor pode contactar o Banco por via postal, telefónica ou
timento beneficiam de duas práticas remuneratórias: electrónica, para os seguintes endereços:
Retribuição fixa; Área de Compliance (Att: Nuno Pereira).
Retribuição variável. Rua Alexandre Herculano, 38.
1269-161 Lisboa.
A retribuição fixa dos administradores executivos é definida pela Tel./Fax: (351) 213196900/(351) 213309500
comissão de fixação de vencimentos, sendo a dos colaboradores apro- E-mail: mail@besinv.pt
vada pela comissão executiva. A remuneração dos administradores
executivos e dos colaboradores encontra-se enquadrada no ACTV —
Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Sector Bancário. 3 — Representação de accionistas
Relativamente à retribuição variável, esta caracteriza-se por duas e exercício do direito de voto
formas de pagamento, independentemente do cargo ou das categorias
profissionais: O BES Investimento tem actualmente um único accionista — o
Banco Espírito Santo, S. A. Daí que não se coloquem questões ao nível
Prémios; da representação dos accionistas e do exercício dos direitos de voto.
Plano de incentivos (SIBA). As assembleias gerais do BES Investimento têm decorrido sob a
forma de assembleia universal (sem observância de formalidades pré-
Os prémios encontram-se associados aos resultados do Banco, tendo vias), mediante a apresentação de carta mandadeira assinada por legais
subjacente o SAD — Sistema de Avaliação de Desempenho. representantes do accionista único, na qual se indica a pessoa ou as
O SAD aplica-se exclusivamente ao quadro de colaboradores, per- pessoas que o representam e a menção de que a assembleia se pode
mitindo avaliar competências, objectivos específicos e de negócio. constituir e deliberar validamente sob forma universal.
São intervenientes neste processo de avaliação os colaboradores, os
responsáveis hierárquicos e os administradores dos pelouros. 4 — Regras societárias
O plano de incentivos do BES Investimento decorre do SIBA —
Sistema de Incentivos Baseado em Acções instituído no Grupo BES, 4.1 — Código de conduta e outra regulamentação interna:
aplicando-se na integra todas as condições e objectivos do Banco
Espírito Santo. Foi aprovado, em Setembro de 2002, um novo código de conduta
Este programa de incentivos caracteriza-se pela venda aos colabora- (o código) aplicável a todos os colaboradores do Banco (membros
dores de um ou mais lotes de acções representativas do capital social dos órgãos sociais, empregados, mandatários e demais colaboradores),
do BES, com liquidação do preço em diferido. No que ao BES Inves- documento esse que foi adaptado a partir do código de conduta do
timento respeita, poderão ser beneficiários do SIBA os membros da BES, a exemplo do que tem ocorrido com as várias instituições de
comissão executiva e os colaboradores no activo. É à comissão exe- crédito e sociedades financeiras do Grupo BES.
cutiva que compete determinar o universo de beneficiários e a quan- Como principais previsões do código de conduta há a destacar:
tidade de acções colocadas à disposição de cada um. O limite máximo
de acções a distribuir é fixado pelo conselho de administração do BES. A imposição de um conjunto de deveres éticos a todos os colabo-
Na elaboração da sua proposta, a comissão executiva do Banco tem radores (princípio da igualdade de tratamento de todos os clientes do
em consideração a avaliação do desempenho dos potenciais benefi- Banco, deveres de profissionalismo, seriedade, competência, diligência,
ciários, em função da responsabilidade do cargo e dos objectivos fixados. lealdade, neutralidade e integridade, princípio da prevalência dos inte-
Quando estiver em causa qualquer membro da comissão executiva do resses dos clientes do Banco sobre o interesse dos trabalhadores e dos
BES Investimento, a decisão será tomada pelo conselho de adminis- membros dos órgãos de administração, dever de sigilo e de colaboração
tração do Banco Espírito Santo. com todas as autoridades de supervisão, deveres de conduta interna e
O preço de alienação unitário das acções é o que resultar da divisão, deveres especiais de tutela do mercado e da sua transparência);
pelo seu número total, do valor correspondente à cotação de fecho Regulamentação detalhada sobre a matéria do conflito de inte-
das acções na sessão de bolsa da Euronext Lisbon imediatamente resses;
anterior à data da alienação, acrescido do valor equivalente aos divi- Regulamentação da realização de operações pessoais sobre valores
dendos que lhes tiverem sido atribuídos até à data do integral paga- mobiliários efectuada pelos colaboradores do Banco, de modo a pre-
mento daquele preço, bem como do valor equivalente aos encargos venir o abuso de informação privilegiada (inside trading);
financeiros resultantes de eventual financiamento concedido por força Regula a situação dos colaboradores que efectuam análise económica;
de aumento de capital por entradas em dinheiro. Estabelece princípios gerais relacionados com a prevenção do bran-
queamento de capitais;
2.5 — Utilização de novas tecnologias na divulgação de infor- Regulamenta o tratamento a dar a reclamações dos clientes;
mação: Prescreve expressamente que qualquer incumprimento do código
de conduta será considerado uma infracção disciplinar, quando come-
A utilização de meios electrónicos para a divulgação, disponi- tido por um colaborador do BES Investimento, ou como a preterição
bilização e envio de informação financeira do BES Investimento tem de deveres contratuais, no caso de o infractor ser membro do órgão
ganho uma importância crescente na relação da instituição com os de administração ou fiscalização.
nossos clientes. Ainda e com vista ao cumprimento dos objectivos definidos pela
O BES Investimento disponibiliza na sua página na Internet comissão executiva, a actividade do BES Investimento encontra-se
(www.esinvestment.com), diversa informação institucional, designada- normalizada e disciplinada, tendo carácter obrigatório a aplicação dos
mente uma corporate presentation e informação relativa às áreas de diversos procedimentos e controlos estabelecidos.
actividade (incluindo contactos) e à sua presença geográfica (Portugal, Os métodos e processos de trabalho estão definidos, são do conhe-
Espanha e Brasil). cimento obrigatório de todos os colaboradores e constam de do-
cumentos escritos, os quais — tal como o código de conduta — são
2.6 — Gabinete de apoio ao investidor: difundidos informaticamente (via Intranet), através de computador
pessoal, instalado em cada um dos postos de trabalho.
Não existe um gabinete de apoio ao investidor. O relacionamento Estes documentos assumem a forma de:
com o accionista único é assegurado ao nível da administração.
O Departamento de Comunicação e Imagem garante, através do Manual de procedimentos e manual de risco, que são textos
seu director, Pedro Pereira Santos, a prestação de informação a ana- regulamentadores dos produtos comercializados e das actividades de
listas e órgãos de comunicação, nomeadamente no que respeita ao suporte;
esclarecimento de questões ou divulgação de informação periódica ou Ordens de serviço, que são textos normativos emanados pela co-
pontual. Este departamento tem competência para elaborar apresen- missão executiva e que se destinam a definir as regras básicas do fun-
tações e emitir comunicados ou press releases sobre os resultados cionamento do Banco;
semestrais ou anuais, bem como sobre quaisquer factos que ocorreram Comunicações internas, que são textos de carácter informativo e
passíveis de interesse da comunidade financeira em geral. restrito, emitidos pelos diversos sectores do Banco, com vista à comu-
A relação do BES Investimento com os investidores — o Banco nicação de situações específicas de interesse para as relações inter-
tem apenas dívida, na forma de obrigações, admitida à negociação em -serviços.
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(33)
4.2 — Procedimentos internos para o controlo do risco na activi- sido substituído amiudadamente pelo Comité ALCO ao nível do topo
dade do Banco: do próprio Banco Espírito Santo. Foi, entretanto, decidido que o ALCO
do BES Investimento permanecerá em pleno de funções.
O Banco dispõe de uma estrutura interna especialmente dedicada O Comité ALCO do BES que reúne, pelo menos, com periodicidade
ao controlo de risco da sua actividade. A informação referente as mensal, é presidido pelo Dr. Ricardo Espírito Santo Silva Salgado,
atribuições funcionais, organização e níveis de risco, encontra-se presidente da comissão executiva do BES, e conta com a participação
amplamente desenvolvida no capítulo — Gestão Integrada de Riscos de todos os membros da comissão executiva, entre os quais o Dr. José
do relatório de gestão. Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-presidente do conselho de
O controlo e supervisão de risco é efectuado pela comissão exe- administração e membro da comissão executiva do BES Investimento.
cutiva do Banco, que delega no conselho de crédito e risco a revisão De referir, ainda, a existência das seguintes unidades orgânicas a
das normas e procedimentos conducentes da actividade comercial e nível do BES dedicadas à auditoria interna e à gestão de riscos:
de controlo dos riscos inerentes, bem como a apreciação dos riscos
de crédito, de mercado, legal e de imagem; e no Comité de Activos e iii) Comité de Risco Global:
Passivos (ALCO), as políticas de balanço e liquidez.
Este comité do BES tem como principais atribuições, entre outras,
i) Conselho de Crédito e Risco (CCR): propor à comissão executiva do BES a aprovação de metodologias,
políticas, procedimentos e instrumentos para todos os tipos de risco
A este conselho compete: no Grupo BES; assegurar a coordenação da actividade do Departa-
mento de Risco Global com as unidades de negócio e departamentos
Providenciar o acompanhamento do perfil de risco da instituição; centrais; e actuar como comité de acompanhamento para todos os
Rever e aprovar políticas e estratégias de tomada de risco, de modo projectos conduzidos no Grupo, em matéria de risco.
a garantir a sua adequação ao perfil de risco definido pela comissão O comité reúne, em regra, todos os meses, dele fazendo parte
executiva, tendo em conta os necessários requisitos legais e regula- administradores executivos do BES, entre os quais se conta o Dr. José
mentares vigentes, bem como as best practices de mercado; Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-presidente do conselho de
Aprovar limites individuais e agregados, de acordo com as linhas administração e membro da comissão executiva do BES Investimento.
de negócio e produto definidas;
Monitorizar as exposições mais importantes, graus de concentração, iv) Departamento de Auditoria e Inspecção (DAI):
medidas qualitativas da carteira, a exposição versus limites aprovados;
A composição deste órgão é a seguinte: A acção deste departamento do BES é extensiva às sociedades do
Grupo BES, incluindo o BES Investimento e suas participadas.
Membros permanentes: todos os administradores do Banco com No âmbito das suas atribuições, compete-lhe designadamente, ava-
funções executivas e responsáveis de direcção ou departamento que a liar as condições de funcionamento das unidades de estrutura e a efi-
comissão executiva possa vir a nomear em ordem de serviço. ciência dos processos de trabalho, com o objectivo de garantir práticas
A presidência deste conselho está a cargo do Dr. José Maria Espí- consistentes e de testar as condições gerais de adesão às decisões dos
rito Santo Silva Ricciardi, vice-presidente do conselho de administração. órgãos de administração. Emite relatórios das actividades direccionados
para a resolução dos constrangimentos funcionais e operativos detec-
Membros consultivos: senior bankers que apresentam as operações tados, mediante a aplicação criteriosa de meios/processos de teste e
a discutir, e se farão acompanhar por representantes das direcções de validação dos procedimentos operativos. Garante também conferências
produto envolvidas nas operações, os analistas de risco que estudaram regulares, de forma a acautelar os valores monetários e documentais,
e classificaram as mesmas, o responsável pela direcção de tesouraria pertença do Grupo BES ou a ele confiados.
e um elemento do departamento jurídico.
4.3 — Existência de limites ao exercício dos direitos de voto, de
É sempre obrigatória a presença do director central com o pelouro direitos especiais e de acordos parassociais:
do Departamento de Planeamento e de Controlo de Gestão e Risco,
podendo este na sua ausência ser representado pelo seu director res- O BES Investimento tem um accionista único, pelo que não existe
ponsável. qualquer acordo parassocial nem cláusula estatutária com incidência
As decisões são tomadas sempre por maioria de 2/3 dos votos dos no exercício de direitos sociais ou transmissibilidade das acções do
membros permanentes, com expressão mínima de quatro assinaturas, Banco.
sendo que uma delas terá sempre de ser de um administrador e outra 5 — Órgão de administração
de um representante do risco.
As operações que não reúnam uma maioria favorável de 2/3 dos 5.1 — Caracterização do conselho de administração:
votos dos membros permanentes presentes poderão, caso o adminis-
trador presente assim o entenda, ser reapreciadas no CCR seguinte ou Ao conselho de administração compete a discussão e aprovação
ser enviadas para apreciação pela comissão executiva. das decisões estratégicas do Banco, reunindo-se, em princípio, quatro
Este órgão reúne-se com periodicidade bissemanal ou quando se vezes por ano (artigo 13.º, n.º 1 dos Estatutos).
justifique e toda a documentação objecto de apreciação, incluindo o Para que este conselho delibere validamente é necessário que esteja
teor da decisão e respectivas assinaturas é arquivada em sede de admi- presente a maioria dos seus membros, sendo as suas deliberações
nistração e digitalizada. tomadas por maioria dos votos dos administradores presentes ou repre-
sentados. Em caso de empate nas votações, o presidente ou quem o
ii) Comité de Activos e Passivos (ALCO): substituir, terá voto de qualidade (artigo 13.º n.os 3 e 4 dos Estatutos).
As reuniões deste órgão dão sempre lugar à elaboração de actas.
O ALCO tem como principais atribuições: O conselho de administração, de acordo com o artigo 14.º dos
Estatutos, pode delegar a gestão corrente do Banco numa comissão
Definir políticas de afectação e estruturação do balanço; executiva, constituída por parte dos seus membros, em número ímpar.
Acompanhar a evolução dos activos e passivos face aos riscos de Nos termos do artigo 16.º, n.º 1 dos Estatutos, o conselho de admi-
taxa de juro, de câmbio e de liquidez, propondo medidas de gestão nistração é composto por um número ímpar de membros, de cinco a
de balanço adequadas às suas necessidades através da monitorização 21 administradores.
de limites de COM (Maximum Cumulative Outflow), ratios de cober- De acordo com o Regulamento n.º 07/2001 da CMVM, cada socie-
tura dos activos de longo prazo e planos de contingência. dade deverá indicar os membros do órgão de administração indepen-
O ALCO é presidido por um administrador executivo — o Dr. José dentes, explicitando o conceito de administrador independente adop-
Maria Espírito Santo Silva Ricciardi — integrando ainda o presidente tado.
da comissão executiva e membros da comissão executiva o respon- Os administradores do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A.,
sável pela tesouraria do Banco e os primeiros responsáveis pelas uni- são, obviamente, independentes, uma vez que são obrigados por lei a
dades orgânicas com envolvimento expressivo na gestão do balanço actuar no exercício das suas funções exclusivamente norteados pelo
e do risco: Direcção de Mercado de Capitais — Financiamentos e Gestão interesse do Banco, tendo em conta os interesses do accionista e dos
de Risco, Direcção de Mercado de Capitais — Acções, Direcção de trabalhadores. Contextualizando a independência a que se refere a
Clientes, Departamento de Operações Especiais e Departamento de CMVM nas especiais relações dos administradores com outras enti-
Planeamento e Controlo de Gestão e Risco. dades ou com a própria sociedade, o Banco decidiu adoptar o seguinte
O ALCO reúne com frequência trimestral ou sempre que as cir- conceito: administrador independente é todo aquele que não tenha
cunstâncias assim o aconselham. O ALCO do BES Investimento não laços económicos, familiares ou laborais com o accionista único da
tem reunido com a frequência que seria suposto ter, uma vez que tem sociedade ou com sociedades que sobre este exerçam domínio.
21 932-(34) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Assim, metade dos membros do conselho de administração do Banco seus membros e cujos pontos para discussão são apresentados pelos
serão membros independentes, não obstante a sua recondução ou componentes da comissão.
nomeação depender do accionista único. As decisões são tomadas por maioria dos membros presentes, sendo
O conselho de administração do Banco é, na presente data, com- lavradas actas das suas reuniões.
posto pelos seguintes membros (encontra-se em anexo ao presente A composição da comissão executiva e a atribuição de áreas aos
relatório a lista de cargos sociais exercidos pelos membros do conselho seus membros eram, à data de 31 de Dezembro de 2002, as seguintes:
de administração):
Presidente:
Presidente (não executivo):
Eng. Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
Dr. Ricardo Espírito Santo Silva Salgado (é vice-presidente do con- suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo
selho de administração do Banco Espírito Santo, S. A., onde exerce o de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
cargo de presidente da comissão executiva, sua actividade principal; é apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003),
membro não independente). preside também ao Comité de Investimento do Banco, como se refere
mais adiante.
Vice-presidente (presidente da comissão executiva):
Vogais:
Eng. Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo Dr. José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi — Operações Espe-
de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si ciais, Private Equity, Planeamento e Controlo de Gestão e Riscos,
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), Compliance e Departamento Jurídico, Contabilidade, Operações (back
exerce o cargo no Banco como actividade principal; é membro não office), Informática, Comunicação e Imagem, Recursos Humanos e
independente, sendo também vogal não executivo do conselho de Departamento Administrativo. Preside ao Conselho de Crédito e Risco
administração do BES. e ao Comité ALCO do Banco.
Dr. Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde — Direcção de Clien-
Vice-presidente (executivo): tes, Serviços Financeiros, Financiamentos Estruturados, Mercado Pri-
mário de Dívida, Research de Crédito, Informação.
Dr. José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi (exerce o cargo no Dr. Christian Georges Jacques Minzolini — Mercado de Capitais —
Banco como actividade principal, a par das funções que exerce como Acções e negócio Ibérico de corretagem (Espírito Santo Securities).
vogal do conselho de administração e da comissão executiva do BES; Dr. Francisco Ravara Cary — Negócio Corporate no Brasil, Distri-
é membro não independente). buição e Negociação de Dívida e Gestão de Riscos, Tesouraria.
Dr. Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto — Project Finance
Vice-Presidente (não executivo): e Escritório de Representação de Londres.
Dr. Manuel António Gomes de Almeida Pinho (é membro não A maioria dos membros da comissão executiva são independentes,
independente, exercendo como actividade principal os cargos de vogal na acepção dada no princípio do ponto 5.1 supra.
do conselho de administração e da comissão executiva do BES). Existem, ainda as seguintes comissões com competência especia-
lizada em matéria de gestão:
Vogais membros da comissão executiva: Comités de Acompanhamento Especializado:
Dr. Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde (exerce o cargo no Para além do conselho de crédito e risco e do Comité de Activos
Banco como actividade principal; é membro independente). e Passivos (ALCO), já referidos no ponto 4.2 do presente relatório,
Dr. Christian Georges jacques Minzolini (exerce o cargo no Banco há ainda a considerar:
como actividade principal; é membro independente).
Dr. Francisco Ravara Cary (exerce o cargo no Banco como activi- i) Comité de Investimento:
dade principal; é membro independente).
Dr. Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto (exerce o cargo O Comité de Investimento tem como objectivos estabelecer as linhas
no Banco como actividade principal; é membro independente). orientadoras de gestão das carteiras de negociação e investimento de
acções do Banco, bem como aprovar cada investimento/desin-
Vogais não executivos: vestimento a realizar para a carteira de investimento de acções do
Banco.
Dr. Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva (não exerce O Comité de Investimento reúne mensalmente ou sempre que con-
o cargo no Banco como actividade principal; é membro não indepen- vocado pelo presidente da comissão executiva e as propostas de investi-
dente). mento/desinvestimento em acções deverão ser distribuídas, pelo menos,
Dr. António Espírito Santo Silva Salgado (não exerce o cargo no 48 horas antes da realização da respectiva reunião.
Banco como actividade principal; não é membro independente). Fazem parte do Comité de Investimento:
Dr. José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva (não exerce como
actividade principal o cargo no Banco; é membro não independente, Com direito de voto: os membros da comissão executiva;
porquanto exerce as funções de vogal do Conselho de Administração Sem direito de voto: os representantes do DPCGR (Departamento
e da Comissão Executiva do BES). de Planeamento e Controlo de Gestão e Risco); o responsável da
Sr. Bernard Marcel Fernand Basecqz (não exerce o cargo no Banco Direcção de Mercado de Capitais — Acções e os elementos da Direcção
como actividade principal; é membro independente). de Serviços Financeiros, sempre que seja necessário apresentar uma
Sr. Ulrich Grete (não exerce o cargo no Banco como actividade operação originada por uma destas unidades.
principal; é membro independente).
Dr. Manuel de Magalhães Villas-Boas (não exerce o cargo no Banco As decisões são tomadas por maioria simples, sendo o quorum mí-
como actividade principal; não é membro independente). nimo de três membros da comissão executiva, com participação obriga-
Sr. Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia (não exerce o cargo tória do presidente da comissão executiva. O Comité de Investimento,
no Banco como actividade principal; é membro independente). na impossibilidade física de se reunir, pode ser realizado via telefone.
Dr. Mário da Silva Teixeira Júnior (não exerce o cargo no Banco À parte os comités próprios do BES Investimento, existem comités
como actividade principal; é membro independente). ao nível do BES que controlam o negócio do Banco, numa perspec-
tiva de gestão integrada do Grupo BES.
5.2 — Caracterização da comissão executiva e de outras comissões
com competência em matéria de gestão: ii) Comité Wholesale (Banca de Empresas, Investimento e Interna-
cional):
Nos termos do artigo 14.º, n.º 2, dos Estatutos, o Banco criou uma
comissão executiva constituída por um número ímpar de administra- Este comité tem como atribuições, entre outras, as de propor à
dores, a quem o conselho de administração delegou a gestão corrente, comissão executiva do BES as grandes linhas de desenvolvimento
bem como a discussão e preparação do processo de aprovação das estratégico para a área de Wholesale Banking, assegurar a articulação
decisões estratégicas do Banco, a apresentar ao conselho de adminis- entre a actividade de Corporate Banking do BES e a actividade do
tração. BES Investimento.
Este órgão reúne-se, em princípio, com periodicidade semanal. As Nele têm assento o Eng. Manuel António Ribeiro Serzedelo de
reuniões decorrem de acordo com agenda distribuída previamente pelos Almeida (encontra-se suspenso das suas funções de administrador do
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(35)
Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de comissão executiva são remunerados), é a que consta do quadro abaixo
suspensão temporária por si apresentado ao presidente do conselho apresentado (em milhares de euros):
fiscal em 24 de Janeiro de 2003), presidente da comissão executiva
do BES Investimento, o Dr. José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi Remuneração:
e o Dr. Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, ambos membros
Total de remuneração fixa ......................................... 905
da comissão executiva do Banco.
Total de remuneração variável .................................. 769
Total do conselho de administração .......................... 1 674
iii) Comité de Risco Global:
Cfr. ponto 4.2 — iii) deste relatório. O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Sal-
gado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida
iv) Comité ALCO: (encontra-se suspenso das suas funções de administrador do Banco
Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão
Cfr. referência feita no ponto 4.2 — ii). temporária por si apresentado ao presidente do conselho fiscal em
24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo
5.3 — Modo como o órgão de administração exerce o controlo da Silva Ricciardi, vice-presidente — Duarte José Borges Coutinho
sociedade: Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado,
vogal — Bernard M. Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael
De acordo com os estatutos do Banco, o conselho de administração Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães
reúne, em princípio, pelo menos quatro vezes por ano, e sempre que Villas-Boas, vogal — Christian Georges Jacques Minzolini, vogal —
for convocado pelo presidente ou por dois administradores. A comissão Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara
executiva do conselho de administração reúne, em regra, pelo menos Cary, vogal — José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal —
uma vez por semana, sem prejuízo do acompanhamento diário que, Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro
quando necessário, implica reuniões extra ordinárias. Simões Ferreira Neto, vogal.
O secretariado do conselho de administração assegura que os mem-
bros do conselho de administração e da comissão executiva recebam
atempadamente a documentação adequada à apreciação dos pontos Anexo ao relatório do conselho de administração
em agenda para cada uma das reuniões dos respectivos órgãos.
Das decisões da comissão executiva são lavradas actas que estão à Outros cargos de que são titulares os membros do conselho de ad-
disposição do conselho de administração. ministração do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A. (31 de
Dezembro de 2002):
5.4 — Comissões de controlo internas:
Ricardo Espírito Santo Silva Salgado:
O BES Investimento não criou comissões de controlo internas.
Porém, sobre o Banco têm jurisdição o Departamento de Auditoria e Presidente do conselho de administração (não executivo).
Inspecção (cfr. ponto 4.2 do presente Relatório) e a Comissão de
Auditoria (Audit Committee) do BES. Outros cargos:
Presidente da comissão executiva e vice-presidente do conselho de
Comissão de Auditoria: administração do Banco Espírito Santo, S. A.
Esta comissão, criada no âmbito do conselho de administração do
BES em Outubro de 2001, tem competências que abrangem todas as Presidências de conselho de administração:
sociedades que integram o Grupo BES, incluindo o BES Investimento Espírito Santo Financial Group, S. A.
e suas participadas. Espírito Santo Financial (Portugal) — Sociedade Gestora de Parti-
Entre as suas funções conta-se assistir o conselho de administração cipações Sociais, S. A.
do BES na supervisão do sistema adoptado para confirmação do efec- Espírito Santo Financial (BVI), S. A.
tivo cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis ao Grupo BES, e Espírito Santo Overseas, Ltd.
ainda da adesão de todos os administradores, directores e restantes Espírito Santo Saúde, SGPS, S. A.
colaboradores, aos códigos de conduta aprovados para as sociedades ESAF — Espírito Santo Activos Financeiros, SGPS, S. A.
do Grupo. BESPAR — Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A.
A comissão é actualmente composta por dois membros não exe- PARTRAN — Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A.
cutivos do conselho de administração do BES e tem plena autoridade Bank Espírito Santo (International), Ltd.
para conduzir ou autorizar investigações na sua área de responsabili- BES.com, SGPS, S. A.
dade. BEST — Banco Electrónico de Serviço Total, S. A.
Nomeadamente, a comissão tem poderes para obter de qualquer Casa dos Pórticos — Sociedade de Administração de Bens, S. A.
colaborador das sociedades do Grupo BES — independentemente do Sociedade de Administração de Bens Pedra da Nau, S. A.
seu estatuto profissional e das suas funções — toda a informação que
considere necessária para o cabal desempenho das suas atribuições, Vice-presidente do conselho de administração de:
estando todos os colaboradores autorizados e obrigados a prestar essas
informações sem quaisquer limitações. E. S. Holding Administração e Participações, S. A.
Entre as diversas competências da Comissão de Auditoria é de realçar, Espírito Santo Bank of Florida.
no domínio da auditoria e inspecção, a análise dos termos de referência,
dos planos de actuação, das actividades, dos recursos humanos e da Vogais do conselho de administração de:
estrutura organizacional da função de auditoria interna e inspecção,
Banco Espírito Santo do Oriente, S. A. R. L.
bem como a análise regular da eficácia do controlo do risco global e
Banco Espírito Santo, S. A. (Espanha).
da auditoria interna e inspecção.
Banque Espírito Santo et de la Vénétie.
BES Finance, Ltd.
5.5 — Dependência da remuneração dos titulares do órgão de admi-
BES Overseas, Ltd.
nistração dos resultados do Banco: Cariges, S. A.
Parte da remuneração dos titulares do órgão de administração do Compagnie Bancaire Espírito Santo, S. A.
Banco está dependente dos resultados, como referido no ponto 2.4 E. S. Control (BVI), S. A.
do presente relatório. Os administradores que não pertencem à co- E. S. Control Holding, S. A.
missão executiva não são remunerados. E. S. International Holding, S. A.
ESCA Participation, Ltd.
5.6 — Indicação da remuneração auferida pelos membros do órgão Esfint Holding, S. A.
de administração: Espírito Santo BP Invest, S. A.
Espírito Santo BVI Participation, Ltd.
A remuneração auferida em 2002 pelo conjunto dos membros do Espírito Santo Industrial (BVI), S. A.
conselho de administração (apenas os administradores que integram a Espírito Santo International (BVI), S. A.
21 932-(36) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
António Espírito Santo Silva Salgado: Presidente do conselho de administração do Swiss Social Security
Fund.
Vogal do conselho de administração (não executivo). Vice-presidente do conselho de administração e da comissão exe-
cutiva da Banca de Gottardo (Lugano).
Outros cargos:
Vogal do conselho de administração de:
Presidente do conselho de administração de:
Banque Jacob Safra (Suisse) S. A. (Genebra).
Controlled Sport (Portugal) — Turismo Cinegética e Agricultura, S. A.
ZKB Finanz Vision AG (Zurique).
Empresa Hotel Astória de Monfortinho, S. A.
ZKB Axxess Vision AG (Zurique).
Monfortur — Monfortinho Turismo, S. A.
Companhia das Águas da Fonte Santa de Monfortinho, S. A. Vogal do conselho de administração (não executivo).
Empresa das Águas do Vimeiro, S. A.
Outros cargos:
José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva: Vogal não executivo do conselho de administração do Banco Espí-
Vogal do conselho de administração (não executivo). rito Santo, S. A.
Vice-presidente do conselho de administração da Espírito Santo
Outros cargos: Overseas, Ltd.
Total (a) ........................... 221 218 Proposta para o ponto três da ordem de trabalhos
da assembleia geral anual de 28 de Fevereiro de 2003
(a) Não inclui pessoal eventual.
Considerando que a conta de resultados do exercício apresenta em
Distribuição etária: 31 de Dezembro de 2002 um saldo positivo de 603 045,13 euros,
submete-se à assembleia geral a aprovação da seguinte proposta de
O BES Investimento em Portugal é composto por uma população aplicação de resultados (em euros):
maioritariamente jovem onde 80% dos quadros têm idades inferiores
a 40 anos. Para o fundo de reserva legal ............................... 60 305,13
A média ronda os 35 anos nos homens e 33 nas mulheres. Para distribuição de dividendos ............................. 271 370,00
Para distribuição a colaboradores .......................... 271 370,00
2002 2001
—
Notas
Activo Amortizações Activo Activo
bruto e provisões líquido líquido
6 — Acções e outros títulos de rendimento variável ............... 7 40 079 9 543 30 536 46 675
7 — Participações ..................................................................... 8 13 431 1 581 11 850 12 150
8 — Partes de capital em empresas coligadas ........................... 9 8 295 633 7 662 6 744
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(39)
(Em milhares de euros)
2002 2001
—
Notas
Activo Amortizações Activo Activo
bruto e provisões líquido líquido
PASSIVO
Notas 2002 2001
1 — Débitos para com instituições de crédito ........................................................................... 15 308 371 362 455
a) À vista ................................................................................................................................ 1 853 991
b) A prazo ou com pré-aviso ................................................................................................. 306 518 361 464
2 — Débitos para com clientes .................................................................................................. 16 135 856 74 207
a) Depósitos de poupança ....................................................................................................... – –
b) Outros débitos ..................................................................................................................... 135 856 74 207
ba) À vista .......................................................................................................................... 42 666 16 192
bb) A prazo ........................................................................................................................ 93 190 58 015
3 — Débitos representados por títulos ....................................................................................... 17 3 077 5 571
a) Obrigações em circulação ................................................................................................... 3 077 5 571
b) Outros ................................................................................................................................. – –
4 — Outros passivos ................................................................................................................... 18 8 348 2 940
5 — Contas de regularização ...................................................................................................... 19 33 042 27 816
6 — Provisões para riscos e encargos ........................................................................................ 20 4 330 4 727
a) Provisões para pensões e encargos similares ..................................................................... – –
b) Outras provisões ................................................................................................................. 4 330 4 727
6-A — Fundo para riscos bancários gerais ................................................................................. – –
8 — Passivos subordinados ......................................................................................................... 17 49 880 49 880
9 — Capital subscrito ................................................................................................................. 23 70 000 70 000
10 — Prémios de emissão ............................................................................................................ 23 8 796 8 796
11 — Reservas .............................................................................................................................. 23 27 912 27 889
12 — Reservas de reavaliação ...................................................................................................... – –
13 — Resultados transitados ......................................................................................................... – –
14 — Lucro do exercício ............................................................................................................. 603 4 334
Total do passivo e capitais próprios ................................................ 650 215 638 615
Rubricas extrapatrimoniais
2002 2001
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
21 932-(40) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
CRÉDITO
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(41)
Demonstração dos resultados por funções para os anos findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001
(Em milhares de euros)
Banco Consolidado
Custos de estrutura ............................................................................................ (23 580) (23 381) (30 062) (30 241)
Amortizações .................................................................................................... (1 905) (1 985) (2 057) (2 107)
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Demonstração dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001
Banco Consolidado
Resultados operacionais antes de alterações nos fundos operacionais .......... (5 265) 7 493 93 808 28 182
Banco Consolidado
Fluxos de caixa líq. das activ. operacionais antes de impostos sobre os lucros (31 153) (2 967) (84 931) (151 712)
Impostos sobre os lucros (recebidos)/pagos .............................................. (113) (4 622) 681 (4 157)
Fluxos de caixa líquidos das activ. operacionais ........................ (31 266) (7 589) (84 250) (155 869)
Fluxos de caixa das actividades de investimento:
Compra de participações e de partes do capital em empresas coligadas ...... (2 345) (9 464) 1 738 (19 140)1
Valores receb. na venda de particip. e de partes do capital em empresas colig. 1 249 6 298 1 264 8 738
Dividendos recebidos ..................................................................................... 3 308 8 405 1 390 1 055
Compra de títulos de investimento ............................................................... (26 276) (51 980) (37 499) (60 382)
Valores recebidos na venda de títulos de investimento ................................ 37 981 87 355 53 031 112 293
Compra de imobilizações .............................................................................. (644) (3 035) (905) (4 432)
Valores recebidos na venda de imobilizações ................................................ 98 2 742 464 3 083
Fluxos de caixa líquidos das activ. de investimento ................... 13 371 40 321 19 483 41 215
Fluxos de caixa das actividades de financiamento:
Emissão de obrigações de caixa e Médium Term Notes ............................... – 3 071 88 381 182 159
Reembolso de obrigações de caixa e Médium Term Notes .......................... (2 493) (24 940) (84 959) (81 657)
Juros de obrigações ........................................................................................ (2 746) (2 468) (8 605) (10 186)
Dividendos pagos ........................................................................................... (2 167) (7 595) (2 167) (7 595)
Bónus pagos aos empregados ........................................................................ (1 000) (2 302) (1 000) (2 302)
Fluxos de caixa líquidos das activ. de financiamento ................ (8 406) (34 234) (8 350) 80 419
Efeitos de alteração da taxa de câmbio ............................................................ 30 381 (9 547) (20 488) 2 927
Aumento líquido em caixa e seus equivalentes ................................................. (1 185) (3 556) 203 (3 126)
Caixa e seus equivalentes no início do período ................................................ 1 842 5 398 3 977 7 103
Caixa e seus equivalentes no fim do período ................................................... 657 1 842 4 180 3 977
.................................................................................................................. (1 185) (3 556) 203 (3 126)
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Mapa das alterações na situação líquida para os anos findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001
Total Reserva legal
Prémios Resultados
da situação Capital e outras
de emissão transitados
líquida reservas
Saldos a 31 de Dezembro de 2000 ............................................ 116 941 70 000 8 796 20 614 17 531
Constituição de reserva legal ................................................. – – – 1 754 (1 754)
Constituição de reserva livre ................................................. – – – 5 975 (5 975)
Constituição de provisão para impostos diferidos ................. (454) – – (454) –
Dividendos .............................................................................. (7 500) – – – (7 500)
Bónus aos empregados ........................................................... (2 302) – – – (2 302)
Lucro do exercício ................................................................. 4 334 – – – 4 334
Saldos a 31 de Dezembro de 2001 ............................................ 111 019 70 000 8 796 27 889 4 334
Constituição de reserva legal ................................................. – – – 433 (433)
Constituição de reserva livre ................................................. – – – 734 (734)
Dividendos .............................................................................. (2 167) – – – (2 167)
Bónus aos empregados ........................................................... (1 000) – – – (1 000)
Constituição provisão do aviso n.º 4/2002 ............................ (1 144) – – (1 144) –
Lucro do exercício ................................................................. 603 – – – 603
Saldos a 31 de Dezembro de 2002 ............................................ 107 311 70 000 8 796 27 912 603
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(43)
Notas Notas
relatório anexo 24 .......................................................... –
BES Banco de 25 .......................................................... 23, 33
Investimento Portugal
26 .......................................................... 8, 9, 20, 21, 23
27 .......................................................... 38
1 .......................................................... – 28 .......................................................... –
2 .......................................................... 1, 3, 6, 26, 43 29 .......................................................... 34, 35
3 .......................................................... – 30 .......................................................... –
4 .......................................................... – 31 .......................................................... –
5 .......................................................... 14 32 .......................................................... 39
6 .......................................................... 14 33 .......................................................... 39
7 .......................................................... 7, 12, 28 34 .......................................................... 41, 42
8 .......................................................... 6, 50
9 .......................................................... 6 O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Sal-
gado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida
10 .......................................................... 6
(encontra-se suspenso das suas funções de administrador do Banco
11 .......................................................... 11 Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão
12 .......................................................... 11 temporária por si apresentado ao presidente do conselho fiscal em
13 .......................................................... 31 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo
14 .......................................................... 27 Silva Ricciardi, vice-presidente — Duarte José Borges Coutinho
15 .......................................................... 18 Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado,
16 .......................................................... 18 vogal — Bernard M. Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael
17 .......................................................... 19, 22, 40 Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães
18 .......................................................... 31 Villas-Boas, vogal — Christian Georges Jacques Minzolini, vogal —
19 .......................................................... 27 Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara
20 .......................................................... 25 Cary, vogal — José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal —
21 .......................................................... 24, 49 Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro
22 .......................................................... 37 Simões Ferreira Neto, vogal. — O Director do Departamento de
23 .......................................................... 29 Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Esp. Santo Fin. Portugal EDP 25.ª/98-08 262 800 EUR 10,00 10,17 (a) 100,000 2 671 967,46
Ob. BES 0% Abril 2003 ....................... 49 EUR 0,01 0,01 (a) 97,000 0,48
Ob. BES 0% Maio 2003 ....................... 1 560 EUR 50,00 49,50 (a) 99,000 77 220,00
Ob. BES 0% Agosto 2003 .................... 3 200 EUR 50,00 49,31 (a) 96,750 157 800,00
Ob. BES Cabaz Mar/03 ......................... 1 500 EUR 50,00 49,70 (a) 99,400 74 550,00
Buenos Aires ......................................... 1 116 EUR 1 000 165,00 (a) 16,500 184 140,00
21 932-(44) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
(Em euros)
ES Investment PLC ............................. 400 EUR 500 473,75 (a) 94,750 189 500,00
ES Investment PLC ............................. 335 EUR 1 000 970,00 (a) 97,000 324 950,00
ESIP ...................................................... 40 EUR 1 000 878,40 (a) 87,840 35 136,00
BES Finance ......................................... 14 000 EUR 1 000 989,10 (a) 98,875 13 847 398,44
ESIP ...................................................... 21 EUR 1 000 927,50 (a) 92,750 19 477,50
ES Investplc MAR03 Structure ............ 125 EUR 10 000 9 940,00 (a) 99,400 1 242 500,00
Lloyds ................................................... 7 692 EUR 25 26,49 (a) 105,960 203 761,08
Lusitano ................................................ 20 500 000 EUR 0,3539033 0,35 (a) 100,000 7 272 183,02
Espírito Santo Top Ranking ................ 12 963 EUR 4,52 4,520 58 559,06
Espirito Santo European Equity ........... 951 EUR 66,50 66,500 63 241,50
Espirito Santo High Yield .................... 137 EUR 592,03 592,030 81 108,11
BM Carteira Global .............................. 3 892 EUR 4,90 4,900 19 084,40
BM Cuenta Fondo Ahorro ................... 1 316 EUR 14,86 14,860 19 550,70
BM Diner Divisa Fim ........................... 2 012 EUR 9,71 9,710 19 527,74
BESI CX 01/04 BEST .......................... 39 EUR 1 000 1 000,00 (a) 92,400 39 000,00
Banco Essi Sub/96-06 ........................... 3 000 EUR 50 50,00 (a) 99,500 150 000,00
OTS 4,8125 98/03 ............................... 49 EUR 0,01 100,00 (a) 101,200 0,49
OTS 5,375 98/08 ................................. 43 EUR 0,01 100,00 (a) 102,460 0,43
OTS 8,875 94/04 ................................. 13 717 042 EUR 0,01 103,64 (a) 106,465 142 165,39
OTS 6,625 97/07 ................................. 17 EUR 0,01 111,76 (a) 107,800 0,19
OTS 5,45 98/1 3 .................................. 97 EUR 0,01 96,91 (a) 100,500 0,94
OTS 10,625 93/03 ............................... 91 EUR 0,01 121,98 (a) 108,750 1,11
OTS 11,875 95/05 ............................... 37 EUR 0,01 135,14 (a) 119,200 0,50
OTS 4,875% Agosto 2007 .................. 200 000 000 EUR 0,01 99,44 (a) 105,630 1 988 884,36
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(45)
(Em euros)
Banco Alves Ribeiro ............................. 600 EUR 5,000 4 950,00 (a) 99,000 2 970 000,00
ADP ...................................................... 257 712 259 EUR 0,01 0,01 (a) 98,507 1 903 984,61
SODIM .................................................. 277 000 PTE 1,000 4,99 (a) 100,000 1 381 670,17
Somague ................................................ 640 000 PTE 1,000 4,99 (a) 100,000 3 192 306,54
Inparsa 98 s/ warrants .......................... 114 141 419 EUR 0,01 0,01 (a) 90,000 995 313,18
Montepio Geral TV 20-7-05 ............... 4 900 EUR 1,000 996,85 (a) 99,685 4 884 565,00
Montepio Geral .................................... 49 EUR 0,01 0,01 (a) 97,450 0,49
Intl Credit Recovery ............................ 5 EUR 101 874,28 101 874,28 (a) 100,000 509 371,38
Captiva Finance .................................... 10 000 USD 973,19 488,66 (a) 52,658 4 886 597,92
Captiva Finance III .............................. 150 USD 98 467,50 75 175,39 (a) 80,063 11 276 308,06
Van Kanpen .......................................... 5 USD 869 824,36 349 309,92 (a) 42,114 1 746 549,59
Soc. Gen. Austrália ............................... 940 EUR 4 987,98 4 973,02 (a) 99,700 4 674 635,10
BTNY Bankers Trust ........................... 200 000 PTE 1 000 4,97 (a) 99,950 994 280,05
Telefónica Europe Collar ..................... 62 PTE 1 000,000 4 967,79 (a) 99,595 308 002,83
Investel FIN LTD ................................ 2 070 526 195 EUR 0,01 0,01 (a) 94,519 19 570 406,54
Lusitano Global ..................................... 2 100 000 EUR 1 1,00 (a) 100,000 2 100 000,00
Lusitano ................................................ 500 000 EUR 1 0,99 (a) 99,480 497 400,00
Deutsche Bank ...................................... 4 000 EUR 1 000 1 000,00 (a) 100,000 4 000 000,00
Lusitano ................................................ 2 600 000 EUR 1 0,99 (a) 99,480 2 586 480,00
Caixa Finance APR 2007 ..................... 13 000 EUR 1 000 998,65 (a) 99,865 12 982 450,00
Deutsche FIN BV ................................. 5 000 EUR 1 000 999,75 (a) 99,975 4 998 750,00
Finet Holdings AP ................................ 312 530 USD 0,6 0,34 0,340 106 260,20
Finet Holdings AP ................................ 275 000 USD 0,6 0,34 0,340 93 500,00
Cabo Verde Telecom ............................ 4 990 CVE 1 000 40,81 – 203 645,76
Cabo Verde Telecom ............................ 2 500 CVE 1 000 40,8 – 102 025,00
Finet Warrants ..................................... 120 000 USD 1 – – –
Finet Serie B ......................................... 6 250 13,73 13,73 85 812,500
Finet Warrants ..................................... 83 333 – – –
Obrigações Caixa Sub Besi 08 .............. 249 398 949 EUR 0,01 0,01 – 2 493 989,49
21 932-(46) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
(Em euros)
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(47)
2002 2001
—
Notas
Activo Amortizações Activo Activo
bruto e provisões líquido líquido
6 — Acções e outros títulos de rendimento variável ............... 7 45 111 9 711 35 400 53 498
7 — Partes de capital em empresas associadas ......................... 9 11 582 – 11 582 15 386
8 — Partes de capital em empresas filiais excl. da consolidação – – – –
9 — Outras participações financeiras ........................................ 8 17 619 1 867 15 752 17 396
10 — Imobilizações incorpóreas ................................................. 11 6 815 5 410 1 405 2 206
11 — Imobilizações corpóreas .................................................... 12 9 220 4 950 4 270 5 220
(Dos quais: imóveis de serviço próprio) ................................ (2 429) (435) (1 994) (2 264)
PASSIVO
Notas 2002 2001
1 — Débitos para com instituições de crédito ......................................................................... 15 233 478 256 907
a) À vista .............................................................................................................................. 1 853 642
b) A prazo ............................................................................................................................ 231 625 256 265
Rubricas extrapatrimoniais
(Em milhares de euros)
2002 2001
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Demonstração dos resultados consolidados para os anos findos em 31 de Dezembro de 2002 e 2001
DÉBITO
Notas 2002 2001
CRÉDITO
Notas 2002 2001
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(49)
Saldos a 31 de Dezembro de 2000 ............................................ 170 092 70 000 8 796 18 289 73 007
Saldos a 31 de Dezembro de 2001 ............................................ 161 986 70 000 8 796 25 182 58 008
Saldos a 31 de Dezembro de 2002 ............................................ 156 520 70 000 8 796 24 560 53 164
O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-se
suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003), vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-
-presidente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal — António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M.
Basecqz, vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal —
Christian Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José
Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior, vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto,
vogal. — O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Notas às demonstrações financeiras dadas todas as sinergias existentes entre as duas instituições (v. nota
em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 n.º 23).
Na sequência do parágrafo anterior, e existindo um único accionista
(BES), as acções do Banco bem como as obrigações ordinárias e de
1 — Introdução:
caixa emitidas até 1998 deixaram de estar cotadas na Bolsa de Valores
a) Actividade: de Lisboa.
No exercício de 2001, procedeu-se à redefinição da identidade corpo-
A instituição foi constituída como sociedade de Investimentos em rativa do Banco, tendo sido criadas as marcas Espírito Santo Investment,
Fevereiro de 1983 como um investimento estrangeiro em Portugal Espírito Santo Securities e Espírito Santo BYM. Registaram-se as
sob a denominação de FINC — Sociedade Portuguesa Promotora de marcas em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Irlanda, Brasil e
Investimentos, S. A. R. L. No exercício de 1986 a sociedade foi inte- Estados Unidos da América.
grada no Grupo Espírito Santo com a designação de Espírito Santo — Presentemente, o BES Investimento opera através da sua sede em
Sociedade de Investimentos, S. A. Lisboa e de um escritório de representação em Londres. A Sucursal Finan-
Com o objectivo de alargar o âmbito da actividade, a instituição ceira Exterior na Região Autónoma da Madeira foi extinta, por delibe-
obteve autorização dos organismos oficiais competentes para a sua ração do conselho de administração, em 11 de Novembro de 1994.
transformação em Banco de Investimentos, através da Portaria As demonstrações financeiras individuais do Banco, das suas subsi-
n.º 366/92, de 23 de Novembro, publicada no Diário da República, diárias e associadas, foram preparadas por estas entidades com base
2.ª série, n.º 279, de 3 de Dezembro. O início das actividades de Banco nos respectivos registos contabilísticos, que são processados, excepto
de Investimentos, sob a denominação de Banco ESSI, S. A., ocorreu no que diz respeito às empresas com sede no estrangeiro, em confor-
no dia 1 de Abril de 1993. midade com os princípios contabilísticos estabelecidos no Plano de
A transformação em Banco de Investimentos abriu a possibilidade Contas para o Sector Bancário, e outras disposições emitidas pelo
de intervenção em novas áreas de negócio e de exploração de novas Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe foi atribuída
pelo Decreto-Lei n.º 91/90, de 17 de Março.
fontes de captação de recursos. Assim, a actividade desenvolvida abrange
a generalidade das operações bancárias, com particular incidência na
b) Estrutura do Grupo:
área de investment banking, consistindo principalmente na obtenção
de recursos de terceiros, na concessão de créditos e de garantias a O Banco detém participações em empresas subsidiárias e associadas.
médio e longo prazos, na aquisição de acções e de obrigações de qual- São consideradas empresas subsidiárias as que correspondem a inves-
quer tipo de empresas, incluindo a tomada firme de emissões para timentos de carácter duradouro cuja participação, directa ou indirecta
posterior transacção, na participação no capital de outras empresas e no capital, seja superior a 50% ou, embora inferior a essa percentagem
no fornecimento de outros serviços financeiros. de participação, o Banco, directa ou indirectamente, exerce controlo.
Em 1 de Julho de 1998, alterou a sua designação social para Banco As empresas associadas são investimentos de carácter duradouro, cuja
Espírito Santo de Investimento, S. A. (BES Investimento ou Banco). participação do Banco no seu capital se situa entre 20% e 50% e em
No exercício de 2000, o BES adquiriu a totalidade do capital social relação às quais não existe uma relação de domínio, mas de influência
do BES Investimento por forma a reflectir nas suas contas consoli- significativa na gestão.
21 932-(50) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
A estrutura do grupo de empresas nas quais o Banco detém uma A ESSI — Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A., foi
participação directa, superior ou igual a 20% é a seguinte: constituída em Março de 1997, e tem como objecto social a gestão
de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta de
exercício da actividade económica. O capital social é representado
por 9 152 660 acções com o valor unitário de cinco euros, detido a
94,55% pela ESSI Comunicações, SGPS, S. A. e 5,45% pelo BES Inves-
timento. A sua sede social é na Rua Alexandre Herculano, 38, Lisboa.
A Espírito Santo Dealer — Sociedade Financeira de Corretagem, S. A.,
foi constituída em 1989. O capital social é representado por 700 000
acções com o valor unitário de cinco euros. Em 1 de Agosto de 2002
foi aprovado em assembleia geral um aumento de capital em 1 000 000
de euros através de incorporação de reserva legal, por forma a cum-
prir com o disposto na portaria n.º 102/2002. A sociedade é detida
em 43% pela ESSI — Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A.,
sendo igualmente accionista o Banco Espírito Santo, S. A. (57%). A
sua sede social é na Rua Alexandre Herculano, 38, Lisboa.
A Espírito Santo Investimentos, S. A. (ES Investimentos) foi
constituída em 24 de Julho de 1996, inicialmente detida em 26,7%
pelo BES Investimento e 73,3% pela ESAF — Espírito Santo Activos
Financeiros, SGPS, S. A., (ESAF) sendo esta última igualmente parti-
cipada do BES Investimento em 15%. Tendo em vista o desenvolvi-
mento das actividades no Brasil, no final do exercício de 1999 o Banco
alienou a sua participação à ESSI Comunicações, SGPS, S. A., que por
Associadas sua vez adquiriu os 73,3% detidos pela ESAF, ficando assim a única
25% 40,5% 25% 22,2% 35,8% 25% 25% detentora do capital. Em Julho de 2000, a ESSI Comunicações,
SGPS, S. A., vende a sua participação à ESSI — Sociedade Gestora de
Participações Sociais, S. A., a qual passa a deter os 100% do capital da
(a) Empresas não consolidadas por terem um efeito imaterial no contexto das demonstrações financeiras consolidadas no Banco. ES Investimentos, cujo capital social ascende a 7 122 150 reais. O seu
objecto social é o da prestação de serviços especializados de assessoria
e consultoria económica, financeira, administrativa e empresarial,
Em 2001 a ES Investimentos reforçou a sua participação no BESI intermediação de negócios e representação comercial e a participação
Brasil de 50% para 80%, passando esta sociedade a ser consolidada em outras sociedades, civis ou comerciais, como accionista, quotista
pelo método integral. ou sócio, e ainda, a participação em joint ventures em sociedades em
A actividade e os principais accionistas das subsidiárias e associadas conta de participações. Entre Setembro e Outubro de 2000, esta socie-
do BES Investimento cuja participação é detida pela existência de dade adquiriu 50% do BES Investimento do Brasil, S. A. — Banco de
relações de complementaridade com a sua actividade são descritas de Investimento (BESI Brasil) e 50% da BES Securities do Brasil, S. A. —
seguida. CCVM (BES Securities Brasil), aumentando as suas participações em
A Espírito Santo Investment plc. (ES Investment plc.) foi incorpo- Novembro de 2001 em 30% cada. Em 31 de Dezembro de 2001
rada em Setembro de 1996 com a designação de ESSI Ireland e tem como entregou a sua participação na BES Securities Brasil para o aumento
objecto social a compra e venda de títulos fora do território irlandês. de capital do BESI Brasil. A sede social da ES Investimentos é na Rua
É detida a 100% pelo BES Investimento. Em Novembro de 1997 a Socie- Frei Caneca, n.º 1380, 7.º, suite 72, São Paulo.
dade alterou a sua designação social para Espírito Santo Investment A Benito y Monjardín, S. V., S. A., foi constituída em 28 de De-
plc, e aumentou o seu capital social em IEP 30 000 correspondentes zembro de 2001 em resultado da fusão da Hiscapital, AV, S. A.
a 30 000 acções com o valor unitário de IEP 1. Em 14 de Fevereiro (Hiscapital), sociedade que à data da fusão era detida pelo Banco em
de 2001 a empresa alterou a denominação do seu capital social para 50%, indirectamente, através da ESSI, SGPS, com as suas subsidiárias
euros, redenominou as acções representativas do mesmo e aumentou Nueva Monjalo, S. L. (Nueva Monjalo) e Benito y Monjardín, S. V.,
o capital social em 13 750 euros correspondentes a 2750 acções com detidas a 100%. Esta fusão foi autorizada pela Comisión Nacional del
o valor unitário de cinco euros. A sede social da empresa situa-se em Mercado de Valores (entidade reguladora). O objecto social desta socie-
2 Harbourmaster Place Custom House Qock, Dublin. dade é a transmissão de ordens de subscrição e negociação de quaisquer
A Espírito Santo Securities, Inc. empresa detida a 100% pelo BES valores, a gestão e transmissão de participações em fundos de investi-
Investimento é sedeada nos Estados Unidos da América. Recebeu em mento, a mediação e colocação de emissões de valores, a negociação
meados de Janeiro de 1998, autorização por parte da NASD para com o público por conta de terceiros de valores nacionais (Espanha) ou
desenvolver o negócio da compra e venda de títulos naquele país. No estrangeiros, a gestão de carteiras de valores de terceiros e a actuação
ano de 2000 aumentou o seu capital social em 700 000 dólares corres- de acordo com a norma em vigor, como entidade gestora do Mercado
pondentes a 700 000 acções com o valor unitário de um dólar, e em de Dívida Pública Escritural. Para além do Banco, que detém uma parti-
2001 aumentou novamente o capital social em 160 000 dólares corres- cipação indirecta de 50%, adquirida em 2000, é também accionista o
pondente a 160 000 acções com valor unitário de um dólar. A sede Banco Espírito Santo, S. A. (Espanha) com 50%. O capital social da
social desta firma situa-se na Park Avenue, 320, 29.º, Nova Iorque, Benito y Monjardín, S. V., S. A. ascende a 27 947 248 euros represen-
Estados Unidos da América. Esta sociedade encontra-se inactiva. tado por 46 424 acções de 602 euros cada. A sua sede social é na Calle
A ESSI — Comunicações, SGPS, S. A., foi constituída em Fevereiro Serrano, 88, 4.ª planta, em Madrid, Espanha.
de 1998 e tem como objecto social a gestão de participações sociais A Gesfinc — Espírito Santo Estudos Financeiros e de Mercados de
noutras sociedades, como forma indirecta de exercício da actividade Capitais, S. A., constituída em 24 de Agosto de 1992, tem como objecto
económica. Em 18 de Dezembro de 2001 a empresa alterou a deno- social a prestação de serviços na área de recolha e centralização de
minação do seu capital social para euros, redenominou as acções repre- informações de carácter financeiro e comercial, a elaboração de estudos
sentativas do mesmo e aumentou o capital social em 25 000 euros de natureza económico-financeira sobre empresas e a sua divulgação e
correspondentes a 5000 acções com o valor unitário de cinco euros. venda através de publicações periódicas. Para além do Banco que detém
O seu capital social é detido a 100% pelo BES Investimento e a sua actualmente uma participação de 25%, são accionistas da Gesfinc o
sede social é na Rua Alexandre Herculano, 38, Lisboa. Banco Espírito Santo com 35%, a Espírito Santo Activos Financeiros,
A ESSI Investimentos, SGPS, S. A., foi constituída em Fevereiro SGPS, S. A., com 15%, a Companhia de Seguros Tranquilidade, S. A.
de 1998 e tem como objecto social a gestão de participações sociais com 10%, a ES Dealer, S. A. (ex-ESER — Sociedade Financeira de
noutras sociedades, como forma indirecta de exercício da actividade Corretagem, S. A.) com 10% e o Banco Internacional de Crédito, S. A.,
económica. Em 18 de Dezembro de 2001 a empresa alterou a deno- com 5%. A sociedade tem a sua sede social na Rua Alexandre Herculano,
minação do seu capital social para euros, redenominou as acções repre- 38, Lisboa. Esta sociedade encontra-se inactiva.
sentativas do mesmo e aumentou o capital social em 25 000 euros A actividade e os principais accionistas das outras subsidiárias e
correspondentes a 5000 acções com o valor unitário de cinco euros. associadas do BES Investimento, entre as quais se encontram partici-
Em 31 de Dezembro de 2002, a sociedade aumentou o seu capital em pações detidas em resultado da dação em cumprimento de créditos
1 000 000 de euros correspondentes a 200 000 acções com o valor detidos sobre terceiros, são como segue:
nominal de cinco euros. O seu capital social é detido a 100% pelo
BES Investimento e a sua sede social é na Rua Alexandre Herculano, A Sotevor — Sociedade Hoteleira do Alvor, S. A., foi constituída
38, Lisboa. em 11 de Dezembro de 1996 e tem por objecto a indústria hoteleira
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(51)
e turística. Esta sociedade é detida na totalidade pelo BES Investi- o arrendamento e a gestão de bens imobiliários. O capital social é de
mento. A sede social desta sociedade é na Rua Alexandre Herculano, 1 000 000 de euros, representado por 200 000 acções com o valor
38, Lisboa. Esta sociedade encontra-se inactiva. unitário de cinco euros. A sociedade é detida em 25% pelo BES Inves-
A Kuthaya — Gestão e Trading Internacional, L.da, foi constituída timento, sendo igualmente accionista a Coporfin — Companhia Por-
em 23 de Abril de 1998, e tem como objecto social, entre outros, o tuguesa de Engenharia Financeira, S. A. (75%). A sua sede social é na
apoio técnico de consultoria à criação, desenvolvimento, expansão e Avenida Miguel Torga, 29, Lisboa.
modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços no
âmbito internacional e a gestão da sua carteira de títulos. Desde 29 de 2 — Políticas contabilísticas:
Setembro de 1999 que o BES Investimento é o detentor de 100% do
capital, o qual é representado por duas quotas de 2500 euros cada. A a) Bases de apresentação. — As contas do Banco são objecto de
sociedade tem a sua sede na Rua Dr. Brito Câmara, 7, no Funchal, consolidação pelo método integral no Banco Espírito Santo, S. A.,
Madeira. com sede na Avenida da Liberdade, 195, em Lisboa, e, posteriormente,
A Mofelt — Sociedade Portuguesa de Feltros Betuminosos, S. A., na Bespar — Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A. e na
foi constituída em 15 de Dezembro de 1987, tendo o Banco tomado Espírito Santo Financial (Portugal), SGPS, S. A., ambas com sede na
a sua primeira participação em 1991. Esta empresa tem por objecto Rua de São Bernardo, 62, em Lisboa. Esta última, por sua vez, é inte-
social o fabrico e comercialização de feltros betuminosos e emulsão grada na consolidação da Espírito Santo Financial Group, S. A. (ESFG),
de asfalto e materiais similares de revestimento e cobertura. Para além com sede no Luxemburgo.
do Banco que detém actualmente uma participação de 40,5%, é tam- As demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Banco
bém accionista da empresa a Sotecnisol — Sociedade Técnica de agora apresentadas, reportam-se a 31 de Dezembro de 2002 e 2001
Isolamentos, S. A., com 37,3%, entre outras. Esta sociedade encon- e foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos
tra-se inactiva desde 1997. A sede social desta empresa é na Rua estabelecidos no Plano de Contas para o Sector Bancário, e outras
Cintura do Porto, Cabo Ruivo, Lisboa. disposições emitidas pelo Banco de Portugal, na sequência da compe-
A Cominvest — Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S. A., tência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei n.º 91/90, de 17 de Março.
foi constituída em 25 de Julho de 1988 e tem como objecto social o
arrendamento de imóveis construídos adquiridos para esse fim e, b) Princípios de consolidação. — As demonstrações financeiras
acessoriamente, a compra e venda de imóveis nos termos da legis- consolidadas reflectem os activos, passivos e resultados do BES Inves-
lação aplicável às SGII. A participação inicial do Banco nesta empresa timento e das suas subsidiárias, bem como os resultados atribuíveis às
(86,7%), foi tomada em 1993 por dação em cumprimento de créditos participações financeiras em empresas associadas, conforme nota n.º 2,
detidos sobre terceiros. No final do exercício de 1993 a Cominvest relativamente aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2002 e
aumentou o seu capital em 750 000 000$ integralmente subscrito e 2001. Estas demonstrações financeiras foram preparadas em conformi-
realizado pelo BES Investimento que passou então a deter 93,3% do dade com as disposições do Decreto-Lei n.º 36/92, de 28 de Março.
capital da empresa. Em Janeiro de 1994 o BES Investimento vendeu As demonstrações financeiras das subsidiárias e associadas com sede
à Companhia de Seguros Tranquilidade, S. A. (Grupo Espírito Santo), no estrangeiro foram preparadas com base nos respectivos registos
700 000 acções representativas de 46,7% do capital, ao valor nominal, contabilísticos estatutários, processados em conformidade com o norma-
e em Fevereiro do mesmo ano adquiriu 100 000 acções passando a tivo local vigente. Neste contexto, procedeu-se à uniformização dos
deter uma participação no capital daquela sociedade de 53,3%. Em critérios contabilísticos de base observada pela entidade consolidante,
Dezembro de 2000 o BES Investimento vendeu ao Fungere — Fundo sempre que tal foi julgado necessário, aplicável ou materialmente
de Gestão de Património Imobiliário, 425 000 acções representativas relevante.
de 28,3% do capital da sociedade. No ano de 2001 a sociedade A consolidação das empresas subsidiárias foi efectuada segundo o
redenominou o seu capital social passando a estar representado por método de integração global nas situações em que se verifique uma
1 500 000 acções com valor unitário de 4,99 euros. Para além do relação de domínio por parte do Banco (v. nota n.º 2). Os saldos e as
Banco que detém actualmente uma participação de 25%, é também transacções de maior significado apurados entre as empresas objecto
accionista da Cominvest a Companhia de Seguros Tranquilidade, S. A., de consolidação, incluindo os correspondentes custos e proveitos,
com 24% e o Fungere — Fundo de Gestão de Património Imobiliário foram eliminados no processo de consolidação.
com 51%. A sede social desta empresa situa-se na Rua Alexandre O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas
Herculano, 38, Lisboa. subsidiárias, caso aplicável, é apresentado na rubrica Interesses
A Sigal — Ecologia e Tratamento de Resíduos, S. A., foi consti- minoritários (v. nota n.º 24).
tuída em 16 de Julho de 1991 e tem como actividade principal a con- Nas contas consolidadas, as participações do Banco em empresas
cepção, construção e exploração de aterros sanitários para resíduos subsidiárias excluídas da consolidação integral no âmbito do Decreto-
não nucleares. A sua constituição resultou de um concurso interna- -Lei n.º 36/92, tendo em atenção a diferente natureza da sua activi-
cional lançado pelo governo português com a finalidade de travar e dade face à actividade do Banco, e em empresas associadas encontram-se
eliminar a evolução do lançamento de resíduos industriais no meio valorizadas segundo o método de equivalência patrimonial, corres-
natural. O principal accionista é a France Dechets com uma partici- pondendo o seu valor a uma percentagem do capital, reservas e resul-
pação de 55%, seguindo-se a OPCA — Obras Públicas e Cimento tados, equivalente à participação do BES Investimento nessas empresas.
Armado, S. A., com 22,5% e depois o BES Investimento com 22,2%. As demonstrações financeiras das empresas subsidiárias e associadas
A sede social desta empresa é na Av. Marechal Gomes da Costa, lote 8, denominadas em moeda estrangeira foram convertidas para euros, com
Marvila, Lisboa. Esta sociedade encontra-se inactiva. base nos câmbios à vista em vigor em 31 de Dezembro de 2002 e
A EET — Energia Eléctrica e Térmica, S. A., empresa constituída 2001. As diferenças cambiais resultantes da conversão para euros, da
em 1995, e tem como objecto principal a produção de energia eléc- situação patrimonial do início do ano à taxa oficial da data do balanço,
trica e outras formas de energia. O maior accionista é a ETN — são registadas em reservas.
Empresa Têxtil Nortenha com 45%, detendo o BES Investimento Os investimentos em empresas subsidiárias e associadas consolidadas
uma participação de 35,8%. A empresa tem a sua sede social no lugar pelo método integral ou pelo método da equivalência patrimonial,
de Casas Novas, Ávidos, Vila Nova de Famalicão. denominados em moeda estrangeira são convertidos ao câmbio de final
A Jampur Trading Internacional, L.da, foi constituída em 5 Novem- de exercício. A diferença entre este último câmbio e o da data da
bro de 1999, e tem como objecto social entre outros a prestação de aquisição foi, até 31 de Dezembro de 2001, apresentada no balanço
serviços de natureza contabilística e económica, apoio técnico de consolidado na rubrica de contas de regularização — flutuação de
consultoria, actividade de importação e exportação bem como a acti- valores. Em 31 de Dezembro de 2002, aquela diferença cambial passou
vidade de escritórios de comissões, consignações e agências comer- a estar reflectida em reservas.
ciais; actividade de promoção, marketing e prospecção de mercados As diferenças positivas e negativas, calculadas à data da aquisição
para os géneros, artigos e serviços; promoção, organização e explo- ou da primeira consolidação, entre o custo de aquisição e o valor
ração comercial de espectáculos de qualquer natureza: gestão da sua patrimonial equivalente das empresas subsidiárias e associadas (dife-
carteira de títulos; compra de imóveis para revenda, aquisição, venda renças de consolidação e de reavaliação — goodwill e goodwill nega-
e qualquer outra forma de exploração de marcas registadas, patentes tivo) são contabilizadas por contrapartida das rubricas de reservas e
e direitos de autor. O Banco detém uma participação de 25% no capital de resultados transitados.
da Jampur, o qual ascende a 5000 euros e é representado por duas O valor acumulado líquido das diferenças de consolidação e de
quotas. A sua sede social é na Rua Dr. Brito Câmara, 7, Sé, Funchal. reavaliação anulado por contrapartida de reservas e de resultados tran-
A Coporgest — Companhia Portuguesa de Gestão e Desenvolvi- sitados ascendia, em 31 de Dezembro de 2002 a 3 848 000 euros
mento Imobiliário, S. A., foi constituída em 19 de Dezembro de 2002, (2001: 3 527 000 euros) (v. nota n.º 23).
e tem como objecto social, entre outros, a realização de estudos e As participações em empresas não incluídas no perímetro de con-
projectos, a compra e venda de imóveis ou de direitos sobre os mesmos, solidação do Grupo BES Investimento, por não serem consideradas
21 932-(52) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
subsidiárias nem associadas, registam-se nas contas consolidadas de a que determinados activos, passivos, elementos extrapatrimoniais ou
acordo com o critério definido na nota n.º 2. alínea h). fluxos financeiros possam estar sujeitos;
Estejam especificamente qualificados de cobertura na documentação
c) Especialização dos exercícios. — O Banco e as suas subsidiárias interna do Banco;
seguem o princípio contabilístico de especialização de exercícios em Que as alterações de valor do instrumento financeiro derivado estejam
relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras, correlacionadas com alterações de sinal oposto no valor da posição
nomeadamente no que se refere aos juros das operações activas e coberta, de tal forma que o mesmo se torne eficaz como elemento de
passivas que são registados à medida que são gerados, independente- cobertura, eliminando ou reduzindo substancialmente o risco de perda
mente do momento do seu pagamento ou cobrança. na posição coberta.
Porém, nos casos em que as operações se encontrem vencidas há
mais de 30 dias (90 dias no caso de terem garantias reais) ou, embora Os resultados obtidos nos contratos de cobertura são relevados de
não vencidas, existam dúvidas razoáveis relativamente à sua cobra- acordo com o mesmo princípio que for seguido para os resultados de
bilidade, o Banco e as suas subsidiárias suspendem a contagem dos juros sinal oposto dos elementos cobertos, sendo diferidos até ao momento
correspondentes, os quais apenas são reconhecidos em proveitos se e em que estes últimos sejam relevados.
quando recebidos. Se um instrumento financeiro derivado, classificado como de cober-
Relativamente aos proveitos resultantes dos serviços prestados pela tura, for vendido ou abandonado antes do seu vencimento, o ganho
Direcção de Serviços Financeiros, o seu reconhecimento em resul- ou a perda realizada é reconhecido por contrapartida de proveitos ou
tados está dependente do sucesso da operação subjacente. Assim, apenas custos. Se o elemento coberto for vendido ou abandonado, ou a cober-
são imputados a resultados quando esse facto ocorra. Os custos na sua tura deixar de ser efectiva, o correspondente instrumento derivado é
maioria com o pessoal, são reflectidos em resultados à medida que imediatamente reclassificado para a carteira de negociação.
são incorridos.
Instrumentos financeiros derivados utilizados para negociação:
d) Operações em moeda estrangeira. — As operações em moeda
estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema Os instrumentos financeiros derivados que não cumpram com os
multi-currency, sendo cada operação registada exclusivamente em requisitos anteriormente mencionados são contabilizados como posi-
função das respectivas moedas. Este método prevê que todos os saldos ções de negociação. Os instrumentos transaccionados são: swaps, FRAs,
expressos em moeda estrangeira (isto é, moedas fora da zona euro), futuros, opções ou combinações dos instrumentos anteriores.
excepto notas e moedas, sejam convertidos para euros com base no Todas as operações são reavaliadas numa base diária, com base nas
câmbio indicativo do dia para operações à vista, divulgado pelo Banco condições de mercado em vigor no fecho de cada dia. Estas reava-
de Portugal (v. nota n.º 22). liações resultam em lucros ou prejuízos não realizados, cuja relevação
Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estran- contabilística ocorre diariamente em contas de balanço e de resulta-
geira à vista e a prazo são imediatamente registadas na posição cam- dos, após estorno dos movimentos do dia anterior.
bial. Passamos a descrever as políticas contabilísticas dos instrumentos
Sempre que estas operações conduzam a variações dos saldos líquidos financeiros derivados utilizados pelo Banco:
das diferentes moedas, há lugar à movimentação das contas de posição e1) Operações de permuta de taxas de juro (interest rate swaps —
cambial, à vista ou a prazo, cujo conteúdo e critério de reavaliação IRS) e permuta de taxa de juro e moeda (currency and interest rate
são como segue: swaps — CIRS). — As operações de permuta de taxas de juro e per-
Posição cambial à vista: muta de taxas de juro e moeda permanecem registadas nas rubricas
extrapatrimoniais pelo seu valor nocional até à sua maturidade, sendo
A posição cambial à vista em cada moeda é dada pelo saldo líquido classificadas de acordo com a sua intenção de negociação ou cobertura.
dos activos e passivos dessa moeda, excluindo a posição cambial à As operações classificadas de negociação, ou que não cumpram com
vista coberta por operações a prazo de permuta de divisas e adicio- as definições e condições das consideradas como de cobertura, são
nando os montantes das operações à vista a aguardar liquidação e das reavaliadas com base nas condições de mercado (marked to market),
operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes. com as correspondentes perdas ou ganhos reconhecidos de imediato
A posição cambial à vista é reavaliada diariamente com base nos câm- em resultados do exercício.
bios indicativos do dia divulgados pelo Banco de Portugal, dando origem As operações de cobertura, que se destinam à gestão do risco ine-
à movimentação da conta de posição cambial (moeda euro), por rente aos activos, passivos e elementos extrapatrimoniais, são valo-
contrapartida de custos ou proveitos. rizadas e reconhecidas em resultados de acordo com o critério aplicável
aos elementos cobertos. A reavaliação dos contratos de cobertura
Posição cambial a prazo: apenas é relevada contabilisticamente no caso em que os elementos
cobertos correspondam a activos avaliados ao custo de aquisição e
A posição cambial a prazo em cada moeda é dada pelo saldo líquido sujeitos à constituição de provisões para depreciação, desde que o valor
das operações a prazo a aguardar liquidação e que não estejam a cobrir de mercado desses activos seja inferior. Em todos os restantes swaps
a posição cambial à vista, com exclusão das que se vençam dentro de cobertura é seguido o critério de custo histórico, que consiste no
dos dois dias úteis subsequentes. Todos os contratos relativos a esta registo dos fluxos de juros corridos, de acordo com o princípio dos
posição (currency swaps e currency forwards) são reavaliados às taxas acréscimos.
de câmbio a prazo do mercado ou, na ausência destas, através do seu
cálculo com base nas taxas de juro — aplicáveis ao prazo residual de e2) Operações de fixação de taxa de juro a prazo (forward rate
cada operação. As diferenças entre os contravalores em euros às taxas agreements — FRA). — As operações de fixação de taxa de juro são
contratadas, que representam o proveito ou o custo de reavaliação da registadas nas rubricas extrapatrimoniais pelo seu valor nocional, sendo
posição a prazo, são registadas numa conta de reavaliação da posição classificadas de acordo com a sua intenção de negociação ou cobertura.
cambial por contrapartida de custos ou proveitos.
Contratos de negociação:
e) Instrumentos financeiros derivados. — O Banco classifica os ins-
trumentos financeiros derivados em função da sua intenção de nego- Os contratos classificados como negociação são reavaliados, diaria-
ciação ou para outros fins que não de negociação (cobertura). Os ins- mente, com base na diferença entre a taxa contratada e a taxa de
trumentos derivados utilizados para efeitos de cobertura do risco inerente mercado em vigor, na data da reavaliação. A diferença encontrada é
a operações de negociação são classificados como de negociação. contabilizada como proveito ou custo nas correspondentes rubricas
de balanço referentes à reavaliação de FRAs.
Instrumentos financeiros derivados utilizados para a cobertura de risco: Na data de vencimento dos contratos, os montantes entregues ou
recebidos são transferidos para rubricas específicas de proveitos reconhe-
Estes derivados são utilizados, entre outros, para mitigar riscos de cidos em FRAs liquidados e custos reconhecidos em FRAs liquidados,
taxa de juro e riscos de taxa de câmbio, inerentes a posições de inves- respectivamente, após o estorno da reavaliação previamente realizada.
timento. Os instrumentos utilizados para efeitos de cobertura são swaps
de taxa de juro e de câmbio e opções. Contratos de cobertura:
Os instrumentos financeiros derivados são classificados como de co-
bertura, desde que cumpram, cumulativamente, as condições seguintes: Os valores pagos ou recebidos na data de liquidação dos contratos
de cobertura são diferidos no balanço como proveitos e custos diferidos,
A posição a ser coberta esteja identificada e exponha o Banco ao sendo reconhecidos em resultados diariamente de acordo com o período
risco de prejuízos resultantes de potenciais alterações de taxas de juro de realização de cada contrato.
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(53)
Os ganhos e perdas potenciais na reavaliação a preços de mercado último. Os prémios pagos e recebidos são diferidos em balanço nas
dos contratos de cobertura, são controlados numa base diária, não contas de proveitos e custos em suspenso activas e passivas, até ao
sendo, no entanto, reconhecidos contabilisticamente. momento de exercício, venda ou abandono da operação.
Na data de exercício, venda ou abandono, os prémios são reco-
e3) Futuros. — As posições de negociação em contratos de futuros nhecidos em resultados. Caso a opção seja exercida, registar-se-ão os
transaccionados em mercados organizados são registadas em rubricas fluxos inerentes ao swap de acordo com a política contabilística ante-
extrapatrimoniais e são valorizadas com base nas cotações de mercado. riormente referida em 2, alínea el) — Operações de permuta de taxa
As perdas e os ganhos, realizados e não realizados (custo ou proveito, de juro — IRS e permuta de taxa de juro e moeda — CIRS.
necessários ao encerramento das posições detidas), são relevados em
resultados do exercício. Se transaccionados em mercados não organi- Opções sobre swaps (swaption) — negociação:
zados ou com pouca liquidez, apenas as perdas latentes são reconhe-
cidas em resultados do exercício. As opções sobre swaps de taxa de juro são relevadas nas rubricas
extrapatrimoniais pelo valor do swap subjacente até à maturidade deste
último. Os prémios pagos e recebidos são diferidos em balanço nas
e4) Opções cambiais e sobre cotações (currency options e equity
contas de proveitos e custos em suspenso, activas e passivas.
options):
A reavaliação dos prémios é efectuada numa base diária, com
Contratos de opções transaccionados em mercados organizados: relevação em resultados do exercício por contrapartida das rubricas
de balanço, operações activas/passivas a regularizar conforme aplicável,
Os montantes nocionais das opções são contabilizados nas contas de acordo com as condições de mercado e após o estorno da reava-
extrapatrimoniais, na data de transacção, ao valor acordado. Estes liação realizada no dia anterior.
contratos são valorizados com base nas cotações de mercado, sendo Na maturidade da opção, se exercida, a reavaliação efectuada no
as perdas e os ganhos decorrentes da reavaliação diária relevados em dia anterior é anulada, sendo feito o reconhecimento em custos e
resultados do exercício. proveitos dos prémios pagos e recebidos, e a correspondente conta-
bilização do swap de taxa de juro também de acordo com a regra
Contratos de opções transaccionados em mercado de balcão (OTC): marked to market. No caso de venda ou abandono da operação, há
apenas lugar ao registo do custo ou proveito inerente.
Os montantes nocionais das opções são contabilizados nas contas
extrapatrimoniais, na data de transacção, ao valor acordado. Os e6) Index swap. — Os index swaps são contratos que têm subjacente
prémios pagos ou recebidos são diferidos nas rubricas de balanço, des- a troca de rendimentos, sendo que uma das partes se compromete a
pesas com custo diferido, receitas com proveito diferido, respectiva- entregar a remuneração equivalente à valorização do activo subjacente
mente, até ao exercício da opção. por contrapartida do recebimento de cupões em função de uma deter-
minada taxa de juro.
Opções de cobertura: Estas operações permanecem registadas nas rubricas extrapatri-
moniais pelo seu montante teórico até à sua maturidade, sendo clas-
As alterações no valor estimado dos prémios quando reavaliados às sificadas de acordo com a sua intenção de negociação ou cobertura.
condições vigentes no mercado, são relevadas em resultados do exer- As posições classificadas como de negociação são reavaliadas com
cício quando, e da mesma forma que as alterações que o justo valor uma periodicidade diária de acordo com as condições de mercado em
das operações cobertas o forem. Contudo, se a operação coberta estiver vigor, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos nos
relevada ao menor dos valores de custo de aquisição ou valor de resultados do exercício.
mercado, qualquer ganho na opção, apenas é relevado em resultados
na parte proporcional equivalente às perdas verificadas na operação f) Derivados de crédito. — Um derivado de crédito é um instrumento
coberta. No caso de a opção gerar uma perda, a mesma é capitalizada financeiro que permite transferir risco de crédito entre os diversos par-
como parte do custo inerente à operação coberta. ticipantes do mercado, facilitando assim a eficiência na valorização e
distribuição do risco de crédito no seio do mercado financeiro.
Opções de negociação: Estes derivados são utilizados para mitigar riscos de crédito e transfe-
rência inerentes a posições detidas em carteira e/ou para arbitragem,
Os prémios de opções pagos ou recebidos são reavaliados diaria- assumindo, normalmente, a forma de Credit Linked Notes e Credit
mente com base nos preços de fecho para contratos negociados em Default Swaps (CDS).
mercados organizados ou através de métodos internos de avaliação Num CDS, o comprador de protecção acorda fazer pagamentos
para contratos negociados em mercado não organizado (mercado de periódicos (denominado swaps spread ou prémio) durante um período
balcão ou OTC). Numa base diária, as reavaliações produzirão um pré-determinado, em troca de um pagamento no caso de ocorrer um
ganho ou uma perda latente que será registada nas respectivas contas credit event de uma terceira entidade.
de resultados, por contrapartida das contas de balanço Despesas com Na Credit Linked Note, o emissor da note acorda com o detentor
custo diferido ou receitas com proveito diferido, depois de estornado da mesma o pagamento de uma remuneração, em troca do não reem-
o movimento relativo à reavaliação do dia anterior. bolso ou reembolso em condições preestabelecidas do nominal da note,
se ocorrer um credit event.
e5) Contratos de garantia de taxa de juro — negociação (interest Um credit event poderá ser a ocorrência de moratória, reestrutu-
rate caps and floors) e opções sobre swaps (swaption): ração, cancelamento, ou falha no pagamento de juros ou capital na
dívida da terceira entidade.
Contratos de garantia de taxas de juro — negociação (interest rate Tendo em conta os objectivos na contratação deste tipo de opera-
caps and floors): ções, a relevação contabilística em resultados resulta no reconheci-
mento de acordo com a especialização de exercícios.
Os contratos de garantia de taxas de juro, comprados ou vendidos,
subscritos pelo Banco ou por terceiros, são registados nas rubricas
g) Obrigações, acções e outros títulos de rendimento fixo ou variável:
extrapatrimoniais pelo seu valor nocional até ao seu vencimento, sendo
registado o seu prémio, pago ou recebido, em contas de regularização Títulos de negociação:
do activo ou passivo, até ao momento de exercício, venda ou aban-
dono da opção. Consideram-se títulos de negociação aqueles que são adquiridos com
Adicionalmente, os prémios entregues ou recebidos são reavaliados o objectivo de venda dentro de um prazo que não poderá exceder os
de acordo com as condições de mercado vigentes, sendo os ganhos e seis meses.
perdas potenciais reconhecidos nos resultados do exercício. As ope- As obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizados
rações de reavaliação são efectuadas com recurso a métodos teóricos com base na cotação de mercado, acrescida dos juros corridos e não
internos, numa base diária, depois de estornada a reavaliação do dia cobrados. As obrigações não cotadas encontram-se valorizadas ao
precedente. custo ou ao valor estimado de realização, dos dois o menor, acrescido
de juros corridos, calculados à taxa de juro nominal. As diferenças de
Opções sobre swaps (swaption) — cobertura: valorização e os juros são registados como proveitos ou custos do
exercício.
As opções sobre swaps de taxa de juro são relevadas nas rubricas As acções e outros títulos de rendimento variável são registados ao
extrapatrimoniais pelo valor do swap subjacente até à maturidade deste valor de mercado ou, na sua ausência, ao menor dos valores de aquisi-
21 932-(54) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
ção ou presumível de mercado. As mais-valias potenciais, resultantes vidade e, simultaneamente, se revistam de carácter duradouro — em-
da aplicação deste critério valorimétrico são diferidas em balanço na presas subsidiárias [v. nota n.º 1, alínea b)]. Estas partes de capital
rubrica de contas de regularização (flutuação de valores) enquanto que em entidades que são objecto de consolidação pelos métodos de
as menos-valias potenciais são integralmente provisionadas por integração global ou de equivalência patrimonial no caso de desen-
contrapartida de resultados. As diferenças de valorização que respei- volverem uma actividade de natureza dissemelhante da actividade do
tem a acções que integrem a composição dos índices da Euronext Banco, encontram-se registadas nas contas individuais pelo respectivo
Lisboa, designados, por BVL30 e PSI20, ou que, sendo negociadas em custo de aquisição.
outras bolsas de valores, apresentem liquidez adequada, são directa-
mente levadas às contas de lucros em operações financeiras — títulos — Participações:
negociação ou prejuízos em operações financeiras — títulos — nego-
ciação. Tratando-se de posições significativas em relação ao volume Na rubrica de participações são registadas:
normal de transacções negociadas no mercado, cuja venda possa im-
As participações de capital inferiores a 50% e superiores ou iguais
plicar um abaixamento de cotações, a avaliação ao preço de mercado
deverá incorporar os ajustamentos prudentemente calculados, por a 20%, em empresas em que o Banco não exerce domínio, mas que se
forma a reflectir o comportamento presumível das respectivas cota- revestem de carácter duradouro e são detidas em resultado da existência
ções. de ligações de complementaridade com a actividade do Banco e onde
este exerce influência significativa na gestão. Estas participações, que
Títulos de investimento: são tratadas como empresas associadas [v. nota n.º 1, alínea b)],
encontram-se registadas nas contas individuais do BES Investimento
Os títulos de investimento são aqueles que são adquiridos com o pelo respectivo custo de aquisição e são apresentadas nas contas conso-
objectivo de venda mas cuja retenção, em regra, ultrapassa seis meses, lidadas pelo método de equivalência patrimonial.
ou que, apesar de ser intenção do Banco mantê-los na sua carteira até
à data de reembolso, não observam as condições para serem classifi- Outras participações, que correspondem a:
cados como títulos a vencimento.
Os títulos emitidos a valor descontado são apresentados ao valor Participações de carácter estratégico e duradouro apesar da per-
de reembolso. A diferença para o valor de custo correspondente aos centagem do capital detido ser inferior a 20%;
juros antecipados relativos ao período que decorre até à data de ven- Participações em empresas cuja percentagem do capital detido é
cimento, é registada na rubrica de contas de regularização do passivo, superior a 20%, mas em que o Banco, directamente ou através das
sendo reconhecida em proveitos ao longo da vida do título. suas subsidiárias, não exerce influência significativa.
As obrigações e outros títulos de rendimento fixo emitidos com
base no valor nominal, são apresentados ao custo de aquisição. A dife- Estas participações, não são objecto de consolidação e encontram-
rença entre o custo de aquisição e o valor nominal dos títulos da dívida -se registadas pelo seu custo de aquisição, deduzidas de provisões consti-
pública, que constitui o prémio ou desconto verificado aquando da tuídas no âmbito dos avisos n.º 3/95 e n.º 4/2002 do Banco de Portugal.
compra, é amortizada de modo escalonado durante o período que O aviso n.º 4/2002 entrou em vigor em 30 de Junho de 2002 e
decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de estabelece as seguintes regras de provisionamento das participações
resultados. financeiras:
O valor dos títulos com capitalização automática de juros incorpo-
São constituídas provisões para as menos valias latentes em parti-
ra a respectiva periodificação. Relativamente aos restantes títulos, os
juros decorridos são relevados como proveitos e apresentados na cipações financeiras quando estas ultrapassam 15% do respectivo custo
rubrica de contas de regularização do activo. de aquisição. O valor a provisionar corresponde a 40% da menos valia
A diferença, quando positiva, entre o valor de aquisição e o corres- latente que exceder os referidos 15% do valor investido;
pondente valor de mercado ou, na sua ausência, o presumível valor Para as participações em carteira em 31 de Dezembro de 2001 foi
de realização, é totalmente provisionada por contrapartida de resul- estabelecido um regime transitório que permite o diferimento da cons-
tados. tituição das provisões apuradas à data da entrada em vigor do aviso,
O conselho de administração considera que o valor de realização das da seguinte forma:
obrigações emitidas por não residentes, e não cotadas em mercados Empresas financeiras e seguradoras: 10% ao ano durante 10 anos;
organizados, não será inferior ao valor por que se encontram registadas Empresas não financeiras: 25% ao ano nos três primeiros anos,
no balanço. 15% no 4.º ano e 10% no 5.º ano.
As acções e outros títulos de rendimento variável são registadas ao
custo de aquisição ou ao valor estimado de realização, dos dois o menor. O aumento das menos-valias latentes após 30 de Junho de 2002,
As menos-valias potenciais resultantes de diferenças apuradas entre o verificado ao longo do período transitório, relativamente às partici-
valor contabilístico dos títulos de investimento e o correspondente pações em carteira à data de 31 de Dezembro de 2001, será absorvido
valor de cotação ou, na falta deste, o valor nominal ou o presumível
durante este período.
valor de realização, são provisionadas por contrapartida de resultados.
Da diminuição das menos valias latentes após 30 de Junho de 2002,
Estas provisões estão apresentadas no activo a deduzir às rubricas
verificado ao longo do período transitório, relativamente às partici-
correspondentes (v. notas n.os 7 e 20). As mais-valias não realizadas
pações em carteira à data de 31 de Dezembro de 2001, não podem
não são objecto de qualquer contabilização.
resultar reduções dos níveis de provisões a constituir no âmbito do
Títulos vencidos: regime transitório, excepto nos casos em que o valor provisionado
ultrapasse o que seria necessário caso este regime não fosse aplicado.
As perdas potenciais relacionadas com as obrigações vencidas, são As provisões constituídas em 2002 para as participações em car-
provisionadas de acordo com os critérios utilizados para o crédito teira em 31 de Dezembro de 2001, foram à luz deste aviso do Banco
vencido sem garantia nos termos do aviso do Banco de Portugal n.º 3/95, de Portugal, registadas por contrapartida de reservas e, para os casos
de 30 de Junho (v. notas n.os 7 e 20). em que as mesmas não fossem suficientes, resultados.
O impacto da aplicação, pelo BES Investimento, do aviso n.º 4/2002
h) Partes de capital em empresas coligadas e participações. — encontra-se divulgado na nota n.º 8.
As partes de capital em empresas coligadas e as participações não
consolidadas, denominadas em moeda estrangeira, são convertidas ao i) Provisões para riscos de crédito e para risco país. — As provi-
câmbio no final do exercício, sendo as variações cambiais reconhecidas, sões para riscos de crédito e para risco país foram determinadas nos
de acordo com o Plano de Contas para o Sistema Bancário, na rubrica termos do aviso do Banco de Portugal n.º 3/95, de 30 de Junho.
de contas de regularização — flutuação de valores. Em 31 de Dezembro de 2002, as provisões para riscos de crédito
incluem:
Partes de capital em empresas coligadas:
Uma provisão específica apresentada no activo como dedução à
Nas demonstrações financeiras individuais do BES Investimento, rubrica de créditos sobre clientes, calculada mediante a aplicação de
na rubrica de partes de capital em empresas coligadas, são registadas taxas que variam entre 1% e 100% sobre os saldos de crédito e juros
as participações nas empresas em que o Banco exerce uma posição de vencidos, em função da classe de risco e da existência ou não de
domínio e cujo interesse pela sua manutenção está ligado à sua acti- garantias (v. notas n.os 6 e 20);
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(55)
Uma provisão específica para outros créditos de cobrança duvidosa Os ganhos e perdas actuariais apurados anualmente, resultantes das
apresentada no activo como dedução à rubrica de créditos sobre clientes, diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e
calculada mediante a aplicação de uma taxa que não deverá ser infe- os valores efectivamente verificados, são reconhecidos como um activo
rior a 50% da percentagem média de cobertura por provisões para ou um passivo e o seu valor acumulado é imputado a resultados com
crédito vencido, aplicada às prestações vincendas do crédito concedido base no método do corredor.
a um mesmo cliente, em que se verifique que as prestações em mora Este método estabelece que os ganhos e perdas actuariais acumu-
de capital e juros excedam 25% do capital em dívida acrescido dos lados no início do ano, que excedam 10% do maior de entre o total
juros vencidos (v. notas n.os 6 e 20); das responsabilidades e do valor do fundo também reportados ao início
Uma provisão genérica para riscos de crédito, apresentada no pas- do ano, sejam reconhecidos como despesas com custo diferido e impu-
sivo na rubrica de provisões para riscos e encargos — outras provi- tados a resultados durante um período de 10 anos. Os ganhos e perdas
sões, correspondente ao mínimo de 1% do total do crédito não ven- actuariais acumulados no início do ano que se situem dentro do refe-
cido concedido pelo Banco, incluindo o representado por aceites, rido limite, são reconhecidos na conta de flutuação de valores e não
garantias e outros instrumentos de natureza análoga (v. nota n.º 20); são amortizados.
Uma provisão para risco país apresentada no activo como dedução De acordo com o aviso n.º 12/2001, os encargos com reformas
à rubrica de créditos sobre clientes, aplicações em instituições de cré-
antecipadas incorridos a partir de 2002, são registados como um activo
dito no estrangeiro, aplicação em títulos e outros activos, calculada
e imputados a resultados durante um período de 10 anos.
mediante a aplicação de taxas que variam entre 10% e 75%, incidindo
sobre todos os activos financeiros e elementos extrapatrimoniais sobre O Banco e as suas subsidiárias efectuam pagamentos ao fundo por
residentes de países considerados de risco de acordo com a classificação forma a assegurar a solvência do mesmo e por forma a cumprir com
do Banco de Portugal (v. notas n.os 6 e 20). os níveis mínimos de financiamento exigidos pelo Banco de Portugal,
os quais com a entrada em vigor do aviso n.º 12/2001 passaram a ser
j) Aplicações por recuperação de créditos. — As aplicações por os seguintes:
recuperação de créditos correspondem a bens que vieram à posse do Financiamento integral no final de cada exercício das responsabi-
Banco para regularização de crédito concedido, sendo apresentadas lidades actuariais por pensões em pagamento;
na rubrica de outros activos. Estes activos são registados ao valor de
Financiamento a um nível mínimo de 95% do valor actuarial das
aquisição e não são objecto de amortização. Quando o valor de aqui-
responsabilidades por serviços passados do pessoal no activo.
sição dos bens recebidos por dação em pagamento é superior ao res-
pectivo valor esperado de realização, o Banco, nos termos do aviso
n.º 3/95 do Banco de Portugal, publicado em 30 de Junho de 1995, n) Imposto sobre o rendimento. — O encargo do exercício com
constitui uma provisão para as respectivas menos-valias potenciais. impostos sobre os lucros, para o Banco, é calculado tendo em consi-
As mais-valias potenciais não são relevadas contabilisticamente. deração o disposto no Código do Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Colectivas (IRC) e os incentivos e benefícios fiscais aplicá-
k) Imobilizações incorpóreas. — Nas imobilizações incorpóreas veis ao Banco.
encontram-se registados os custos incorridos com a transformação Nas situações em que existam diferenças temporárias significativas
em Banco e aumentos de capital, bem como os encargos com sis- entre os resultados contabilísticos e os resultados fiscais, são conta-
temas de tratamento informático de dados, os quais são amortizados bilizados os respectivos impostos diferidos, de acordo com o Plano
num período de três anos a partir do exercício em que são incorridos, de Contas para o Sistema Bancário (v. nota n.º 34). Assim, as even-
segundo o método das quotas constantes (v. nota n.º 11). tuais provisões constituídas para fazer face a encargos com impostos
a pagar decorrentes de ganhos em curso de operações cujo reconheci-
l) Imobilizações corpóreas. — As imobilizações corpóreas são mento fiscal apenas tenha lugar em exercícios futuros, são relevadas na
registadas ao custo de aquisição (v. nota n.º 12) e a respectiva depre- rubrica de provisões para outros riscos e encargos.
ciação é calculada segundo o método das quotas constantes aplicado As subsidiárias com sede no estrangeiro são tributadas em confor-
ao custo histórico, às taxas anuais máximas permitidas para efeitos midade com as disposições fiscais localmente vigentes.
fiscais, de acordo com os seguintes períodos, que se considera não
diferirem substancialmente da vida útil estimada dos bens: o) Prémio por reembolso antecipado de obrigações. — O prémio
por reembolso antecipado das obrigações em circulação, emitidas pelo
Número
de anos
Banco, é reconhecido como custo do exercício em que é efectuado o
seu pagamento.
Imóveis ........................................................................ 50
Beneficiações em imóveis arrendados ......................... 10 p) Valores mobiliários de terceiros recebidos em depósito. — Os
Equipamento informático e de escritório ................... 4 a 10 valores mobiliários de terceiros recebidos em depósito encontram-se
Mobiliário e instalações interiores .............................. 6 a 12 registados nas rubricas extrapatrimoniais ao valor de cotação ou, na
Viaturas ........................................................................ 4 ausência deste, ao correspondente valor nominal (v. nota n.º 25).
As beneficiações em edifícios arrendados são amortizadas em q) Fundo de Garantia de Depósitos. — Conforme previsto no
10 anos, ao abrigo do aviso n.º 9/94, de 2 de Novembro, do Banco de Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, foi criado, em 1994, o
Portugal, dado ser este o período em que se considera reflectir de Fundo de Garantia de Depósitos e definidas as contribuições iniciais a
forma mais aproximada a vida útil desses investimentos. efectuar pelo conjunto das instituições financeiras participantes, do
qual o BES Investimento faz parte integrante.
m) Pensões de reforma. — Face às responsabilidades assumidas pelo No âmbito deste decreto-lei, o coeficiente a aplicar é determinado
Banco no âmbito do Acordo Colectivo de Trabalho do Sector Bancá- anualmente pelo Banco de Portugal, sendo a correspondente contri-
rio, foi constituído o Fundo de Pensões GES, que se destina a cobrir as buição determinada nessa base. Em 2002 o coeficiente aplicável ao
responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez e Banco foi de 0,1% tendo a respectiva contribuição de 62 000 euros
sobrevivência relativamente à totalidade do seu pessoal. sido reconhecida, a exemplo de anos anteriores, como custo do exer-
O Fundo de Pensões GES é gerido pela ESAF — Espírito Santo cício a que diz respeito e registada na rubrica de juros e custos equipa-
Fundos de Pensões, S. A., subsidiária do Banco Espírito Santo, S. A. rados.
Conforme estabelecido no aviso n.º 12/2001, do Banco de Portugal,
em vigor desde 31 de Dezembro de 2001, o cálculo actuarial das respon- r) Demonstração dos fluxos de caixa. — Para efeitos da demons-
sabilidades é efectuado com base no Método da Unidade de Crédito tração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes
Projectada, utilizando pressupostos actuariais e financeiros em confor- corresponde ao somatório dos saldos de caixa (v. nota n.º 3) e de
midade com os parâmetros exigidos pelo Banco de Portugal. Estes disponibilidades à vista sobre instituições de crédito (v. nota n.º 4).
pressupostos actuariais e financeiros encontram-se descritos na nota
n.º 21 deste relatório. s) Distribuição de resultados aos empregados. — A distribuição
Anualmente, em conformidade com o disposto no referido aviso, de resultados aos empregados e objecto de relevação contabilística de
são reconhecidos em resultados os encargos correntes do plano que forma semelhante ao pagamento de dividendos aos accionistas, na
correspondem ao total líquido dos montantes de custo do serviço cor- medida em que se trata, em substância, de uma transferência do direito
rente, custo dos juros e rendimento esperado dos activos do fundo. aos dividendos por parte dos accionistas a favor dos empregados.
21 932-(56) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Banco Consolidado
Caixa ...................................................................................................................... 3 3 3 3
Depósitos à ordem no Banco de Portugal ............................................................. 6 979 1 868 6 979 1 868
............................................................................................................................... 6 982 1 871 6 982 1 871
Os depósitos à ordem no Banco de Portugal, de carácter obrigató- os depósitos com prazo de vencimento acordado superior a dois anos,
rio, visam satisfazer as exigências legais de constituição de reservas os depósitos reembolsáveis com pré-aviso superior a dois anos, os
mínimas, de acordo com o Regulamento (CE) n.º 2818/98, de 1 de acordos de recompra e os títulos de dívida emitidos com prazo de
Dezembro, do Banco Central Europeu, e que veio substituir o aviso vencimento acordado superior a dois anos, a que se aplica um ratio de
n.º 7/94, de 24 de Outubro, do Banco de Portugal, relativo ao regime reserva de 0%.
de constituição de disponibilidades mínimas de caixa. A base de inci-
dência do ratio de reserva de 2% compreende todas as responsabilida- 4 — Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito:
des assumidas pelo Banco na tomada de fundos (depósitos, títulos de
dívida emitidos e títulos do mercado monetário), excluindo-se apenas Esta rubrica é analisada como segue:
Banco Consolidado
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no país foram enviados para cobrança nos primeiros dias úteis subsequentes às datas em
referência.
A análise desta rubrica à data de 31 de Dezembro de 2002 e 2001 pelo período remanescente das operações é a seguinte:
Banco Consolidado
Os outros créditos sobre instituições de crédito são remunerados a taxas anuais variáveis, que à data do balanço eram as seguintes:
Em percentagem)
Banco
2002 2001
No país:
Mercado monetário ............................................................................................................................................... 3,54 –
Outras aplicações ................................................................................................................................................... 1,54 4,6-4,8
No estrangeiro:
Outras aplicações ................................................................................................................................................... 1,8-4 2,1-4,1
Banco Consolidado
Crédito interno:
Médio e longo prazos:
Empréstimos com e sem caução .......................................................... 187 746 125 800 187 746 125 800
Empréstimos a empregados .................................................................. 2 677 3 075 2 677 3 075
Aplicação de recursos consignados ....................................................... 1 134 1 522 1 134 1 522
............................................................................................................. 191 557 130 397 191 557 130 397
Curto prazo:
Outros créditos ..................................................................................... 24 978 27 137 24 978 27 137
Crédito sindicado .................................................................................. – 5 000 – 5 000
Créditos em conta corrente ................................................................. 12 141 13 518 12 141 13 518
Descobertos em depósitos à ordem ...................................................... 57 979 57 979
............................................................................................................. 37 176 46 634 37 176 46 634
Total de crédito interno ........................................... 228 733 177 031 228 733 177 031
Crédito ao exterior:
Médio e longo prazos:
Empréstimos ......................................................................................... 2 026 917 94 118 57 787
Curto prazo:
Outros créditos ..................................................................................... 17 873 25 68 623 52 219
Total de crédito ao exterior ..................................... 19 899 942 162 741 110 006
............................................................................................................. 248 632 177 973 391 474 287 037
Crédito vencido ............................................................................................ 5 718 5 889 5 718 5 889
Juros vencidos .............................................................................................. 2 897 2 931 2 897 2 931
............................................................................................................. 8 615 8 820 8 615 8 820
............................................................................................................. 257 247 186 793 400 089 295 857
Provisão para crédito e juros vencidos (v. nota n.º 20) .......................... (6 805) (7 187) (6 805) (7 187)
Provisão para crédito de cobrança duvidosa (v. nota n.º 20) .................. (793) (282) (793) (282)
Provisão para risco-país (v. nota n.º 20) ................................................ (5) (2) (5) (2)
............................................................................................................. (7 603) (7 471) (7 603) (7 471)
............................................................................................................. 249 644 179 322 392 486 288 386
O acréscimo verificado na rubrica de crédito sobre clientes ocorrida Zona A, razão pela qual não foram constituídas provisões para risco-
no exercício de 2002, resulta essencialmente das operações de financia- -país.
mento de project finance, conforme referido no relatório de gestão Além das provisões mínimas definidas pelo Banco de Portugal para
apresentado em anexo. crédito e juros vencidos, para risco-país e crédito de cobrança duvidosa,
A rubrica de crédito ao exterior — a médio e a longo prazos, o Banco constituiu provisões para riscos gerais de crédito destinadas
para o consolidado, inclui créditos concedidos pela ES Investment, igualmente a cobrir riscos de crédito no montante de 4 167 000 euros
plc., a entidades residentes na América Latina no valor de 3 814 000 (2001: 2 895 000 euros), as quais se encontram apresentadas no pas-
euros, os quais se encontram garantidos por entidades residentes na sivo (v. nota n.º 20).
21 932-(58) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
A análise desta rubrica à data de 31 de Dezembro de 2002 e 2001 pelo período remanescente das operações é a seguinte:
Banco Consolidado
A 31 de Dezembro de 2002, encontravam-se autorizados e não utilizados pelos clientes limites de crédito no valor de 75 696 000 euros
(2004: 37 622 000 euros) no Banco, e o valor de 95 624 000 euros (2001: 79 559 000 euros) no consolidado, referentes a contratos de mútuo
(v. nota n.º 25).
A análise do crédito sobre clientes por sector de actividade é apresentada no relatório de gestão em anexo.
Banco
De outros emissores residentes ............................ 17 796 12 461 15 394 16 744 33 190 29 205
......................................................................... 41 304 56 034 102 570 114 534 143 874 170 568
Provisão acumulada (v. nota n.º 20) .................... (157) – (11 486) (3 688) (11 643) (3 688)
......................................................................... 41 147 56 034 91 084 110 846 132 231 166 880
Emitidas por residentes — acções ....................... 5 647 16 054 4 829 4 829 10 476 20 883
Emitidos por residentes — un. de particip.:
Esp. Santo Top Ranking .................................. 59 1 249 – – 59 1 249
Prestigeste Um ................................................. – – 658 658 658 658
Fungere ............................................................. – – 19 655 19 655 19 655 19 655
Emitidos por não residentes — acções ................ 32 1 350 8 996 10 971 9 028 12 321
Emitidos por não residentes — un. de particip.:
Esp. Santo European Equity ............................ 63 1 542 – – 63 1 542
Esp. Santo High Yield ...................................... 81 1 276 – – 81 1 276
BM Carteira Global .......................................... 19 – – – 19 –
BM Cuenta fondo ahorro ................................. 20 – – – 20 –
BM Dinervisa Fim ............................................ 20 – – – 20 –
Banco
Provisão acumulada (v. nota n.º 20) .................... (8) (22) (9 535) (10 887) (9 543) (10 909)
......................................................................... 5 933 21 449 24 603 25 226 30 536 46 675
......................................................................... 47 245 77 505 136 708 150 647 189 953 228 152
Provisões para menos-valias (v. nota n.º 20) ...... – – (21 021) (14 575) (21 021) (14 575)
Provisões para risco-país (v. nota n.º 20) ........... (165) (22) – – (165) (22)
......................................................................... (165) (22) (21 021) (14 575) (21 186) (14 597)
......................................................................... 47 080 77 483 115 687 136 072 162 767 213 555
A redução ocorrida em 2002 na carteira de títulos do Banco e do consolidado, ocorre essencialmente pelo abrandamento económico veri-
ficado nos mercados financeiros conforme se refere no relatório de gestão apresentado em anexo.
O detalhe das aplicações em títulos do Banco encontra-se no inventário de títulos participações financeiras apresentado em anexo às demons-
trações financeiras.
Esta rubrica é analisada, para o consolidado, como segue:
Consolidado
De outros emissores residentes ............................ 17 796 12 461 15 394 16 744 33 190 29 205
Capital vencido ................................................ – – 1 207 1 207 1 207 1 207
Juros vencidos .................................................. – – 76 76 76 76
......................................................................... – – 1 283 1 283 1 283 1 283
......................................................................... 17 796 15 084 18 808 19 377 36 604 34 461
Consolidado
Provisão acumulada (v. nota n.º 20) .................... (8) (22) (9 703) (11 449) (9 711) (11 471)
......................................................................... 5 933 22 038 29 467 31 460 35 400 53 498
......................................................................... 107 805 185 753 216 093 241 843 323 898 427 596
Provisões para menos-valias (v. nota n.º 20) ...... – – (21 834) (15 148) (21 834) (15 148)
Provisões para risco-país (v. nota n.º 20) ........... (165) (22) – – (165) (22)
......................................................................... (165) (22) (21 834) (15 148) (21 999) (15 170)
......................................................................... 107 640 185 731 194 259 226 695 301 899 412 426
Em termos de risco soberano, as carteiras de títulos do Banco e do consolidado, incluem as seguintes exposições e respectivas provisões
constituídas:
Banco Consolidado
A colateralização dos títulos que incorporam risco soberano brasileiro incluídos na carteira consolidada, provenientes da ES Investment, plc,
é a seguinte:
2002 2001
Derivados de crédito:
Credit Link Note (v. nota n.º 17) ..................................................................................................................... 43 839 67 042
Credit Default Swap (v. nota n.º 25) ............................................................................................................... (43 839) (29 867)
A 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o escalonamento das obrigações e outros títulos de rendimento fixo classificados como títulos de
investimento e negociação, por prazos de vencimento, é apresentado de seguida:
Banco
Consolidado
O valor de balanço dos títulos de investimento — obrigações e outros títulos de rendimento fixo, que a nível do Banco e do consolidado
ascende, respectivamente, a 91 084 000 euros (2001: 110 846 000 euros) e a 164 792 000 euros (2001: 195 235 000 euros), compara com os
seguintes valores nominais ou de reembolso na data da maturidade e de mercado:
Banco Consolidado
Valor nominal ........................................................................................................ 102 103 115 067 180 315 199 126
Valor de mercado ................................................................................................... 91 248 110 963 169 089 195 282
As taxas de remuneração dos títulos de rendimento fixo à data do balanço oscilam nos seguintes intervalos:
(Em percentagem)
Banco Consolidado
Em 31 de Dezembro de 2002 os montantes ainda não imputados a resultados respeitantes à carteira de títulos de investimento são como segue:
(Em milhares de euros)
Conso-
Banco
lidado
Títulos adquiridos por valor inferior ao seu valor de reembolso ............................................................................. 1 114 1 123
Títulos adquiridos por valor superior ao seu valor de reembolso ............................................................................. 446 491
O valor de balanço e o custo de aquisição dos títulos de negociação são como segue:
Conso-
Banco
lidado
8 — Participações financeiras:
Esta rubrica é analisada para o Banco e para o consolidado como segue:
Banco Consolidado
Empresas associadas:
Mofelt — Soc. Portug. de Feltros Betuminosos, S. A. ...... 394 40,5 394 40,5 394 40,5 394 40,5
EET — Energia Eléctrica e Térmica, S. A. ................... 223 35,8 223 35,8 223 35,8 223 35,8
Gestinc — ES Estudos Fin. e Merc. de Capitais, S. A. ...... 100 25,0 100 25,0 100 25,0 100 25,0
Sigal — Ecologia e Tratamento de Resíduos, S. A. ........ 111 22,2 111 22,2 111 22,2 111 22,2
Jampur — Trading International, L.da ............................ – – – – 1 25,0 1 25,0
Kuthayu — Gestão e Trading Internacional, L.da .......... 5 100,0 5 100,0 5 100,0 5 100,0
........................................................................................ 833 833 834 834
Provisão para menos-valias ............................................ (547) (527) (548) (527)
........................................................................................ 286 306 286 307
21 932-(62) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Banco Consolidado
Outras participações:
Eeotredi — Eeologia o Tratamento de Residuos, S. A. 112 7,6 112 7,6 112 7,6 112 7,6
ESAF — Espírito Santo Activos Financeiros, S. A. ....... 1 808 15,0 1 808 15,0 1 808 15,0 1 808 15,0
Multiger — Soc. de Compra, Venda, Adm. de Propr., S. A. 1 125 5,0 1 125 5,0 1 125 5,0 1 125 5,0
Sapec, S. A. ..................................................................... 612 1,1 612 1,1 612 1,1 612 1,1
Aetivalor — Soc. de Valorização de Activos, L.da ......... 95 19,0 95 19,0 95 19,0 95 19,0
Cêntimo — Sociedade de Serviços, L.da .......................... 37 5,0 37 5,0 37 5,0 37 5,0
Espart — Espírito Santo Participações Sociais, S. A. .... 33 0,1 33 0,1 33 0,1 33 0,1
Gestres — Gestão Estratégica Espírito Santo, S. A. ....... 18 0,1 18 0,1 18 0,1 18 0,1
Sociedade Turística Palheiro Golfe, S.A. ........................ 75 3,0 75 3,0 75 3,0 75 3,0
Imprenova — Imprensa Nova, L.da ................................ 1 – 1 – 1 – 1 –
BVLP — Bolsa Valores Lisboa e Porto ......................... – – 117 – – – 117 –
Apolo Films, S. L. ........................................................... 458 19,0 458 19,0 458 19,0 458 19,0
BRB Internacional, S. A. ................................................ 7 438 19,0 7 438 19,0 7 438 19,0 7 438 19,0
Pro Spon — Com. Deportivas, S. L. .............................. 189 19,0 189 19,0 189 19,0 189 19,0
Clarity Incentive Systems, Inc. ...................................... 596 1,3 – – 596 1,3 – –
Banco Espírito Santo dos Açores, S. A. ......................... 1 – – – 1 – – –
SPGM — Sociedade de Investimento, S. A. ................... – – – – 75 1,0 125 1,0
Norgarante — Sociedade de Garantia Mútua, S. A. ........ – – – – 25 1,0 – –
Lisgarante — Sociedade de Garantia Mútua, S. A. ......... – – – – 25 1,0 – –
Banco Comercial Português, S. A. .................................. – – – – 496 – 496 –
Brisa — Auto-Estradas de Portugal, S. A. ...................... – – – – 500 0,1 500 0,1
ES Capital — Sociedade de Capitai de Risco, S. A. ........ – – – – 3 063 12,3 3 063 12,3
GESPAR .......................................................................... – – – – 3 – 5 1,0
Web-Lab, SGPS, S.A. ...................................................... – – – – – – – –
BEST — Banco Electrónico de Serviço Total, S. A. ..... – – – – – – – –
Cia Brasileira de Custódia ................................................ – – – – – – 1 130 –
Caixa Nac. Liquid. Negócios a Termo Disp. .................. – – – – – – 22 –
........................................................................................ 12 598 12 118 16 785 17 459
Provisão para menos-valias ............................................ (1 034) (274) (1 319) (370)
........................................................................................ 11 564 11 844 15 466 17 089
Total de custo .................................. 13 431 12 951 17 619 18 293
Provisão para menos-valias (v. nota n.º 20) ...................... (1 581) (801) (1 867) (897)
........................................................................................ 11 850 12 150 15 752 17 396
As provisões existentes em 31 de Dezembro de 2002 para participações financeiras, as quais foram determinadas em conformidade com os
avisos n.° 3/95 de 30 de Junho e n.° 4/2002, de 25 de Junho do Banco de Portugal, respeitam às seguintes entidades:
Banco Consolidado
A aplicação da disciplina constante no aviso n.° 4/2002, a nível consolidado, resultou na identificação das seguintes menos valias latentes:
Provisões
Valor de Menos-valias
Entidade Restante
mercado latentes
Total Mínimo (dedução
F. P.)
A aplicação do regime transitório, conforme decorre do n.º 5 do referido aviso, permite que o reconhecimento das menos-valias latentes
para o consolidado, quer para efeitos de provisionamento quer para efeitos de dedução aos capitais próprios, tenha o seguinte escalonamento:
(Em milhares de euros)
Provisões Dedução
aos fundos
Designação Total
Custo do próprios
Reservas
exercício (anual)
No exercício de 2002, foi constituída ao nível do consolidado uma provisão ao abrigo do aviso n.º 4/2002 no valor de 1 169 000 euros,
tendo sido constituída por contrapartida de reservas e de resultados em 810 000 euros e 359 000 euros, respectivamente.
Ao nível individual, o Banco constituiu no exercício de 2002 uma provisão para participações financeiras ao abrigo do aviso n.º 4/2002 no
valor de 1 144 000 euros, tendo sido na totalidade constituída através de reservas livres.
Cominvest — SGII, S. A. .................................. 2 088 25,0 2 088 25,0 (a) 1 662 25,0 (a) 1 615 25,0
ES Investment, plc. ........................................... 825 100,0 825 100,0 – – – –
Sotevor — Soc. Hoteleira do Alvor, S. A. (b) 50 100,0 50 100,0 50 100,0 50 100,0
Coporgest — Companhia Portuguesa de Gestão
e Desenvolvimento Imobiliário, S. A. (b) ..... 250 25,0 – – 250 25,0 – –
ESSI, SGPS, S. A. (c) ......................................... 2 494 5,4 2 494 5,4 – – – –
ESSI Comunicações, SGPS, S. A. ....................... 50 100,0 50 100,0 – – – –
ESSI Investimentos, SGPS, S. A. ....................... 1 050 100,0 50 100,0 – – – –
ES Securities, Inc. .............................................. 1 488 100,0 1 770 100,0 – – – –
Espírito Santo Dealer — Soc. Financ. de Corre-
de Corretagem, S. A. (d) ................................ – – – – (a) 2 729 43,0 (a) 2 783 43,0
Bonito y Monjardín, S.V., S. A. (d) .................. – – – – (a) 6 891 50,0 (a) 10 938 50,0
A provisão para menos-valias de partes de capital em empresas coligadas no valor de 633 000 euros encontra-se associada às participadas
Cominvest — SGII, S. A. (583 000 euros) e ESSI Investimentos, SGPS, S. A. (50 000 euros).
10 — Consolidação — Empresas coligadas e associadas:
21 932-(64)
Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o custo de aquisição das participações em empresas coligadas e associadas consideradas ou não para efeitos da consolidação do Banco comparada com o respectivo
valor patrimonial, é analisada como segue:
Difer. entre a parte
Lucro /(prejuízo) Parte correspondente
Custo de aquisição Activo Passivo Capitais próprios Proveitos dos capitais próprios
Percen- do exercício dos capitais próprios
Empresas e o custo de aquisição
tagem
2002 2001 2002 2001 2002 2001 2002 2001 2002 2001
2002 2001 2002 2001
2002 2001
Consolidadas:
Método integral:
ES Investment (i) 100,0 825 825 348 933 368 588 346 580 367 052 2 353 1 536 8 779 60 978 1 487 4 751 2 353 1 536 1 528 711
ESSI Investimentos 100,0 1 050 50 4 249 4 302 3 558 4 230 690 72 2 473 (362) 2 690 72 (360) 22
ESSI Comunic. (ii) 100,0 50 50 44 021 44 005 3 450 3 437 40 572 40 568 17 35 4 15 40 572 40 568 40 522 40 518
ES Securities Inc. .... 100,0 1 488 1 770 85 225 1 33 158 192 1 6 (73) (491) 158 192 (1 330) (1 578)
Método equiv. patrim.:
Cominvest ............. 25,0 2 088 2 088 7 084 7 003 435 541 6 649 6 462 376 410 187 275 1 662 1 616 (426) (472)
Total .............................. 5 501 4 783 404 372 424 123 354 024 375 293 50 422 48 830 9 175 61 902 1 243 4 552 45 435 43 984 39 934 39 201
Ass. e colig. não consol.:
Sotevor (iii) ........... 100,0 50 50 91 124 1 36 90 88 4 5 2 (23) 90 88 40 38
Kathaya (iii) .......... 100,0 5 5 151 3 168 15 (17) (12) 1 12 (5) (12) (17) (12) (22) (17)
Mofelt (iii) ............ 40,5 394 394 n. d. 394 n. d. 411 n. d. (17) n. d. – n. d. – n. d. (7) n. d. (401)
EET ....................... 35,8 223 223 2 553 2 488 2 151 2 222 401 266 1 270 991 (16) (113) 144 95 (79) (120)
Gesfinc (iii) ............ 25,0 100 100 217 227 9 18 157 209 112 128 (52) (122) 39 52 (61) (48)
Coporgest .............. 25,0 250 – 1 000 n. d. – n. d. 1 000 n. d. – n. d. – n. d. 250 n. d. – n. d.
Jampur ................... 25,0 1 1 1 000 15 961 16 809 16 805 (849) (844) – 64 (4) (840) (212) (211) (213) (212)
11 — Imobilizações incorpóreas:
Esta rubrica é analisada como segue:
(Em milhares de euros)
Banco Consolidado
Imobilizações incorpóreas:
Custos plurienais ................................................................................................. 218 218 399 399
Despesas de estabelecimento .............................................................................. – – 235 192
Sistemas de tratamento informático de dados ................................................... 5 462 4 942 5 506 4 980
Outras imobilizações incorpóreas ....................................................................... 471 471 471 471
........................................................................................................................... 6 151 5 631 6 611 6 042
Imobilizado em curso — projecto informático ................................................. 204 471 204 471
Imobilizado em curso — outras ......................................................................... – 86 – 86
Total imobilizado incorpóreo ............................................. 6 355 6 188 6 815 6 599
Amortização acumulada ......................................................................................... (5 144) (4 145) (5 410) (4 393)
Imobilizado incorpóreo líquido .............................................................................. 1 211 2 043 1 405 2 206
As amortizações do imobilizado incorpóreo do Banco e do consolidado, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 foram de 999 000
euros e 1 079 000 euros (2001: 919 000 euros e 996 000 euros), respectivamente.
Os movimentos da rubrica de imobilizado incorpóreo durante o ano de 2002, para o Banco, são analisados como segue:
Movimento no exercício
A rubrica de transferências do exercício no valor de 196 000 euros refere-se a projectos informáticos descontinuados, imputados em custos.
Os movimentos da rubrica de imobilizado incorpóreo durante o ano de 2002, para o consolidado, são analisados como segue:
Movimento no exercício
12 — Imobilizações corpóreas:
Esta rubrica é analisada como segue:
Banco Consolidado
Imobilizações corpóreas:
Imóveis:
De serviço próprio ......................................................................................... 642 642 949 1 185
Obras em imóveis arrendados ......................................................................... 1 391 1 354 1 480 1 354
....................................................................................................................... 2 033 1 996 2 429 2 539
21 932-(66) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Banco Consolidado
Equipamento:
Equipamento informático .............................................................................. 2 846 2 685 3 032 3 009
Instalações interiores ...................................................................................... 382 374 445 441
Material de transporte .................................................................................... 1 076 1 473 1 198 1 695
Mobiliário e material ...................................................................................... 1 211 1 193 1 218 1 202
Máquinas e ferramentas ................................................................................. 394 386 409 412
Equipamentos diversos ................................................................................... 48 43 48 43
Equipamento de segurança ............................................................................. 130 130 135 130
....................................................................................................................... 6 087 6 284 6 485 6 932
Imobilizado em curso — equipamento ........................................................... 176 – 271 129
Outras imobilizações:
Património artístico ....................................................................................... 35 30 35 30
....................................................................................................................... 8 331 8 310 9 220 9 630
Amortizações acumuladas:
De imóveis de serviço próprio ....................................................................... (135) (125) (136) (127)
De obras em imóveis arrendados ................................................................... (299) (148) (310) (148)
De equipamento ............................................................................................. (4 357) (3 978) (4 504) (4 135)
....................................................................................................................... (4 791) (4 251) (4 950) (4 410)
....................................................................................................................... 3 540 4 059 4 270 5 220
As amortizações do imobilizado corpóreo do Banco e do consolidado, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 foram, de 906 000 euros
e 978 000 euros (2001: 1 066 000 euros e 1 111 000 euros), respectivamente.
Os movimentos da rubrica de imobilizado incorpóreo durante o ano de 2002, para o Banco, são analisados como segue:
Movimento no exercício
Imóveis de serviço próprio ...................... 642 (125) – – (10) – – 642 (135) 507
Obras cm imóveis arrendados .................. 1 354 (148) 37 – (151) – – 1 391 (299) 1 092
Equipamento ............................................ 6 284 (3 978) 259 – (745) (456) (366) 6 087 (4 357) 1 730
Património artístico ................................. 30 – 5 – – – – 35 – 35
Imobilizações corpóreas em curso:
Equipamento ........................................ – – 176 – – – – 176 – 176
............................................................. 8 310 (4 251) 477 – (906) (456) (366) 8 331 (4 791) 3 540
Os movimentos da rubrica de imobilizado corpóreo durante o ano de 2002, para o consolidado, são analisados como segue:
Movimento no exercício
Imóveis de serviço próprio 1 185 (127) 8 – (10) – – (244) 1 949 (136) 813
Obras em imóveis arrendados 1 354 (148) 126 – (162) – – – – 1 480 (310) 1 170
Equipamento ....................... 6 932 (4 135) 322 – (806) (456) (363) (313) 74 6 485 (4 504) 1 981
Património artístico ............ 30 – 5 – – – – – – 35 – 35
Imobiliz. corpóreas em curso:
Equipamento ................... 129 – 199 (57) – – – – – 271 – 271
13 — Outros activos:
Esta rubrica é analisada como segue:
Banco Consolidado
Banco Consolidado
Devedores:
Devedores por serviços prestados .............................................................. 11 901 157 11 901 3 086
Operações sobre futuros e opções .............................................................. 4 157 6 652 3 832 6 652
IRC a recuperar (v. nota n.º 34) ................................................................ 3 660 3 660 3 753 3 785
Outros valores a receber do Estado ........................................................... 859 1 260 1 678 1 260
Activos vendidos a prazo ........................................................................... – 44 – 44
................................................................................................................... 20 577 11 773 21 164 14 827
Suprimentos:
ES Investment, plc. ................................................................................... 100 000 100 000 – –
ESSI Comunicações, SGPS, S. A. ............................................................... 3 437 3 437 – –
Sotevor — Soc. Hoteleira do Alvor, S. A. ................................................ – 34 – 34
Activalor — Soc. Valorização de Activos, S. A. ....................................... 2 332 2 332 2 332 2 332
Benito y Monjardín, S. V., S. A. ............................................................... – – 3 155 3 155
Gestres — Gestão Estratégica ES, S. A. ................................................... 261 261 261 261
Mofelt — Soc. Port. Feltros Betuminosos, S. A. ...................................... 126 126 126 126
EET — Energia Eléctrica e Térmica, S. A. .............................................. 116 116 116 116
Sociedade Turística Palheiro Golfe, S. A. .................................................. 40 50 40 50
ESSI Investimentos, SGPS, S. A. ............................................................... 3 556 4 232 – –
Kuthaya — Gestão e Trading Internacional, L.da ..................................... 165 150 165 150
Jampur — Trading International, L.da ....................................................... – – 3 559 4 234
Portline — Transp. Marítimos Internacionais, S. A. ................................ 519 644 519 644
ES Capital — Soc. de Capital de Risco, S. A. ........................................... – – 2 524 2 524
Web-Lab, SGPS, S. A. ................................................................................ 69 – 69 –
................................................................................................................... 110 621 111 382 12 866 13 626
Numismática e medalhística e outras disponibilidades ................................... 62 60 62 60
................................................................................................................... 131 452 123 407 34 284 28 705
Provisões (v. nota n.º 20):
Para aplicações por recuperação de créditos ............................................. (87) (89) (87) (89)
Para suprimentos ........................................................................................ (2 820) (2 508) (2 894) (2 508)
................................................................................................................... (2 907) (2 597) (2 981) (2 597)
................................................................................................................... 128 545 120 810 31 303 26 108
O acréscimo verificado em 2002 na rubrica de devedores — devedores por serviços prestados ocorreu em resultado do aumento do volume
da prestação de serviços de assessoria financeira no final do exercício económico referido.
A rubrica de devedores — IRC a recuperar inclui o montante de 3 660 000 euros (2001: 3 660 000 euros) relativo ao IRC a recuperar do
exercício de 2001.
A provisão para suprimentos à data de 31 de Dezembro de 2002 e 2001, destina-se a fazer face a perdas consideradas de carácter permanente
nos suprimentos efectuados às seguintes sociedades:
Banco Consolidado
Proveitos a receber:
De crédito interno ...................................................................................... 2 090 1 679 2 090 1 679
De crédito ao exterior ............................................................................... 39 68 1 028 2 553
De outros títulos ........................................................................................ 426 573 1 554 2 003
De operações extrapatrimoniais ................................................................ 1 499 1 826 4 073 4 723
De outras aplicações .................................................................................. 71 56 40 27
................................................................................................................... 4 125 4 202 8 785 10 985
21 932-(68) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Banco Consolidado
A rubrica de proveitos a receber de operações extrapatrimoniais, para o Banco e o consolidado, inclui, a 31 de Dezembro de 2002, 1 365 000 euros
(2001: 780 000 euros) relativos à especialização dos juros a receber de swaps de taxa de juro de cobertura [v. nota n.º 2, alínea dl)].
À vista:
No país ............................................................................................................ 1 720 523 1 720 523
No estrangeiro ................................................................................................. 133 468 133 119
.................................................................................................................... 1 853 991 1 853 642
A prazo ou com pré-aviso:
No país:
Mercado monetário interbancário ............................................................... 120 885 102 479 120 885 102 479
Outros recursos ............................................................................................ 54 037 62 834 54 518 62 834
.................................................................................................................... 174 922 165 313 175 403 165 313
No estrangeiro:
Outros recursos ............................................................................................ 131 596 196 151 56 222 90 952
.................................................................................................................... 306 518 361 464 231 625 256 265
.................................................................................................................. 308 371 62 455 233 478 256 907
Exigível à vista ................................................................................................... 1 853 318 384 212 033 201 648
Exigível a prazo:
Até três meses ................................................................................................. 294 513 318 384 212 033 201 648
De três meses a um ano .................................................................................. 10 871 41 559 15 629 41 559
De um ano a cinco anos ................................................................................. – – – 5 863
Mais de cinco anos ......................................................................................... 1 134 1 521 3 963 7 195
........................................................................................................................ 306 518 361 464 231 625 256 265
........................................................................................................................ 308 371 362 455 233 478 256 907
Os débitos para com instituições de crédito a prazo são remunerados a taxas anuais variáveis, que à data do balanço eram as seguintes:
Em percentagem)
Banco
2002 2001
No país:
Mercado monetário interbancário ....................................................................................................................... 2,95-3,62 2,85-3,9
Outros recursos .................................................................................................................................................... 1,45-4 1,93-4-05
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(69)
Em percentagem)
Banco
2002 2001
No estrangeiro:
Outros recursos .................................................................................................................................................... 2,95-3,2 1,99-5,92
Banco Consolidado
À vista:
Depósitos à ordem .......................................................................................... 42 666 16 192 42 657 16 142
A prazo:
Depósitos a prazo ........................................................................................... 92 815 56 170 103 181 59 237
Cheques e ordens a pagar ................................................................................ 343 1 503 343 1 503
Contratos de futuros — de conta da instituição ............................................. – – 334 –
Outros .............................................................................................................. 32 342 2 756 342
........................................................................................................................ 93 190 58 015 106 614 61 082
........................................................................................................................ 135 856 74 207 149 271 77 224
O acréscimo ocorrido em 2002 na rubrica de a prazo — depósitos a prazo, é explicada por uma aplicação de montante elevado realizada por
um cliente do Banco. A análise desta rubrica pelo período remanescente das operações é a seguinte:
Banco Consolidado
2002 2001 2002 2001
Os débitos para com clientes são remunerados a taxas anuais variáveis, que à data do balanço eram as seguintes:
(Em percentagem)
Banco
2002 2001
Banco Consolidado
21 932-(70)
(Em milhares de euros)
Taxa de juro
Saldo
Valor Nominal em vigor em
Número de Data de Saldo em 31
nominal vencimento em 31 de Dez. Reembolsos Emissões Variações
obrigações vencimento em 2001 de Dez.
unitário dos juros de 2002
de 2002
(percent.)
BES Investimento:
Obrig. não subordinadas:
ESSI/87 — Obrig. (10.ª série) ......... 1 500 985 PTE 1 000 15 Maio/15 Nov. – 15-5-1996 1 – – – 1
Capital ESSI/88 — Obrigações ........ 2 150 PTE 500 15 Jan./15 Jul. – 15-1-1994 5 – – – 5
BES Invest. Caixa/98 — Cupão zero 50 000 PTE 10 000 – – 18-3-2002 2 494 (2 494) – – –
Obrig. Caixa Banco ESSI/98 ............ 500 000 PTE 10 000 13 Nov./13 Maio – 13-5-2001 – – – – –
Obrig. de Caixa Super Rend. Best ...... 25 000 EUR 1 000 2 Nov. (a) – 2-11-2004 3 071 – – – 3 071
........................................................ 5 571 (2 494) – – 3 077
Obrigações subordinadas:
ESSI/96 — Obrig. de caixa subordin. 600 000 PTE 10 000 30 Jun./30 Dez. 3,410 30-12-2006 29 928 – – – 29 928
ESSI Investimento/98 — Obrig. de
caixa subordinadas ........................ (h) 1 995 191 591 EUR 0,01 17 Dez./17 Dez. 3,490 17-12-2008 19 952 – – – 19 952
........................................................ 49 880 – – – 49 880
........................................................ 55 451 (2 494) – – 52 957
Espírito Santo Investment, plc. — Medium
Term Notes:
Série 68 ........................................... 1 000 (i) EUR 10 000 Anual (j) 8,750 21-3-2004 11 347 – – (1 811) 9 536
Série 72 ........................................... 3 000 EUR 1 000 Anual (k) – (u) 13-12-2004 3 000 (19) – – 2 981
Série 74 ........................................... 21 071 EUR 1 000 Anual (l) 7,500 15-1-2004 20 971 (10 624) – – 10 347
Série 75 ........................................... 5 086 (i) EUR 1 000 Anual (l) 7,500 15-1-2004 5 771 – – (3 347) 2 424
Série 76 ........................................... 50 000 EUR 1 000 Anual (o) – 11-1-2004 50 000 – – – 50 000
Série 77 ........................................... 7 000 EUR 1 000 Anual (l) 7,500 22-1-2004 7 943 – – (4 607) 3 336
Série 78 ........................................... 2 500 EUR 1000 Anual (k) – 17-2-2005 2 500 – – – 2 500
Série 79 ........................................... 5 000 (i) EUR 1 000 Anual (l) 7,500 23-7-2004 5 673 – – (3 289) 2 384
Série 81 ........................................... 4 000 EUR 1 000 Anual (k) – (u) 15-4-2005 4 000 (35) – – 3 965
Série 82 ........................................... 5 000 (i) EUR 1 000 Anual (f) – 11-10-2004 5 673 – – (905) 4 768
Série 83 ........................................... 3 000 EUR 1 000 Anual (m) – 9-12-2004 440 – (v) 2 560 – 3 000
Série 84 ........................................... 39 EUR 100 000 20 Jun./20 Dez. (n) 3,254 20-12-2004 3 900 (3 900) – – –
Série 85 ........................................... 10 000 EUR 1 000 Anual (p) 7,000 6-2-2007 – – 10 000 – 10 000
Série 86 ........................................... 2 500 EUR 1 000 Anual (f) – 15-3-2005 – – 2 500 – 2 500
Série 87 ........................................... 7 500 EUR 1 000 Anual (q) – 6-3-2005 – – 7 500 – 7 500
Série 88 ........................................... 2 500 EUR 1 000 Anual (r) – 17-5-2004 – – 2 500 – 2 500
Série 89 ........................................... 4 500 EUR 1 000 Anual (s) – 11-6-2005 – – 4 500 – 4 500
Série 90 ........................................... 2 500 EUR 1 000 Anual (s) 8,000 15-3-2004 – – 2 500 – 2 500
Série 91 ........................................... 2 000 EUR 1 000 Anual (s) 7,300 15-4-2004 – – 2 000 – 2 000
Série 92 ........................................... 2 500 EUR 1 000 Anual (s) 7,300 21-10-2004 – – 2 500 – 2 500
Série 93 ........................................... 21 077 EUR 1 000 Anual (s) 7,300 10-4-2004 – – 21 077 – 21 077
Série 94 ........................................... 2 500 EUR 1 000 Anual (s) 8,000 21-10-2004 – – 2 500 – 2 500
Série 95 ........................................... 7 500 EUR 1 000 Anual (f) – 22-10-2017 – – 7 500 – 7 500
Série 96 ........................................... 2 500 EUR 1 000 Anual (s) 8,000 20-12-2004 – – 2 500 – 2 500
Série 97 ........................................... 5 000 EUR 1 000 Anual (s) 6,750 18-5-2004 – – 4 768 – 4 768
Série 98 ........................................... 2 500 EUR 1 000 Anual (s) 8,750 18-5-2004 – – 2 500 – 2 500
........................................................ 180 414 (25 820) 77 405 (16 677) 215 322
........................................................ 227 568 (72 974) 77 405 (16 677) 215 322
........................................................ 283 019 (75 468) 77 405 (16 677) 268 279
(a) Taxa de juro 6,25% p. a. calculados sobre 50% do valor nominal de cada obrigação.
(b) Range acctual.
(c) Indexado ao EUR/USD.
(d) Indexado ao Nikkei 225.
(e) Emissões High Low Coupon fixed rate notes.
(f) Indexado ao Euro Stox 50.
(g) Devido a maturidade passaram de longo prazo em 2000 para curto prazo em 2001.
(h) Estas obrigações encontram-se em carteira (vide inventário de títulos e participações financeiras) em anexo.
(i) Emissão em dólares.
(j) Brazilian Credit Risk note (v. nota n.º 7).
(k) Indexado a 7 Shares Pick & Drop.
(l) 50% indexado ao Euro Stox 50 e 50% a taxa de juro fixa.
(m) 50 indexado ao Euro Stox 50 e 50% ao S&P500.
(n) Corporate Credit Risk note.
21 932-(71)
(o) Floating Rate Notes.
(p) Reverse floater.
(q) Indexado ao fundo Footballer Playeers Fund.
(r) Ibenian Basket Linked Notes.
(s) First defaault linked notes.
(t) 15 years allable stepner linked notes.
(u) Emissões em carteira do BES Investimento.
(v) Subscrições adicionais em 202 de emissões ocorridadas em 2001.
21 932-(72) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Em 30 de Dezembro de 1996, o Banco procedeu à emissão das As Medium Term Notes foram emitidas ao abrigo do Euro Medium
obrigações de Caixa Subordinadas ESSI 96, num total 600 000 obriga- Term Note Programme listado na London Stock Exchange, com
ções de caixa subordinadas ao portador e escriturais com o valor offering circular de 23 de Abril de 1999. Ao abrigo deste programa a
nominal de 10 000$ cada, e por um prazo de 10 anos. ES Investment plc. pode emitir de modo escalonado, e em diversas
Em 17 de Dezembro de 1998, o Banco emitiu as obrigações de moedas/notes até ao montante de 500 000 000 de euros e com uma
Caixa Subordinadas — BES Investimento 98, constituída por 400 000 maturidade mínima de 30 dias. Este programa encontra-se listado na
obrigações de caixa subordinadas ao portador e escriturais, com o valor London Stock Exchange. Do valor emitido (43 839 000 euros), parte
nominal de 10 000$ e por um prazo de 10 anos. Em 17 de Junho de
destina-se a mitigar risco soberano (v. nota n.º 7).
1999, esta emissão foi convertida para euros, pelo que o valor nomi-
nal passou a ser de 0,01 euros e o número de obrigações 1 995 191 591. No âmbito deste programa, o Banco Espírito Santo de Investi-
A subordinação destas emissões explicita que em caso de falência mento, S. A., assinou um keep well agreement com a ES Investment plc,
ou liquidação, o pagamento dos juros e o reembolso das obrigações segundo o qual assumiu o compromisso de assegurar que esta tem, em
ficam subordinadas ao pagamento prévio de todos os demais créditos cada momento, os recursos necessários para manter a continuidade
não subordinados sobre o Banco, tendo no entanto os detentores destas da actividade.
obrigações, prioridade sobre os accionistas.
No exercício de 2002, os encargos relativos a estas emissões e 18 — Outros passivos:
reconhecidos em resultados ascenderam a 1 888 000 euros (2001:
2 453 000 euros). Esta rubrica é analisada como segue:
Banco Consolidado
IRC a pagar (v. nota n.º 34) .................................................................................. 2 528 – 6 238 866
Outros impostos a entregar ao Estado .................................................................. 3 494 1 381 3 565 2 954
Fornecedores residentes .......................................................................................... 1 506 628 1 506 630
Fornecedores não residentes .................................................................................. – – 818 105
Outros .................................................................................................................... 820 931 820 931
Banco Consolidado
Custos a pagar:
Juros de débitos para com instituições de crédito .............................................. 964 920 1 014 935
Juros de débitos para com clientes ..................................................................... 74 82 3 260 888
Juros de débitos representados por títulos ......................................................... 42 16 3 548 2 019
Operações a regularizar:
A rubrica de custos a pagar — operações extrapatrimoniais, inclui à data de 31 de Dezembro de 2002 para o Banco e para o consolidado,
respectivamente 1 012 000 euros (2001: 279 000 euros) e 579 000 euros (2001: 683 000 euros), referente à especialização dos juros a pagar
consolidados de swaps de taxa de juro de cobertura [v. nota n.º 2, alínea dl)].
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(73)
20 — Movimento de provisões:
O movimento verificado nas rubricas de provisões, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, para o Banco, foi o seguinte:
Saldo Saldo
Reforços
em 31 de Reposições/ em 31 de
Utilizações
Dezembro anulações Dezembro
Reservas Resultados
de 2001 de 2002
Riscos gerais de crédito (v. nota n.º 6) ................................................ 2 895 – 1 744 – (472) 4 167
O movimento verificado nas rubricas de provisões, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, para o consolidado, foi o
seguinte:
Saldo Diferenças Saldo
Reforços
em 31 de cambiais Reposições/ em 31 de
Utilizações
Dezembro e outros anulações Dezembro
Reservas Resultados
de 2001 movimentos de 2002
Riscos gerais de crédito (v. nota n.º 6) ........................... 2 895 – – 1 744 – (472) 4 167
Participações (v. nota n.º 8) ........................................... 897 (17) 766 315 – (94) 1 867
21 932-(74) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
21 — Pensões de reforma: ciedade integrada no Grupo Espírito Santo, tendo aderido ao Fundo
de Pensões GES.
Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho celebrado O reconhecimento, tratamento e relevação contabilística das respon-
com os sindicatos e vigente para o sector bancário, o Banco assumiu sabilidades para com pensões de reforma e sobrevivência é efectuado
o compromisso de conceder aos seus empregados, ou às suas famílias, de acordo com a política contabilística descrita na nota n.º 2, alínea m).
prestações pecuniárias a título de reforma por velhice ou invalidez e Com referência a 31 de Dezembro 2002 e 2001 apresenta-se a
de sobrevivência. Estas prestações consistem numa percentagem, cres- descrição geral de cada plano de pensões de benefício definido, finan-
cente em função do número de anos de serviço do empregado, apli- ciado por um fundo de pensões:
cada à tabela salarial negociada anualmente para o pessoal no activo.
Para fazer face à cobertura das responsabilidades por serviços pas- Os benefícios previstos no plano de pensões estão de acordo com o
sados relativos a pensões de reforma, o Banco aderiu, em Dezembro estabelecido no acordo colectivo de trabalho do sector bancário (ACTV);
de 1989 a um fundo aberto autónomo designado de Fundo de Pensões Para efeitos de cálculo das pensões de reforma futuras considerou-se
BIC. Em Março de 1994, o Banco transferiu a gestão do seu fundo de as percentagens previstas no anexo V do ACTV aplicadas ao último
pensões para a ESAF — Espírito Santo Fundo de Pensões, S. A., so- vencimento base do colaborador.
2002 2001
Anos de Anos de
Número Remu- Número Remu-
Idade serviço Idade serviço
de parti- neração de parti- neração
(média) passado (média) passado
pantes anual pantes anual
(médio) (médio)
O valor actual das responsabilidades assumidas por pensões de reforma e de sobrevivência, decompõe-se da seguinte forma:
Banco
2002 2001
Responsabilidades por serviços passados — Pessoal no activo (A) ..................................................................... 6 197 5 538
Responsabilidades por pensões em pagamento (RPP) ......................................................................................... 3 061 3 066
A evolução das responsabilidades do Banco em 2002 e 2001 pode ser analisada da seguinte forma:
Banco
2002 2001
Banco
2002 2001
O rendimento líquido do fundo contém desvios actuariais negativos de 877 000 euros (2001: 541 000 euros).
Os montantes reconhecidos como custos pelo Banco podem ser analisados da seguinte forma:
Banco
2002 2001
2002 2001
O saldo final líquido de custos diferidos no montante de 765 000 euros será amortizado por um período de 10 anos.
2002 2001
O montante das pensões pagas pelo fundo de pensões durante o exercício de 2002 ascendeu a 228 000 euros (2001: 229 000 euros).
Os activos do fundo de pensões utilizados pelo Grupo BES, referem-se unicamente a imóveis, cujo valor patrimonial ascendia em 31 de De-
zembro de 2002 a 41 209 000 euros (2001: 50 824 000 euros). Durante o exercício de 2002 o Banco Espírito Santo, S. A., alienou ao Fundo
de Pensões 22 369 000 acções da empresa VTR, SGPS, S. A., por 32 000 000 euros. Esta transacção permitiu apurar um lucro de 9 631 000 euros
no Banco Espírito Santo, S. A. e deverá gerar uma mais-valia potencial de idêntico montante no Fundo de Pensões.
Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e o método de cálculo utilizado são conforme segue:
2002 2001
Hipóteses financeiras:
Taxa de rendimento dos activos ........................................................................ 6,00 — 4,07 6,00 — 1,60
Taxa de crescimento salarial ............................................................................. 3,00 — 3,12 3,00 17,60
21 932-(76) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
2002 2001
Hipóteses demográficas:
Tábua de mortalidade ......................................................................................... TV 73/77 TV 73/77
Tábua de invalidez .............................................................................................. SR SR
Tábua de Turn Over ........................................................................................... n. a. n. a.
Dólares Dólares
Outros Total Outros Total
americanos americanos
Activo:
Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 9 35 44 327 82 409
Outros créditos sobre instituições de crédito ............ 22 885 9 343 32 228 28 525 5 470 33 995
Créditos sobre clientes .............................................. 3 303 55 3 358 1 520 83 1 603
Obrigações c outros títulos de rendimento fixo ........ 27 511 – 27 511 35 713 35 713
Acções c participações .............................................. 10 774 207 10 981 13 801 204 14 005
Outros activos ........................................................... 7 054 2 465 9 519 8 227 390 8 617
Contas de regularização ............................................. 11 332 1 11 333 14 499 684 15 183
Total do activo (euros) ........................... 82 868 12 106 94 974 102 612 6 913 109 525
Passivo:
Débitos para com instituições de credito .................. (58 604) (10 895) (69 499) (103 454) (7 592) (111 046)
Débitos para com clientes ......................................... (8 962) – (8 962) (2 124) – (2 124)
Outros passivos ......................................................... (9) (480) (489) (33) (13) (46)
Contas de regularização ............................................. (920) (171) (1 091) (6 361) (797) (7 158)
Total do passivo (euros) ......................... (68 495) (11 546) (80 041) (111 972) (8 402) (120 374)
2002 2001
Dólares Dólares
Outros Total Outros Total
americanos americanos
Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001, o contravalor em euros dos elementos do activo e do passivo do consolidado, expressos em moeda
estrangeira, convertidos ao câmbio em vigor à data do balanço, eram os seguintes:
2002 2001
Dólares Dólares
Outros Total Outros Total
americanos americanos
Activo:
Caixa e disponibilidades em bancos centrais ............. 81 – 81 218 1 829 2 047
Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 118 1 125 1 243 388 101 489
Outros créditos sobre instituições de crédito ............ 5 721 19 374 25 095 28 525 5 470 33 995
Créditos sobre clientes .............................................. 14 082 9 523 23 605 8 329 5 582 13 911
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo ........ 67 678 36 327 104 005 105 688 70 616 176 304
Acções e participações .............................................. 9 287 522 9 809 15 946 3 736 19 682
Outros activos ........................................................... 7 058 (4 863) 2 195 23 810 (6 828) 16 982
Contas de regularização ............................................. 19 761 10 429 30 190 24 203 10 768 34 971
Total do activo (euros) ........................... 123 786 72 437 196 223 207 107 91 274 298 381
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(77)
2002 2001
Dólares Dólares
Outros Total Outros Total
americanos americanos
Passivo:
Débitos para com instituições de crédito .................. (55 730) (18 962) (74 692) (136 210) (25 767) (161 977)
Débitos para com clientes ......................................... (10 327) (29 681) (40 008) (2 125) (18 051) (20 176)
Débitos representados por títulos ............................. (41 521) – (41 521) (59 101) – (59 101)
Outros passivos ......................................................... (10) (8 730) (8 740) (66) (1 640) (1 706)
Interesses minoritários .............................................. – (3 545) (3 545) – (7 872) (7 872)
Contas de regularização ............................................. (1 680) (10 815) (12 495) (7 639) (39 403) (47 042)
Total do passivo (euros) ......................... (109 268) (71 733) (181 001) (205 141) (92 733) (297 874)
2002 2001
Dólares Dólares
Outros Total Outros Total
americanos americanos
23 — Capital subscrito e reservas: tante de 168 000 euros, passando, assim, o capital social, após a
redenominação, a renominalização e o aumento, a ser de 70 000 000
Em 31 de Dezembro de 2002, o capital do Banco era representado de euros.
por 14 milhões de acções com o valor nominal de cinco euros cada, No exercício de 2000, o Banco Espírito Santo, S. A., adquiriu a
integralmente subscritas e realizadas pelo Banco Espírito Santo, S. A. totalidade do capital social do BES Investimento através de uma oferta
Em 1 de Julho de 1998, o Banco procedeu a um aumento de capital pública geral de aquisição, ao abrigo do artigo 187.º do Código dos
para 14 000 000 000$, representativos de 14 000 000 de acções, com Valores Mobiliários, realizada sobre as acções representativas do capital
o valor nominal de 1000$. social do BES Investimento, em virtude da qual o Banco Espírito
De acordo com deliberação da assembleia geral realizada em 24 de Santo, S. A., passou a deter 13 833 405 acções, correspondentes a
Março de 1999, o BES Investimento alterou a denominação do seu 98,81% do capital social e dos direitos de voto do Banco.
capital social para euros, redenominou as acções/representativas do O capital remanescente foi adquirido através de uma aquisição
mesmo, utilizando para o efeito o método padrão, nos termos e para potestativa, ao abrigo do artigo 194.º do Código dos Valores Mobiliá-
os efeitos previstos no artigo 11.º e seguintes do Decreto-Lei n.º 343/98, rios, tendo transferido o remanescente das acções do BES Investi-
de 6 de Novembro, procedeu à renominalização das acções, arredon- mento para seu nome.
dando o respectivo valor nominal para cinco euros e aumentou o A situação líquida do Banco e do consolidado, à data de 31 de
capital social, por incorporação de parte da reserva legal, no mon- Dezembro de 2002 e 2001, é detalhada como segue:
(Em milhares de euros)
Banco Consolidado
O Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, aplicável às insti- do lucro líquido do Banco em 2002, deverá ser afecto àquela reserva
tuições de crédito e sociedades financeiras, exige a constituição de legal em 2003, o valor aproximado de 60 000 euros.
uma reserva legal mediante a retenção de 10% dos lucros líquidos anuais A rubrica de outras reservas encontra-se deduzida dos montantes
até à concorrência do capital. Tanto a reserva legal como o prémio de goodwill, conforme a política contabilística que está descrita na
de emissão não podem ser distribuídos, apenas podendo ser utilizados nota n.º 2, alínea b), nos seguintes montantes, expressos em milhares
para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Em função de euros:
2002 2001
24 — Interesses minoritários:
2002 2001
ESSI, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S. A. ..................................... 5 058 760 5 960 907
Estes valores, correspondem aos contravalores em euros da participação do accionista minoritário no BES Investimento Brasil [v. nota
n.º 1, alínea b)] detida pela ESSI, SGPS, S. A.
25 — Rubricas extrapatrimoniais:
Esta rubrica é analisada como segue:
Banco Consolidado
Passivos eventuais:
Garantias e avales prestados:
Papel comercial ........................................................................................... 91 750 71 629 88 628 71 629
Garantias prestadas ...................................................................................... 17 193 5 443 17 193 5 443
Activos dados em garantia .......................................................................... 26 600 29 200 26 600 29 200
Compromissos:
Linhas de crédito irrevogáveis residentes:
Tomada firme de títulos ainda não emitidos .................................................. 2 653 9 070 2 653 9 070
Outros compromissos irrevogáveis ................................................................. 83 514 43 799 165 930 71 666
A rubrica de passivos eventuais — garantias e avales prestados — para utilização de linhas de crédito que geralmente têm associado
activos dados em garantia corresponde a títulos da carteira própria prazos fixos, ou outras cláusulas de expiração, e requerem o paga-
do Banco destinados a colateralizar uma linha de crédito irrevogável mento de uma comissão. Os compromissos do Banco com linhas de
junto do Banco de Portugal, no âmbito do Sistema de Pagamentos e crédito estão na sua maioria condicionados à manutenção pelo cliente
Grandes Transferências (SPGT), e títulos dados em garantia ao Sistema de determinados parâmetros, à data de utilização dessa facilidade.
de Indemnização aos Investidores (SII), sendo apresentados ao res- Dado que relativamente a muitos dos compromissos assumidos e
pectivo valor nominal (v. nota n.º 7). garantias prestadas pelo Banco não se espera que venham a ser con-
As garantias emitidas pelo Banco, são passivos eventuais uma vez cretizados, os valores acima não representam necessariamente requi-
que garantem o cumprimento perante terceiros das obrigações dos seus sitos futuros de liquidez.
clientes no caso de estes falharem os compromissos assumidos. Os As rubricas de garantias recebidas, compromissos assumidos por
compromissos, na generalidade, são acordos contratuais de curto prazo terceiros e cstódia de valores são apresentadas de seguida:
Banco Consolidado
Instrumentos financeiros derivados com risco extrapatrimonial: Os valores nocionais dos contratos de derivados são a base para o
cálculo dos juros e de outros pagamentos associados. Para a maior
No decurso da sua actividade, o Banco utiliza uma variedade de parte dos derivados, operações de permuta de taxa de juro, operações
instrumentos financeiros derivados com risco extrapatrimonial para de permuta de moeda e de taxa de juro, operações de fixação de taxa
efeitos de negociação, por forma a gerir a sua exposição a flutuações de juro a prazo, futuros e opções de moeda e de taxa de juro, o valor
nas taxas de juro e de câmbio e nos preços de acções, e ainda para nocional do contrato representa a base em que os fluxos de caixa são
satisfazer as necessidades financeiras dos seus clientes. trocados, e não a exposição efectiva a uma perda, que normalmente
Os instrumentos financeiros derivados, transaccionados através da seria mais baixa que o valor nocional.
sede do Banco em Lisboa, da sua filial na Irlanda e subsidiárias do A grande maioria dos contratos de operações de fixação de taxa de
Brasil, representam contratos onde os pagamentos são feitos à, ou juro são realizados com entidades financeiras sujeitas a regulamen-
pela, contraparte baseados em taxas de juro específicas e em termos tação, dentro de limites de contraparte previamente definidos, e com
predeterminados pelo contrato. vencimento a seis meses. Os valores de mercado dos instrumentos
Esses instrumentos financeiros, derivados e sobre câmbios, envol- financeiros derivados e sobre câmbios, intra e extra balanço, bem como
vem em várias medidas risco de crédito, risco de mercado e risco de os prazos residuais das operações, encontram-se resumidos nos qua-
liquidez. dros seguintes:
(Em milhares de euros)
Banco
2002 2001
Equity/index swap:
Negociação .............................................. 143 094 (18) (18) 3 432 125 533 (205) (205) 2 620
Cobertura ................................................. 15 387 – – 478 21 071 – – 498
Banco
2002 2001
Contratos de opção:
Negociação:
Opções compradas — OTC:
De moeda ............................................ – – – – – – – –
De taxa de juro — swaption ............... – – – – – – – –
De cotações ......................................... – – – – 1 625 (3) – –
Cobertura:
Opções vendidas — OTC:
De cotações ......................................... – – – – 499 (231) (21) –
De taxa de juro — swaptions .............. – – – – 10 000 (1) – –
Consolidado
2002 2001
Consolidado
2002 2001
Equity/index swap:
Negociação .............................................. 120 577 (117) (117) 3 333 103 624 317 317 2 620
Cobertura ................................................. 11 731 (121) (51) 235 19 341 (738) – 58
Contratos de opção:
Negociação:
Opções compradas — OTC:
De moeda ............................................ – – – – – – – –
De taxa de juro — swaption ............... – – – – – – – –
De cotações ......................................... 23 838 212 212 212 29 991 5 024 3 319 5 024
Cobertura:
Opções vendidas — OTC:
De cotações ......................................... – – – – 499 (231) (21) –
De taxa de juro — swaptions .............. – – – – 10 000 (1) – –
Banco
2002 2001
Até três De três meses De um ano Mais de Até três De três meses De um ano Mais de
Total Total
meses a um ano a cinco anos cinco anos meses a um ano a cinco anos cinco anos
Compra ................................................................................ 22 290 84 808 – – 107 098 127 602 71 769 – – 199 371
Venda ................................................................................... 23 803 78 760 – – 102 562 128 077 72 606 – – 200 683
Negociação .......................................................................... 17 686 218 864 810 061 37 600 1 084 212 581 541 522 693 855 508 78 800 2 038 542
Cobertura ............................................................................. 12 000 1 536 41 341 – 54 876 2 589 13 067 18 790 – 34 446
Equity/Index swap:
Negociação .......................................................................... – 42 509 100 586 – 143 094 12 500 16 041 96 992 – 125 533
Cobertura ............................................................................. – – 15 387 – 15 387 – – 21 071 – 21 071
Banco
2002 2001
Até três De três meses De um ano Mais de Até três De três meses De um ano Mais de
Total Total
meses a um ano a cinco anos cinco anos meses a um ano a cinco anos cinco anos
Opções vendidas:
De taxa de juro ............................................................... 38 142 – – – 38 142 1 643 385 357 509 – – 2 000 894
Opções vendidas:
De taxa de juro — Swaption .......................................... – – – – – – – – – –
De cotações ..................................................................... – – – – – – – – – –
Cobertura:
Opções vendidas:
De cotações ..................................................................... – – – – – 499 – – – 499
De taxa de juro — Swaption .......................................... – – – – – – 10 000 – – 10 000
Opções compradas:
De cotações ..................................................................... – – – – – 499 – – – 499
21 932-(83)
floors):
Negociação:
Compra ............................................................................ 104 200 306 232 417 479 20 000 847 911 – 655 832 848 384 35 000 1 539 216
Venda ............................................................................... 4 200 617 344 400 400 25 000 1 046 944 – 721 191 1 066 635 40 000 1 827 826
21 932-(84)
(Em milhares de euros)
Consolidado
2002 2001
Até três De três meses De um ano Mais de Até três De três meses De um ano Mais de
Total Total
meses a um ano a cinco anos cinco anos meses a um ano a cinco anos cinco anos
Equity/Index swap:
Negociação .......................................................................... – 42 368 78 210 – 120 577 12 500 16 040 75 084 – 103 624
Cobertura ............................................................................. – – 11 731 – 11 731 – 4 270 15 071 – 19 341
Consolidado
2002 2001
Até três De três meses De um ano Mais de Até três De três meses De um ano Mais de
Total Total
meses a um ano a cinco anos cinco anos meses a um ano a cinco anos cinco anos
Opções vendidas:
De taxa de juro ............................................................... 44 998 – – – 44 998 1 643 385 357 509 – – 2 000 894
Opções vendidas:
De taxa de juro — Swaption .......................................... – – – – – – – – – –
De cotações ..................................................................... – – 23 838 – 23 838 – – 28 366 – 28 366
Cobertura:
Opções vendidas:
De cotações ..................................................................... – – – – – 499 – – – 499
De taxa de juro — Swaption .......................................... – – – – – – 10 000 – – 10 000
Opções compradas:
De cotações ..................................................................... – – 3 843 – 3 843 5 072 – – – 5 072
21 932-(85)
floors):
Negociação:
Compra ............................................................................ 104 200 306 232 417 479 20 000 847 911 – 655 832 848 384 35 000 1 539 216
Venda ............................................................................... 4 200 617 344 400 400 25 000 1 046 944 – 721 191 1 066 635 40 000 1 827 826
21 932-(86) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
2002 2001
Espírito Espírito
Partici- Santo Partici- Santo
Coligadas Total Coligadas Total
padas Internacional padas Internacional
Holdings Holdings
Activo:
Disponib. à vista sobre instit. de crédito – – 215 215 – – 615 615
Outros créditos sobre instit. de crédito ...... – 26 507 11 000 37 507 – 33 995 13 979 47 974
Obrigações e outros títulos de rend. fixo – 1 810 37 034 38 844 – 2 991 63 302 66 293
Créditos sobre clientes ............................ – 28 3 735 3 763 22 – 3 964 3 986
Outros activos ......................................... 3 036 106 992 2 710 112 738 444 107 703 2 756 110 903
Contas de regularização ........................... 8 145 905 9 927 155 832 – 8 699 4 853 13 552
................................................................ 3 044 281 242 64 621 348 899 486 153 388 89 469 243 323
Passivo:
Débitos para com instituições de crédito – 84 679 195 046 279 725 – 118 252 178 269 296 521
Débitos para com clientes ....................... 7 33 895 77 33 979 9 26 526 45 26 580
Contas de regularização ........................... – 137 067 21 086 158 153 – 218 486 704
................................................................ 7 255 641 216 209 471 857 9 144 996 178 800 323 805
Proveitos:
Juros e proveitos equiparados ................. – 2 449 1 693 4 142 – 2 891 7 712 10 603
Rendimento de títulos ............................. – – – – – 7 433 458 7 891
Comissões ................................................ – 590 1 191 1 781 – 35 133 168
Lucros em operações financeiras ............ – 5 698 32 524 38 222 – – 38 019 38 019
Outros proveitos ..................................... – – – – 2 – 1 021 1 023
................................................................ – 8 737 35 408 44 145 2 10 359 47 343 57 704
Custos:
Juros e custos equiparados ....................... – 5 207 6 008 11 215 – 4 455 22 769 22 224
Prejuízos em operações financeiras ........ – 6 576 39 721 46 297 – – 38 781 38 781
Outros gastos administrativos ................. – 954 11 000 11 954 – 249 16 548 16 797
Provisões ................................................. – – – – – – – –
................................................................ – 12 737 56 729 69 466 – 4 704 78 098 82 802
Rubricas extrapatrimoniais:
Garantias prestadas .................................. – 3 188 4 226 7 414 – 60 7 486 7 546
Garantias recebidas .................................. – – – – – – 56 679 56 679
Compromissos ......................................... – – 2 604 2 604 – 25 500 6 235 31 735
Operações cambiais a prazo .................... – 8 963 – 8 963 – 11 347 – 11 347
Oper. de permuta de divisas (cur. swaps) – 3 290 3 571 6 861 – 3 915 159 708 163 623
Cross currency and IRS .......................... – 44 204 14 500 58 704 – 62 528 – 62 528
Equity/index swaps .................................. – 30 034 9 932 39 966 – 33 409 49 815 83 224
Asset swap ............................................... – – – – – – 10 000 10 000
Oper. de permuta de taxas de juro (IRS) – – – – – 62 445 773 105 835 550
Contratos de garantia de taxa de juro (inte-
rest rates caps and floors) .................. – – 20 454 20 454 – – 310 558 310 558
................................................................ – 89 679 55 287 144 966 – 199 204 1 373 586 1 572 790
Nas contas consolidadas do Banco existem ainda outros saldos com empresas do Grupo BES na rubrica de outros activos no valor de 2 524 000 euros
(2001: 2 524 000 euros) relativos a suprimentos concedidos à Espírito Santo Capital e 3 155 000 euros (2001: 3 155 000 euros) relativos a supri-
mentos concedidos à Benito y Monjardin.
Portugal:
Juros e proveitos equiparados ......................................................................... 21 868 31 285 19 758 31 285
Rendimento de títulos ..................................................................................... 1 237 950 1 337 1 033
Comissões ........................................................................................................ 13 335 29 858 12 745 29 858
Lucros em operações financeiras .................................................................... 197 628 231 332 191 643 231 332
Outros proveitos de exploração ...................................................................... 22 190 17 493 22 190 17 493
Resultados em empresas associadas e em filiais excluídas de consolidação .......... – – – 69
.................................................................................................................... 256 258 310 918 247 673 311 070
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(87)
Banco Consolidado
Estrangeiro:
Irlanda:
Brasil:
Bélgica:
A rubrica de estrangeiro — Irlanda — Rendimento de títulos, para o Banco, corresponde aos dividendos recebidos, durante o mês de Dezem-
bro, da ES Investment pia, na sequência da aprovação das suas contas, para o exercício que findou em 30 de Novembro de 2002.
28 — Resultado financeiro:
Banco Consolidado
O incremento da margem financeira verificada em 2002, para o consolidado, é originada pela actividade no Brasil, conforme referido no
relatório de gestão apresentado em anexo.
21 932-(88) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Banco Consolidado
Em 31 de Dezembro de 2002 e 2001 o número médio de colaboradores ao serviço do Banco e das empresas objecto de consolidação,
encontrava-se decomposto pelas seguintes categorias:
Banco Consolidado
Administração ..................................................................................................... 5 5 11 9
Direcção .............................................................................................................. 63 64 92 86
Chefias ................................................................................................................ 20 26 21 27
Técnicos .............................................................................................................. 25 20 60 51
Administrativos ................................................................................................... 16 20 35 32
Auxiliares ............................................................................................................ 4 3 4 3
O montante das remunerações atribuídas durante os exercícios de 2002 e 2001 aos membros dos órgãos de administração e fiscalização foi
o seguinte:
Banco Consolidado
Os créditos concedidos a membros dos órgãos de administração são os que resultam dos benefícios sociais previstos no Acordo Colectivo de
Trabalho Vertical para o Sector Bancário, ascendendo em 31 de Dezembro de 2002 a cerca de 164 000 euros (2001: 132 000 euros).
30 — Resultados de comissões:
O valor desta rubrica é composto por:
Banco Consolidado
Proveitos de comissões:
Garantias prestadas .......................................................................................... 202 124 202 124
Compromissos perante terceiros ..................................................................... 960 – 378 –
Por operações cambiais de taxa de juro e sobre cotações .............................. 2 216 17 205 2 210 17 350
Por operações realizadas com títulos .............................................................. 3 298 8 458 3 692 9 055
Outras comissões ............................................................................................. 6 659 4 071 7 447 4 658
A rubrica de proveitos de comissões — outras comissões regista os valores de comissões relacionadas com operações de crédito.
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(89)
Banco Consolidado
O decréscimo dos resultados em operações financeiras verificado em 2002, para o consolidado, é originado pela actividade no Brasil, con-
forme referido no relatório de gestão apresentado em anexo.
Ganhos extraordinários:
Mais-valias realizadas na venda de imobilizações financeiras ....................... 38 221 38 221
Mais-valias realizadas na venda de imobilizações corpóreas ........................ 8 18 8 18
Mais-valias realizadas na venda de outros activos ........................................ – – – 474
Outros ganhos extraordinários e de exercícios anteriores ............................ – 449 52 542
...................................................................................................................... 46 688 98 1 255
Perdas extraordinárias:
Menos-valias realizadas no abate de imobilizações corpóreas ...................... – 794 – 794
Menos-valias realizadas na venda de imobilizações financeiras .................... – 911 – 911
Outras perdas extraordinárias e de exercícios anteriores .............................. 9 22 9 499
...................................................................................................................... 9 1 727 9 2 204
Resultados extraordinários ............................................................................. 37 (1 039) 89 (949)
21 932-(90) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
34 — Impostos sobre os lucros: O referido montante foi registado numa conta de balanço, como
valor a receber do Estado, na medida em que as liquidações adicionais
O Banco e as subsidiárias em Portugal estão sujeitos a tributação de IRC supra referidas estão reclamadas e, em alguns casos, foram
em sede de imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC) objecto de recurso hierárquico, após o indeferimento da reclamação
e à correspondente derrama. graciosa. Actualmente as reclamações e os recursos estão a ser apre-
As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal do ciados pelas instâncias competentes.
Banco durante um período de quatro anos, podendo por isso resultar, O conselho de administração está convicto de que a resolução des-
devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações tas contingências no futuro não terá efeitos significativos na posição
adicionais relativamente aos exercícios ainda sujeitos a possível revisão. financeira do Banco.
Durante o ano de 2002, o Banco efectuou o pagamento das liqui- A reconciliação entre o lucro contabilístico e o lucro tributável, a
dações adicionais de IRC referentes aos anos de 1994, 1995 e 1996 estimativa de impostos sobre os lucros e os impostos sobre os rendi-
num montante de 705 000 euros, ao abrigo do regime especial de mentos pagos, com referência aos exercícios de 2002, 2001 e 2000,
regularização de dívidas, previsto no Decreto Lei n.° 248-A/02. analisam-se como segue:
(Em milhares de euros)
Excesso de estimativa de imposto sobre lucros do período anterior ....................................... – (234) (659)
Benefícios fiscais em títulos e rendimentos de participações no estrangeiro (i) ..................... (3 285) (7 509) (3 068)
Correcção por crédito de imposto por dupla tributação económica ........................................ – 217) 38)
Despesas de representação e com viaturas não aceites fiscalmente ......................................... 219) 226) 79)
Provisão para impostos diferidos (ii) ........................................................................................ – – 1 526)
Excesso de amortizações ........................................................................................................... 28) 32) 30)
Ajustamentos relativos a instrumentos financeiros derivados (iii) ........................................... 5 055) 4 195) (4 336)
Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas a um regime privilegiado (artigo 60.º) 2 048) – –
Variação patrimonial negativa (iv) ........................................................................................... – – (2 205)
Outros ........................................................................................................................................ 701) (423) 550)
Prejuízo fiscal 1997 .................................................................................................................. – (703) –
Estimativa de impostos sobre lucros registada em custos ............................................................ 2 636) 73) 5 100)
Impostos sobre lucros (a pagar)/a recuperar (v. nota n.º 18 /nota n.º 13) .................................. (2 528) 3 660) (1 123)
(i) Referem-se essencialmente aos benefícios associados aos resultados da subsidiária ES Investment, sujeitos em Portugal a imposto sobre o rendimento apenas em 5%,
tendo por base o acordo de dupla tributação.
(ii) De acordo com a instrução n.º 10/2000 do Banco de Portugal, de 17 de Abril de 2000 [v. nota n.º 2, alínea n)].
(iii) De acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º 257-B/96, de 31 de Dezembro.
(iv) Previsão da distribuição de resultados a colaboradores;
(v) Determinada com base na taxa de imposto sobre o rendimento de 32% e na derrama de 10%.
O montante estimado de impostos sobre o rendimento a pagar em A ES Investimentos está sujeita a uma taxa de imposto sobre o
exercícios futuros resultante de diferenças temporais entre os resulta- rendimento de 34% (imposto de renda: 25%; contribuição social: 9%).
dos contabilísticos e os resultados tributáveis decorrente de operações
com instrumentos financeiros derivados fora de mercados organiza- O Conselho de Administração: Ricardo Espírito Santo Silva Salgado,
dos, ascende em 31 de Dezembro de 2002 a 163 000 euros (2001: presidente — Manuel António Ribeiro Serzedelo de Almeida (encontra-
1 832 000 euros), encontrando-se totalmente provisionado (v. nota -se suspenso das suas funções de administrador do Banco Espírito Santo
n.º 20). de Investimento, na sequência do pedido de suspensão temporária por si
O imposto sobre o rendimento das contas consolidadas detalha-se apresentado ao presidente do conselho fiscal em 24 de Janeiro de 2003),
como segue: vice-presidente — José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi, vice-presi-
dente — Duarte José Borges Coutinho Espírito Santo Silva, vogal —
2002 2001 António Espírito Santo Silva Salgado, vogal — Bernard M. Basecqz,
vogal — Ulrich Grete, vogal — Rafael Caldeira de Castel-Branco
Valverde, vogal — Manuel de Magalhães Villas-Boas, vogal — Christian
Banco Espírito Santo de Investimento, S. A. ..... 2 636 73 Georges Jacques Minzolini, vogal — Bernardo Ernesto Simões Moniz
ESSI, SGPS ....................................................... 257 231 da Maia, vogal — Francisco Ravara Cary, vogal — José Manuel
ESSI Comunicações, SGPS ............................... 2 11 Pinheiro Espírito Santo Silva, vogal — Mário da Silveira Teixeira Júnior,
ESSI Investimentos, SGPS ............................... 5 1 vogal — Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto, vogal. —
ES Investment .................................................. 393 677 O Director do Departamento de Contabilidade, (Assinatura ilegível.)
Espírito Santo Investimentos .......................... 1 518 1 588
informação financeira contida no relatório de gestão e nas demons- contas do conselho fiscal do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A.,
trações financeiras anexas do exercício findo em 2002. Dezembro. apresentar o seu relatório anual sobre a fiscalização efectuada no
31, do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A., as quais compre- exercício de 2002.
endem: o balanço 31 de Dezembro de 2002 (que evidencia um total
de 650 215 milhares de euros e um total de capital próprio de 107 311 2 — No ano anterior procedemos, igualmente, ao exame das de-
milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 603 milhares de monstrações financeiras, e elaborámos a respectiva certificação legal
euros) as demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e das contas.
a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data,
e os correspondentes anexos. 3 — Os nossos exames foram efectuados de acordo com as Nor-
mas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos
2 — Responsabilidades. — É da responsabilidade do conselho de Revisores Oficiais de Contas, através de testes z verificação dos re-
administração do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A: gistos e dos documentos de contabilidade que considerámos necessári-
os nas circunstâncias.
a) A preparação de demonstrações financeiras que apresentem de
forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Banco Espírito 4 — Procedemos à conferência dos valores patrimoniais da em-
Santo de Investimento, S.A., o resultado das suas operações e os fluxos presa e através do método da amostragem constatámos que foram
de caixa; seguidos os procedimentos contabilísticos geralmente aceites.
b) A informação financeira histórica, que seja preparada de acordo
com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja com- 5 — Os critérios valorimétricos adoptados nas operações patri-
pleta, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido moniais foram aplicados de um modo consistente e uniforme em re-
pelo Código dos Valores Mobiliários; lação ao exercício anterior e, concretamente:
c) A adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;
d) A manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; 5.1 — Títulos de negociação — Com objectivo de venda num
e) A informação de qualquer facto relevante que tenha influencia- prazo inferior a seis meses:
do a sua actividade, posição financeira ou resultados.
a) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizados
3 — A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação ao valor da última cotação de mercado ou ao custo de aquisição (bi-
financeira contida nos documentos de prestação de contas acima refe- lhetes do Tesouro), acrescido dos juros decorridos e não cobrados;
ridos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, b) Acções e outros títulos de rendimento variável são registados
objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliá- ao valor de mercado ou, na sua ausência, ao menor dos valores de
rios, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente aquisição ou valor estimado de realização.
baseado no nosso exame.
5.2 — Títulos de investimento — Com objectivo de venda por
4 — Âmbito. — O exame a que procedemos foi efectuado de acordo prazo superior a seis meses:
com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da
Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo a) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo são registados ao
seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segu- custo de aquisição.
rança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de b) Acções e outros títulos de rendimento variável são registados
distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame ao custo de aquisição ou ao valor estimado de realização, dos dois o
incluiu: menor.
A verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias 5.3 — Participações e partes de capital em empresas coligadas:
e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação
das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo conselho As participações financeiras são registadas nas contas individuais
de administração, utilizadas na sua preparação; pelo respectivo custo de aquisição. As desvalorizações de valor signi-
A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas ficativo e com carácter permanente, identificadas nas participações
adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; detidas, são provisionadas.
A verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação 5.4 — As provisões para crédito vencido, cobrança duvidosa, risco
das demonstrações financeiras; país e para riscos gerais de crédito estão constituídas segundo critéri-
A apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, os de prudência, nos termos do aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal;
actual, clara, objectiva e lícita. 5.5 — As provisões para menos valias latentes em participações
financeiras foram constituídas ao abrigo, do recente, aviso n.º 4/2002,
5 — O nosso exame abrangeu ainda a verificação: que entrou em vigor em 30 de Junho de 2002.
a) Da concordância da informação financeira constante do relatório 6 — No âmbito do Acordo Colectivo de Trabalho do sector ban-
de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. cário, o Banco Espírito Santo de Investimento, S. A., aderiu a um
fundo de pensões e assumiu o compromisso de conceder aos seus
6 — Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base empregados, ou às suas famílias, prestações pecuniárias a título de
aceitável para a expressão da nossa opinião. reforma por velhice, invalidez e sobrevivência.
As responsabilidades com pensões de reforma são calculadas com
7 — Opinião. — Em nossa opinião, as referidas demonstrações base em estudos actuariais.
financeiras apresentam de forma verdadeira é apropriada, em todos É intenção do Banco obter estudos actuariais periódicos de forma
os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banco a actualizar as responsabilidades assumidas nesta área e, eventualmente,
Espírito Santo de Investimento, S. A., em 2002. Dezembro. 31,o validar os pressupostos utilizados.
resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo
naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geral- 7 — Analisámos a movimentação ocorrida nas contas do activo
mente aceites em Portugal para o sector bancário e a informação imobilizado corpóreo e incorpóreo e consideramos correcto o valor
nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. de contabilização das aquisições, transferências e abates.
Verificámos que a depreciação é calculada segundo o método das
Lisboa, 14 de Março de 2003. — Amável Calhau, Ribeiro da Cunha quotas constantes e que as taxas de amortização aplicadas estão de
e Associados — Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, represen- acordo com os limites legalmente estabelecidos.
tada por José Maria Ribeiro da Cunha.
8 — Em resultado do desempenho das nossas funções emitimos a
certificação legal das contas, sem reserva e sem ênfase, que deve ser
Relatório da sociedade de revisores apreciada conjuntamente com este relatório.
oficiais de contas (contas individuais)
Lisboa, 14 de Março de 2003. — Amável Calhau, Ribeiro da Cunha
1 — Nos termos do n.º 1 do artigo 452.º do Código das Sociedades e Associados — Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, represen-
Comerciais vem esta sociedade, na qualidade de vogal revisor oficial de tada por José Maria Ribeiro da Cunha.
21 932-(92) Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007
Relatório e parecer do conselho fiscal conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado conso-
(contas individuais) lidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados;
b) A informação financeira histórica, que seja preparada de acordo
1 — Nos termos legais e estatutários e no desempenho das suas com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja com-
funções o conselho fiscal do Banco Espírito Santo de Investi- pleta, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo
mento, S. A., examinou o relatório do conselho de administração, o Código dos Vaiores Mobiliários;
balanço, a demonstração dos resultados por naturezas e por funções, c) A adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;
a demonstração dos fluxos de caixa e os respectivos anexos, referentes d) A manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;
ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2002 e consequentemente e) A informação de qualquer facto relevante que tenha influencia-
vem submeter à vossa aprovação o seu relatório e parecer. do a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a
sua posição financeira ou resultados.
2 — O Banco Espírito Santo de Investimento cumpriu a formali-
dade legal de enviar, mensalmente, ao Banco de Portugal a situação 3 — A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação
analítica elaborada segundo as normas estabelecidas no plano de con- financeira obtida nos documentos de prestação de concas acima refe-
tas para o sector bancário, a qual foi por nós regularmente analisada. ridos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara,
objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliá-
3 — No decorrer do ano económico acompanhámos com assidui- rios, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente
dade o desenvolvimento da actividade do Banco e a sua gestão, tendo baseado no nosso exame.
recebido do conselho de administração e dos serviços todos os escla-
recimentos e apoios julgados convenientes para o cumprimento das 4 — O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as
nossas funções. Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem do
Revisores Oficiais- de Contas, as quais exigem que o mesmo seja pla-
4 — Durante o exercício em apreço, verificámos com regularidade neado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança
os livros, os registos contabilísticos e os documentos que lhes servem aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão
de suporte. isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referi-
do exame incluiu:
5 — O conselho fiscal tomou conhecimento do conteúdo do rela-
tório e da certificação legal das contas emitidos, nos termos da legis- A verificação de as demonstrações financeiras das empresas inclu-
lação em vigor, pelo vogal que exerce funções na qualidade de Revisor ídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para
Oficial de Contas, documentos estes que merecem a nossa concor- os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa
dância.
base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas cons-
6 — O relatório do conselho de administração está elaborado em tantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios
conformidade com as disposições legais, complementa as peças definidos pelo conselho de administração, utilizadas na sua prepa-
contabilísticas e põe em relevo os aspectos de maior importância da ração:
sua gestão. A verificação das operações de consolidação e da aplicação do
método da equivalência patrimonial e do método integral;
7 — Em nossa opinião, o balanço, a demonstração dos resultados A apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adop-
e o respectivo anexo representam adequadamente o património soci- tadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
al bem como os resultados referentes ao exercício de 2002. A verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
A apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresen-
8 — Com base no relatório exposto, somos de parecer:
tação das demonstrações financeiras;
1.º Que sejam aprovados o relatório do conselho de administração A apreciação se a informação financeira consolidada é completa,
e as contas, tal como são apresentadas, referentes ao exercício de 2002; verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
2.º Que seja aprovada a proposta de aplicação de resultados.
3.º Que seja aprovado um voto de louvor e confiança ao conselho 5 — O nosso exame abrangeu ainda a verificação:
de administração pela forma criteriosa e eficaz como geriu os negó-
cios do Banco. a) Da concordância da informação financeira consolidada constante
do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de
Lisboa, 14 de Março de 2003. — O Conselho Fiscal: Bernardo contas.
Leite Faria Espírito, presidente — Tito Manuel das Neves Magalhães
Basto — Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados — Sociedade 6 — Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base
de Revisores Oficiais de Contas, representada por José Maria Ribeiro aceitável para a expressão da nossa opinião.
da Cunha.
7 — Opinião. — Em nossa opinião, as referidas demonstrações
financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropria-
Certificação legal das contas da, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição finan-
e relatório de auditoria (contas consolidadas) ceira consolidada do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A., em
31 de Dezembro de 2002, o resultado consolidado das suas operações
1 — Introdução. — Nos termos da legislação aplicável, apresenta- e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em
mos a certificação legal das contas e relatório de auditoria sobre a conformidade com os princípios coutabilísticos geralmente aceites em
informação financeira contida no relatório de gestão e nas demons- Portugal para o sector bancário e a informação nelas constante é
trações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de completa, verdadeira, actual clara, objectiva e lícita.
Dezembro de 2002, do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A.,
as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2002, (que Lisboa, 14 de Março de 2003. — Amável Calhau, Ribeiro da Cu-
evidencia um total de 869 948 milhares de euros e um total de capital nha e Associados — Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, re-
próprio de 156 520 milhares de euros, incluindo um resultado líquido presentada por José Maria Ribeiro da Cunha.
de 2764 milhares de euros), as demonstrações consolidadas dos resul-
tados por naturezas e por funções e a demonstração consolidada dos
fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Relatório da sociedade de revisores
anexos. oficiais de contas contas consolidadas
2 — Responsabilidades. — É da responsabilidade do conselho de
1 — No cumprimento das disposições legais, apresentamos o nos-
administração do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A.:
so relatório sobre a acção fiscalizadora por nós efectuada ao relatório
a) A preparação de demonstrações financeiras consolidadas que de gestão e ao balanço e contas consolidadas em 31 de Dezembro de
apresentem do forma verdadeira e apropriada a posição financeira do 2002 do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A.
Diário da República, 2.ª série — N.º 147 — 1 de Agosto de 2007 21 932-(93)
2 — A nossa revisão foi efectuada de acordo com as normas e as Assim, a nossa opinião não pode ser considerada separada daquelas
recomendações, técnicas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, opiniões.
tendo procedido para o efeito a uma verificação das operações de Informamos que as contas das empresas que constituem o perímetro
consolidação e suas inerentes regularizações. da consolidação ainda não foram aprovadas pelos accionistas nas res-
pectivas assembleias gerais anuais.
3 — O nosso trabalho foi suportado pelas opiniões expressas pelos
revisores oficiais de contas ou auditores dos diferentes empresas que 4 — As empresas objecto de consolidação em 31 de Dezembro de
constituem o perímetro da consolidação. 2002, foram as seguintes:
Percen-
tagem Método
Empresa
de parti- de consolidação
cipação
Existem outras empresas, subsidiárias e associadas, que fazem parte cício findo naquela data.
da estrutura do grupo que não foram objecto de consolidação pelos
motivos de inactividade, de activos com valores imateriais e de 5 — Face ao exposto e tendo em atenção a certificação legal das
consiituição de provisões para menos valias financeiras. contas, somos de parecer:
5 — Após uma análise cuidada às operações de consolidação e ine- Que sejam aprovados o relatório de gestão consolidado, o balanço
rentes regularizações, constatámos que os activos líquidos consolidados consolidado, a demonstração consolidada dos resultados por naturezas
ascendem a 869 948 milhares de euros, os proveitos consolidados e por funções, a demonstração dos fluxos de caixa e as respectivas
ascendem a 751 014 milhares de euros e os resultados líquidos consoli- notas anexas do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A., refe-
dados foram positivos em 2764 milhares de euros. rentes ao exercício de 2002.
6 — As demonstrações financeiras consolidadas, nomeadamente o Lisboa, 14 de Março de 2003. — O Conselho Fiscal: Bernardo
balanço consolidado, a demonstração de resultados consolidados e as Leite Faria Espírito, presidente — Tito Manuel das Neves Magalhães
notas anexas consolidadas referentes ao exercício de 2002: Basto — Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados — Sociedade
de Revisores Oficiais de Contas, representada por José Maria Ribeiro
Incluem as contas do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A., da Cunha.
e ainda as das coligadas e participadas;
Foram preparadas em conformidade com as disposições cio piano
de contas para o sector bancário e com as disposições do Decreto-Lei Relatório dos auditores
n.º 36/92;
Representam de forma adequada a situação patrimonial e financeira Examinámos os balanços individual e consolidado do Banco Espí-
do Banco, tendo em consideração o exposto no ponto 3. rito Santo de Investimento, S. A., à data de 31 de Dezembro de 2002,
bem como as demonstrações individuais e consolidadas dos resultados
Lisboa, 14 de Março de 2003. — Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, as respectivas
e Associados — Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, represen- notas explicativas e anexo. O nosso exame foi realizado de acordo
tada por José Maria Ribeiro da Cunha. com as Normas Internacionais de Auditoria.
em 31 de Dezembro de 2002, bem como os resultados das suas ope- Caldeira Castel-Branco Valverde, Dr. Christian Georges Jacques Minzo-
rações e os fluxos de caixa referentes ao exercício findo nessa data, lini, Dr. Francisco Ravara Cary e Dr. Pedro Manuel de Castro Simões
em conformidade com os princípios contabilisticos geralmente acei- Ferreira Neto, bem como todos os membros efectivos do conselho fiscal,
tes em Portugal para o sector bancário, conforme nota n.º 2. a saber: Dr. Bernardo Leite de Faria Espirito Santo, Dr. Tito Manuel
das Neves Magalhães Basto e o Dr. José Maria Cunha e Rego Ribeiro
Ênfase: da Cunha em representação da sociedade Amável Calhau, Ribeiro da
Cunha e Associados — Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.
A nossa nomeação como auditores do Banco Espírito Santo de O presidente da mesa da assembleia geral abriu a sessão saudando
Investimento, S. A., ocorreu em, Julho de 2002, para efectuar uma todos os presentes e tendo começado por explicar que a presente
auditoria às demonstrações financeiras relativas ao exercício a findar reunião é realizada ao abrigo do artigo 54.º do Código das Sociedades
em 31 de Dezembro de 2002. Assim, as demonstrações financeiras Comerciais, sem observância pois das formalidades que legalmente
individuais e consolidadas referentes a 31 de Dezembro de 2001, as precedem as assembleias gerais das sociedades anónimas, ao que o
quais são apresentadas para fins comparativos em cumprimento do representante do único accionista anuiu expressamente.
Plano de Contas para o Sistema Bancário, foram objecto de auditoria Passou-se então à apreciação do primeiro ponto da ordem de tra-
efectuada por uma outra sociedade de auditores, a qual emitiu a sua balhos. Tomou a palavra o Dr. José Maria Ricciardi para fazer uma
opinião sem reservas, datada de 24 de Junho de 2002. breve resenha sobre os principais temas e acontecimentos que marcaram
a actividade do Banco durante o exercício de 2002. Como mais nin-
Lisboa, 25 de Fevereiro de 2003. — O Auditor, KPMG.
guém tivesse querido usar da palavra, foram postos à votação o rela-
tório do conselho de administração e as contas do Banco relativos ao
Acta n.º 36 da assembleia geral exercício de 2002. O relatório e as contas foram aprovados pelo
accionista único. De seguida entrou-se no ponto dois da ordem de
No dia 24 de Março de 2003, às 10 horas, teve lugar em Lisboa, trabalhos, tendo tomado a palavra o Dr. José Maria Ricciardi que, em
no Edifício Quartzo, Rua Alexandre Herculano, 38, a assembleia geral nome de todo o conselho de administração, apresentou a proposta de
do Banco Espírito Santo de Investimento, S. A., com sede neste local, aplicação de resultados aprovada em reunião do conselho de adminis-
com o capital social, integralmente realizado, de 70 milhões de euros, tração que teve lugar em 28 de Fevereiro último: «Considerando que
pessoa colectiva n.º 501385932, matriculado na Conservatória do Registo a conta de resultados do exercício apresenta a 31 de Dezembro de 2002
Comercial de Lisboa sob o n.º 57 825, para deliberar sobre a seguinte um saldo positivo de 603 045,13 euros, submete-se ao conselho de
ordem de trabalhos: administração a aprovação da seguinte proposta de aplicação de resul-
tados: (i) para o fundo de reserva legal: 60 305,13 euros; (ii) para
1 — Discutir e deliberar, aprovando, rejeitando ou modificando o distribuição de dividendos: 271 370 euros; (iii) para distribuição a
relatório do conselho de administração e o balanço e contas individuais colaboradores: 271 370 euros.» Como ninguém quis usar da palavra
do Banco, relativos ao exercício de 2002; foi a proposta apresentada colocada à votação, tendo sido aprovada
2 — Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados; pelo voto favorável do accionista único.
3 — Discutir e deliberar, aprovando, modificando ou rejeitando o De seguida entrou-se no ponto três da ordem de trabalhos, tendo
relatório de gestão consolidado e as contas consolidadas do Banco sido aprovado pelo voto favorável do único accionista o relatório do
relativos ao exercício de 2002; conselho de administração e as contas consolidadas do Banco relativos
4 — Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização ao exercício de 2002.
do Bes Investimento, nos termos previstos na alínea c) do n.º 1, do Passou-se então para o ponto quatro da ordem de trabalhos, tendo
artigo 376.º do Código das Sociedades Comerciais; o representante do accionista apresentado um voto de louvor e con-
5 — Ratificação da nomeação por cooptação do administrador fiança em favor do conselho de administração e do conselho fiscal e
Dr. Pedro Manuel de Castro Simões Ferreira Neto. a cada um dos seus membros, em particular, pelo trabalho desenvol-
vido durante o exercício de 2002.
Assumiu a presidência da mesa da assembleia geral, o Dr. Jorge Luís Por último, entrou-se no ponto cinco da ordem de trabalhos, tendo
Soromenho Gomes de Abreu, o qual foi secretariado pela Dr.ª Maria sido deliberado pelo accionista único ratificar a nomeação do vogal
Salgado Pope Almeida de Carvalho. do conselho de administração, nomeado por cooptação em reunião
À hora marcada encontrava-se presente o Dr. José Maria Espírito do conselho de administração de 6 de Dezembro de 2002, o Dr. Pedro
Santo Silva Ricciardi, em representação do único accionista da socie- Manuel de Castro Simões Ferreira Neto casado, natural da freguesia
dade: Banco Espírito Santo, S. A., titular das 14 milhões de acções de Rio de Mouro, concelho de Sintra, residente na Rua D. Pedro V, 7,
representativas da totalidade do capital social do Banco, com poderes 2.º, em Lisboa, o qual exercerá as suas funções até ao termo do man-
para participar e deliberar na presente assembleia geral nos termos da dato em curso (2001-2004). Nada mais havendo a tratar foi encerrada
carta mandadeira entregue ao presidente da mesa que, uma vez a presente assembleia geral da qual foi lavrada a presente acta que vai
rubricada por este, fica a fazer parte da documentação relativa à pre- assinada pelo presidente da mesa, pela secretária e pelo representante
sente reunião. do accionista único.
Encontravam-se ainda presentes os seguintes membros do conselho
de administração: Dr. José Maria Espirito Santo Silva Ricciardi, Dr. Rafael (Sem assinaturas.) 2003582908
DA REPÚBLICA
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