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1. O estudo dirigido serve apenas como guia de direcionamento para a fixação dos conteúdos abordados no Ilang (online). Ele
NÃO substitui o seu estudo pessoal, disciplinado, planejado e focado para provas e atividades avaliativas conforme GUIA
DO ALUNO – HIBRIDO – ULIFE.
2. Responda de acordo com o material do ILANG (porém com suas palavras)
3. Dwight D. Eisenhower disse: “O que é importante é raramente urgente e o urgente é raramente importante.”. Você concorda?
Sim ou Não? Por que?
4. Como podemos usar a Matriz de Eisenhower?
5. Para que ela serve nos seus estudos diários na Faculdade?
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Muito comuns em processos seletivos concorridos, provas de lógica funcionam como filtros iniciais e exigem calma, foco e
preparação dos candidatos
O nome indica: um teste de raciocínio lógico avalia a habilidade do indivíduo de raciocinar de maneira lógica, ou seja, que faz
sentido. E fazendo isso através do uso de argumentos, premissas, declarações e afirmações que definem se algo é certo ou errado
naquele contexto…
“Não se trata de fazer conta de cabeça, mas de passar por um processo lógico. Como chegar na informação? Que caminho
tomar?”, resume Gustavo Nascimento, sócio-diretor da Br Talent, empresa especializada em recrutamento. É uma forma de
medir a capacidade analítica do candidato – ou seja, sua capacidade de analisar problemas e propor estratégias de solução – e
o tipo de raciocínio que ele adota nesse processo.
Dessa forma, esses testes acabam aferindo, de uma forma ou de outra, um traço profissional que todas as empresas desejam: a
capacidade de resolver problemas.
Gustavo explica que exames do tipo passaram a ser mais frequentes na última década e aparecem principalmente nas fases iniciais de
processos com volume alto de candidatos, como concursos públicos, programas de estágio e de trainee.
“Foi uma exigência do mercado, que queria formas de absorver seu público alvo nos processos seletivos”, explica. “Em 2005,
tínhamos programa de estágio com três mil inscritos, mas com a maior inserção do brasileiro no ensino superior esse número
aumentou e hoje bate na casa das 20 mil pessoas.”
A própria Fundação Estudar utiliza testes de lógica tanto na seleção da própria equipe quanto no seu programa de bolsas de
estudo, em que a concorrência chega 60 mil candidatos para cerca de vinte vagas.
Esses testes também são favoritos de empresas do ramo financeiro, que costumam ser exigentes quanto aos resultados, já que os
desafios diários do mundo dos investimentos demandam alta capacidade analítica. Ainda assim, tais exames são hoje empregados
pelos mais diversos setores, das grandes corporações a organizações não governamentais.
O nível de dificuldade da prova depende das características da vaga. “Um teste para um cargo de gerência será diferente de um teste
para iniciantes”, esclarece Gustavo. A diferença pode aparecer até dentro de um mesmo processo seletivo: candidatos a uma vaga de
engenharia podem responder perguntas mais difíceis que os outros, por exemplo.
Os processos mais concorridos costumam ter testes de lógica com níveis de dificuldade altos, e são raros os candidatos que
gabaritam a prova, então não fique nervoso se acha que cometeu erros ou não sabia a prova inteira. Da mesma fora, as
questões mudam de tempos em tempos, tanto para evitar que candidatos fiquem viciados na respostas como para prevenir
que surjam colas e gabaritos.
E o que uma nota ruim sinaliza? “O teste é muito situacional, então se você não estiver num bom dia e apresentar um desvio grande, o
recrutador normalmente vai reaplicá-lo”, tranquiliza Gustavo. Importante mesmo é não ser totalmente surpreendido.
Como se preparar
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Antes de encarar as perguntas, é bom relembrar estruturas de raciocínio lógico, como deduções (conclusão através da análise
de fatos), inferências (conclusão a partir de premissas), equivalências, negações e analogias, entre outras.
Vale lembrar que alguns tipos de questões costumam ser bastante recorrentes, como as que testam o raciocínio dedutivo. Esse tipo
específico de raciocínio (que faz parte do raciocínio lógico) nada mais é do que a capacidade de partir do geral para chegar ao
particular, e fazer isso por meio de premissas. Para isso, precisamos avaliar o quanto uma regra geral se aplica a situações específicas.
Um exemplo simples: Todo metal é dilatado pelo calor. Prata é um metal. Prata é dilatada pelo calor?
Também são comuns as questões de raciocínio indutivo, que seguem o caminho inverso: partem de uma proposição específica para
generalizá-la e aplicá-la em um cenário geral. A gente te explica! Indução é quando supomos que, quando certo fato se repete várias
vezes, ele pode ser considerado regra geral e se repetirá de novo. É o caso da máxima de “só existem cisnes brancos”; quem disse isso
imaginou que todos os cisnes fossem brancos, pois só havia observado cisnes dessa cor. Na vida real pode não ser bem assim que as
coisas funcionam, mas para os testes de lógica vale o raciocínio da indução. Veja o exemplo abaixo:
Exemplo de exercício de raciocínio indutivo, em que só é possível adivinhar qual será o preenchimento do quadrado mais alto se
pressupormos que será seguido o mesmo padrão observado no preenchimento do restante da figura
Do lado matemático, é importante revisar conceitos básicos de geometria e intersecções de conjuntos. Também vale rever equações de
primeiro grau, probabilidade, análise combinatória, progressões aritmética e geométrica, frações e porcentagens e regra de três.
É vital acompanhar atentamente a resolução dos problemas, mesmo se você tiver acertado. É essa prática que lhe permitirá entender a
estrutura mental por trás da conclusão – ou seja, entender o próprio raciocínio lógico – e se aprimorar cada vez mais.
O ambiente da prova também é ponto de destaque. Como um teste de raciocínio lógico exige foco e dura entre uma hora e uma hora e
meia, é fundamental estar calmo, num espaço confortável e evitar interrupções. “O nível de concentração é um dos principais fatores
que determinam o sucesso do candidato”, diz Gustavo.
Uma vez imerso, sempre leia tudo com atenção. Compreenda cada parte do enunciado e lembre-se que só porque a sentença é
verdadeira no mundo (como “o céu é azul”) não significa necessariamente que seja a certa. Em testes de lógica, tudo depende do
contexto da questão – talvez naquele momento o céu seja vermelho mesmo.
Outra dica é pesquisar a empresa em questão. Algumas aproveitam para personalizar as provas e incluir nas questões seus próprios
produtos, métodos de distribuição e operações logísticas, entre outros temas, na tentativa de criar familiaridade entre candidato e
companhia.
De qualquer maneira, esse conhecimento generalizado é útil para dar um passo à frente da concorrência. “Encontrar um jovem que
conheça um pouco da empresa antes de entrar nela é uma das grandes dificuldades que temos hoje”, finaliza Gustavo.