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CONTROLE TOLERANTE A FALHAS DE

SISTEMAS A EVENTOS DISCRETOS USANDO


DIAGNOSTICADOR CONTROLADOR ATIVO
BENJAMIN GRANDO MOREIRA
ORIENTADOR: PROF. DR. ANDRÉ BIT TENCOURT LEAL
Sumário
• Introdução
• Fundamentação teórica
• A-diagnosticabilidade segura e A-controlabilidade segura
• Controlabilidade segura irrestrita
• Diagnosticador controlador ativo
• Cadeias evitáveis
• Conclusão e trabalhos futuros
• Referências

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Introdução
• Problema do controle tolerante a falhas (CTF) em Sistemas a Eventos Discretos (SEDs)
• CTF ativo seguro usando diagnose online de SEDs (PAOLI, SARTINI and LAFORTUNE, 2011)
• Falhas que conduzem o sistema para violações críticas de segurança
• Exigência da diagnosticabilidade segura e controlabilidade segura

Solução para quando a


Relaxamento das condições de
condição de A-controlabilidade
controlabilidade segura
segura não é atendida

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Controle supervisório e falhas
Gf
G Cadeias
proibidas

S/G S/Gf
4
Controle tolerante a falhas ativo de SEDs
Proposto por Paoli, Sartini e Lafortune (2011)

Diagnosticador-controlador: detecta falhas e


chaveia entre políticas de controle

A controlabilidade segura é condição


necessária para obter o CTF ativo seguro

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Diagnosticabilidade

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Diagnosticabilidade segura
Paoli e Lafortune (2005) definiram a
diagnosticabilidade segura

A diagnose da falha deve ocorrer antes do


sistema executar uma cadeia proibida

Rotulador seguro

Diagnosticador seguro

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Diagnosticabilidade segura

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Controlabilidade segura
O objetivo é impedir de alcançar maus estados

Interrompe a evolução do sistema antes de


executar uma sequência proibida de eventos

Se um sistema é controlável seguro, existe


pelo menos um evento controlável que pode
ser desabilitado para impedir o sistema de
executar ações não seguras

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A-diagnosticabilidade
segura (A-DS)

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Relaxamento da condição de
diagnosticabilidade

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Definição da A-DS

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Condições para a A-DS

13
Verificação da A-DS

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A-controlabilidade
segura (A-CS)

15
Definição da A-CS

16
Condições para a A-CS

17
Verificação da A-CS

18
Controlabilidade Segura
Irrestrita (CSI)

19
Definição da CSI

20
Condições para a CSI

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Diagnosticador
Controlador Ativo (DCA)

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Diagnosticador Controlador Ativo (DCA)
Alternativa quando um sistema não é A-
controlável seguro

Na incerteza de falha, o DCA pode desabilitar


eventos controláveis

Quando a falha é confirmada, o DCA realiza o


chaveamento do supervisor

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Etapas para obtenção do DCA

24
Etapas para obter G
dsa

25
Etapas para obter G
DCA

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Linguagem segura

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Máxima linguagem segura

Gf
G

S/Gf

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Ação conjunta do supervisor e do DCA

S ^ DCA

SD(wo) = S(wo) \ DCA(wo)

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Existência de DCA

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Máxima linguagem controlável, normal,
prefixo-fechada e segura

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Controle, observação e normalidade

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Controlabilidade segura por SD

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Exemplo da controlabilidade por SD

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Exemplo com mapeamento de sensores

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Ação conjunta sob linguagem A-CS

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Considerações sobre o DCA
O DCA permite a controlabilidade segura quando o sistema não é A-CS

As desabilitações impostas pelo DCA podem ser vistas como um controle robusto até o chaveamento do
supervisor pós-falha

Quando a diagnose necessita de mais informações do que as utilizadas para o controle o DCA pode utilizar
essas informações adicionais

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Cadeias evitáveis

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Cadeias evitáveis
Cadeias proibidas são definidas como
violações críticas de segurança

Cadeias evitáveis são violações não críticas,


mas que se deseja evitar após a ocorrência de
uma falha

A cadeia proibida é uma condição mais forte


do que a cadeia evitável

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Exemplo

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Resumo das contribuições
• Introdução da noção de A-diagnosticabilidade segura
• Introdução da noção de A-controlabilidade segura
• Apresentação das noções de diagnosticabilidade e controlabilidade pelo diagnosticador
• Introdução da noção de controlabilidade segura irrestrita
• Introdução do diagnosticador controlador ativo
• Introdução da noção de cadeias evitáveis

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Conclusão
Mostrou-se que a A-DS e A-CS são condições necessárias e suficientes para o CTF ativo

O uso do DCA é uma alternativa para o CTF ativo seguro

Foi introduzida a estrutura de CTF usando o DCA

Utilização de informações do diagnosticador para a controlabilidade segura

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Trabalhos futuros
• Utilização da prognose e da abordagem por cadeias
• Utilização da noção de diagnose ativa
• Avaliar a utilização com falhas intermitentes
• Obtenção do DCA para arquitetura descentralizada
• Chaveamento do DCA em caso de incerteza da falha
• Elaborar método de avaliação de bloqueios

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Referências
Paoli, A. and Lafortune, S. (2005). Safe diagnosability for fault-tolerant supervision of discrete-
event systems. Automatica, 41(8), 1335-1347.
Paoli, A., Sartini, M., and Lafortune, S. (2011). Active fault tolerant control of discrete event
systems using online diagnostics. Automatica, 47(4), 639-649.
Sampath, M., Sengupta, R., Lafortune, S., Sinnamohideen, K., and Teneketzis, D.C. (1995).
Diagnosticability of discrete-event models. IEEE Transactions on Automatic Control, 40(9), 1555-
1575.
Thorsley, D.; Teneketzis, D. Diagnosability of stochastic discrete-event systems. IEEE Transactions
on Automatic Control, IEEE, v. 50, n. 4, p. 476492, 2005.
Watanabe, A. T. Y. Controlabilidade segura de sistemas a eventos discretos utilizando diagnose e
prognose online. Tese (Doutorado) Universidade do Estados de Santa Catarina, 2019.

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CTF de SEDs usando DCA

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