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Classificação, Estrutura e
Ossificação
Prof. Lucas Rosa Fraga
Classificação e Estrutura - Macroscópica
Classificação anatômica
Quando cortado, dois arranjos estruturais distintos são identificados
Classificado como esponjoso ou compacto
Osso compacto
Camada densa e
compactada parte externa
Maior na diáfise
Osso esponjoso
Rede de espículas finas
anastomosadas (trabéculas)
formando o interior do osso
Maior nas epífises
Classificação e Estrutura - Macroscópica
OSSO ESPONJOSO OSSO COMPACTO
Classificação e Estrutura - Microscópica
Tecido ósseo primário – não lamelar
Tecido ósseo imaturo
Primeiro tecido ósseo a se formar no embrião e no reparo ósseo
Muitos osteócitos, fibras de colágeno desorganizadas e menor quantidade de
matriz inorgânica
Classificação e Estrutura - Microscópica
Tecido ósseo secundário – lamelar
A matriz orgânica é composta de lamelas ósseas dispostas de forma paralela
ou concêntrica em torno de canais com vasos sanguíneos
Matriz mais mineralizada
Fibras colágenas organizadas de forma paralela uma às outras
Classificação e Estrutura - Microscópica
Classificação e Estrutura - Microscópica
Sistemas de Lamelas
Lamelas circunferenciais externas: superfície externa da diáfise, próximas ao
periósteo
Lamelas circunferenciais internas: superfície interna que envolve a cavidade
medular
Ósteon ou sistema de Havers: lamelas dispostas concentricamente ao redor
de um espaço vascular cilíndrico – canal de Havers (contendo o canal vascular)
Cada sistema de Havers é delimitado por uma linha cimentante (MEC
mineralizada e poucas fibras colágenas)
Fibras colágenas dispostas em arranjo helicoidal em cada lamela e em
diferentes direções em lamelas adjacentes
Canais de Havers são conectados por Canais de Volkmann
Lamelas intersticiais: (resto dos ósteons) localizadas entre os ósteons e
separadas por linha cimentante
Classificação e Estrutura - Microscópica
Tecido ósseo secundário – lamelar
1. Osteócito na lacuna
5 2. Lamelas intersticiais
3. Canal de Havers
4. Lamelas
5. Linha cimentante
Condrócitos na região central do modelo cartilaginoso Vasos sanguíneos trazem células osteoprogenitoras, e
hipertrofiam, acumulam glicogênio, secretam VEGF outras células que formam a medula óssea
A matriz cartilaginosa se torna mineralizada Osteoclastos absorvem matriz cartilaginosa
Com a formação do colar ósseo, condrócitos ficam sem nutrientes mineralizada, formando a cavidade medular
Cartilagem permanece apenas nos discos epifisários
Ossificação Endocondral
Nas epífises, ocorrem os centros de ossificação secundários, onde não se
forma um colar ósseo
As células osteoprogenitoras invadem a cartilagem, se diferenciam em
osteoblastos e secretam MEC óssea
Cartilagem permanece no disco epifisário e cartilagem articular
Crescimento Ósseo
Em largura – crescimento aposicional por ossificação intramembranosa
Em comprimento - ocorre no disco epifisário, com a participação dos condrócitos que se
organizam em cinco camadas
Proliferação de condrócitos no lado das epífises
Substituição ocorre no lado das diáfises
Condrócitos aleatoriamente
dispostos e mitoticamente ativos
Células osteoprogenitoras
invadem o tecido, se diferenciam
em osteoblastos e secretam
matriz óssea
Referências
Alberts, B.; Hopkin, K.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K. e Walter, P. Fundamentos da Biologia
Celular. Porto Alegre: Artmed, 2017.
GARTNER, LP; HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Junqueira, L.C.U. & Carneiro, J. Histologia Básica: texto e atlas Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan. 13ª
ed. 2017.
KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 4 ed. Rio De Janeiro:
Elsevier Science - Contents Direct , 2016.
ROSS, M.H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas. Em correlação com biologia celular e molecular. 5. Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
Tecido Conjuntivo Ósseo 2:
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Prof. Lucas Rosa Fraga