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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Estudante:------------------------------------------------------------------------------------------
Estatística aplicada
Elaborado por: Fátima Almeida
Outubro/2010
1
Capítulo 1
Introdução
O cidadão comum pensa que a estatística se resume apenas a
apresentar tabelas de números em colunas esportivas e ou econômicas de jornais e
revistas, ilustradas com gráficos, pilhas de moedas, etc. ou quando muito associam
a estatística na previsão de resultados eleitorais. Mas estatístico de hoje não se
limita a compilar tabelas de dados e os ilustrar graficamente. Pois a partir de 1925,
com os trabalhos de Fisher, a estatística iniciou-se como método científico, então, o
trabalho do estatístico passou a ser o de ajudar a planejar experimentos, interpretar
e analisar os dados experimentais e apresentar os resultados de maneira a facilitar a
tomada de decisões razoáveis. Deste modo, podemos então definir estatística como
sendo a ciência que se preocupa com a coleta, organização, apresentação, análise
e interpretação de dados.
Didaticamente podemos dividir a estatística em duas partes: a
e statística descritiva e a inferência e statística. A estatística descritiva se refere a
maneira de apresentar um conjunto de dados em tabelas e gráficos, e ao modo de
resumir as informações contidas nestes dados a algumas medidas. Já a infe rência
e statística baseia-se na teoria das probabilidades para estabelecer conclusões
sobre todo um grupo (chamado população), quando se observou apenas uma parte
(amostra) desta população.´
Faz-se necessário perceber que a estatística é uma ferramenta para o
pesquisador, nas respostas dos por quês" de seus problemas e que para ela ser
bem usada é necessário conhecer os seus fundamentos e princípios, e acima de
tudo que o pesquisador desenvolva um espírito crítico e jamais deixe de pensar.
2
Hoje, podemos definir estatística como um método de observação, descrição,
mensuração e interpretação dos fenômenos coletivamente típicos e da indagação de
suas uniformidades e relações.
A estatística encontra como campo de atuação os fenômenos que
apresentam regularidades de massa de casos embora uma parte de seus processos
encontre aplicação no domínio dos fenômenos atípicos.
A teoria estatística permite que possa ser tomadas decisões com base em
informações limitadas e incompletas sobre os mais variados fenômenos que
ocorrem no mundo. É a ciência da indução lógica, isto é, das generalizações de
características de um conjunto, de cujos elementos se tem um subconjunto.
Os métodos estatísticos conduzem a conclusões sobre causa e efeito e
permite testar hipóteses sobre teorias relativas à riscos e sucessos nas mais
diversas áreas de atividades humanas.
1.2. A Estatística e seus principais ramos de abrangência
Estatística descritiva:
Compreende a organização, o resumo e, em geral, a simplificação de
informações que podem ser muito complexas;
Teoria das probabilidades:
É um ramo de grande utilidade para analisar situações que envolvem o
acaso, ou seja, eventos não-determinístico como: Jogos de dados e de cartas ou
lançamento de uma moeda para o ar, etc.
Estatística indutiva:
É o ramo que trata da inferência a partir dos resultados obtidos pela
estatística descritiva.
1.3. Por onde come çar, quando se te m um proble ma e statístico?
Nos estudos em que disponibilizamos os métodos estatísticos para
conclusão de resultado, com a aplicação adequada da estatística sabemos que
jamais podemos eliminar a incerteza, mas poderá minimizar o risco de tomar uma
decisão errada, se tiver informações detalhadas sobre os fatos. Assim, os métodos
estatísticos servem para ajudar as pessoas ocupantes das mais diversas funções,
nas tomadas de decisões garantindo-lhes maior possibilidade de acerto. Ao
definirmos estatística, nos remete a seguinte pergunta. Quem estará envolvido nesta
pesquisa? Logo pensamos nas pessoas, objetos ou animais a cerca de quem se
3
está pensando estudar comportamento, característica, natureza, etc. Daí, surge a
necessidade de definir a população envolvida.
1.4. População ou Univ e rso
É o conjunto de objetos, pessoas, coisas ou itens que apresentam uma
certa característica, que interessa à determinada pesquisa. A população ou
conjunto universo não se limita apenas às pessoas, mas sim, a todos os conjuntos
com características próprias: produção, vendas, salários, população de uma cidade,
etc. O conjunto universo pode ser finito ou infinito conforme o número de seus
elementos.
4
relativos a esse subconjunto, com a intenção de inferir o comportamento da
população. A amostra é um número limitado de informações tiradas de um conjunto
da mesma natureza denominado população. Amostra é uma parte, um subconjunto
de um espaço amostral. Uma amostra deverá reunir as características básicas de
uma população.
A importância de uma amostra está na avaliação de grandezas
desconhecidas de uma população e a qualidade desta avaliação depende
basicamente da representatividade da amostra e a representatividade de uma
amostra depende da sua capacidade de reproduzir as características básicas da sua
população. Muito provavelmente você não será capaz de entrevistar toda uma
população de pessoas ou examinar todo um conjunto de objetos, então você se
orienta por um pequeno grupo retirado desta população/conjunto. É o conjunto de
objetos, pessoas, coisas ou itens que apresentam uma certa característica. A
população ou conjunto universo não se limita, apenas às pessoas, mas sim a todos
os conjuntos, com características próprias: produção, vendas, salários, população de
uma cidade, etc. Diversos fatores justificam os trabalhos com amostras, no lugar de
estudar a respectiva população, entre os quais, destacam-se: Custo: as despesas
com a operacionalização estatística da população são geralmente bem maiores que
com a averiguação de uma amostra. Ve locidade : as pesquisas realizadas com
amostras são mais rápidas, em virtude de conter um menor número de unidades.
Praticabilidade : conforme o próprio conceito, às vezes, a dimensão da população
torna as pesquisas impraticáveis.
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seleção aleatória simples é selecionar os elementos da população por meio de
tabela de números aleatórios como segue o exemplo abaixo:
Deseja-se selecionar 15% das residências de um bairro X que tem 300 casas
para uma pesquisa de campo. Para isso será sorteadas as residências cujos
números estão de acordo com a tabela de Snedeccor cuja representação está na
última página da opostila. Vamos adotar como critério utilizar os valores
correspondentes das 4 primeiras casas dos agrupamentos de cada coluna seguindo
as linhas a partir da 1ª linha da esquerda para a direita.
As residências deste bairro começam no número 153 e vai até 1128. Assim
qualquer número da tabela inferior a 153 ou superior a 1128 será rejeitado e
continua a seleção até complete as 70 casas(20%) da população.
Observado a tabela percebemos que teremos a seguinte seqüência de casas
selecionadas:
0399 - 1046 – 0995 – 0625 – 07586 - 0683 – 0423 – 0649 – 0315 – 1027 – 0907 –
0378 – 1026 - 0414 – 0473 – 0492 - 0631- 0504 – 0882 – 0752 – 0740 - 0218- 0358
- 1122 – 0739 – 1062 - 0533 - 0450 - 0403 – 0748 – 0191 - 0188 - 0762- 1113 –
0758 - 0532 – 0712 – 0634 – 0927 – 065 – 0546– 0793 – 1108 - 0833 –1006 –
0211.
Outra maneira de fazer a seleção é por meio de roletas ou globo de bingo.
Exemplo:
6
Suponha que deseja fazer uma pesquisa numa indústria que possua 5
setores divididos de acordo com as funções: Recursos humanos, Produção,
almoxarifado,contabilidade e vendas e transportes para saber o nº médio de
acidentes leves ocorridos na empresa durante a quinzena anterior. Se tomarmos as
amostras sem levar em consideração o número de empregados de cada setor,
estaríamos cometendo um erro grave por inflar a média ou mesmo reduzi-la em
função de que as amostras poderão ser sorteados e sair todas no mesmo setor.
Para isso usamos a amostragem aleatória estratificada proporcional. Assim:
Se tivéssemos:
35 empregados no Setor de Recursos humanos, 890 empregados no setor de
produção, 60 empregados no setor de contabilidade e vendas, 15 empregados no
almoxarifado e 120 empregado no setor de transportes e desejássemos uma
amostra de 448 pessoas teríamos:
Estrato 1: Recursos humanos
448 x
x = 14 funcionários sorteados.
1120 35
Estrato2: Produção
448 x
x = 356 funcionários sorteados.
1120 890
Estrato 4: Almoxarifado
448 x
x = 6 funcionários sorteados
1120 15
Estrato 5 :Transportes
448 x
x = 48 funcionários sorteados.
1120 120
7
A amostragem sistemática consiste em selecionar aleatoriamente um
número inicial “a” e depois selecionar cada item da população dentro de um certo
intervalo. O processo consiste na definição de uma progressão aritmética: a, a + r, a
+ 2r, a + 3r, ..., an +r. Calcula-se o intervalo de amostragem: h = N/n e faz-se “r” igual
à parte inteira de h, (r = h). Neste tipo de amostragem a população deve ser
numerada.
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1.2. A v ariáv e l é discre ta quando:
a) dados dois valores reais, podemos encontrar pelo menos um valor entre eles.
b) a menor diferença não nula entre dois valores dados for nula.
c) dados dois valores reais, a diferença entre eles for zero.
1.3. Amostra é:
a) parte da população que é objeto de pesquisa direta ou indiretamente.
b) Parte da população selecionada para fazer parte diretamente da pesquisa e ter
influência sobre os dados.
c) parte das pessoas envolvidas.
Problema 002
Proble ma 003
Proble ma 004
9
Proble ma 005.
Proble ma 006
10
2. Estudo do fe nôme no _ Plane jame nto
O planejamento é o processo de estabelecer os objetivos e as linhas de
ação adequadas para alcançá-los. Os objetivos são importantes por que
proporcionam senso de direção, focalizam os esforços, guiam os planos e as
decisões e ajudam a avaliar o progresso, no âmbito dos objetivos. O que queremos?
Formulação de objetivos. O que fazer? Linhas de ação adequadas para alcançar os
nossos objetivos. Como fazer? Os meios necessários para atingir os objetivos.
Quais as características do fenômeno que interessam à pesquisa? Visão sistêmica
do fenômeno. Análise ambiental. Fase do diagnóstico. O que somos capazes de
fazer? Fase da identificação das variáveis da pesquisa. O que fazer para obter o que
queremos?
Os métodos estatísticos:
Envolvem a análise e interpretação dos números, assim, o processo de descrição de
dados prepara o caminho para análise adicional sob forma de inferências a respeito de uma
população.
Dados estatísticos:
Se obtêm mediante um processo que envolve a observação ou outra mensuração de
itens diversos de uma pesquisa.
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Definição dos objetivos:
Definir o que será pesquisado, em que setores geográficos será feita
a pesquisa, qual o grau de precisão exigido, qual o tipo de amostragem, qual a amplitude
de tamanho, qual o tempo disponível e qual o custo previsto.
Preparo do plano
Deverá seguir o seguinte lema:” O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES
COM UM MÍNIMO DE ERROS E DESPESAS”.
Um bom questionário deve ser:
Completo - Conter todas as informações que pretendemos obter;
Concreto - Conter perguntas claras e objetivas;
Secreto - Não conter a identificação pessoal do entrevistado;
Discreto - Não conter perguntas que possa ferir o entrevistado;
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2.3. Análise
Estando de posse dos resultados da pesquisa, poderemos proceder à análise dos
resultados, que pode ser a determinação de uma característica( ex. receptividade de uma
campanha publicitária) ou ainda a estimação e a verificação dos parâmetros da população(
ex. número médio de acidentes em determinado setor empresarial).
Exe rcícios
Curso:
Grupo:
1. Escolha um tema para uma pesquisa estatística cuja população seja alunos
desta turma.
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2.6. De scrição numérica do fe nôme no
É a fase da realização de cálculos que darão o suporte necessário para
a interpretação dos dados, visando uma análise coerente, uma conclusão
sedimentada, em primeiro momento, com base em dados concretos e em segundo,
com base nas flutuações do mercado e as perspectivas, que envolvem todas as
variáveis que interessam a empresa, definem as metas a serem alcançadas, no
próximo período.
Neste material destinado às nossas aulas, nossa ênfase está nos índices
ligados à saúde, higiene e segurança do trabalho, que envolvem indicadores
definidos por uma legislação vigente.
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For matados: M arcadores e
3.3.1.I NDICADORES UTILIZADOS PARA MEDIR O RISCO NO TRABALHO numeração
Desta forma, dentre uma série de indicadores sugeridos, três foram eleitos
como básicos para análise: índices de freqüência, gravidade e custo. A seguir é
15
definida a conceituação e a metodologia de cálculo adotada para cada um dos
indicadores, considerando as peculiaridades dos dados disponíveis sobre acidentes
do trabalho no Brasil, e os objetivos de avaliação e controle dos acidentes, e o re-
enquadramento das atividades econômicas por grau de risco.
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• quantificação de avarias;
• quantificação das emissões de produtos e matérias perigosas e ou
contaminantes;
• características e tipo de máquinas mais geradoras de acidentes;
• componentes mais afetados por danos elétricos;
• outros dados, variáveis de acordo com a atividade.
Se gurança
● período de tempo decorrido sem acidentes com baixa;
● período de tempo transcorrido sem avarias ou acidentes;
● período de tempo de produção conseguida sem perdas por avarias ou
acidentes.
● Econômicos:
● Técnico-organizativos:
• quantificação de avarias;
• quantificação das emissões de produtos e matérias perigosas e ou
contaminantes;
• características e tipo de máquinas mais geradoras de acidentes;
• componentes mais afetados por danos elétricos;
• outros dados, variáveis de acordo com a atividade.
● Le gais – normativos:
• número de reclamações de consumidores;
• número de denúncias efetuadas por trabalhadores.
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● Imate riais
• prejuízos para a imagem da empresa, motivados por certos tipos de
acidentes;
• área afetada por eventuais derrames de contaminantes.
18
se acidentar, aproximado pelo produto entre o número de trabalhadores, jornada de
trabalho diária, e número de dias trabalhados no período em estudo, ou seja,
19
35
If X 1000 . 000
22 x 8 x12 x ( 400 15 x 4 / 12 12 x 2 / 12 )
35
If X 1000 . 000
2112 x 407
35
If x1000 . 000
859584
If 40 , 71737026
Segundo a OIT, esse indicador deve ser multiplicado por 1.000 (ILO, 1971), tal
como apresentado acima. A NBR 14.280/99, por outro lado, recomenda a multiplicação por
1.000.000. A metodologia sugerida pela OIT foi a adotada, por gerar índices de gravidade da
mesma ordem de grandeza que os índices de freqüência.
20
Segundo a 6a Conferência Internacional de Estatísticas do Trabalho,
realizada em 1947, cada acidente que resultasse na morte ou na incapacidade total
permanente deveria ser computado como 7.500 dias de trabalho perdidos.
Entretanto, o cálculo desse índice não era feito uniformemente. Cada país utilizava
um fator para cálculo dos dias perdidos. Desta forma, a 10 a Conferência
Internacional de Estatísticas do Trabalho determinou que futuras pesquisas
deveriam ser elaboradas a fim de fixar um parâmetro para uso internacional (ILO,
1971).
Veja a tabela:
1
Para maiores det alhes, vide CARVALHO, José Albert o M. A t ransição demográfica no Brasil: aspect os
relevant es para a Previdência. Previ dênci a em Dados, Rio de Janeiro, v.10, n.3/4, p.5-17, jul/dez. 1995.
21
Morte 6000
Perda de membro:
a)superior:
b) Mão:
3ª falange- - 100 75 60 50
distal
Mão no 3000
punho(carpo)
c) Membro inferior:
d) Pé:
1/ Cada um dos
22
demais
3ª falange-distal 35
IV-Pertubação funcional:
MD = D/N
onde:
MD é o número médio de dias perdidos em conseqüência de incapacidade
temporária total;
D é o número de dias perdidos em conseqüência de incapacidade temporária total;
N é o número de acidentados correspondente.
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Resultado da divisão do número de dias debitados em conseqüência de
incapacidade permanente (total e parcial) pelo número de acidentados
correspondente. É calculado pela seguinte expressão:
Md = d/N
onde:
T =G/Fl
Calcule o índice de gravidade anual de uma área da empresa que possui 550
funcionários dos quais 300 funcionários trabalham 8 horas por dia e 250 funcionários
trabalham 6 horas por dia, dado que durante o ano tiveram 15 acidentes de corte de
dedo médio direito com amputação do osso ou parte, 3 da 3ª falange-distal e duas
mortes.
24
3.1.3. Índice de Custo (Ic)
25
responsável pelas medidas preventivas e de redução dos acidentes, adotaria, como
prioridade, critérios que envolvam número de ocorrências e gravidade dos sinistros.
Análises epidemiológicas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde demandariam a
priorização de variáveis como mortalidade e letalidade. Já o Ministério da
Previdência e Assistência Social, responsável pela indenização dos acidentados,
tem como prioridade o custo dos acidentes. Se
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• Meios de Extinção Manual: área coberta por detecção e extinção manual a
dividir pela área total construída vezes cem.
● Custo da formação em se gurança por trabalhador
Os Custos de Formação em Segurança equivalem aos custos de formação
em segurança a dividir pelo número total de trabalhadores (que tenham recebido ou
não formação).
27
Exercício 3
Em uma empresa no mês de setembro ocorreram 3r acidentes.
a) Dia 5, o acidentado voltou ao trabalho dia 6.
b) Dia 10, o acidentado voltou ao trabalho dia 18.
c) Dia 12, o acidentado voltou ao trabalho dia 29, mas resultou na perda do dedo
mínimo(DD=tabela).
O número de horas homens trabalhadas foi 10.000.000 Calcule CF e CG. an
Treino
arança
Multiplicação e divisão:
a) 5. 12= h) 8 . (-5) =
b) 9 . 5 . 32= i) -61 . 35 =
c) 18 . 7 . 28 = j) - 3 . (-9) . 25 =
d) 9 . 7. 2 – 4 . 5 = k) -28 : 4 + 5. (-7) =
e) 5 . 8 : 2 . 5= l) -7 . 54 : 18 + 5 =
f) -18,2 . 25,4 = m) – 28,4 : 7,1 + 2,9. 5, 12 =
g) 33,62 : 12,4 = n) 18,6 : (-3,4) – 5,1 . 9,2 =
Potenciação:
Tecla yx.
28
a) 2² = g) -25 – (-2) 5 =
b)
55 = h) –((-3) 2) 3 =
c)
(-6) 5 = i) (-3) -4 + 5 2 =
d)
(-8+3) 4 = j) 2 -3 + 4 -2 – 53 =
e)
5-1 = k) -(-62)3 - 6²3 =
f)
(2/5) -3= l) -8-2 + (-8) 2 =
a) 3 f) 9/5 – 2/3 =
b)
-3 g) -4/9 + 3/6 =
c)
(-4) h) -2³ + 2-3 =
d)
3/2= i) (-2)³ + ( 4/5) -3 =
e)
-2/5= j) (-3 + 8) =
Raiz enésima de um número:
Tecla x y .
a) 6 ½ = i) ( 8³ +729 1/7 ) =
b) 9 1/3 =
c) 124 1/9
= j) -128 1/3 + 9 3/2 =
d) 1/3
(2/3) =
e)
5 3/2 = k) 225 ½ - 5³ =
f)
25 ¾ =
g)
1930 1/3 = l) 6251/5 + 2501/4 =
h)
2048 1/11 = m)(– 32) 1/5=
29
Cálculo do ângulo em graus, dado o seno ou cosseno ou a tangente:
a) log 2 =
b) log3=
c) log 4 =
d) log 5 =
e) log 248=
f) Log 1295 =
g) Log 9 + log 34 =
h) Log 27 – log 4 =
i) Log 625 + log 224=
30
b) Vamos calcular o valor da prestação de um financiamento de 8.000,00 em 48 meses
em prestações fixas à taxa mensal de juros de 2,25%a.m:
P = [Vr. (1 + i) n . n] Em que:
[(1+i) n - 1] Vr: valor total
i : taxa unitária de juros
n: prazo
P: valor de cada prestação.
4. Variáv e is adotadas
Diante de tantos índices para serem calculados, o técnico em segurança do
trabalho deve lançar mão da coleta de dados para análise e cálculo desses índices.
Para tal, exige-se conhecer a importância da escolha da variável que será foco de
estudo e o processo de escolha das amostras para compor os dados que
qualificarão esta variável. A necessidade de utilizar variáveis aleatórias se devem ao
fato de que as peças amostradas mesmo não sendo o total do universo da pesquisa,
devem conter todas as características deste universo e para isto, é imprescindível a
representatividade da amostra através da quantidade amostrada e da aleatoriedade
da coleta que garanta a mesma probabilidade de ocorrência das características
contidas na população, para cada peça selecionada. Além disso, a escolha de
variável discreta ou contínua vai depender de características próprias de cada
pesquisa que permita utilizar a variável discreta ou a variável contínua
adequadamente.
4.1. Variáv e is Ale atórias
31
As variáveis podem ser discre tas ou contínuas.
topo
ce ntro
32
rodapé
Época:
Local:
33
Espécie :
A Série Ge ográfica,
Título
Cabe çalho
Corpo
34
Coluna Indicadora
Dado
Numérico
Fonte
Nota Ge ral
Título
Cabe çalho
Corpo
Coluna Indicadora
Dado
Numérico
Fonte
35
Nota Ge ral
Chamada
36
3. No ano de 1987 os dados do mês de dezembro para Minas Gerais e de novembro e
dezembro para o Amazonas são valores estimados.
4. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social de 1994, os dados de 1993 e
1994 são parciais, estando sujeitos a correções. Não foram informados os meses de
abril a dezembro de 1993 para os estados da Paraíba e Pernambuco, julho a dezembro
de 1993 para os estados do Acre e Rio de Janeiro, outubro a dezembro de 1993 para
os estados de Sergipe e Mato Grosso, abril a dezembro de 1994 para o Rio Grande do
Sul, junho a dezembro de 1994 para o Distrito Federal, outubro a dezembro de 1994
para o Ceará, e janeiro a dezembro de 1994 para os estados do Acre e Rondônia.
local fixo
te mporal e e spe cífica
37
Tabela 2 - Acidentes Típicos Novos em 1996.
Região Taxa
Norte 11,9
Nordeste 14,4
Sudeste 23,7
Sul 30,1
Paraná 28,8
Santa Catarina 29,6
Rio Grande do Sul 31,6
Centro-Oeste 13,1
Ignorado -
5.5.1. Introdução
38
5.5.2. Técnicas para a Construção de Gráficos
Y
X
Tabela 2 - Acidentes Típicos Novos em 1996.
Região Taxa
Taxa de Acidentes novos no Brasil-1996
Norte 11,9
Nordeste 14,4
35
Sudeste 23,7 30
Taxa
25
Sul 30,1 20
15
Paraná 28,8 10
5
Santa Catarina 29,6 0
l
Su
a
te
Rio Grande do Sul 31,6
rin
e
ná
te
es
st
Su
st
do
ta
or
ra
de
de
-O
a
N
Centro-Oeste 13,1 Pa
e
C
or
Su
tro
nd
N
en
ra
Ignorado - nt
G
Sa
C
io
R
Região
Fonte: MPAS/SPS - DATAPREV/DIGI.E
39
1992*** 534710 90602 423886 255277 168609 16706 3516
40
41
Tabela 4- Número de acidentes segundo atividade da empresa
Atividade da empresa %
Met alúrgica
Mecânica
Cut elaria
Forjaria
NI
Fundição 2,81
Siderúrgica
Total 100
A Tabela acima apresenta o número de acidentes segundo a atividade da
empresa conforme os resultados obtidos das 3.773 CATs cadastradas no banco de
dados. A indústria metalúrgica foi a que mais apresentou acidentes, seguido pelo
setor mecânico e cutelaria. Veja a representação no gráfico abaixo.
Percntuais de acidentes
segundo atividades da empresa
25
Taxa porcentual
20
15
10
5
0
te
or
ca
ia Cu a
er o
Tr ria
ria
I
ic
ã
sp
gi
iç
e la
rja
ân
an
úr
nd
l d te
Fo
ec
Fu
M
id
S
er
at
M
Atividades
42
2.5.2.3. Este re ograma
43
2.3.2.4. Gráfico de Se tore s
44
Frequência de acidentes em relação aos
dias da semana
2% Segunda-feira
1%
4% Terça-feira
24%
13% Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
17% 21% Sábado
18% Domingo
NI
45
Proble ma 002.
Proble ma 003
46
Proble ma 004.
Proble ma 005.
Proble ma 006
Proble ma 007.
s resultados da
biomonitorização no ambiente de trabalho devem ser comparados com os Limites
47
Biológicos de Exposição. No Brasil, esse limite é denominado Índice Biológico
Máximo Permitido (IBMP) e é equivalente ao Biological Exposure Index (BEI) da
ACGIH. Segundo Della Rosa et al. (2008), esses limites devem ser vistos como
níveis de advertência, propostos com base no conhecimento da relação dose-
resposta, e não como valores que separam exposições seguras de exposições de
risco.
48
No transporte público, os seus usuários podem chegar a passar algumas
horas por semana em um ambiente com taxa de ocupação extremamente alta, em
horários de pico. Essa alta taxa de ocupação pode acarretar em uma maior
exposição a doenças respiratórias portadas pelos próprios ocupantes do meio de
transporte.
No transporte privado automotivo, falhas no sistema de ventilação podem
acarretar em uma contaminação do ambiente interno veicular por gases de
combustão do próprio veículo, aumentando o risco de exposição ao CO2, entre
outros gases. Também é sabido que o meio externo é uma fonte de poluição para
ambientes internos.
Entretanto, Chan (2003) comprovou que os níveis de concentração de CO2
dentro de ônibus de transporte público da cidade de Hong Kong com sistemas de ar
condicionado dependem fortemente no número de passageiros, mas não da
concentração deste no meio externo. Este mesmo autor determinou que, nos
momentos de pico de ocupação, as concentrações de CO2 podem chegar a um
nível dez vezes superior à concentração no ambiente externo.
A resolução RE no 9, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
(BRASIL, 2003) recomenda determinados padrões referenciais de qualidade do ar
interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo. Dentre
outros parâmetros, o dióxido de carbono tem seu valor máximo de concentração
definido nesta resolução em 1000 ppm e é definido como indicador de renovação de
ar externo, recomendado para conforto e bem-estar. Para a temperatura, o padrão
estabelecido é de 23oC a 26oC e para umidade relativa do ar, 40% a 65%.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O nível de exposição ao dióxido de carbono dentro de veículos e ônibus em
diversas rotas na região de Florianópolis (SC) durante o verão de 2007/2008 foi
avaliado. As concentrações de CO2 mantiveram-se abaixo do limite preconizado
pela resolução RE no 9 da ANVISA (BRASIL, 2003) nos casos em que se utiliza
ventilação natural por janelas abertas em carros e veículos.
Observou-se que os níveis de concentração deste composto são elevados
substancialmente quando se utiliza o sistema de climatização dentro dos meios de
transporte, sejam eles veículos de pequeno porte ou ônibus de transporte público.
Em um dos casos estudados, os dados obtidos demonstram que houve um aumento
de 431 ppm de CO2 no ambiente interno para cada 1oC de resfriamento produzido.
49
No estudo da concentração em ônibus interestadual, detectaram-se altas
concentrações de CO2, mesmo com uma taxa de ocupação muito baixa no veículo
(30% das poltronas), evidenciando a grande deficiência na taxa de renovação de ar
local.
Admite-se que as concentrações de CO2 mantenham-se elevadas durante
todo o percurso em veículos climatizados e aumente progressivamente enquanto
não se alterar a taxa de ventilação por entrada de ar externo no veículo. Assim, se
ressalta a importância do estabelecimento de normas para a ventilação de veículos
de transporte público climatizados, especialmente em viagens de longa duração.
Percebe-se que o sistema de climatização veicular, assim como o predial, não
propicia uma boa taxa de renovação de ar no ambiente interno, e a concentração de
dióxido de carbono aumenta constantemente durante viagens em veículos
climatizados. A saúde dos usuários dos meios de transporte urbanos pode ser
afetada pela exposição a outros compostos presentes no ambiente, mesmo que as
concentrações de CO2 não atinjam níveis tóxicos. Este é um fator indicador do risco
de contaminação química e microbiológica pela alta taxa de ocupação do ambiente.
Fonte: ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Am biental
CAPÍTULO 6
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS
6.1. Introdução
50
6.3. Rol
51
6.5. Núme ro de Classe s (Sturge s)
K = 1 + 3,3 log n
K = 1 + 3,3 ln n / ln
10
_ _
52
Aplicação Conce itual 006.
_
_
_
53
6.7. Distribuição de Fre qüências
54
6.8. Ele me ntos de uma Distribuição de Fre qüência
6.8.1. Classe /Grupo/Nív e l
Li Ls
55
xi = (Limite sup + Limite inf) / 2
abaixo de ” “acima
de ”
56
6.9. Re pre se ntação Gráfica de uma Distribuição de Fre qüências
fre qüência
e amplitude
57
3.9.3.
Ogiv as de Galton
X
Y
58
6.10. Proble mas para Re v isão Conce itual
Problema 001.
Proble ma 002.
59
Proble ma 003
60
Proble ma 004
61
roble ma 005
Proble ma 010
62
Proble ma 011
Proble ma 018
Empre sa M are s do Sul: Um Estudo de Caso.
63
1. Situação da Empre sa no 1º se me stre /2.006
64
CAPÍTULO 7
M EDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
7.1. Introdução
M édia Aritmética:
xi n
65
Aplicação Conce itual 001
M édia Ge ral
n1 x1 n2 x2 ... nk xk
X
n1 nk nk ... nk
4 x5 5 x6 6x2 6 x7 8 x3 20 30 12 42 24 128
x =
5 6 2 7 3 23 23
Mg= n x1 f 1. x 2 f 1. x 3 f 3 ... xk fk
ou log Mg = f1.logx1+ f2.logn2+ f3.logn3+...fn.log
x
n
66
De acordo com a tabela dada do número de casos de acidentes com instrumentos
cortantes no semestre calcule a média geométrica da variável e compare –o com a
média aritmética.
Casos Quantidade
ocorridos pessoas
2 16
3 5
8 2
9 4
10 1
Média Harmônica
Mh= ___________n__________
f 1/x1 + f 2/x2 + f 3/x3. ..+ f n/xn
a) x: {2, 5, 8}
b)
xi fi
3 2
4 1
5 3
Mh=___6________ → Mh = ___6______ → Mh= 6.60/91 → Mh= 360/91 →
2/3 + ¼ + 3/5 40+15+36
60
M EDIDAS SEPARATRIZES
5.1. Introdução
As medidas separatrizes são medidas de posição e têm por finalidade dividir
um conjunto numérico, relativo a um fenômeno, em K partes iguais. ( K = 1, 2, 3, 4,
...). Por outro lado você pode dividir um conjunto em partes iguais ou não mas, em
todas você sempre usará uma medida para generalizar a amplitude de cada parte.
67
Você poderá dividir um conjunto em três partes de tal forma que a primeira
envolva 15% do universo; a segunda envolva 25% do universo e a terceira parte
60%. Em todas, você usará os percentis para facilitar os seus cálculos. A primeira
parte será definida entre o P0 e o P15; a segunda parte será definida entre o P15
e o P40 e a terceira parte do P40 ao P100.
5.2. M e diana
Se estivermos interessados em dividir um conjunto numérico em duas partes
iguais, devemos recorrer à mediana. Por exemplo, podemos dividir um conjunto
salarial de uma Empresa em duas partes iguais: salário bom e salário ótimo e a
mediana será o divisor destes salários.
5.3. Quartis
Por extensão do conceito da mediana, podemos dividir um conjunto em 4
partes iguais. Cada parte representará 25% do conjunto, surgindo assim a
designação de quartil. Veja a figura abaixo:
68
para aplicar a fórmula você deverá localizar a classe quartílica pela fórmula
n .i
4
69
A mediana do primeiro conjunto define o primeiro quartil da variável X e a
mediana do segundo conjunto define o terceiro quartil desta variável.
O primeiro quartil é a Mediana da série à esquerda de
Md:{1,2,3,4,5,6,8,10 }.
Observe que n é par, logo a mediana será a média dos dois valores centrais,
então Q1 = ( 4 + 5 ) / 2 = 4,5 O terceiro quartil é a Mediana da série à direita de Md
{12, 14, 16, 18, 20, 24, 25, 28 } Observe que n é par, logo a mediana será a média
dos dois valores centrais, então Q3 = ( 18 + 20 ) / 2 = 19
Aplicação 4:
Calcule o 1º e 3º quartil da distribuição abaixo:
Classes fi fac xi
3├ 7 12 12 5
7├ 11 15 27 9
11├ 15 13 40 13
15├ 19 11 51 17
19├ 23 12 63 21
∑ 63
Observe:
(15 , 75 12 ) x 4
Q1 7 →Q1 = 7 + 1→Q1= 8.
15
( 47 , 25 40 ) x 4
Q3 = 15 →Q3 = 15 +29/11→Q3 = 15 + 2,64→ Q3= 17,64.
11
5.4. De cis
Podemos dividir um conjunto em 10 partes iguais. Cada parte conterá 10% do
conjunto , surgindo assim a designação de decis. Veja figura abaixo.
70
Na figura anterior, verifica-se que o D1 será um número onde abaixo dele se
situam 10% dos casos. Já sabemos que Q2 = Md = D5, pois o D5 é um número
onde abaixo dele encontra-se 50% das observações.
Para variável contínua, aplicamos a fórmula:
n .i
( fac ( anterior )) xh
Di= li 10
fi ( Di )
Para aplicar esta fórmula, devemos localizar a classe decílica pela fórmula:
n.i/10 na fac.
71
usamos 50% dos casos porque estamos
interessados em determinar a mediana: valor que divide o conjunto de observações
em duas partes iguais. Dividindo o conjunto em cinco partes iguais,
usaremos no lugar de 50% de n, os valores 20%, 40%, 60%, 80%.
n .i
( fac ( anterior )) xh
100
Pi = li
fi ( Pi )
Diretor da Empresa deseja classificar as suas vendas diárias, para uma análise
constante de suas vendas, em quatro conceitos básicos: Vendas regulares, Boas
Vendas, Ótimas Vendas e Vendas Excelentes:
Dividir as vendas em 4 grupos iguais representa:( 100 / 4 = 25 ) usar quatro
grupos de 25% das vendas.
Para identificar os quatro grupos, calculamos P25, P50 e o P75.
a) O primeiro grupo englobará todas as vendas abaixo de P25.
b) O segundo grupo englobará as vendas entre os valores de P25 e P50.
c) O terceiro grupo envolverá as vendas entre os valores de P50 a P75.
d) O quarto grupo envolverá as vendas iguais ou superiores ao P75.
72
a) Cálculo do P25.
b) Em 1º lugar, calcular 25%. n = 25 x 80 / 100 = 20 e
c) 2º lugar, localizar a classe que contém fac = 20 .
d) Qual será a primeira classe cuja frequência acumulada
crescente contém 20 observações: é a 3ª classe.
Nesta classe, temos: lir= 400, f = 16, h = 100 e fac (anterior) = 17.
Então,
.
Podemos concluir que 25% das vendas do mês estão abaixo de R$
418,7. pertence ao primeiro grupo as filiais com vendas de R$ 200.000,00 a
R$ 418.700,00.
b) Cálculo do P50.
Em 1º lugar, calcular 50% n = 50 x 80 / 100 = 40 e em 2º lugar, localizar a classe
que contém o P50 = Md. Qual será a primeira classe cuja frequência acumulada
crescente contém 40 observações: é a 4ª classe. Nesta classe, temos: li = 500, h
= 100, f = 20 e faca = 33. Logo:
c) Cálculo do P75.
Em 1º lugar, calcular 75% n = 75 x 80 / 100 = 60 e em 2º lugar, localizar a classe
que contém o P75. Por ordem crescente, qual é a 1ª classe cuja freqüência
acumulada crescente contém 60 observações: é a 5ª classe. Nesta classe, temos
os valores: lir = 600, h = 100, f = 13 e faca = 53.
Então,
73
Pode-se concluir que todas as
filiais com faturamento de 535 mil reais a 653,85 mil reais estarão classificadas no
terceiro nível de vendas. Desta forma, pode-se concluir que todas as filiais com
faturamento de 653,85 até 1.000 mil reais englobam o quarto nível de vendas.
Com base nas vendas da Empresa Sul Minas, no mês de março de 2.006,
resolva os problemas abaixo.
Problema 003 Se por outro lado, a empresa deseja premiar 15% das filiais de
melhores vendas, quais seriam os limites de vendas que darão o direito ao prêmio?
74
Problema 004 Se a empresa dividir o faturamento das suas filiais em quatro
grupos iguais, quais serão os limites de venda de cada grupo? E qual será a
expectativa de vendas de cada grupo?
Proble ma 009. A empresa deseja selecionar 30% das suas filiais que
alcançaram as melhores vendas. Quais os limites de vendas dessas filiais?
Problema 011. A empresa deseja dividir suas filiais em quatro grupos de tal
forma que os dois grupos extremos envolvem 30% de suas filiais e os dois grupos
centrais tenham cada um 20% de suas filiais. Estes grupos serão classificados em
regulares, bons, ótimos e excelentes. Calcule os limites das filiais de cada grupo.
Quantas filiais existem em cada grupo? Qual será a perspectiva de vendas de cada
grupo.
75
relativa acumulada. Não existem observações coincidentes com os extremos das
classes.
Após os seus
cálculos, verifique se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou não.
a). Todas as vezes que a freqüências desejada coincidir com a frequência
acumulada, a resposta desejada será o limite superior da respectiva classe, então o
percentil cinco será P5 = 90.
b). O primeiro decil envolve 10% das informações do conjunto, logo o primeiro
decil será D1 =100
c). Observando coluna da frequência acumulada crescente relativa,
verificamos que, na 2ª classe, 15% dos valores da variável estão abaixo de 110, logo
P15 = 110, porque todas as vezes que a frequência desejada coincidir com a
frequência acumulada, a resposta desejada será o limite superior da respectiva
classe.
d). O primeiro quartil ou percentil 25 envolve 25% das informações do
conjunto. Observe que de 15% a 40% dos valores estão na 3ª classe. Então, em um
intervalo de 20 temos 25% das informações e em um intervalo X que será somado
ao 110, temos 10% o que falta para completar os 25% desejados. Nesta regra
de três, o valor de X será 8 e a resposta será P25 = 110 + 8 = 118. Aplicando
a fórmula:
O valor 118 envolve 25% dos valores e não envolve 75% dos valores da
variável. .
76
e). Observando coluna da frequência acumulada crescente relativa,
verificamos que, na 3ª classe, 40% dos valores da variável estão abaixo de 130, logo
P40 = 130, porque todas as vezes que a frequência desejada coincidir com a
frequência acumulada, a resposta desejada será o limite superior da respectiva
classe.
j). O nono decil ou percentil 90 envolve 90% das informações do conjunto. Até
a 5ª classe, temos 85% das informações abaixo de 170, então necessitamos tirar da
77
6ª classe que contém 10%, apenas 5% que é a metade. Desejando a metade das
freqüências, desejamos a metade do intervalo, logo P90 = 170 + 10 = 180.
78
e). Se desejarmos 18% das filiais de menores vendas, calcularíamos o P18.
CAPÍTULO 6
M EDIDAS DE DISPERSÃO
6.1. Introdução
As medidas de dispersão têm por finalidade avaliar o grau de concentração
dos diversos valores de um conjunto numérico de observações em torno de uma
medida de tendência central. À medida em que o valor da dispersão for reduzindo, o
conjunto numérico vai se tornando mais denso, mais concentrado, mais homogêneo,
porque os valores se concentram em torno de uma medida de tendência central com
afinidade. A concentração, em torno de uma medida de tendência central, poderá
ser mais ou menos densa, dependendo do valor da medida de dispersão que medirá
o grau de dispersão dos diversos valores
que integram o conjunto de observações. Entre as medidas de dispersão,
estudaremos a variação total, a variância o desvio padrão e o coeficiente de
variação.
.6.3. Variância
Variância é a média aritmética dos quadrados dos desvios. A variância é uma
medida de variabilidade ou dispersão que visa medir a concentração quadrática dos
diversos valores de um conjunto em torno da média aritmética. Logo, dividindo a
variação total por n, tem-se o conceito da variância, mas para se obter uma variância
não tendenciosa, devemos usar divisor (n –1) e não (n). A variância de uma amostra
ou de uma população é uma medida quadrática e as demais medidas básicas
média, mediana e moda são medidas lineares, logo necessitamos de extrair a raiz
quadrada da variância. A raiz quadrada da variância é denominada de desvio
padrão. A variância multiplicada por (n – 1 ) nos dará a variação total desta amostra.
Pode-se tentar eliminar a tendenciosidade da variância, multiplicando a
variância estimada por n, dividindo o resultado por ( n – 1). Aplicando-se o fator de
79
correção sobre a estimativa da variância da população, teremos um estimador da
variância da população mais eficiente e não-viesado.
80
variação total que dividida por ( n – 1 ) nos dará a variância das vendas de cada
filial:
Usando o
fator de correção, a variância será ( 19,33 x 4 ) / 3 = 25,77
b) Usando a fórmula (3) da variância, devemos em primeiro plano definir o
somatório de X².
Com a correção, a
variância será 19,33 x 4 / 3 = 25,77.
81
Na fórmula (1), necessitamos do produto do quadrado de cada desvio pela
respectiva freqüência simples.
Na fórmula (2), necessitamos da soma do produto de cada freqüência pelo
respectivo quadrado de cada um dos valores de x, além da soma dos produtos de
cada freqüência pelo respectivo valor de x. A variância é uma medida quadrática e a
sua raiz quadrada nos dará uma nova medida denominada de desvio padrão.
6.4. De sv io Padrão
O desvio padrão, decorrência lógica da variância, mede a variação ou
dispersão das observações, em torno da média aritmética. O desvio padrão é a raiz
quadrada positiva da variância e o indicador usado para avaliar o risco de um ativo,
de uma carteira de investimentos, pois ele mensura a dispersão, o risco em
torno do valor esperado. O desvio padrão medirá o grau de homogeneidade,
densidade, concentração, risco, confiabilidade e dispersão dos diversos valores, em
torno da média.
= ²
82
Somando-se ou subtraindo-
de um conjunto, o desvio padrão e a variância não alteram o seu valor. Var(X + C) =
Var(X).
Aplicação Conce itual 005.
Calcule a variância da variável X cujos valores são: 1, 2, 3, 4 e 5 e a de Y
cujos valores são: 11,12,13,14,15..A média de X é 3 e a de Y é 13. Os
desvios de X e de Y, são (-2 ), ( -1 ), ( 0 ), ( 1 ) e ( 2 ).
A soma destes desvios é nula. A soma dos quadrados destes desvios é
Sxx = 4 + 1+ 0 +1+ 4 = 10. A variância da variável X será Var ( x ) = 10 / 4 =
2,5 e a de Var ( y ) = 10 / 4 = 2,5. Somar uma constante 10 a cada um dos valores
do conjunto, a variância não altera o seu valor.
dos x é igual a 1.
83
e ) Sétima Proprie dade
Em uma distribuição for normal - uma distribuição é normal quando os
diversos valores de uma variável aleatória forem simétricos em torno da média, onde
ocorre o seu ponto máximo. A função definida pela variável é continua e crescente
de menos infinito à média e decrescente da média à mais infinito e o seu gráfico tem
b) A região sob a curva normal, limitada pelo eixo dos X, compreendida entre
a média mais ou menos dois desvios padrões envolve uma área equivalente 95,45%
c) A região sob a curva normal, limitada pelo eixo dos X, compreendida entre
a média mais ou menos 3 desvios padrões envolve uma área equivalente 99,72%
a 99,72%.
84
média, enquanto que o coeficiente da variação mede a dispersão relativa, em
torno da média. O coeficiente de variação é o desvio padrão relativo de uma variável
e o coeficiente de variação elevado ao quadrado representa a variância relativa
desta variável. A importância do CV está no estudo comparativo entre dois
ou mais variáveis. Aquela variável que tiver o menor CV será a mais
homogênea, mais densa, mais confiável, a que apresenta menor risco, pois os seus
valores estão concentrados e muito próximos da média. Quanto maior for o
coeficiente de variação, maior será o risco, maior será a incerteza de resultado,
maior será o ganho ou a perda financeira. Quanto mais certo for o retorno, menor
será a sua dispersão, a sua variabilidade e risco.
Bolsas:
Desta forma, a produção de bolsas tem uma maior dispersão relativa que a de
sapatos, então a produção de sapatos é mais homogênea, mais constante, mais
confiável, mais concentrada.
85
Em uma análise envolvendo apenas o desvio padrão, o menor risco está
implícito no menor desvio padrão mas o maior grau de tranqüilidade está definido no
menor coeficiente de variação.
s
Sx
n
Esta fórmula representa uma estimativa, pelo fato de que trabalhamos com
um conjunto amostral para estimar a média populacional, daí faz-se necessário
multiplicarmos o erro padrão pelo valor de tabela(t) de acordo com o nível de
significância preestabelecido2 e o grau de liberdade da distribuição3.
7. Assime tria:
Numa distribuição às vezes temos a concentração de valores em torno da
média, mas na sua maioria existe uma tendência de que os dados sejam
2
Ní vel de significância é o percentual de erro aceitável e preestabelecido na pesquisa, result ante de flut uações
dos dados.
3
Grau de l iberdade (GL) é calculado pelo total da amostra menos um:.(n-1).
86
influenciados por alguns valores muito altos ou muito baixos e alterar para maior ou
menor a média. Isto nos remete a pensar se os maiores números de dados estão
tendendo a valores maior ou menor que a média. Esta análise pode ser feita através
dos cálculos de assimetria.
A assimetria é calculada pela fórmula:
X média
x Mo
As = Em que : Mo mod a
s
s desviopadr ão
Quando temos a assimetria positiva indica que maior parte dos valores da
distribuição tende a ser superiores a média.
As >0
Quando temos assimetria negativa indica que maior parte dos valores da
distribuição tende a ser inferiores a média.
As< 0
Quando temos distribuição simetria indica que a maioria dos dados maiores e
menores que a média se concentram em torno dela o que torna a curva em forma de
sino.
As= 0.
8. Curtose s
Mede o grau de afilamento ou achatamento de uma distribuição.
Q3 Q1
K=
2 ( P 90 P 10 )
87
Para K= 0,263 a curv a é me socúrtica.
Proble ma 005.
Em uma empresa com 600 funcionarios foi feito uma coleta de amostras
aleatórias de 40 funcionários de um determinado setor em que houve alguns
acidentes durante o ano para saber a média estimada de horas perdidas pelos
empregados durante o ano devido a acidentes de qualquer natureza.
A tabela abaixo está representando o número de dias perdidos e a quantidade
de funcionários correspondentes.
Quantidades Número de
de dias funcionários
perdidos
1 6
3 4
6 12
10 8
12 4
15 6
88
h) Para que você acha necessário fazer estes cálculos? Qual a interpretação
que podemos fazer desta situação?
Proble ma 006
Para fazer análise de risco de acidente em uma determinada área, um técnico
fez inspeção em 30 equipamentos de trabalho dentre os 100 equipamentos
existentes e em uso contando o número de irregularidades encontradas por
equipamentos que poderiam causar acidentes. O quadro abaixo está representando
as quantidades de erros e o número de equipamentos correspondentes a estes
números.
Irregularidades Quantidade de
e quipame ntos
0 2 12
2 ├ 4 8
4 ├ 6 6
6 ├ 8 3
8 ├ 10 1
∑
89
de um funcionário que execute alguma tarefa num destes equipamentos,
venha a se acidentar?
M e diana:
M e diana Simple s
M oda:
90
M oda Simple s
91
7.3. M e didas Ponde radas de Te ndência Ce ntral
92
Aplicação Conce itual 001.
93
Aplicação Conce itual 005.
94
7.4. M edidas de Te ndência Central para as Distribuições de Freqüências
7.4.1. M édia Aritmética: Proce sso do Ponto M édio
(Aplicado para distribuição pe la v ariáv e l contínua)
95
Aplicação Conce itual 002
96
7.4.4. M oda nas Distribuiçõe s de Fre qüências
97
Aplicação Conce itual 006
98
e ) Quarta Proprie dade .
X
Y YXV
Proble ma 001
Proble ma 002
99
Proble ma 003
Proble ma 004
Proble ma 005
100
Proble ma 006
CAPÍTULO 8
M EDIDAS SEPARATRIZES
8.1. Introdução
8.2. M e diana
8.3. Quartis
101
Aplicação Conce itual 001
9
M d = 9 que se rá = Q2
102
Aplicação Conce itual 003
8.4. De cis
103
104
a) Cálculo do P25.
b) Cálculo do P50.
c) Cálculo do P75.
105
8.6. Proble ma para Re v isão Conce itual
Proble ma 001.
106
Proble ma 002
Problema 003
Problema 004
Proble ma 005.
A
Classes
107
108
Proble ma 013 AFRF / 2.003
109
Proble ma 014.
Proble ma 015
110
1989* 895213 831683 58692 4838
Problema 016:
De acordo a tabela 2:
a)Calcular o valor médio anual do período, pago em assistência médica considerando
um gasto de R$450,00 por pessoas.
111
a médica permanente
Total Menos de Mais de 15
15 dias dias
1981* 1309535 166613 1108193 679581 29921 4808
428612
1982* 1218922 140123 1042487 635316 407171 31816 4496
112
Sul, junho a dezembro de 1994 para o Distrito Federal, outubro a dezembro de 1994
para o Ceará, e janeiro a dezembro de 1994 para os estados do Acre e Rondônia.
5 - No ano de 1994 os dados de incapacidade permanente referem-se ao período de
janeiro a junho.
Bibliografia básica:
BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1986, 3. Ed.
FONSECA, Jairo Simon; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1988.
KAZMIER, Leonard J. Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: McGraw-
Hill, 1982.
Bibliografia complementar
BLEVINE, D.M.; Berenson, M.L.; Stephan, D. Estatística: Teoria e Aplicações. Livros Técnicos
e Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro, RJ. 2000.
MOORE, David. A Estatística Básica e sua prática. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
Rio de Janeiro, RJ.2000.
SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1993.
STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 1981.
TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Riode
Janeiro, RJ.1999.
113