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Bloco I
DIREITO CIVIL
DIREITO DO CONSUMIDOR
22- Para as ações fundadas no Código de Defesa do Consumidor, aplica-se a seguinte regra:
a) os prazos prescricionais não se sujeitam a interrupção, nem a suspensão, enquanto os decadenciais se
sujeitam a suspensão, mas não se sujeitam a interrupção.
b) sujeita-se a prescrição a pretensão por danos causados por fato do produto ou do serviço e a
decadência somente a reclamação por vício oculto de serviço ou de produto.
c) sujeita-se a decadência a pretensão à reparação por danos causados por fato do produto ou do
serviço e a prescrição o direito de reclamar por vícios aparentes ou de fácil constatação no fornecimento
de serviços e produtos.
d) sujeita-se à prescrição a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do
serviço e a decadência o direito de reclamar por vícios aparentes ou de fácil constatação, no
fornecimento de serviços e de produtos.
Gabarito: D
Art. 26, CDC: “O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da
execução dos serviços.
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e
serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II - (Vetado).
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o
defeito.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou
do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do
conhecimento do dano e de sua autoria.”
24- São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de
produtos e serviços que, EXCETO:
a) Estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
b) Impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em
situações justificáveis.
c) Imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor.
d) Determinem a utilização de arbitragem.
Gabarito: D
Art. 51, CDC: “São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em
situações justificáveis;
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código;
III - transfiram responsabilidades a terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
V - (Vetado);
VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;
IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;
XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido
ao consumidor;
XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito
lhe seja conferido contra o fornecedor;
XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após
sua celebração;
XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;
XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.”
25- Tiago ingressou com ação judicial em face do Município “X”, pleiteando verba indenizatória em
decorrência de fato ocorrido durante a realização de obras que geraram danos aos moradores de
determinado condomínio, onde reside. Ao receber a petição inicial, o juiz determinou a citação do
réu, que, em contestação, alegou a ocorrência de litispendência, aduzindo haver ação coletiva em
curso ajuizada por associação legalmente constituída, com o mesmo objeto da causa individual
proposta por Tiago.
Nesse caso, tratando-se de evento danoso coletivo, reconhecidamente na modalidade direito
individual homogêneo, tomando por base as regras instituídas pelo CDC analise as afirmativas a
seguir.
I. Em caso de procedência do pedido na ação coletiva para defesa de direitos e interesses individuais
homogêneos, a condenação poderá ser genérica.
II. Há litispendência no caso narrado motivado pela concomitância entre a ação coletiva e a ação
individual proposta por Tiago visto que é objetivado o mesmo bem da vida.
III. Em caso de improcedência do pedido na ação coletiva, os efeitos da coisa julgada terão eficácia erga
omnes em relação às vítimas e também aos seus sucessores.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
Gabarito: A
I- Correto. Art. 95, CDC: “Em caso de procedência do pedido, a condenação será genérica, fixando a
responsabilidade do réu pelos danos causados”.
II- Incorreto. Art. 104, CDC: “As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art.
81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou
ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do
ajuizamento da ação coletiva.”
III- Incorreto. Art. 103, CDC: “Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus
sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.”
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Bloco II
DIREITO PENAL
“Para a doutrina é possível falar-se em anistia própria e imprópria: própria é aquela concedida antes
da condenação e a imprópria é a concedida depois da condenação; restrita e irrestrita: irrestrita é
aquela que atinge todos os autores daquele fato criminoso indistintamente, enquanto que a restrita
impõe condições pessoais para a concessão do beneficio, como a primariedade, por exemplo;
condicionada e incondicionada a depender da imposição de requisitos, como a reparação do dano,
por exemplo, e, por fim, a anistia pode ser comum quando atingir delitos comuns ou especiais quando
beneficiar agentes que praticaram crimes políticos”. Artigo de Áurea Maria Ferraz de Sousa
DIREITO CONSTITUCIONAL
Bloco III
DIREITO EMPRESARIAL
72- João para tomar um empréstimo com Antônio emitiu em seu favor uma nota promissória no valor
de cem mil reais. Ocorre que o valor do empréstimo nunca foi transferido a João. Nesses termos,
assinale a alternativa correta:
a) O título de crédito em comento é nulo.
b) Essa nota promissória não poderá servir de base para uma ação monitória.
c) Caso Antônio endosse o título a Marcos, João poderá opor a este a ausência de transferência do valor
do empréstimo, em eventual execução.
d) Ao ser executado pelo valor constante do título de crédito, João poderá opor suas exceções pessoais
a Antônio.
Gabarito: D
Primeiramente, cumpre ressaltar que o princípio da autonomia preconiza que o título se desvincula da
relação que lhe deu origem, contudo, caso o título não tenha circulado por endosso é possível que o
emitente oponha suas exceções pessoais ao portador.
Assim, no caso, João poderá opor a ausência de transferência do valor do empréstimo a Antônio, mas
não Marcos, que recebeu o título por endosso. Nessa hipótese, poderá apenas agir de regresso em face
de Antônio.
a) Incorreta. Diante do princípio da autonomia, eventuais nulidades do negócio jurídico subjacente não
atingem o título de crédito. Assim, o título em análise é válido.
b) Incorreta. Diante do princípio da autonomia, eventuais nulidades do negócio jurídico subjacente não
atingem o título de crédito. Assim, o título em análise é válido. Logo, poderá servir de base para
eventual monitória, como prova escrita de uma dívida.
c) Incorreta. Primeiramente, cumpre ressaltar que o princípio da autonomia preconiza que o título se
desvincula da relação que lhe deu origem, contudo, caso o título não tenha circulado por endosso é
possível que o emitente oponha suas exceções pessoais ao portador.
Assim, no caso, João poderá opor a ausência de transferência do valor do empréstimo a Antônio, mas
não Marcos, que recebeu o título por endosso. Nessa hipótese, poderá apenas agir de regresso em face
de Antônio.
d) Correta. Primeiramente, cumpre ressaltar que o princípio da autonomia preconiza que o título se
desvincula da relação que lhe deu origem, contudo, caso o título não tenha circulado por endosso é
possível que o emitente oponha suas exceções pessoais ao portador.
Assim, no caso, João poderá opor a ausência de transferência do valor do empréstimo a Antônio, mas
não Marcos, que recebeu o título por endosso. Nessa hipótese, poderá apenas agir de regresso em face
de Antônio.
DIREITO TRIBUTÁRIO
76- Assinale a alternativa correta:
a) Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária sujeita-se ao princípio da
anterioridade.
b) A instituição de multa tributária pode se dar por decreto do Poder Executivo.
c) A fixação de prazo para recolhimento do tributo é matéria que se submete ao princípio da legalidade.
d) A atualização monetária da base de cálculo do tributo prescinde de lei em sentido formal.
Gabarito: D
a) Incorreta. Súmula vinculante 50: “Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.”
b) Incorreta. A multa tributária também se submete ao princípio da legalidade.
Art. 97, CTN: “Somente a lei pode estabelecer:
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras
infrações nela definidas”.
c) Incorreta. “Concluído o julgamento de recurso extraordinário interposto pela União Federal contra
acórdão do TRF da 5ª Região, que declarara a inconstitucionalidade da Portaria 266/88, do Ministro de
Estado da Fazenda, que estabelecia o prazo para o recolhimento do imposto sobre produtos
industrializados - IPI. O Tribunal, por maioria, conheceu do recurso e lhe deu provimento, declarando a
constitucionalidade do art. 66 da Lei 7.450/85 que atribuiu ao Ministro da Fazenda competência para
expedir portaria fixando o referido prazo, ao fundamento de que a fixação de prazo para recolhimento
do tributo não é matéria reservada à lei. Vencidos os Ministros Marco Aurélio, Sepúlveda Pertence e
Carlos Velloso, por entenderem que a disciplina sobre prazo de recolhimento de tributos sujeita-se à
competência legislativa do Congresso Nacional.” RE 140.669-PE, rel. Min. Ilmar Galvão, 2.12.98.
d) Correta. Art. 97, CTN: “Somente a lei pode estabelecer:
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; ]§ 2º
Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do
valor monetário da respectiva base de cálculo.”
77- Assinale a alternativa correta:
I- Os Estados poderão instituir, mediante lei complementar, impostos não previstos na CF, desde que
sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na CF.
II- Do produto da arrecadação do IOF incidente sobre o ouro como ativo financeiro, setenta por cento
será destinado ao Município de origem.
III- É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre
bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
Gabarito: C
I- Incorreta. Art. 154, CF: “A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta
Constituição”.
II- Correta. Art. 153, § 5º, CF: “O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste
artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a
transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;
II - setenta por cento para o Município de origem.”
III- Correta. Art. 152, CF.
80- No dia 01/01/2017 ocorreu o fato gerador do tributo X cujo lançamento ocorre de ofício. No dia
15/03/2017 o contribuinte é notificado do termo de início de medida preparatória indispensável ao
lançamento. Nesse contexto, assinale a alternativa correta:
a) O prazo decadencial para lançamento do tributo X será contado da data de 01/01/2017.
b) O prazo prescricional para lançamento do tributo X será contado da data de 01/01/2017.
c) O prazo decadencial para lançamento do tributo X será contado da data de 01/01/2018.
d) O prazo decadencial para lançamento do tributo X será contado da data de 15/03/2017.
Gabarito: D
Art. 173, CTN: “O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco)
anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do
prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.”
Ao lançamento de ofício aplica-se a regra do art. 173, CTN.
No caso em tela, o prazo decadencial será contado da notificação da medida preparatória indispensável
ao pagamento, nos termos no art. 173, parágrafo único, CTN.
O prazo em comento é decadencial, pois essa é a natureza do prazo para constituição do crédito
tributário por meio do lançamento.
82- Conforme o CTN, o termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente, EXCETO:
a) A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos.
b) A data em que foi inscrita.
c) O nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como seu número de inscrição no
cadastro nacional de pessoas físicas ou jurídicas.
d) Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Gabarito: C
Número de CPF ou CNPJ não é obrigatório.
Art. 202, CTN: “O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará
obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o
domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja
fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da
inscrição.”
85- Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na Lei Complementar
123/06 a pessoa jurídica, EXCETO:
a) Constituída sob a forma de sociedade por ações.
b) De cujo capital participe outra pessoa jurídica
c) Constituída sob a forma de cooperativa de consumo.
d) Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de
pessoalidade, subordinação e habitualidade.
Gabarito: C
Art. 3º, § 4º: “Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei
Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito
legal, a pessoa jurídica:
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra
empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a
receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não
beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata
o inciso II do caput deste artigo;
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos,
desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa
econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de
corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento
mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa
jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
X - constituída sob a forma de sociedade por ações.
XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de
pessoalidade, subordinação e habitualidade”
DIREITO AMBIENTAL
86- Compõe o SISNAMA:
a) O conselho de governo como órgão consultivo e deliberativo.
b) O CONAMA como órgão superior.
c) O Ministério do Meio Ambiente com a função de assessorar o Presidente da República na formulação
da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais.
d) O CONAMA com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de
políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua
competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e
essencial à sadia qualidade de vida.
Gabarito: D
Art. 6º, Lei 6.938/81: “Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e
dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim
estruturado:
I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na
formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos
ambientais;
II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a
finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua
competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado
e essencial à sadia qualidade de vida;
III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de
planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente;
IV - órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, com a
finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais
fixadas para o meio ambiente;
IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a
finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio
ambiente, de acordo com as respectivas competências;
V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas,
projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas
atividades, nas suas respectivas jurisdições”.
97- De acordo com a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11), assinale a alternativa incorreta:
a) Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades
públicos, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a
especificação da informação requerida.
b) Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o
requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
c) As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da
República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até
o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
d) Ao requerente de acesso à informação pública pode ser exigido que exponha o motivo determinante
da solicitação.
Gabarito: D
a) Correta. Art. 10, caput.
b) Correta. Art. 11, §4º.
c) Correta. Art. 24, §2º.
d) Incorreta. Art. 10, § 3º: “São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público.”