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sua origem
Por Carlos Camacho
20 de May de 2008
Uma arte marcial antes praticada secretamente na Ilha de Okinawa (sul do Japão) por
pessoas comuns que estavam proibidas de portar armas, e por isso se defendiam de
mãos vazias, fazendo uso destas, dos cotovelos, joelhos e pés.
Uma arte marcial antes praticada secretamente na Ilha de Okinawa (sul do Japão)
por pessoas comuns que estavam proibidas de portar armas, e por isso se
defendiam de mãos vazias, fazendo uso destas, dos cotovelos, joelhos e pés.
Haviam três principais núcleos de "Te" (mãos) em Okinawa. Estes núcleos eram as
cidades de Shuri, Tomari e Naha. Conseqüentemente os três estilos básicos antes
de receberem os nomes mencionados na tabela acima, tornaram-se conhecidos
como Shuri-Te, Tomari-Te e Naha-Te.
Tomari-te
Naha-te
Seisho Arakaki Kanryo Higashionna Chojun Miyagi
Miyagi também foi à China para estudar. Mais tarde ele desenvolveu o
estilo conhecido hoje por Goju-Ryu.
Este nome manteve-se, até por volta de 1936, até que, com o evento
do "conflito sino-nipônico" (Guerra entre a China e o Japão) foi criada
a palavra "Karate" (mãos vazias) e um grande mestre da época,
Gichin Funakoshi, considerado o Pai do Karate moderno, criador do
estilo Shotokan, adotou esta palavra para substituir a denominação do
Okinawa-Te, permanecendo então até nossos dias como Karate.
Gichin Funakoshi
Masutatsu Oyama
OUTROS
História do Karate
Originalmente a palavra caratê era escrita com os ideogramas ("mãos vazias") se
referindo à dinastia chinesa Tang ou, por extensão, a mão chinesa, refletindo a
influência chinesa nesse estilo de luta.
O caratê é provavelmente uma mistura de uma arte de luta chinesa levada a Okinawa
por mercadores e marinheiros da província de Fujian com uma arte própria de Okinawa.
Os nativos de Okinawa chamam este estilo de Okinawa-te ("mão de Okinawa"). Os
estilos de caratê de Okinawa mais antigos são o Shuri-te, o Naha-te e o Tomari-te,
assim chamados de acordo com os nomes das três cidades em que eles foram criados.
Em 1820 Sokon Matsumura fundiu os três estilos e criou o estilo shorin (pronuncia
japonesa para a palavra chinesa shaolin), que é também a pronúncia dos
ideogramas("pequeno" e "bosque"). O nome shorin foi dado posteriormente, por
Choshin Chibana, ao estilo idealizado pelo mestre Mastumura. Entretanto os próprios
estudantes de Matsumura criaram novos estilos adicionando ou subtraindo técnicas ao
estilo original. Gichin Funakoshi, um estudante de um dos discípulos de Matsumura,
chamado Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu e popularizou o caratê nas ilhas
principais do arquipélago japonês.
Como muitas das artes marciais praticadas no Japão, o caratê fez a sua transição para o
karate-do no início do século XX. O do em karatê-do significa caminho, palavra que é
análoga ao familiar conceito de tao. Como foi adotado na moderna cultura japonesa, o
caratê está imbuído de certos elementos do zen budismo, sendo que a prática do caratê
algumas vezes é chamada de “zen em movimento”. As aulas frequentemente começam
e terminam com curtos períodos de meditação. Também a repetição de movimentos,
como a executada no kata, é consistente com a meditação zen pretendendo maximizar o
autocontrole, a atenção, a força e velocidade, mesmo em condições adversas. A
influência do zen nesta arte marcial depende muito da interpretação de cada instrutor.