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CURSO DE ENGENHARIAS
Aracaju/Se
Abril, 2021
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FAGNER LUAN OLIVEIRA NASCIMENTO
GUSTAVO BELLI RAMALHO
JOÃO VITOR DE SANTANA OLIVEIRA
LUCIANO SANTOS MARIA
OLIVER MATHAEUS SANTOS SOUZA
Aracaju/Se
Abril, 2021
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................4
2.1 CARACTERIZAÇÃO DE UM PROCESSO PRODUTIVO................................................5
2.2 MATÉRIA-PRIMA PARA A PRODUÇÃO DA CACHAÇA...............................................7
2.3 ETAPAS DE PRODUÇÃO DE UMA CACHAÇA ARTESANAL......................................8
2.3.1 Processamento e Moagem.........................................................................................8
2.3.3 Fermentação.................................................................................................................9
2.3.4 Destilação....................................................................................................................10
2.3.5 Armazenamento.........................................................................................................12
2.3.6 Envelhecimento..........................................................................................................12
2.3.7 Engarrafamento..........................................................................................................12
3 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................................13
3.1 Detalhamento dos Investimentos..................................................................................15
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................16
5 REFERÊNCIAS..........................................................................................................................17
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1 INTRODUÇÃO
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Para ter sucesso na criação e produção, foi feito uma análises
aprofundada do empreendimento e o que deve ser feito. O foco da cachaça
artesanal gogo de araponga é fabricar uma cachaça pura, não uma cachaça padrão
como as que vemos no mercado onde o intuito é misturar e fazer drinks
Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivos, identificar qual a
melhor cana de açúcar a ser utilizada no processo de fabricação da cachaça, temos
também que pensar como é feito o processo de moenda e filtragem, a fermentação
e a destilação da cachaça para depois de pronta conseguir identificar como faremos
para armazenar e envelhecer toda a cachaça pronta para venda, depois de pronta,
envelhecida, engarrafada e rotulada é só direcionar para que o comprador tenha em
mãos o produto final que foi pensado em melhor atender o cliente que gosta de
saborear uma boa cachaça.
2 REVISÃO DE LITERATURA
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Para uma estratégia de fluxo contínuo Liker (2007), menciona a necessidade
da existência de alguns critérios básicos para que o fluxo aconteça de forma
uniforme, são eles:
A cana de açúcar é um vegetal de origem asiática que foi trazido para o Brasil
pelos portugueses na primeira década do século XVI. A cultura da cana
desenvolveu-se com sucesso no nordeste brasileiro. Nesta região o clima era ideal
para o seu cultivo por apresentar duas estações distintas, uma quente e úmida para
proporcionar a germinação e desenvolvimento vegetativo, e uma estação fria e seca,
que promove a maturação e consequente acúmulo de sacarose nos colmos.
Atualmente, os maiores produtores de cana de açúcar são Brasil, Índia, Cuba,
México e China. O cultivo da cana de açúcar destaca-se como uma importante
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atividade socioeconômica em função da múltipla utilização, podendo ser empregada
in natura, sob a forma de forragem, para alimentação animal, ou ainda como
matéria-prima para a fabricação de rapadura, açúcar mascavo, melado e 7 cachaça
(LANDELL, 2010). As espécies de cana de açúcar utilizadas na produção de
cachaça são inúmeras e atualmente estão disponíveis muitas espécies resultantes
de cruzamentos (MAIA et al., 1995). Dentre as espécies conhecidas, as mais
utilizadas na produção da bebida são aquelas que apresentam um alto teor de
açúcar e facilidade de fermentação do caldo. (AMPAQ, 2010).
O plantio da cana de açúcar exige solo leve, sem excesso de umidade e rico
em matéria orgânica. O plantio pode ser feito em duas épocas do ano, entre os
meses de outubro-novembro e entre janeiro e março. A primeira não é a época mais
recomendada, e é somente indicada em casos de necessidade urgente de matéria
prima. Plantios efetuados nessa época propiciam menor produtividade agrícola e
expõem a lavoura à maior incidência de ervas daninhas, pragas e assoreamento dos
sulcos, retardando a colheita. O plantio entre janeiro e março é o mais recomendado
tecnicamente. Em regiões mais quentes, como o norte de Minas Gerais e o oeste de
São Paulo, essa época pode ser estendida para os meses subsequentes desde que
haja umidade suficiente (LANDELL, 2010). A escolha das variedades a serem
utilizadas na formação do canavial deve levar em conta a relação entre as suas
características, o local de implantação da cultura e o período de fabricação da
cachaça. Estas escolhas definem os principais fatores para o sucesso do
empreendimento. Devem ser escolhidas variedades que possuam características
definidas quanto à maturação, teor de açúcar, exigência em relação ao tipo de solo,
resistência a doenças e porte. As mudas são produzidas em estabelecimentos
fiscalizados e atendem tecnicamente aos requisitos de germinação, resistência a
pragas, doenças e produtividade, garantindo ao produtor material genético de boa
qualidade (SEBRAE, 2001).
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apenas a cerveja (CIRIBELI; VELOSO, 2011, p.30-31). A seguir são apresentadas
as principais etapas do ciclo de produção da cachaça artesanal, desde o preparo do
solo para o cultivo da cana-de-açúcar, até o ênfase e a comercialização do produto
final.
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O caldo extraído nas moendas ainda contém várias impurezas como
bagacilhos, terra e areia que não foram retiradas na pré-limpeza. A limpeza do caldo
é feita mediante filtração seguida de decantação (OLIVEIRA, A. M. L., 2010, p. 12).
Segundo a mesma autora, a filtração destina-se a separar as partículas maiores de
bagaço arrastadas durante a moagem. As partículas sólidas e mais densas
remanescentes no caldo filtrado deslocam-se para o fundo do recipiente por
decantação. A limpeza do caldo que seguirá para a fermentação reduz as chances
de contaminações indesejáveis, melhorando a qualidade da fermentação. Além
disso, facilita as operações de limpeza e manutenção das dornas e do alambique
(AMPAQ, 2012). Como resultado desta etapa obtém-se o mosto, caldo de cana com
as características consideradas adequadas para uma boa fermentação. No processo
de filtração são gerados efluentes provenientes da assepsia dos filtros, do tanque de
decantação e recepção e tubulações (SEBRAE, 2001, p. 14).
2.3.3 Fermentação
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constituídos de caldo não fermentado, devido a problemas com o fermento, e águas
provenientes da lavagem de dornas (SEBRAE, 2001, p. 17).
2.3.4 Destilação
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A vinhaça, material restante da destilação da cana, também conhecida com os
nomes de vinhoto, calda, restilo, tiborna, garapão e caxixi, é produzida, em média,
na proporção de 6 a 8 litros por litro de cachaça, e constitui um dos problemas mais
sérios de todo o processo.
De acordo com SILVA et. al., 2006, p. 02), este resíduo apresenta alto poder
poluente e alto valor fertilizante. Seu poder poluente, que chega a ser cem vezes
maior que o do esgoto doméstico, é oriundo de sua riqueza em matéria orgânica,
reduzido pH, elevada corrosividade, e elevados índices de demanda bioquímica de
oxigênio (DBO), além da elevada temperatura na saída dos destiladores. Um
resíduo altamente nocivo à fauna e à flora dos corpos receptores.
Também são geradas águas de resfriamento do condensador. Caso este
efluente seja descartado, a temperatura de lançamento em curso d’água deverá ser
inferior a 40º C e não deverá alterar a temperatura do corpo receptor em mais de 3º
C (MENEGHIN e BARBOZA, 2011, p. 15).
Em relação às cinzas resultantes da queima do bagaço nas fornalhas, estas
normalmente são utilizadas como adubo no próprio canavial (SEBRAE, 2001, p. 21)
2.3.5 Armazenamento
2.3.6 Envelhecimento
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que conferem a cachaça um tom amarelado e mudam seu aroma, como o carvalho,
a umburana, o cedro e o bálsamo, entre outras.
2.3.7 Engarrafamento
3 DESENVOLVIMENTO
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-SEÇÃO DE MOAGEM
Destinada às operações de recebimento, limpeza e moagem da cana-
de-açúcar.
Deve ser coberta;
Piso resistente e impermeável (não serve ardósia ou material similar);
Área compatível com a produção
- SEÇÃO DE FERMENTAÇÃO
Destinada às operações de fermentação do caldo de cana-de-açúcar
(mosto) 15
Paredes de alvenaria, com revestimento liso
(Se abertas nas laterais, devem ser protegidas com tela);
Deve ser coberta
Área compatível ao abrigo das dornas de fermentação com espaço
suficiente à realização das operações de modo satisfatório
Piso impermeável, com inclinação suficiente ao escoamento das águas
(Não serve ardósia ou material similar);
- SEÇÃO DE DESTILAÇÃO
Destinada às operações de destilação do mosto fermentado (vinho).
Área compatível ao abrigo dos equipamentos de destilação, com espaço
suficiente à realização das operações, de modo satisfatório;
Paredes de alvenaria, com revestimento liso;
Piso impermeável, com inclinação suficiente ao escoamento das águas
(Não ardósia ou material similar)
Deve ser coberta.
- ARMAZENAMENTO DE PRODUTO
Destinada ao armazenamento do produto destilado
Piso impermeável, com inclinação suficiente ao escoamento das águas
(Não serve ardósia ou material similar)
Deve ser coberta;
Paredes de alvenaria, não obrigatoriamente revestidas
Área e altura compatíveis com a necessidade
(Espaço suficiente ao abrigo dos tonéis e à realização das operações, de
modo satisfatório)
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-EQUIPAMENTOS MÍNIMOS EXIGIDOS
Moenda;
Tubulações;
Dornas de fermentação
(De aço carbono, inox ou outro material similar);
Destilador
(Alambique, soldaduras não podem ser de estanho ou chumbo);
Sacarímetro;
Alcoômetro;
Tonéis, bombonas plásticas.
(Não servem aquelas procedentes de produtos químicos ou que
transmitam sabor ou odor ao produto).
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3.1 Detalhamento dos Investimentos
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5 REFERÊNCIAS
FEITOSA, Maria Soares et al. O que é pesquisa bibliográfica. São Paulo: Ática,
2002.
SILVA, Avelar Costa. História dos alimentos. Rio de Janeiro: Ática, 2005.
LIKER, Jefrrey K. Méier, David. O Modelo Toyota: Manual de aplicação. Porto Alegre:
Bookman, 2007
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SEBRAE; SEAMA: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas;
Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente do Espírito Santo. (2001)
Recomendações de controle ambiental para produção de cachaça. Vitória, ES, p.
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MULLEN, J.B.; WRIGHT, J. L.; WIGGS, B. R.; PARE, P. D.; HOGG, J.C. (1985)
Reassessment of inflammation of airways in chronic bronchitis. Br. Med. J., v. 291,
p.1235-9.
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da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de
trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, out 2010, 14 p.
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