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Índice

Introdução..........................................................................................................................2
Capitulo IX........................................................................................................................3
Capitulo X.........................................................................................................................3
Capitulo XI........................................................................................................................4
Conclusão..........................................................................................................................5
Bibliografia.......................................................................................................................6
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Introdução

Neste presente trabalho abordaremos os seguintes temas: Acção e Paixão, Quatro


modos de opostos e contrários, que fazem parte do órganon de Aristóteles
concretamente nas categorias.

Categorias ( latim: Categoriae) é o texto que abre não apenas o Organon — o conjunto
de textos lógicos de Aristóteles — como também o Corpus aristotelicum. Apesar de
composta em apenas um livro, costuma-se dividir o conteúdo desta obra em duas partes:
a primeira, que se estende do capítulo I ao IX, é chamada de Prædicamenta e considera-
se genuinamente aristotélica; já a segunda parte, que se estende do capítulo X ao XV é
chamada de Post-Prædicamenta e não há certeza se a autoria é de Aristóteles ou de seus
discípulos (talvez Teofrasto ou Eudemo).

O objectivo de Aristóteles nesta obra é classificar e analisar dez tipos de predicados ou


géneros do ser (significa justamente predicado) nomeadamente: As categorias são:
substância (substantia), quantidade (quantitas), qualidade (qualitas), relação (relatio),
lugar (ubi), tempo (quando), estado (situs), hábito (habere), ação (actio) e paixão
(passio). Algumas vezes, as categorias são também chamadas de classes.
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Capitulo IX (Acção e paixão)

Neste capitulo Aristóteles faz menção a acção e a paixão, diz que apresentam contrários
bem como graus.
Os contrários manifestam-se da seguinte forma, o aquecimento é o contrário do
arrefecimento, como também o ser arrefecido é o de ser aquecido. Também admitem
uma graduação, pois podes aquecer ou ser aquecido mais ou menos. E essa graduação se
manifesta de igual modo na acção e na paixão.
No que se refere a termos como postura e posição obtêm nomes das posturas que eles
corespodem, o estado é indicado por expressões como estar calçado, armado, enquanto
o espaço é indicado por frases como no liceu.

Capitulo X (Quatro modos de opostos)


Aqui Aristóteles diz que as coisas são opostas entre si de quatro modos, nomeadamente:
correlativos, contrários, privativos e positivos, afirmativos e negativos.
Nas expressões correlativas os opostos são dobro e metade; enquanto dos contrários são
opostos o bom e o mau; para os termos Positivos e privativos exemplifica-se com a
cegueira e a visão; ele esta sentado e ele não esta sentado são exemplos afirmativos e
negativos.

Ele inicia explicando os opostos, quando relativos, usando o caso genitivo ou alguma
outra construção gramatical. Por exemplo o dobro um termo relativo é explicado como
dobro de alguma coisa. E o conhecimento um termo relativo, se opõe à coisa que é
conhecida é explicada mediante uma referência ao seu oposto, e uma coisa que é
conhecida será conhecida por alguma coisa, precisamente pelo conhecimento.

Nos opostos quando contrários Aristóteles faz referencia a dois géneros de oposição.
No primeiro género os sujeitos nos quais forem naturalmente encontrados ou dos quais
podem ser predicados, devem conter necessariamente um ou outro, já mais podem ter
intermediário, por exemplo o bom não é chamado de bom do mau mas do seu contrário.
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O segundo género é inverso ao primeiro porque pode ter um intermediário. Entre o
negro e o branco por exemplo, há o cinzento, o amarelo em diante. E diz que em alguns
casos tem que se definir o intermediário pela negação de cada um dos extremos como
nem bom, nem mau e nem justo, nem injusto.

Nos privativos e positivos inicia dizendo que são opostos e se referem a sujeitos
idênticos, como a cegueira e visão são ditas do olho.
Quando alguém carece de dentes ou visão não usamos os termos desdentado ou cego,
mas os usamos para predicar a alguém que não os possui naturalmente.
Usa-se estes dois termos para indicar a ausência da positivação. Eles não tem uma
relação de reciprocidade, visto que a positivação pode passar para a privação e desta não
é possível à primeira. Uma vez que tornando-se cego alguém já mais poderá recuperar a
visão.

E por último no que diz respeito aos quatro modos de opostos Aristóteles faz referencia
aos afirmativos e negativos. Diz que se um oposto for verdadeiro o outro é
obrigatoriamente falso e vice-versa. Por exemplo “Sócrates está doente” é o contrário de
“ Sócrates está bom”, neste caso pode-se sustentar que uma proposição deve ser sempre
verdadeira e a outra falsa, pois se Sócrates existe ele está doente ou está bom, salvo o
caso da inexistência do sujeito.

Capitulo XI (contrários)
Neste capitulo Aristóteles referencia os contrários dizendo que, uma vez exista um dos
contrários no sujeito não deva também existir o outro, Por exemplo Sócrates doente é o
contrário de Sócrates bom e ambos os contrários não podem existir a um só tempo sobre
o mesmo individuo.
O outro ponto que ele evidencia é que os sujeitos das qualidades contrárias têm
necessariamente a mesma espécie ou género. Por exemplo o branco e o Preto pertencem
ao mesmo género que é a cor.
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Conclusão

Na elaboração deste trabalho foi nos permitido aprofundar os nossos conhecimentos no


que diz respeito as categorias sob o ponto de vista de Aristóteles.
O grupo chegou a conclusão de que os textos escritos por Aristóteles referentes as
categorias (até agora por nós lidos ) tiveram e continuam tendo grande influencia no
pensamento filosófico e não só e muitas das suas teorias são empregues no nosso dia-a-
dia.
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Bibliografia

ARISTÓTELES, órganon, tradução: Edson Bini. 1ª ed. Edipro, 2005.

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