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pesquisa, métodos e
normas
Sandro Dau
Ciência:
pesquisa, métodos e
normas
Editora Alexandria
Copyright by Sandro Dau
Revisão
Rodrigo Tostes Geoffroy
Ficha catalográfica
Capa
Litografia Drawing hands (1948) de Maurits
Cornelius Escher.
“Depois de observado por muitas experiências, parece-
me ser esta a condição humana em relação às coisas
intelectuais: quanto menos entende-se e sabe-se, com
tanta mais força quer-se discutir; e, pelo contrário, mais
coisas são conhecidas menor é tendência de discutir
resolutamente sobre qualquer novidade.”
Galileu Galilei
Dedicado a André Gomes Dau e a Arthur Gomes Dau.
Sumário
Apresentação ............................................................ 15
Capítulo I
Leitura de textos técnico-científicos........................ 17
1.1. Diferenças entre explicação e comentário ........ 19
Capítulo II
Metodologia ............................................................... 21
Capítulo III
Ciência e teoria .......................................................... 26
3.1. Ciência ............................................................. 26
3.1.1. Métodos da Ciência ................................... 31
3.1.2. Características da Ciência ......................... 33
3.1.3. Generalizações científicas ......................... 34
3.1.4. Interesse da ciência ................................... 34
3.1.5. Elementos da ciência ................................. 34
3.1.6. Objeto da ciência ....................................... 38
3.1.7. Objetivo da ciência..................................... 38
3.1.8. Objetividade da ciência .............................. 38
3.1.9. Devemos evitar os preconceitos ................ 39
3.1.10. Análise científica ...................................... 43
3.2. Teoria ............................................................... 44
3.2.1. Valor da teoria ........................................... 45
3.2.2. Crítica à teoria ........................................... 46
Capítulo IV
Conceitos ................................................................... 47
4.1. Natureza dos conceitos .................................... 49
4.2. O que são os conceitos .................................... 49
4.3. Origem dos conceitos ....................................... 50
4.4. Uso dos conceitos ............................................ 50
4.5. Importância dos conceitos ................................ 51
Capítulo V
Verdade ...................................................................... 53
5.1. Três tipos de verdades científicas..................... 54
5.2. Tipos de ciências sociais .................................. 56
5.3. Quatro tipos de referências da verdade em
relação aos fatos ..................................................... 57
5.4. Quatro espécies de relações do espírito com a
verdade ................................................................... 57
5.5. Seis critérios reveladores da verdade do espírito
................................................................................ 59
Capítulo VI
Pesquisa científica .................................................... 62
6.1. Divisão da pesquisa.......................................... 62
6.1.2. Pesquisa metodológica .............................. 64
6.1.3. Pesquisa empírica ..................................... 64
6.1.4. Pesquisa prática ........................................ 65
6.2. Como pesquisar ............................................... 65
6.3. Objetivo da pesquisa ........................................ 66
Capítulo VII
Esquema .................................................................... 68
7.1. Utilidade do esquema ....................................... 68
7.2. Objetivo do esquema ........................................ 68
7.3. Características do esquema ............................. 69
7.4. Recursos para se fazer um esquema ............... 69
Capítulo VIII:
Resumos - NBR 6028 ................................................ 71
8.1. Aspectos principais de um resumo ................... 71
8.2. Tipos de resumos ............................................. 71
8.3. Conteúdo do resumo ........................................ 72
8.4. Tamanho dos resumos ..................................... 72
8.5. Como resumir ................................................... 72
8.6. Como não resumir ............................................ 73
Capítulo IX
Resenha crítica - NBR 6023 ...................................... 74
9.1. Estrutura formal da resenha ............................. 74
Capítulo X
Fichamentos .............................................................. 77
10.1. Composição da ficha ...................................... 77
10.2. Tipos de fichas ............................................... 77
10.2.1. Fichamento de uma obra inteira.............. 77
10.2.2. Fichamento de parte de uma obra ........... 79
10.2.3. Ficha tipo citação: .................................... 80
10.2.4. Ficha tipo esboço ..................................... 81
Capítulo XI
Como apresentar citações - NBR 10520 .................. 83
11.1. Termos latinos ................................................ 83
11.1.1. Idem ........................................................ 83
11.1.2. Ibidem ...................................................... 84
11.1.3.Opus citatum............................................. 84
11.1.4. Apud ........................................................ 85
11.2. Tipos de citações ............................................ 85
11.2.1. Citações curtas ........................................ 85
11.2.2. Citações longas ....................................... 86
Capítulo XII
Referências bibliográficas - NBR 6023 .................... 88
12.1. Objetivos das referências ............................... 88
12.2. Localização das referências ........................... 88
12.3.Tipos de referências ........................................ 90
12.3.1 Um autor escreveu a obra......................... 90
12.3.2. Dois autores escreveram a obra .............. 91
12.3.3. Três autores escreveram a obra .............. 92
12.3.4. Mais de três autores escreveram a obra .. 93
12.3.5. Vários os autores escreveram a obra....... 94
12.3.6. Notas de sala de aula .............................. 94
12.3.6. Notas de sala de aula .............................. 95
12.3.7. Monografias ............................................. 96
12.3.8. Monografia em meio eletrônico ................ 97
12.3.9. Periódicos ................................................ 98
12.3.10. Artigos de periódicos ............................. 99
12.3.11. Artigos de jornais ................................. 100
12.3.12. Artigos em meio eletrônico ................... 101
12.3.13. Documentos de eventos ...................... 102
12.3.14. Evento como um todo em meio eletrônico
.......................................................................... 103
12.3.15. Trabalho apresentado em evento ........ 104
12.3.16. Trabalho apresentado em evento em meio
eletrônico ........................................................... 105
12.3.17. Legislação............................................ 106
12.3.18 Jurisprudências ..................................... 107
12.3.19. Doutrinas ............................................. 108
12.3.20. Documentos jurídicos em meio eletrônico
.......................................................................... 109
12.3.21. Filmes, vídeos e DVDs......................... 110
12.3.22. Documento cartográfico ....................... 111
12.3.23. Documento cartográfico em meio
eletrônico ........................................................... 112
12.3.24. Documento sonoro............................... 113
Capítulo XIII
Projeto de pesquisa - NBR 15287 ........................... 114
13.1. Objetivos do projeto de pesquisa .................. 114
13.2. Conteúdo do projeto de pesquisa ................. 115
13.3. Elementos do projeto de pesquisa ............ 117
13.3.1. Capa do projeto ..................................... 118
13.3.2. Folha de rosto do projeto ....................... 119
13.3.3. Sumário ................................................. 120
13.3.4. Apresentação do projeto ........................ 121
13.3.5. Justificativa do projeto ........................... 122
13.3.6. Área de concentração ............................ 123
13.3.7. Natureza do projeto ............................... 123
13.3.8. Delimitação do assunto (tema)............... 123
13.3.9. Revisão da literatura .............................. 125
13.3.10. Problema (pergunta) ............................ 127
13.3.11. Hipótese(s) .......................................... 132
13.3.12. Procedimento....................................... 136
13.3.13. Análise dos dados................................ 136
13.3.14. Objetivos .............................................. 136
13.3.15. Conteúdo Programático da pesquisa ... 138
13.3.16. Metodologia ......................................... 139
13.3.17. Cronograma de execução .................... 140
13.3.18. Bibliografia básica ................................ 141
13.3.19. Anuência do orientador ........................ 142
Capítulo XIV
Elaboração de monografias.................................... 144
14.1. Definições de monografia ............................. 144
14.2. Importância da monografia ........................... 144
14.3. Características da monografia ...................... 145
Capítulo XV
Estrutura da Monografia ......................................... 147
15.1. Partes da monografia ................................... 147
15.1.1. Introdução .............................................. 147
15.1.2. Corpo do trabalho ou desenvolvimento .. 149
15.1.3. Conclusão .............................................. 152
15.1.4. Notas de rodapé .................................... 152
15.1.5. Bibliografia ............................................. 152
15.1.6. Outras orientações básicas.................... 153
Capítulo XVI
Trabalho acadêmico - NBR 14724 .......................... 154
16.1. Formato ........................................................ 154
16.2. Margens ....................................................... 154
16.3. Espaço entre as linhas ................................. 155
16.4. Numeração das páginas ............................... 155
Capítulo XVII
Estrutura formal da monografia ............................. 156
17.1. Elementos pré textuais ................................. 157
17.1.1. Capa ...................................................... 157
17.1.2. Anverso da folha de rosto ...................... 158
17.1.3. Verso da folha de rosto .......................... 159
17.1.4. Folha de aprovação ............................... 160
17.1.5. Dedicatória ............................................ 162
17.1.6. Agradecimento....................................... 163
17.1.7. Epígrafe ................................................. 164
17.1.8. Resumo em português ........................... 165
17.1.9. Resumo em língua estrangeira .............. 166
17.1.10. Lista de ilustrações .............................. 167
17.1.11. Lista de tabelas .................................... 168
17.1.12. Sumário ............................................... 169
17.2. Elementos textuais ....................................... 170
17.2.1. Introdução .............................................. 170
17.2.2. Desenvolvimento ................................... 170
17.2.3. Conclusão .............................................. 170
17.3. Elementos pós textuais ................................. 171
17.3.1. Bibliografia ............................................. 171
17.3.2. Glossário ............................................... 172
17.3.3. Apêndice................................................ 173
17.3.4. Anexo .................................................... 175
17.3.5. Índice ..................................................... 176
17.3.6. Contracapa ............................................ 177
Capítulo XVIII
Relatórios técnico-científicos - NBR 10719 ........... 178
Capítulo XIX
Artigo científico impresso em periódico - NBR 6022
.................................................................................. 182
19.1. Elementos pré textuais ................................. 183
19.2. Elementos textuais ....................................... 184
19.3. Elementos pós textuais ................................. 185
Bibliografia .............................................................. 186
15
Apresentação
O livro Ciência: pesquisa, métodos e normas não
pretende ser definitivo. Na verdade, esta obra é a
experiência advinda de um trabalho que se acredita
válido pela praticidade e objetividade oferecida àqueles
que desta se servirem.
No conjunto dos assuntos tratados neste manual,
houve a preocupação em abordar, de modo claro e
acessível para o leitor, as normas e os métodos que são
utilizados para se fazer Ciência. Procedeu-se, para tal, a
uma seleção de itens fundamentais, presentes no
quotidiano científico.
De início, o planejamento que norteou Pesquisa:
Ciência, métodos e normas teve como ponto de partida
uma divisão equilibrada em dezesseis capítulos, nos
quais se pode reconhecer cinco grandes temas.
O primeiro abrange a Ciência e seu interesse,
seus elementos, sua tarefa, fornecendo ao leitor uma
delimitação precisa sobre a matéria.
O segundo se ocupa da pesquisa e sua
metodologia. Aqui estão arrolados os tipos de
pesquisas, seus métodos específicos e o roteiro que
deve ser seguido, para se fazer uma pesquisa científica.
O terceiro tema abarca os tipos de textos
científicos, diferenciando-os quanto às suas estruturas e
quanto às suas aplicações.
O quarto tema trata das normas da ABNT, para
citações de autores e referências bibliográficas. A
abordagem é objetiva e prática, utilizando quadros
16
Capítulo I
Leitura de textos
teórico-científicos
Uma dificuldade apresenta-se constantemente
àqueles que estão entrando para o mundo da Ciência: a
não compreensão da linguagem utilizada na academia.
Por ser uma linguagem lógico-dedutiva, a mesma foge
ao entendimento da maioria dos estudantes.
No mundo acadêmico, saber ler é fundamental,
para se formar uma sólida base teórica. Essa afirmação
parece óbvia, visto que uma grande parcela dos
estudantes admite que sabe ler muito bem. Entretanto, a
experiência mostra que, às vezes, o desinteresse dos
alunos está ligado diretamente a não compreensão dos
textos técnicos, uma vez que, no entendimento desses
não se admite a imaginação e, menos ainda, a
experiência de vida dos leitores.
A grande dificuldade de se compreender um texto
científico encontra-se no fato dele ser apresentado, na
maioria das vezes, através do método dedutivo1. Por
esse motivo, torna-se relevante este capítulo, uma vez
que nele se encontram algumas técnicas de estudo
úteis.
Não se deve esquecer que a compreensão de um
texto é base da aprendizagem. Não obstante, a
aprendizagem torna-se um esforço desmotivante, para
alguns indivíduos, devido à falta de compreensão do
que se lê.
1
A dedução é o raciocínio puramente abstrato, no qual sua
inteligibilidade ocorre diretamente das proposições inerente ao texto.
18
2
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico.
a
13 ed.. São Paulo: Cortez, 1986, p. 48.
19
3
É a explicação que nos faculta tomar consciência da situação.
4
“O que é ou acontece na medida em que é tomado como um dado
real da experiência, sobre o qual o pensamento se pode afundar.” In
LALANDE, André. Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia.
Tradução de Fátima Sá Correia et al. São Paulo: Martins Fontes,
1993, p. 388.
5
LAMBERT, K. e BRITTAN, G. G.. Introdução à Filosofia da Ciência.
São Paulo: Cultrix, 1972, pp. 46-7.
20
Explicação Comentário
Prevalece sobre o comentário Supõe uma explicação
É anterior ao comentário É posterior à explicação
Está a serviço do texto Interroga o texto
Parte do texto Parte do texto
Restringe-se ao texto Não se restringe ao texto
6
SEVERINO, Antônio Joaquim. op. cit., p. 61.
21
Capítulo II
Metodologia
A metodologia estuda os métodos de se fazer
Ciência. Método é um conceito formado por dois radicais
gregos (meta = além; odos = caminho) significando,
literalmente, caminho além. Em outros termos, o método
é o caminho estabelecido por determinada ciência, a fim
de conseguir conhecimentos válidos por intermédio de
instrumentos confiáveis. Em linguagem mais acadêmica,
o método é o “conjunto dos processos de conhecimento
que constituem a forma de uma determinada ciência
[...].”7 Com menos formalidade, pode-se dizer que o
método é o caminho usado pelo pesquisador, para
tentar resolver um problema (pergunta, dúvida, questão,
dificuldade).
Uma característica marcante do método científico
é sua simplicidade: “Todo pensamento será formulado
tão clara e simplesmente quanto possível, o que só
pode ser efetuado mediante trabalho árduo.”8 E,
continua o autor: “o método da ciência consiste em
tentativas experimentais para resolver nossos
problemas por conjecturas que são controladas por
severa crítica.”9
Um método para ser denominado de científico
deve levar em consideração a: escolha de fenômenos
7
LIARD, L.. Lógica. São Paulo: Cia. Ed. Nac., 1979, p. 10.
8
POPPER, Karl. Lógica das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1978, p. 39.
9
Ib., p. 16.
22
10
“Observação é a consideração atenta dos fatos com o objetivo de
descobrir-lhes as formas de comportamento e as causas. É um
primeiro passo para determinar o „como‟ e o „porquê‟ dos mesmos.”
In NERICI, Imideo G.. Introdução à Lógica. São Paulo: Nobel, 1971,
p. 122.
11
LIPSON, Leslie. Os Grandes Problemas da Ciência Política. Rio de
Janeiro: Zahar, 1976, p. 24.
24
12
BRUYNE, Paul de. Dinâmica da Pesquisa em Ciências Sociais.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977, p. 27.
13
“Lógica é a ciência que estuda as leis gerais do pensamento e a
arte de aplicá-las corretamente na ivestigação e demonstração da
verdade dos fatos.” In NERICI, Imideo G.. Introdução à Lógica. São
Paulo: Nobel, 1971, p. 16.
14
Nem todos os pensadores aceitam esse papel da lógica e alguns a
colocam em segundo plano: “A lógica não passa de uma técnica de
aplicação da psicologia como sublinha Husserl, ela não pode
pretender regulamentar a ciência, pois ela vem depois e não antes
da ciência; [...].” In MOLES, Abraham. A Criação Científica. São
Paulo: Perspectiva, 1971, p. 38.
25
15
DAU e DAU. Metodologia Científica. Juiz de Fora: Editar, 2001, p.
14.
26
Capítulo III
Ciência e teoria
3.1. Ciência
A ciência é o conhecimento que quantifica a
natureza, por outras palavras, é o conhecimento que
utiliza a matemática, para estudar a natureza. Nesse
mesmo sentido, podemos ainda, dizer que a ciência é a
matematização da natureza, transforma os dados da
natureza em números. O conceito ciência “deve ser
considerado o conjunto das aquisições intelectuais, de
um lado, das matemáticas, do outro, das disciplinas do
dado natural e empírico, fazendo ou não uso das
matemáticas, mas tendendo mais ou menos à
matematização.”16
A fim de definir mais esmiuçadamente esse
conceito podemos ainda dizer que: “é um sistema
teórico de desenvolvimento autônomo, quer dizer, que
se estrutura conforme critérios de coerência interna.
Mas se uma suposta verdade dessa estrutura for
contraditada (falseada) pela realidade, a própria
estrutura tem de ser reajustada.”17
A palavra ciência tem vários significados, contudo,
atualmente, a mesma é usada, basicamente, em dois
sentidos: é um corpo de conhecimento que tira sua
validade das experiências rigorosas, organizadas em
leis gerais. Por outras palavras, é qualquer corpo de
conhecimentos fundado em observações dignas de fé e
16
JAPIASSÚ, H. F.. Op. cit., pp. 15-6.
17
BORRÓN, Juan C. G.. A Filosofia e as Ciências. Lisboa: Teorema,
1988, p. 113.
27
18
GALILEU. O Ensaiador. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 63.
28
19 a
KÖCHE, J. C.. Fundamentos de Metodologia Científica. 19 ed.
Petrópolis: 2001, p. 30.
29
20
Esse conceito em do grego krisis e significa julgamento. Ter uma
visão crítica de mundo é apenas fazer uma valoração a respeito do
que se estuda, entretanto para alguns sectários do marxismo, o
conceito adquiriu um sentido mágico, o qual se refere à capacidade
de compreensão dos truques da burguesia, a fim de enganar o
proletariado. No sentido kantiano, é o ato de fazer uma pergunta
sobre a possibilidade de se discutir uma questão, de modo livre e
público. Neste livro, crítica deverá ser entendida, no sentido kantiano.
21
BUTLER, D. E.. Comportamento Político. Rio de Janeiro: Laudes,
1958, p. 28.
31
22
“Conjunto de conhecimentos e de investigações com um suficiente
grau de unidade, de generalidade, e suscetíveis de trazer aos homens
que se lhe consagram conclusões concordantes, que não resultam nem
de convenções arbitrárias, nem de gostos ou interesses individuais que
lhes são comuns, mas de relações objetivas que se descobrem
gradualmente e que se confirmam através de métodos de verificação
definidos.” In LALANDE, André. Vocabulário Técnico e Crítico da
Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 155.
35
23
É o conhecimento do mundo externo, que ocorre através dos
sentidos (olfato, visão, tato, paladar, audição).
24
Sentidos: “São as impressões recebidas das coisas que fornecem
o conhecimento, mas de modo superficial, sem ligação uma com as
outras.”NERICI, Imideo G.. Op. cit., p. 105.
36
25
BORRÓN, Juan C. G.. A Filosofia e as Ciências. Lisboa: Teorema,
1988, p. 112.
26
BROCHARD, V. Do Erro. Coimbra: Atlântida, 1971, p. 09.
37
27
POPPER, Karl. Op. cit., p. 23.
40
28
BACON, F.. Novum Organum. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p.
39.
41
29
Ib., p. 40.
30
Ib., p. 40.
42
31
Ib., p. 41.
43
32
Ib., p. 41.
44
3.2. Teoria
33
LIPSON, Leslie. Op. cit., p. 41.
45
34
É a relação invariável entre dois ou mais elementos.
46
35
RUSSELL, Bertrand. O Poder. São Paulo: Cia. Ed. Nac., 1957, p.
111.
47
Capítulo IV
Conceitos
Os conceitos são a base da ciência, mas um
conjunto de conceitos não forma uma ciência. Se assim
o fosse, um dicionário seria uma ciência, mas o mesmo
não o é. Os conceitos são os menores elementos com
os quais se constroem as teorias científicas. Esses
elementos não são organizados aleatoriamente,
contudo, há, em sua união, uma organização que é
organizada pela Razão.
O indivíduo que não está familiarizado com os
conceitos de um tema, quando participa de uma
discussão acaba por se tornar vítima daquele que
conhece o significado dos diversos conceitos.
Na ciência os conceitos são encadeados de modo
sistemático, a fim de que se possa chegar a conclusões
coerentes. O fio condutor que orienta este
encadeamento é a Lógica.36
É através do conhecimento dos conceitos
fundamentais de uma ciência, que se pode afirmar que
se compreende a mesma. Sem conhecê-los é
impossível entender com o que se está trabalhando:
“Defina sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira
vez. Não sabendo defini-lo, evite-o. Se for um dos
termos principais de sua tese e não conseguir defini-lo,
abandone tudo. Enganou-se de tese (ou de
profissão)."37 Em outras palavras, a definição dos
36
Cf. Notas 13 e 14.
37 a
ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. 2 ed.. São Paulo:
Perspectiva, 1985, p. 89.
48
38
Fenômeno (phaenomenon) é uma palavra de origem grega, e
significa “aquilo que se manifesta”.
39
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 35.
51
40
CÍCERO, M. T.. Da República. Rio de Janeiro: Edições de Ouro,
1965, pp. 34-5.
53
Capítulo V
Verdade
Na história da filosofia existem três modos de
conceituar a verdade: correspondência entre o co-
nhecimento e o objeto (realismo); coerência lógica
(idealismo); utilidade prática (pragmatismo).
A correspondência entre o conhecimento e o
objeto foi defendida desde os tempos de Aristóteles
(384-322 a.C.) como sendo o fundamento da verdade.
Estuda qual o valor do pensamento em relação à
realidade. Aristóteles, bem como Sócrates e Platão, não
admite o ceticismo41.
A verdade, afirma o Estagirita, se encontra no
entendimento (juízo) e não nos sentidos, portanto a
coisa não é verdadeira ou falsa. A verdade ou a
falsidade se encontra na relação de uma ideia com
outra, isto é, no juízo. Sendo assim, uma ideia por si só
não é falsa ou verdadeira. A verdade afirma que o que
existe, existe e o que não-existe, não-existe, a verdade
ou falsidade não está nas coisas, todavia na psiqué, no
entendimento humano em função do juízo.
Para Emanuel Kant (1724-1804) o posicionamento
do filósofo deveria ser a investigação das fontes das
afirmações, a fim de que se pudesse encontrar a
certeza. A verdade não se relaciona com o objeto, visto
que não se pode conhecer sua essência, por isso a
42
BROCHARD, V.. Op. cit, p. 10.
43
MOLES, Abraham. A Criação Científica. São Paulo: Perspectiva,
1971, p. 06.
56
44
NERICI, Imideo G.. Introdução à Lógica. São Paulo: Nobel, 1971,
p. 20.
61
62
Capítulo VI
Pesquisa científica
A pesquisa é a procura de respostas a uma
determinada questão (problema, pergunta, dúvida,
dificuldade) apresentada. A mesma é uma ação
ordenada, sistemática (organizada de modo que seus
elementos tenham relações entre si), visando a
descobrir relações constantes entre os fenômenos. Sua
característica principal é a utilização de métodos
racionais, científicos, na comprovação, ou não, das
respostas encontradas. Como princípio geral, a
pesquisa científica deve ser objetiva (as afirmações
feitas não devem depender dos gostos, opiniões e
desejos de quem fala, mas depender somente da
Razão).
Para se desenvolver bem uma pesquisa, é
necessário que se cumpram duas condições: definir
quais tipos de coisas se argumenta e a partir de que
material se raciocina; deve-se estar bem servido dos
materiais sobre os quais se discute.
45
DAU e DAU. op. cit., p. 16. Ver também nota 21.
64
46
DURKHEIM, Émile. op. cit., p. 99.
66
47
HUME, D.. Investigação Acerca do Entendimento Humano. São
Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 42.
67
68
Capítulo VII
Esquema
O esquema, o resumo e o fichamento são
ferramentas importantes no aprendizado, pois forçam o
estudante a repetir, com suas palavras, o conteúdo
analisado. A repetição continuada, é, como disse
Aristóteles, um meio de se criar a memória e, por
consequência, o saber.
Método Indutivo:
Teoria
↑
Hipótese
↑
Padrão
↑
Observação
Capítulo VIII
Resumos - NBR 6028
O resumo48 é a apresentação concisa dos
elementos de um texto qualquer. O mesmo deve ser
utilizado principalmente, quando se quer uma
interpretação e uma visão geral do texto. No mundo
científico o resumo tem vários nomes: abstract, résumé,
resumen, resenha e outros.
Ele é elaborado com a intenção de facilitar a
decisão do leitor sobre a necessidade ou não da leitura
integral do texto, por isso o resumo deve ser elaborado
com a maior honestidade científica possível.
48
ABNT – NBR 6028. Resumo. Rio de Janeiro: 2003.
72
49
ABNT – NBR 6028. Resumo. Rio de Janeiro: 2003.
50
Ib., p. 01. A NBR de 1990 trazia a locução análise interpretativa.
Preferimos esta, pois ao definir resumo crítico como análise crítica
temos uma petitio principii.
73
1
A ontologia presente nas metáforas
Capítulo IX
Resenha crítica - NBR 6023
É também chamada de recensão. A resenha
crítica, como foi visto no capítulo VIII – 2, no item 4, tem
como objetivo apresentar o conteúdo de uma obra. De
acordo com a NBR 6028: 200351, a mesma deve ser
elaborada por especialistas no assunto, uma vez que
eles têm de dizer o valor da obra (juízo de valor).
51
ABNT – NBR 6028. Resumo. Rio de Janeiro: 2003.
52
Ver capítulo XII, p. 91.
75
Exemplo:
Capítulo X
Fichamentos
O fichamento é um instrumento metodológico que
possibilita guardar um grande número de informações
sobre um livro, em um pequeno espaço. O mesmo é útil,
pois facilita ao pesquisador o acesso rápido e seguro ao
conteúdo estudado anteriormente.
o
(termo genérico) (termo específico) n
Filosofia antiga História 01
SANTOS, Mário José dos. Os pré-socráticos. Juiz de Fora: UFJF,
2001.
Exemplo:
o
(termo genérico) (termo específico) n
Razão vital Vida e preocupação 2
CARVALHO, José Maurício de. Vida e preocupação. In: Introdução
à filosofia de Ortega y Gasset. Londrina: Cefil, 2002, p. 68.
Exemplo:
o
(termo genérico) (termo específico) n
Economia de Senhora dos O Motim das Taquaras 3
Remédios Acesas
ASSIS, João Paulo Ferreira de. O Motim das Taquaras Acesas. In:
História do município de Senhora de Remédios. Barbacena:
[s.n.], 2003, p. 88.
Exemplo:
o
(termo genérico) (termo específico) n
A democracia segundo Tocqueville e os liberais 3
Tocqueville doutrinários
Número VÉLEZ RODRÍGUEZ, Ricardo. A democracia liberal
das segundo Alexis de Tocqueville. São Paulo:
páginas Mandarim, 1998.
81
82
Verso da ficha
Capítulo XI
Como apresentar
citações - NBR 10520
A citação53 é uma passagem de outro texto, ou de
outro autor, que ajuda a compreender o assunto
estudado.
Neste livro, somente se fará a apresentação das
citações de notas de rodapé, pois essas ficam fora do
texto e não interferem na leitura do trabalho. Sendo
assim, para se saber como se faz a citação, dentro do
texto, no fim de capítulo ou no fim livro, será necessário,
aos interessados, recorrerem à NBR 10520: 2002.
Nas notas de rodapé, é importante: usar os
números arábicos; numerar, de modo contínuo, cada
capítulo; apresentar a referência completa, quando ela
aparecer pela primeira vez.
11.1.1. Idem
Significa mesmo autor e se grafa assim: Id.. É
utilizado, quando a citação seguinte for uma referência
ao autor citado imediatamente antes, cuja obra é
diferente da anterior citada.
53
ABNT–NBR 10520: Citações de Documentos. Rio de Janeiro:
2002.
84
Exemplo:
11.1.2. Ibidem
Significa mesma obra e se grafa assim: Ibid.. É
utilizado, quando a citação seguinte for uma referência à
mesma obra citada imediatamente antes, mas a página
for diferente da que foi citada anteriormente. Por outras
palavras, refere-se a uma mesma obra de um mesmo
autor, quando se muda apenas a página citada.
Exemplo:
Exemplo:
85
11.1.4. Apud
Significa citado por e se grafa assim: apud. É
utilizado, quando a citação feita foi colhida de outro
autor, e não do autor original.
Exemplo:
Exemplo:
86
Exemplo:
Para ele, no início dos tempos, havia homens com
raízes no lugar dos pés e ramos no lugar das mãos.
Com essa afirmação, tenta mostrar a origem natural dos
homens, por meio da evolução e não como uma criação
divina. Não se os vê, hoje em dia, porque os mais aptos
perderam as raízes e os ramos e assim sobreviveram,
enquanto os outros pereceram:
54
Foucault, M.. História da Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1976,
p.82.
87
Observação:
É muito importante saber que as citações devem
ser utilizadas com parcimônia e de forma lógica. É
preciso que se evitem citações descontextualizadas. O
momento de se fazer uma citação é crucial. Deve-se
citar o pensamento completo do autor e não apenas um
resumo de suas ideias.
Além disso não podemos esquecer que o plágio
não é só moralmente condenável, todavia é crime
identificado no Código Penal em seu artigo 184 com
penas que variam de multa à detenção.
55
BARNES, Jonathan. Filósofos pré-socráticos. São Paulo: Martins
Fontes, 1977. p. 85.
88
Capítulo XII
Referências bibliográficas –
NBR 6023
Conforme a NBR 6023, a referência é um
“conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de um documento, que permite sua
identificação individual.”56 São elas que especificam os
elementos mais importantes, a serem indicados aos
leitores, sobre uma determinada obra.
56
ABNT – NBR 6023: Elaboração de referências bibliográficas. Rio
de Janeiro: 2002., p. 02.
89
Observação:
12.3.Tipos de referências
12.3.1 Um autor escreveu a obra
Elementos Exemplo
SOBRENOME, KANT,
Prenome. Emanuel.
Título: (negrito ou, Crítica da Razão Pura: (quando não
itálico) houver subtítulo, deve-se utilizar um
ponto e não dois pontos).
Subtítulo. (quando não houver subtítulo, este
item não aparecerá).
Tradução de. Valério Rohden e Udo Baldur
Moosburger.
a
Edição. 2 ed..
Local: São Paulo:
Editora, Abril Cultural,
Data. 1983.
o
N de páginas. 415 p.
Volume, , (quando for volume único, não é
preciso indicar).
Série, , (quando não pertencer a uma série,
não se referencia).
Coleção. . (se não pertencer a nenhuma
coleção, este item não aparecerá na
referência).
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
91
Elementos Exemplo
SOBRENOME, LAKATOS,
Prenome; Eva Maria;
SOBRENOME, MARCONI,
Prenome. Marina de Andrade.
Título: Fundamentos de metodologia
científica. (quando não existir
subtítulo, coloca-se ponto e não
dois pontos).
Subtítulo. . (quando não houver subtítulo,
este item será ignorado).
Tradução de. . (quando não for tradução, este
item será ignorado).
Edição. 3a ed..
Local: São Paulo:
Editora, Atlas,
Data. 1991.
No de páginas. 230p.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
92
Elementos Exemplo
SOBRENOME, DAU,
Prenome; Sandro;
SOBRENOME, CAMACHO,
Prenome; Carlos Mário Paes;
SOBRENOME, GEOFFROY,
Prenome. Rodrigo Tostes.
Título: Os Pensadores Sociais
Contemporâneos:
Subtítulo. Émile Durkheim, Karl Marx e Max
Weber.
Tradução de. (quando não for tradução, este
item será ignorado).
Edição. . (quando for a primeira edição,
não será necessário indicar).
Local: Barbacena:
Editora, UNIPAC,
Data. 2004.
No de páginas. 197.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
93
Elementos Exemplo
SOBRENOME, DUBOIS,
Prenome et al. Jean et al.
Título: Dicionário de Linguística.
(quando não existir subtítulo,
coloca-se ponto e não dois
pontos).
Subtítulo. . (quando não houver subtítulo,
este item será ignorado).
Tradução de. Tradução de Izidoro Blikstein et
al.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
94
Elementos Exemplo
SOBRENOME, MORGENSBESSER,
Prenome (org.). S. (org.).
Título: Filosofia da Ciência:
Subtítulo. . (quando não houver subtítulo,
este item será ignorado).
Edição. . (quando for a primeira edição,
não é necessário indicar).
Local: São Paulo:
Editora, Cultrix,
Data. 1975.
No de páginas. . (quando não constar o número
de páginas, este item deverá ser
desconsiderado).
Exercite
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
95
Elementos Exemplo
SOBRENOME, CAMACHO,
Prenome. Carlos Mário.
Título: História das ideias políticas:
Subtítulo. Michel de Montaigne .
Data. 12 – 27 de out. de 2003.
Espécie. Notas de aulas.
Apresentação do Fotocopiado.
texto.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
96
12.3.7. Monografias
Elementos Exemplo
SOBRENOME, PEREIRA,
Prenome. Arthur.
Título em negrito. Grécia Clássica.
Edição. . (Quando for a primeira edição,
não é necessário indicar).
Local de publicação Barbacena:
do trabalho:
Editora que publicou UNIPAC,
o trabalho,
Data de publicação. 2003.
Número de páginas. 211 p.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
97
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
12.3.9. Periódicos
Elementos Exemplo
NOME DO PERIÓDI- IPUB.
CO.
Local de publicação Rio de Janeiro:
do periódico:
Nome da editora; Edições IPUB-CUCA;
Data de início do 1997- (Quando o periódico
periódico - ainda for publicado, utiliza-se o
ponto e não o traço).
Data de encerramento . (Quando o periódico ainda for
do periódico (quando publicado, este item será
for o caso). ignorado).
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
99
Elementos Exemplo
SOBRENOME, MOLLICA,
Prenome. Maria Cecília.
Título. Enfoques de pesquisa sobre a
relação língua e sociedade.
Nome do periódico Veredas – revista de estudos
em negrito. linguísticos.
Local de publicação Juiz de Fora,
do periódico,
Número do volume, v. 5,
Número do n. 1,
periódico,
Página inicial - final 7-19,
do artigo,
Data de publicação 2002.
do artigo.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
100
Elementos Exemplo
SOBRENOME, GEOFFROY,
Prenome. Rodrigo Tostes.
Título do artigo. A literatura: uma viagem a
Portugal.
Nome do jornal em O Democrata.
negrito.
Local de publicação Barbacena,
do artigo,
Número do volume, v. 22,
Seção do jornal (dia, 19 dez. 2002;
mês e ano);
Parte do jornal em Variedades,
que se encontra o
artigo,
Número da página. p. 02.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
101
Exercite:
_____________________________________________
_____________________________________________
____________________________________________
Elementos Exemplo
NOME DO EVEN- SEMANA DE HISTÓRIA,
TO,
Número do evento, I,
Ano de realização 2003,
do evento,
Local de realização Juiz de Fora.
do evento.
Título em negrito. Os movimentos sociais na
História: livro de resumos.
Local de Juiz de Fora:
publicação:
Editora, CES-JF,
Data de publicação. 2003.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
103
Exercite:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Elementos Exemplo
SOBRENOME, CAMACHO,
Prenome. Carlos Mário Paes.
Título do artigo. Tocqueville: a Revolução
Francesa e a ética Jacobina.
In: (palavra latina In:
que significa em)
NOME DO EVENTO SEMANA DE HISTÓRIA,
EM LETRAS
MAIÚSCULAS,
Número do evento; I;
Data de realização 2003,
do evento,
Local de realização Juiz de Fora.
do evento.
Título do Livro de resumos.
documento.
Local de publicação: Juiz de Fora:
Editora, CES-JF,
Data de publicação. 2003.
Página inicial - final 125–131.
do trabalho.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
105
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
12.3.17. Legislação
Elementos Exemplo
JURISDIÇÃO. BRASIL.
Título e numeração, Consolidação das Leis do
Trabalho. Decreto-lei n° 5.452,
Dia, mês e ano. de 01 de maio de 1943.
Nome da Lex: coletânea de legislação:
publicação em edição federal,
negrito,
Local de publicação, São Paulo,
Volume, v.7,
Página inicial – , (não referenciar, quando não
página final, constar as páginas).
Mês e ano. 1943.
Parte da publicação Suplemento.
em que se encontra
a jurisdição.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
____________________________________________
107
12.3.18 Jurisprudências57
Elementos Exemplo
JURISDIÇÃO. BRASIL.
Órgão Judiciário. Tribunal Regional Federal (5.
Região) .
0
Título e numeração. Apelação cível n 42.441-PE
(94.05.01629-6).
Partes envolvidas (ape- Apelante: Edilemos Mamede dos
lantes e apelados). Santos e outros. Apelada: Escola
Técnica Federal de Pernambuco.
Relator: Relator: Juiz Nereu Ramos. (após
colocar o nome do relator coloca-se
.)
Local, Recife,
Dia, mês e ano. 04 de março de 1997.
Nome do órgão que Lex: jurisprudência do STJ e
publicou a jurispru- Tribunais Regionais Federais,
dência em negrito,
Local de publicação, São Paulo,
Volume, v.10,
Número, n. 103,
Página inicial - página 558-562,
final,
Mês e ano. mar. 1998.
Exercite
_________________________________________
_________________________________________
________________________________________
57
Ib., p. 09.
108
12.3.19. Doutrinas
Elementos Exemplo
SOBRENOME, BARROS,
Nome do autor. Raimundo Gomes de.
Nome da doutrina. Ministério Público: sua legitimação
frente ao Código do Consumidor.
Nome do órgão Revista Trimestral de
que publicou, Jurisprudência dos Estados,
Local de São Paulo,
publicação,
Volume, v. 19,
Número, n° 139,
Página inicial – p. 53–72,
página final,
Mês e ano. ago. 1995.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
109
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Elementos Exemplo
TÍTULO DA OBRA. AMADEUS.
Nome do diretor. Milos Forman.
Nome do produtor. Saul Zaentz.
Nomes dos intérpre-F. Murray Abraham. Tom Hulce.
tes. Peter Shaffer.
Roteiro. . (quando não vier especificado o
roteiro, este item não precisa ser
referenciado).
Local de Nova Iorque:
publicação:
Editora, HBO vídeo,
Ano. 1984.
Número de unida- 2997.
des físicas.
Tempo de duração. 158 minutos.
Sonoro ou não, Sonoro digital áudio (Hi-fi stereo),
Colorido ou não. colorido.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
111
Elementos Exemplo
AUTOR, INSTITUTO GEOGRÁFICO E
CARTOGRÁFICO (São Paulo,
SP),
Título em negrito. Regiões de governo do Estado
de São Paulo.
Local de publicação, São Paulo,
Data de publicação. 1994.
Quantidade. 01 atlas.
Escala. 1:600.000.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
58
Ib., p. 11.
112
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Elementos Exemplo
Compositor ou intérprete. Wolfgang Amadeus Mozart.
Título em negrito. Requiem.
Local de publicação: Berlim:
Gravadora, VEB Deutsche Schallplatten,
Data. 1985.
Especificação do supor- 1 CD.
te.
Exercite
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
114
Capítulo XIII
Projeto de pesquisa - NBR 15287
Um projeto de pesquisa59 é o primeiro passo para
se iniciar a pesquisa científica, por isso sua elaboração
deve ser rigorosa e obedecer aos processos
metodológicos básicos. Ele tem apenas funções de
auxílio na elaboração da pesquisa.
É somente a apresentação de um plano, para se
investigar um objeto orientando na consecução dos
meios, que possam auxiliar na resolução do problema
proposto.
Essas informações se referem às ações concretas
a serem executadas com o intuito de solucionar o
problema pesquisado. Sua atenção volta-se, para a
maneira como se pretende resolver o problema.
59
ABNT – NBR 15287. Projeto de Pesquisa. Rio de Janeiro: 2005.
115
60
ARISTÓTELES. Tópicos. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 20.
116
a) capa;
b) folha de rosto;
c) sumário;
d) apresentação do projeto;
e) justificativa do projeto;
f) área de concentração;
g) natureza do projeto;
h) delimitação do assunto;
i) revisão da literatura;
j) problema (pergunta);
k) hipótese(s);
l) procedimento;
m) análise dos dados;
n) objetivos;
o) conteúdo programático;
q) metodologia;
r) cronograma de execução;
s) bibliografia;
t) anuência do orientador.
118
a) nome da instituição;
b) nome do proponente;
c) título da pesquisa;
d) subtítulo;
e) departamento a que se destina;
f) nome da instituição;
g) local e data.
Exemplo:
Pedro Alcântara
Filosofia Grega
a) nome do proponente;
b) título da pesquisa;
c) subtítulo;
d) departamento a que se destina;
e) nome da instituição;
f) local e data.
Exemplo:
Pedro Alcântara
Filosofia Grega
Sumário...............................................................................04
Apresentação do projeto.........................................05
Justificativa do
projeto.........................................122....06
Área de
concentração.........................................123....08
Natureza do
projeto............................................123....08
Delimitação do assunto
(tema)................................123..09
Revisão da
literatura............................................125....10
Problema..........................................................................112
73
Hipótese(s).......................................................132.....
13
Procedimento.....................................................136....
14
Análise dos
dados................................................136...15
Objetivos...........................................................136....
16
Metodologia.......................................................................171
39
Cronograma de
execução.......................................140..18
Bibliografia
básica................................................141...19
Anuência do
61
Não confundir com...........................................
orientador o sumário da pesquisa. Ver p. 142. 142.20
121
62
ARISTÓTELES. Op. Cit., p. 26.
125
para). Somente pode fazer uma pesquisa aquele que está aberto a
novos conhecimentos, por isso defendemos o uso do conceito
problema e não o de pergunta (do latim prae-cunutare, que significa
indecisão) ou o de dúvida (do latim dubitare, que significa incerteza)
como o motivo de uma pesquisa. Ao se colocar o problema o
cientista está ciente de que as respostas existentes, para
determinadas situações, não são as únicas e, portanto, é lícito
procurar outras posições.
64
POPPER, Karl. Op. cit., p. 15.
128
65
KERLINGER, F. N.. Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais.
São Paulo: Edusp, 1980, p. 35.
129
66 a
MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E. M.. Técnicas de Pesquisa. 3
ed.. São Paulo: Atlas, 1996, p. 25.
131
13.3.11. Hipótese(s)
A elaboração da hipótese é importante, uma vez
que ela define o caminho a ser percorrido no estudo.
Após ter levantado o problema, o pesquisador deve
elaborar uma hipótese, a qual deverá ser estudada:
“Colocando o problema, em toda sua amplitude, o autor
deve enunciar suas hipóteses: a tese propriamente dita,
ou hipótese geral, é a ideia central que o trabalho se
propõe a demonstrar.”67
É interessante comerçarmos por definir termo, pois
no âmbito da ciência sempre que um termo for
apresentado pela primeira vez deve-se defini-lo:
“Hipótese vem do grego, υπόθεση, e quer dizer,
suposição. De fato, toda hipótese não passa de
suposição explicativa a respeito de um fenômeno ou
grupo de fenômenos. Em outras palavras, hipótese é a
suposição provisória de uma lei à espera da
confirmação.”68 Ela é uma suposição que se faz antes
de se iniciar o desenvolvimento da pesquisa. É feita sem
que se conheça exatamente o que se está pesquisando,
é parte de um conhecimento sem comprovações teórica
e/ou empírica.
A hipótese é a ideia que será defendida durante a
pesquisa. É ela que vai orientar os caminhos a serem
seguidos na observação dos fatos. É importante, porque
guia todas as pesquisas em busca de um conhecimento
a respeito de um fenômeno.
É uma resposta prévia que se oferece ao
problema antes de se pesquisá-lo. Após a pesquisa, a
67
SEVERINO, Antônio Joaquim. Op. cit., p. 161.
68
NERICI, Imideo G.. Op. cit., p. 124.
133
Observação:
Não há nada de depreciativo em uma pesquisa
caso a hipótese não seja comprovada, afinal de contas,
a pesquisa é o teste da hipótese. Se o estudioso, antes
de iniciar a pesquisa, tem certeza da resposta, não deve
pesquisar, pois somente deve pesquisar aquele que
ainda não sabe a resposta.
69
RUSSEL, B.. A Perspectiva Científica. São Paulo: Cia Ed. Nac.,
1969, p. 49.
136
13.3.12. Procedimento
É exigido uma conduta básica na elaboração de
uma pesquisa, segundo a qual se descreve
detalhadamente o processo de coleta e de registro de
dados. No procedimento o objeto estudado é demarcado
e os recursos metodológicos a serem utilizados são
detalhados.
13.3.14. Objetivos
A exposição dos objetivos71 da pesquisa serve
para aclarar a ideia, a ser desenvolvida no desenrolar do
estudo. Com os objetivos bem definidos, o pesquisador
consegue expor, de maneira mais determinada o
problema que será estudado.
O objetivo é definido quando o pesquisador
pergunta por que se deve estudar aquele tema e não
70
BUTLER, D. E.. Op. cit. Rio de Janeiro: Laudes, 1958, pp. 32-3.
71
A palavra objetivo vem do latim objectum (por à frente). Na
pesquisa o objetivo é aquilo que se deseja conseguir, mais à frente,
com o estudo desenvolvido.
137
Capítulo I
Origens da filosofia grega .......................................01
Capítulo II
Escola milésia
Tales...........................................................................10
Anaximandro...............................................................20
Anaxímenes................................................................30
Capítulo III
Escola socrática
Sócrates......................................................................40
Platão..........................................................................70
Aristóteles..................................................................150
72
Não se deve confundir o sumário da pesquisa com o do projeto de
pesquisa. Ver p. 123.
139
13.3.16. Metodologia
No projeto de pesquisa, também não podem faltar
os instrumentos que serão utilizados para se estudar o
problema, ou seja, a metodologia. Sua apresentação é o
momento em que o proponente define o tipo de
pesquisa a ser executado.
Ela informa como o trabalho será realizado, em
outras palavras, o pesquisador deve esclarecer como e
com quais instrumentos trabalhará. Em resumo ela é
uma referência sobre quais os instrumentos, que serão
utilizados para se efetuar a pesquisa.
73
SALOMON, D. V.. Op. cit., p. 224.
141
Exemplo:
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Capítulo XIV
Elaboração de monografias
14.1. Definições de monografia
74
HUME, D.. Investigação Acerca do Entendimento Humano. São
Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 27.
147
Capítulo XV
Estrutura da Monografia
15.1. Partes da monografia
A monografia se divide, basicamente, em cinco
partes: introdução; desenvolvimento (explicação;
discussão; demonstração); conclusão; bibliografia; notas
de pé-de-página.
15.1.1. Introdução
A introdução é a parte na qual se faz a
apresentação do tema estudado. Identifica o tema da
pesquisa, de maneira direta, simples e sintética. Além
disso, explica a metodologia que será usada, para se
pesquisar. Nesta parte, é exposta a situação do
problema pesquisado, citando os trabalhos que se
referem a ela diretamente.
75
ECO, U.. Op. cit., p. 83.
149
15.1.2.1.1. Explicação
A explicação é o momento em que o pesquisador
torna clara uma ideia que antes estava obscurecida. Na
explicação o tema é discutido de maneira analítica, a fim
de que o leitor tenha condições de compreender o
assunto estudado. Nesta etapa procura-se compreender
o objeto pesquisado, para tanto é preciso torná-lo o mais
fácil de ser entendido.
15.1.2.1.2. Discussão
Na discussão, apresentam-se estudos que se
opõem ao posicionamento defendido na monografia. O
objetivo de trazer autores contrários, à perspectiva
estudada, é mostrar suas falhas, para que se possa
apresentar a solidez dos argumentos defendidos na
monografia. Aqui, a pesquisa é comparada a outras
perspectivas e apresentada em proposições.
Uma discussão deve partir da mesma base
comum, do mesmo critério de verdade, a fim de que se
150
15.1.2.1.3. Demonstração
A demonstração pode ser definida, no seu sentido
geral, “como sendo „o raciocínio certo em que as
premissas são verdadeiras, dando, logo, uma conclusão
legitimamente certa‟. Em sentido restrito, porém,
demonstração é „silogismo do necessário, isto é, em que
as premissas são verdades necessárias, logo, a
conclusão é necessariamente necessária‟. É preciso
notar que a demonstração, em geral, parte de premissas
certas, o que não se verifica em outras formas de
raciocínio.”76
É a etapa em que se faz uso da dedução, a fim de
demonstrar a validade dos argumentos empregados.
Nesta fase do desenvolvimento o pesquisador deve
utilizar o método dedutivo, ou de outro modo, parte-se
de uma ideia geral e faz-se a aplicação a um caso
particular.
Desde Aristóteles (384-322 a.C.), ficou
estabelecido que não se pode aceitar nenhuma
afirmação como verdadeira caso não seja, antes,
demonstrada como tal. Então demonstrar algo é torná-lo
claro, é apresentar as conexões existentes, necessárias
entre as coisas ou ideias.
76
NERICI, Imideo G.. Op. cit., p. 139.
151
Observação:
Uma observação é necessária (ainda que, para
muitos, seja supérflua): durante o processo de escrita da
monografia, os três momentos se misturam
constantemente.
152
15.1.3. Conclusão
É um resumo das ideias centrais, apresentadas
anteriormente. É a apresentação concisa dos resultados
mais importantes da pesquisa. Para se apresentar uma
conclusão coerente, com o tema estudado, é preciso
que a mesma se refira diretamente às hipóteses do
trabalho. A conclusão diz se a hipótese é verdadeira ou
falsa.
Nesta etapa da pesquisa, apresentam-se questões
que não foram resolvidas pelo estudo e que poderão ser
estudadas, em outro momento.
15.1.5. Bibliografia
É conjunto d os livros, artigos, dissertações, teses,
doutrinas, leis, etc. que foram utilizadas para se fazer o
trabalho78.
77
Para maiores informações sobre a apresentação de tais notas ver
p. 92.
78
Para maiores informações sobre a apresentação da bibliografia ver
p. 145.
153
Capítulo XVI
Trabalho
Acadêmico - NBR 14724
Os trabalhos acadêmicos79 devem ser
apresentados com a máxima precisão possível, tanto no
que se refere ao conteúdo, como com relação à forma.
Por esse motivo, seguem abaixo algumas sugestões
para uma apresentação aceitável.
16.1. Formato
O trabalho acadêmico deve apresentar as
características gráficas a seguir: papel branco; tamanho
A4 (21 cm X 29,7 cm); impresso na cor preta; fonte
(letra) arial tamanho 12 (doze) para o texto; fonte (letra)
arial tamanho 10 (dez) para as citações longas, notas de
rodapé, número de páginas; a citação longa deve estar
a 04 (quatro) cm da margem esquerda em espaço
simples e fonte (letra) tamanho 10.
16.2. Margens
Esquerda: 3 cm;
Superior: 3 cm;
Direita: 2 cm;
Inferior: 2 cm.
79
ABNT - NBR 14724: Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. Rio
de Janeiro: 2005.
155
Capítulo XVII
Estrutura formal da monografia
Estrutura Elementos
Capa;
Folha de rosto;
Folha de aprovação;
Dedicatória*;
Agradecimento*;
Pré textuais Epígrafe*;
Resumo em português;
Resumo em língua estrangeira;
Lista de ilustrações*;
Lista de tabelas*;
Sumário.
Introdução;
Textuais Desenvolvimento;
Conclusão.
Bibliografia;
Glossário*;
Pós textuais Apêndice*;
Anexo*;
Índice*.
* Elementos opcionais
157
Exemplo:
Pedro Alcântara
Filosofia Grega
Pedro Alcântara
Filosofia Grega
Exemplo:
Dau, Sandro.
D235h
História da Filosofia / Sandro Dau, Carlos
Mário Paes Camacho. - - Juiz de Fora:
Central, 2003. 105p. : il.
Filosofia antiga - História.
Camacho, Carlos Mario Paes, colab.
CDD – 180
160
80
Ib., p. 05.
161
Pedro Alcântara
Filosofia grega
Doutoramento em Filosofia
________________________________
Dr. Pedro Paulo Couto (Orientador)
________________________________
Dr. Paulo Henrique de Castro
________________________________
Dra. Isabela Alves Silveira
________________________________
Dra. Adriana Pinto de Oliveira
________________________________
Dr. Antônio Carlos do Couto
Vitória, 2010
162
17.1.5. Dedicatória
Nesta página, o trabalho é dedicado a um ou mais
indivíduos. Presta-se uma homenagem àqueles, os
quais o autor tem uma determinada consideração
afetiva, profissional, acadêmica, etc.
Exemplo:
17.1.6. Agradecimento
É o momento em que o autor do trabalho
agradece àqueles que foram importantes na execução
do mesmo. Caso o trabalho tenha sido financiado por
alguma instituição ou agência de fomento, é
imprescindível agradecê-las.
Exemplo:
a
Agradecemos à Prof Maria da
Penha pela sua colaboração
constante.
À Maria do Carmo por suas
anotações em aula e sugestões
constantes.
À AEV – Associação Educacional
de Vitória pelo apoio dado à
publicação deste trabalho.
164
17.1.7. Epígrafe
É uma citação de um determinado autor, cujo
conteúdo se relaciona diretamente com o trabalho
apresentado.
Exemplo:
Resumo
81
Para maiores informações ver capítulo VIII: Resumos - NBR 6028,
p. 74.
166
Resumé
La thèse cherchera entendre le fonctionnement
du pouvoir-savoir selon Michel Foucault, vu que
la connaissance de cette technique de la societé
moderne c'est que la possibilite normaliser tout
le sein social, en limitant la liberté humaine.
Avec l'analytique concernant au pouvoir,
Foucault le déplace d'un centre privilégié et le
met dans un chaudron des transformations
soxiaux. Le pouvoir laisse d'être quelque chose
metaphysique et se de vient plus diffus et plus
difficile de se combattre, vu qu'il se
metamorphose en stratégies en constant
moviments. La tâche de Foucault c'est de
montrer que le pouvoir n'est pas ce que toujours
a été dit et a été accepté quelque chose
négative. Le fonctionnement de la normalisation
sociale survient du moyen du pouvoir-savoir,
c'est pourquoi Foucault ira júsqu'a à dire que la
neutralité du savoir scientifique est une chimére,
car le savoir est directement attaché au pouvoir
mais de forme pas toujours stable.
Lista de ilustrações
Paternon 23
Busto de Protágoras de Abdera 35
Mapa de Queroneia 53
Gravura representando Górgicas 79
Leontino
168
Exemplo:
Lista de tabelas
82
Ib., p. 02.
169
17.1.12. Sumário
A ABNT NBR 14724 define sumário como sendo a
“enumeração das principais divisões, seções e outras
partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a
matéria nele se sucede.”83
Exemplo:
Sumário
Capítulo I: Metodologia 1
Tipos de metodologia 3
83
Ib., p. 02.
170
17.2.1. Introdução
Para maiores informações sobre como se fazer a
introdução veja p. 148.
17.2.2. Desenvolvimento
Para maiores informações sobre como se fazer o
desenvolvimento veja p. 149.
17.2.3. Conclusão
Para maiores informações sobre como se fazer a
conclusão veja p. 152.
171
17.3.1. Bibliografia
Conjunto de livros, artigos, dissertações, etc. que
serviram de suporte teórico, para o desenvolvimento da
pesquisa.
Exemplo:
BIBLIOGRAFIA
17.3.2. Glossário
É a parte na qual se encontram as definições das
palavras de significado pouco conhecido.
Exemplo:
Glossário
Certeza apodítica: “Absoluta necessidade, não se
baseando em nenhuma espécie de fundamentos de
experiência: é, portanto, um produto da razão, mas além
disso sintético.”
17.3.3. Apêndice
É o material elaborado pelo autor, com o intuito de
completar sua argumentação. Esse material é colocado
fora do texto principal, a fim de não prejudicar sua
leitura.
Não se deve confundir anexo com apêndice, de
acordo com a ABNT NBR 14724: 2002, apêndice é o
“texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de
complementar sua argumentação, sem prejuízo da
unidade nuclear do trabalho.”84
Exemplo:
Ver próxima página.
84
Ib., p. 02.
174
Margem superior : 3 cm
Margem direita: 2 cm
7. Folha A 4 (21 cm X 29,7 cm);
8. Papel branco;
9. Impresso, na cor preta.
Margem inferior : 2 cm
175
17.3.4. Anexo
De acordo com a ABNT NBR 1472485 anexo é o
material elaborado por outro autor, cujo intuito é
fundamentar uma ideia, comprovar um argumento ou
ilustrar uma proposição.
Exemplo86:
85
Ib., p. 02.
86
Silva, E. L. da; Menezes E. M.. Metodologia da Pesquisa e
a
Elaboração de Dissertação. 3 ed. rev. e at. Florianópolis: UFSC,
2001.
176
17.3.5. Índice
De acordo com a ABNT NBR 14724: 2002, índice
é uma “lista de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para as
informações contidas no texto.”87
Exemplo:
Índice
Capítulo I
Diretrizes para a leitura de textos teórico-científicos 06
Capítulo II
Ciência 08
Capítulo III
Conceitos 26
http://projetos.inf.ufsc.br/arquivos/Metodologia%20da%20Pesquisa%
203a%20edicao.pdf <acessado em 21/12/2010>
87
Ib., p. 02.
177
17.3.6. Contracapa
Folha em branco, que protege e encerra o
trabalho.
178
Capítulo XVIII
Apresentação de relatórios
técnico-científicos - NBR 10719
É uma norma que contribui, para a elaboração e
apresentação padronizada de relatórios técnico-
científicos. A NBR 10719 define este tipo relatório como:
a) pré textuais;
b) textuais;
c) pós textuais.
88
ABNT-NBR 10719. Apresentação de Relatórios Técnico-
científicos. Rio de Janeiro: 1989, p. 01.
179
d) resumo;
e) listas;
f) sumário.
Exemplo:
Capa
No 041
Campanha Publicitária
Janeiro de 2011
180
Folha de rosto
o
Classificação de segurança Documento n
o
Mês e ano Projeto n
o
Título e subtítulo N do volume
o
N da parte
Título do projeto
Resumo
Palavras-chave
o o
N de edição N de ISSN CDD
páginas
o
Distribuidor N de exemplares Preço
Observações
181
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusões.
Capítulo XIX
Artigo científico impresso em
periódico - NBR 6022
O artigo científico é a apresentação resumida dos
resultados de uma pesquisa: “artigo científico é parte de
uma publicação com autoria declarada, que apresenta e
discute ideias, métodos, técnicas, processos e
resultados nas diversas áreas de conhecimento.”89 Seu
objetivo é a divulgação do tema estudado e para tanto
se faz mister: indicar o quadro teórico referencial
utilizado; apresentar a metodologia empregada; noticiar
os resultados alcançados.
Com este instrumento espera-se tornar público os
estudos realizados com o intuito de contribuir, para a
discussão sobre determinado tema.
O artigo tem como característica a síntese,
portanto urge que ele apresente: uma linguagem clara,
coerente, objetiva, impessoal. Deve conter os seguintes
elementos:
89
ABNT-NBR 6022: Artigo em publicação periódica científica
impressa. Rio de Janeiro: 2003, p. 02.
90
Opcional.
183
Título do artigo
91
Apesar da vigência da NBR 6022: 2003 cada revista tem suas
normas editoriais.
184
Bibliografia