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É pensando na dinamicidade, no prazer de ensinar e aprender que o professor necessita

enfrentar o desafio de trabalhar com as mais variadas tecnologias. Na perspectiva de que


os alunos possam aprender os conhecimentos programáticos em consonância com as
melhorias dos recursos midiáticos. (MERCADO e SILVA, 2010)

Anacleto, Michel e Otto


(2007, p .22):
O mundo caminha para a era do domínio de novas tecnologias, novas mídias surgem a
cada dia, e sob este contexto o ensino deve também sofrer avanços, adaptar-se as novas
linguagens e formas de conhecimento, assim como se tornar mais atraente, dinâmico e
que facilite o processo da aprendizagem dos educandos, sob este aspecto, novas mídias
educacionais ganham destaques, ou ainda mídias seculares ganham nova importância
educacional, entre as quais está o cinema, que pode ser um poderoso instrumento de
apoio magistério.

Kaplún (1983, p.26), nesse sentido, defende que o processo de ensino e aprendizagem
deve resultar da interação dos sujeitos envolvidos, da participação ativa destes por meio
da construção e da recriação do conhecimento, sendo percebido como produto social.

As mídias influenciam de forma intensa o cotidiano dos alunos, por isso os educadores
precisam explorar esses recursos, de modo a usar o vídeo em consonância com a
constituição integral dos discentes. Essa ferramenta didática possibilita agregar
conhecimentos diversos a temática a ser discutida, bem como a socialização dinâmica
do ato de aprender. (MERCADO e SILVA, 2010)

Na utilização do vídeo na escola, Miranda e Coppola (2005) destacam que as mídias


podem ser consideradas excelentes ferramentas de potencialização da educação e da
instrução, principalmente, o cinema explorado na escola. Estes recursos extrapolam o
campo da educação formal em virtude dos arranjos fílmicos funcionarem intrínseco aos
arranjos didáticos, levando o educando a concentrar-se na história humana e aprender a
olhar o mundo com outros olhos.

O cinema pode ser uma importante ferramenta de apoio à educação e socialização do


conhecimento pode advir desta ferramenta pedagógica, sendo essencial que o educador
seja o elo de ligação entre este recurso midiático e os educandos. Podendo representar
uma relação mais humanizadora entre o docente o educando e o filme. (ANACLETO,
MICHEL e OTTO, 2007, p.7)

Tanto Martiani (1998), quanto Behmer (2006) enfatizam que a produção de vídeos por
crianças desperta habilidades, inteligências e aptidões múltiplas, por se tratar de uma
atividade multidisciplinar.

Segundo Shewbridge & Berge (2004) as atividades de produção de vídeos podem servir
para formar, além de produtores, consumidores mais “informados”. Tais atividades
tendem a desenvolver a base analítica necessária para que os alunos se tornem
consumidores mais observadores e críticos em relação aos produtos desse tipo de mídia.
Segundo Moran (1995) a produção de vídeos no contexto educacional pode ser utilizada
como um meio de expressão e de comunicação. Monteiro (2006) observa que, em geral,
os alunos envolvidos nesse tipo de atividade tendem a superar a timidez e ampliar seu
espaço discursivo.

Potencialmente, o processo de produção de vídeos promove uma atividade em que os


alunos aprendem de forma interdisciplinar, flexível e prática, e não apenas teórica.
Segundo Martiani (1998), a produção de vídeos no contexto da escola, pode integrar-se
a diferentes disciplinas, envolvendo atividades de comunicação em torno de diversos
assuntos ou temas explorados, seja no âmbito do ensino fundamental, médio ou
superior.

Martiani (1998) afirma que a produção de vídeos é uma experiência que mobiliza
diversas habilidades, aptidões ou inteligências dos alunos envolvidos no processo,
como: inteligência linguística, lógico matemática, musical, espacial, corporal-
sinestésica, interpessoal e intrapessoal.

Por se tratar de um trabalho que, em geral, é feito por uma equipe, a produção de vídeos
valoriza a interação social, a participação e a iniciativa dos alunos, já que demanda boa
convivência entre seus integrantes. Também promove o respeito à opinião do outro e o
sentimento de co-responsabilidade (Shewbridge & Berge, 2004).

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